Beautiful Love! escrita por Lunna, Alice


Capítulo 5
O grande dia...Ou não.


Notas iniciais do capítulo

Oiee pra todo mundo!!
Sei o que vão dizer, eu deveria ter postado ontem, mas não deu!!
Não tive tempo, então...Vim postar hojee!!!
Okay, não precisam me amar tanto ( só que não)

É só isso, curtam o capitulo e até as notas finais!!



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Pov. Josh

Acordei com as porcarias dos raios de sol na minha cara - adeus bom-humor. Me acordei levemente mais cedo, tipo uns cinco minutos antes, fui ao banheiro igual a um zumbi, fiz minhas higiene matinais e fui me vestir, percebi que o dia iria ser bem quente, vesti uma camisa de manga curta azul claro, uma calça cinza e um all star preto, deixei meus cabelos com seu charme natural e desci. Não encontrei minha mãe, imaginei que estivesse dormindo, deixei um bilhete me despedindo, peguei uma maçã e fui para a garagem pegar minha moto. Subi e arranquei, queria chegar cedo para ver se consegui passar o resto de tempo que conseguia longe daquela coisa loira.

Pov. Kath

Acordei com aquele Pib Pib, será que só EU detesto isso? Soquei aquela droga de eletrônico que inventaram e sai da cama molenga, molenga. Pisei naquele chão frio e um arrepio passou pela minha espinha, abri a porta do quarto e "rastejei" até o banheiro. Tomei um banho sem muita pressa e voltei ao meu quarto enrolada na toalha azul da minha mãe. Olhei no relogio do meu celular, CARAMBA são 7:10, é para estar lá de 7:30 eu vou me atrasar lindamente para aquele acampamento, vesti a primeira coisa que encontrei no meu armário e voei para a cozinha, tinha um bilhete colado na geladeira da minha mãe que nem para me dar um carona ela vai. Peguei uma maçã e minhas malas, abri a porta trancando-a e corri a todo vapor, mas aquelas mala inúteis não ajudaram nenhum pouco, estava na metade do caminho quando para melhorar de vez minha bela vida um buraco que veio do outro mundo apareceu e fez uma das rodas da minha mala ficar presa. Eu tentava, usava minhas forças - que não eram muitas, não tomei um café decente ok. - quando escuto uma voz que eu juro que não queria ouvir.

– Tá precisando de ajuda?

– Não, eu to ótima com minha mala presa num buraco.

– Então tá. - ameaçou sair.

– Ei idiota me ajuda aqui!

– Eu não se vira. - saiu naquela moto ridícula, aquele ridículo. O amaldiçoei por dez gerações, eu queria que ele batesse num poste e morresse, mas infelizmente não tenho essa sorte.

– Kath? Meu Deus Kath é você? - falou uma voz masculina atrás de mim.

– Sim e voc... - gelei no lugar, não podia ser ele? Podia? – ELLIOT!!! –gritei e me joguei em seus braços.

– Oh Kath a quanto tempo que não nos vemos. - retribuiu meu abraço.

– Anos! - corrigi-o, mas lembrei faltava cinco minutos para embarcar no ônibus. ­

– oh meu Deus Elliot me ajuda com essa droga de bagagem, ela tá presa e eu tenho que chegar na escola em 5 minutos.

– Calma, eu te ajudo. - ele deu um passo para frente e literalmente arrancou minha mala de lá, ele estava mesmo muito mais forte, mas pena que uma rodinha caiu, mas quem se importa. – Vem eu te dou uma carona.

Ele me levou até um carro preto grafite, jogou as minha mala no porta-malas e abriu a porta para mim, eu sentei no banco de passageiros e ele no de motorista.

Acho que devo algumas explicações de que é o Elliot né? Bem, ele é um velho amigo, ele tinha uma queda (lê-se: Abismo) pela minha melhor amiga da Carolina do Norte, eu que incentivei ele a se declarar e ela primeiro chorou, gritou, fez um baita escândalo e depois aceitou o pedido de namoro dele. Ele era bem fraquinho na época, não nerd ou coisa do tipo, mas não conseguia arrancar uma mala de um buraco nem que fosse para salvar sua vida. Três semanas depois que eles começaram a namorar eu fui embora, mas ainda falo com a Carla pela internet. Acho que chega de falar do meu passado.

Deu a partida no carro e acelerou, chegamos na escola na hora exata que bateu o sinal da entrada. Sai do carro na velocidade da luz, peguei minhas malas e agradeci o Elliot mais uma vez pela carona e ele me desejou boa sorte. Era exatamente o que eu precisava. Cheguei no local onde estavam os ônibus e os professores, eles falaram um monte de besteira e eu procurava aquele inútil do Josh, até que o idiota resolve aparecer.

– Até que fim, os professores já estavam planejando ir sem você, eu juro que não reclamaria.

– É, foi muita bondade sua me ajudar. - ironizei e ele revirou os olhos e voltou pro seu lugar.

– Bem alunos, ao entrarem nos ônibus, vão juntos de sua dupla. - ordenou a diretora.

Todos subiram no ônibus, eu queria ficar lá no fundão e o babaca lá na frente, mas como a dupla tem que ficar juntas e eu ganhei no pedra, papel e tesoura, fomos até o penúltimo assento, ele ficou na janela e eu ao seu lado. Por incrível que pareça não gosto de ficar na janela, quando você começa a pega no sono, o sol, vem e BAM! Estraga tudo. Ou então o ônibus da um pulo e você acaba batendo a cabeça no vidro. Experiência própria!

