Beautiful Love! escrita por Lunna, Alice


Capítulo 43
Cartas dizem muito...


Notas iniciais do capítulo

Olááá! É, eu! Bem, deveria ser a Alice, mas ela está com problemas com a mudança, e tudo mais, esse é o motivo da ausência dela na BL, mas logo logo a verão de novo Asuhaushsuh
Bem, nas notas finais eu quero dar um aviso MUITO importante, que tem a ver tanto com esse quanto com os outros.

Novamente, tirem qualquer coisa que possa nos ferir gravemente ou danificar a tela de seu computador/tablet/celular de perto :)

Não nos matem, amamos vocês



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Pov. Kath

Sabe aquele momento onde tudo na sua vida decaí de tal maneira que você se sente dentro de uma novela mexicana?

Pois é, foi isso que eu senti quando vi o Josh ser arremessado para longe por aquele carro. Tudo passou em câmra lenta pelos meus olhos. Naquele momento toda a riava que eu tinha dele se transformou numa culpa agonizante. Vê-lo caído no chão, sangrando e gemendo de dor me quebrou por inteiro. Certo, ele estava mais quebrado que eu, mas deu pra entender. Corri até ele ignorando olhares de surpresa, pena ou qualquer outro sentimento que não distingui; me desesperei ao ver a poça de sangue se formar. Coloquei sua cabeça devagar em meu colo, eu estava a beira do desespero; ele não deveria estar ali, era eu! EU!

– K-Kath, e-eu... P...Preciso te fa-falar... - ele era tão estúpido! Não podia ficar falando bobagens, eu estava desesperada e ele querendo falar?

– Não fala, poupa energia. A Ambulância já está vindo, você vai ficar bem. - eu disse, numa tentativa de fazê-lo calar a boca. Ele não via que estava mal?

– S-sim... E-eu p-prec-ciso fala-lar... N-não queria que... Na...da di-disso ti-vesse acon... Acontecido e... E-eu t-te amo tanto... - meu coração errou tantas batidas que eu pensei que fosse morrer junto, fechei os olhos por uns instantes, querendo crer que aquele não estava sendo o fim de "Kash".

Simplesmente não podia ser, não dessa maneira.

– Mas não deveria ter feito isso! Era eu aqui não você! - as lágrimas estavam demorando a chegar, eu o vi tossir e sentia seu corpo estremesser, tanto pelo esforço que fazia ao tossir, quanto pelo simples ato de se mover. Me assustei quando o vi tossir sangue, não queria acreditar, nem sequer pensar, mas eu sentia que o estava perdendo. Dessa vez pra sempre.

– A-acha q-que e...eu conse...conseguiria t-te ver aqui? De...Desse jeito? Vo...Você n-não ente...entende? E-eu morreria de... Novo e... De novo p-por vo...você... - apenas neguei com a cabeça, ele não poderia estar falando aquilo, não naquele momento. Em outra hora, eu riria e diria que aquilo era impossível, conhecia o Josh, ele é egoísta... Ou era.

– Não... NÃO! Você não pode morrer, não pode me deixar Josh, eu te amo, te amo muito. - "eu te amo", eu não conseguia pensar ou dizer algo diferente, eu pensava que se eu dissesse isso, ele ficaria vivo e bem, e se levantaria rindo de mim por ser uma bobona e cair nessa. Quando o Josh se acidentava, alguns anos antes, e eu me preocupava, ele sempre fazia isso, "você é tão boba, Kath! Eu nunca vou deixar de atormentar, loira" Como eu queria que ele fizesse isso agora.

– S-se... T-te serve de... Conso...Consolo, também não... Eu n-não quer...quero morrer. - sorri ao ver que mesmo naquele estado, ele sorria, e ainda fazia piada da situação. Mas não conseguia parar de chorar, eu estava perdendo o amor da minha vida! O idiota que sempre amei, não importa as brigas, não importa o que eu tenha dito há uns dias antes, eu o amava e não era aquilo que me faria esquecê-lo ou esquecer o que sentia!

Ouviu-o gemer de dor, se contorcendo. Foi ali que eu tive a certeza, ele estava me deixando. MEU Josh estava morrendo. Era ilógico pensar em viver sem ele.

– K-Kath... Me perdoa... - ouvi seu sussurro. Arregalei os olhos, ele poderia ter me pedido tudo que eu faria sem pestanejar, mas aquilo... Nunca fui boa em perdoar, o rancor ficava, não conseguia impedir. Não conseguia dar-lhe uma resposta mesmo naquela situação, não queria dizer não, pois não podia, também dizer sim, eu estaria mentindo.

Quando voltei a realidade, ele estava com os olhos fechados, respirava, mas não parecia acordar. O desespero tomou conta de mim só conseguia abraçá-lo e dizer que eu amava-o, mas não consegui dizer "eu te perdoo". As únicas palavras que eu conseguia dizer eram "eu te amo, não me deixe". Posso ser chamada de hipócrita e tudo que quiserem, mas eu o amava de verdade, não importa se eu o mandei morrer e neguei a pobre carta que ele me ofereceu. Eu o amava mesmo tendo visto a cena de dias atrás, eu o amava mesmo ele sendo o idiota que é, eu precisava dizê-lo isso, mesmo não sendo isso que ele queria ouvir.