Eu coloquei meus fones no máximo numa musica aleatória, e comecei a ler um livro de assassinato tinha até um alvo em mente, ler não é muito a minha praia, mas já que não tenho o que fazer. De repente umas quinze musicas que minha mãe costumava escutar no meu mp3, era aquelas deprimentes que te fazem chorar, no meu caso dormir, começaram a tocar, senti meus olhos pesarem, lutei para não dormi, mas perdi lutando bravamente, eu simplesmente dormi.

Pov. Josh
E lá estava eu, um garoto lindo e perfeito num ônibus com uma maluca. Eu escutava alguma música que estava enterrada no fundo do meu mp3, encosto a cabeça na janela vendo o lugar onde a gente passava e droga como era chato! Só tinha uma paisagem, MATO. Senti um peso nos meus ombros, virei a cabeça e ela estava dormindo pesadamente, com os cabelos loiros em seu rosto, ela estava calma, para mim vê-la assim é impossível, nas suas mão estava um livro, reconheci sendo de assassinato. Engoli seco, droga ela tá querendo me matar. Eu estava prestes a acordar ela, mas eu como o anjo que sou achei melhor não acorda-la, já cometi esse erro uma vez, quase perdi meus cabelos.

Era impressão minha ou ela estava bonita dormindo. Não. Qualquer garota fica bonita dormindo certo?

Eu senti meus olhos se fecharem sozinhos, eu estava com muito sono e acabei dormindo.

*****

Eu acordei sentindo um cheiro de flores e algo macio no meu rosto, era a Kath, ela ainda dormia e eu acabei dormindo também, tirei minha cabeça de cima da sua e retirei com cuidado sua cabeça do meu ombro colocando em cima da minha poltrona assim que levantei, seus cabelos se espalharam no assento todo. Eu sai devagar e fui pegar as malas, ai meu cavalheirismo me condena. Peguei as da maluca dorminhoca também ok. Voltei para dentro do ônibus, quase todo mundo havia saído, só havia uns dois ou três que dormiam. Eu precisava acordar ela. Cabelinho, se eu te perder, saiba que eu te amo. E os acariciei.

– Acorda Katheriny, já chegamos. - a sacudi de leve e ela resmungou algo e se mexeu mas nada dela acordar.

Resolvi usar meus métodos, peguei seu mp3 e coloquei no máximo e em uma musica bem agitada.

– Aaaaaaaaaaah, - ela estava ofegante pelo susto com a mão no peito e eu morria de rir. – IDIOTA! PORQUE FEZ ISSO?!

– Você não acordava.

– Quantas vezes tentou me acordar?

– Hum...uma.

– VOCÊ É UM IMBECIL E... - ela foi interrompida de continuar ferindo meus sentimentos, pela voz da diretora duas-caras ( apelido carinhosissimo que dei) no auto falante.

– Todos os alunos dirijam-se para o palco onde vamos explicar as regras do acampamento!

– Droga! - ela falou e se levantou como uma zumbi do banco.

– Olha a boca loira. - provoquei.

– Morra! - falou fria e saiu do onibus.

É aquilo me surpreendeu e muito, ela já falou muita coisa, coisa que nem vou citar, mas nunca me mandou "morrer". Como as pessoas vão viver sem minha beleza? Cara que gay! Eu sai do onibus e caminhei até o "palco" que estava mais para um monte de entulho de madeira onde por mágica ou macumba a diretora se equilibrava nisso. Ela usou seu mega-fone e começou a falar:

– CALEM A BOCA! - os alunos a encararam assustados e se calaram. – bem, antes de tudo quero que fiquem perto de suas duplas, o professor Wilde irá distribuir esses braceletes, eles tem um tipo de rastreador, se saírem do acampamento ou irem para um lugar muito distante do local, irá disparar um alarme que nos avisará, e esses alunos serão punidos severamente.

O prof° começou a distribuir os braceletes para as duplas, e nenhum sinal daquela loira oxigenada, pra onde raios ela foi?

De repente ela chega de Nárnia me fuzilando com aqueles olhos azuis, que naquele momento pareciam mais dois icebergs. O sr. Wilde vem na nossa direção e nos olha estranho, como se quisesse dizer: cuidado com o que vão fazer lá hein! Senti um embrulho no estômago com esse pensamento.

– Estendam o braço! - falou remexendo a caixa de papelão que estava com ele e tirou 2 braceletes.

Ele me pediu para segurar a caixa e colocou um dos aparelhos que eram cinza e com um circulo preto no meio nela. Depois colocou em mim.

– Lembrem-se, os braceletes só serão retirados no fim do acampamento! - anunciou a diretora.

Depois de uns trinta minutos torrando e derretendo naquele fim de mundo, a "bondosa" diretora nos reuniu de novo dessa vez todos se espalharam e loira voltou para a China, submundo ou seja lá de onde ela veio. A diretora voltou a falar:

– A primeira parte do nosso acampamento será de encontrar suas cabanas! - falou numa animação tão verdadeira quanto o amor que a Kath sente por mim. – juntem-se com suas duplas e depois acontecerá o seguinte: vocês correram pela floresta, com cuidado óbvio, até encontrarem uma cabana que esteja com essa plaquinha - mostrou um pedaço de papel num tom de verde cintilante com letras em preto: Cabana disponível! – ao chegarem nas suas cabanas retirem a placa, entrem e se acomodem, e outro aviso. Por um erro nas construções, algumas cabanas ficaram levemente melhores que outras, como: algumas tem dois andares, outras tem suites e etc...Portanto não se queixem! Agora vão. Isso valerá nota em ed. Fisica.

Vi a loira chegar num puro animo, animo para me matar.

– Vamos acabar logo com isso. E por favor não corra como uma gazela ok?

– E você não corra como uma princesa do reino das preguiças!

Ela rosnou.

Serio ela rosnou!

Esse mundo está perdido.


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso ai!
Nos digam o que acharam nos reviews, to esperando hein?
Beijos!!