Só vi a ambulância quando os carinhas de branco chegaram levando-o de mim. Só então notei minha calça e camisa ensaguentada, me levantei enquanto o via ser levado até a ambulância.

– Tem alguém que seja íntimo dele? - um dos médicos perguntou, levantei a mão pegando a mochila do chão.

– Eu! Sou... A namorada dele, posso ir junto. - perguntei me aproximando, aquilo não era completamente verdade, mas quem se importava numa hora como aquelas?

– Certo, pode vir. - assenti com a cabeça e vi Meredith parada, olhando tudo perplexa. Não me contive em lhe dar um tapa.

– A culpa dele estar naquele é estado é sua, entendeu? Se o Josh morrer por sua culpa, juro que te mato, Meredith! E não vou precisar de um carro pra isso. - disse alto, no auge do descontrole, eu ainda chorava e ela me encarava com a expressão cheia de culpa, mas aquilo não me satisfez queria que ela sofresse dez vezes mais do que ele estava sofrendo. Mais do que eu estava sofrendo.

– Eu não queria fazer aquilo! Acha que eu tive a intenção de matá-lo? - revidou e eu ri com sarcasmo.

– Claro que não, era a mim que você queria matar não é? Eu era o alvo.

– O freio parou! Acha que eu queria matar alguém? Mesmo que eu te odeie nunca faria isso.

– Não me interessa! Você queria acabar com a minha vida não é? Parabéns, Meredith, conseguiu! - disse por fim, correndo para dentro da ambulância. Médicos e enfermeiros tentavam fazê-lo reagir, mas nada funcionava.

Eu chorava descontrolada, enquanto abraçava minha mochila e a dele, que um dos enfermeiros acabou levando-a. O cheiro do perfume dele naquela mochila me torturava.

Hector, o enfermeiro da mochila, como apelidei, me fez algumas perguntas eu as respondia e não tirava os olhos do Josh, deitado naquela maca desmaiado e ensaguentado. Só notei que tinhámos chegado ao hospital quando as portas traseiras abriram revelando o prédio. Os médicos empurravam a maca tão rápido que eu não os acompanhava. Me barraram de entrar na sala de cirurgia, e eu quase fiz um escândalo, aquilo não era justo! Queria ficar perto dele o máximo possível. A contra gosto, me sentei numa cadeira na sala de espera, fiquei por lá por uns 50 quase uma hora quando vi meus pais aparecerem na sala. Me levantei me jogando em cima deles, os abraçando. Eu chorei tanto que meu corpo já tremia.

– Minha filha sua roupa está... - minha mãe começou enquanto me analisava preocupada.

– Fique tranquila, não é o meu sangue. - avisei, mesmo não querendo soar grossa, foi meio que isso que saiu.

– Desculpe, só estamos preocupados, filha... - meu pai começou a falar também, sentando-se ao meu lado, pelo menos até ouvirmos algumas vozes desesperadas entrando. Me virei, dando de cara com os pais do Josh com o desespero aparente e aquilo me quebrou.

– Cadê? Onde está meu filho? Ele está bem? O que aconteceu Kath, por favor me fale. - a mãe do Josh aproximou-se de mim, desesperada. Eu quase não consegui explicar.

– Ele... Foi levado para a sala de cirúrgia, faz quase uma hora, ele... Foi atropelado. Sinto muito, isso tudo é culpa minha. - falei entre soluços, eu estava me torturando mentalmente, se eu tivesse parado e o ouvido ele não estaria naquela sala.

Não estaria morrendo.

– Ah minha querida não diga isso, não sei ao certo o que houve, mas sei que seja lá o que ele fez, porque te ama, Kath. - mesmo que ela dissesse aquilo milhões de vezes, não me convenceria disso.

Não disse nada, continuei ali, encolhida e com medo nos braços dos meus pais. A sra. Fanny (que eu novamente esqueci o nome) estava abraçado ao marido e chorava copiosamente. Não tinha coragem de encará-la. Passamos horas e horas ali, eu não conseguia dormir, mesmo que fosse isso que todos me pediam.

Acho que umas duas a três horas depois pude ver um médico entrar, a expressão dele não era muito boa, o que me fez chorar mais, estava me preparando para ouvir um "Sinto muito, mas ele não resistiu".

– Parentes do jovem... Josh Fanny? Estão aqui? - perguntou olhando em uma prancheta, levantando os olhos castanhos para olhar a sala.

– Aqui! Aqui, o que houve com meu filho? Ele está bem não está? - a mãe dele pulou da cadeira sendo acompanhada do esposo, eu não conseguia me mover do lugar, estava nervosa, tensa tudo isso e muito outros sentimentos que nem sei o nome.

– Bem, Sra. Fanny desconfio. O Josh, ele... Quebrou a perna a esquerda, fraturou algumas costelas, e teve algumas escoriações... - ele começou lendo na prancheta. O encarei ainda sentada na cadeira.

– Então, ele está bem? Podemos vê-lo e... - a mãe do Josh interrompeu o médico, com uma pontada de esperança na voz. Admito, eu também tinha.

– Sinto muito, mas... Ele entrou em estado de coma há quase uma hora, estamos tentando acordá-lo, mas sem sucesso. Ele sofreu um traumatismo craniano. Mas preciso avisar, que ele é um garoto forte, qualquer um poderia ter morrido por causa da pancada forte que levou na cabeça. Agora podem vê-lo, recomendo que entrem no máximo em duplas, e fiquem pouco tempo, ainda temos que fazer alguns exames. - explicou de uma vez, o choque foi tão grande que ninguém acreditou, muito menos eu. A incredulidade estava nítida. Ele... Estava em coma... Em C-O-M-A! - Preciso ir, há outros pacientes para atender. Vou fazer o possível para seu filho acordar.

Avisou apenas antes de sair caminhando pelos corredores brancos do hospital. A Sra. Fanny quase desmaiou depois de ouvi-lo, seu marido teve de ampará-la, meus pais também ajudaram, todos choravam, e eu também. Meu namorado (ex, mas quem se importa?) estava em coma e poderia morrer! Só senti uma mão tocar meu ombro e vi meu pai ali, ele sorriu de canto pra mim e eu o abracei com força.

– Não quero que ele morra pai. - disse afundando o rosto em seu peito.

– Calma, minha loirinha. Ele é um teimoso, quando menos esperarmos ele vai acordar e voltar a te perturbar. - ele disse obviamente tentando me acalmar, mas aquilo não funcionou tão bem.

– Obrigada, pai. - murmurei forçando um sorriso, ele me deu um beijo na testa e voltou na direção a minha mãe.

Me levantei indo direto ao quarto do Josh, pude ver os pais dele concordarem. Seja forte Katheriny! Pensei abrindo a porta e entrando antes que eu falhasse. Me desesperei ao vê-lo deitado naquela cama, cheio de tubos, ataduras e tudo mais. Aproximei-me devagar tocando-o levemente, incrível que mesmo naquele estado ele ficava bonitinho, os mesmos cabelos bagunçados. Ele nunca mudava aquele cabelo, não importa o que houvesse, o cabelo não muda. Sorri enxugando o rosto.

– Não morra... Por favor, Josh. -pedi baixinho, como se ele fosse escutar. Pelo menos eu era alguém esperançosa.

Me virei para a porta dando de cara com os pais dele, a Sra. Fanny parecia ter tido um colapso ao vê-lo, eu a entendia perfeitamente. Saí devagar da sala, olhando-o mais uma vez. Meus pais estavam do lado de fora, forcei um sorriso os olhando.

– Podemos ir pra casa? - perguntei desviando o olhar para o chão, eu queria me afundar na cama.

– Claro querida, vamos sim.

Caminhei devagar junto aos meus pais, assim que saímos do hospital, a luz quente do sol quase queimou meus olhos, eu já estava até acostumada com a luz falsa das lâmpadas. Entrei no carro dos meus pais e me joguei no banco de trás, o caminho todo foi em silêncio, ninguém ousou falar uma palavra sequer. Foi assim até meu pai estacionar na frente de casa.

Descemos todos juntos, porém, nos separamos ao entrar em casa. Minha foi para a cozinha, meu pai para a sala e eu? Eu fui para meu quarto, além de precisar de um banho, queria passar um tempo sozinha. Joguei minha mochila de qualquer jeito no chão, e corri direto para o banheiro — depois de anos de insistência, ganhei meu banheiro no quarto —, entrei no chuveiro e sentia a água escorrer pelo meu corpo, não há sensação melhor. O sangue, do Josh, claro saia junto com a água do chuveiro. Eu estava me sentindo uma assassina, tomando banho depois de matar alguém. Soou estranho, mas era a verdade.

Me troquei rápido com uma roupa qualquer, e pulei na cama. Eu não queria chorar mais, aquilo doía demais, preferi apenas colocar um travesseiro na cabeça, para tapar qualquer luz que pudesse entrar, e dormir. Quando acordasse eu veria que tudo o que aconteceu não passou de um pesadelo e eu iria ligar pro Josh e perguntá-lo se ele gostaria de lanchar alguma coisa enquanto assistia um filme aqui em casa. É isso que aconteceria!

(***)

Acordei com alguém batendo na minha porta, alto o suficiente para me acordar. Me levantei arrastando meu corpo para destrancar e abri-la para me deparar com o Zack, com meio sorriso e os olhos um pouco vermelhos.

– Posso? - perguntou sem graça apontando pra dentro do meu quarto. Pisquei os olhos ainda anestesiada, não imaginei ele ali, não agora.

– Hã, claro! Entra. - dei espaço para que ele passasse e respirei fundo encostando a porta. Ele se sentou na cama e bateu ao lado dele, me convidando para sentar também.

– Preciso falar com você, Kath. Não é exatamente por mim, é pelo Josh. Eu sei, eu sei, você deve estar mal, mas acredite, também estou. Mas vim aqui para te entregar isso, vai te ajudar. - ele foi falando e eu me sentava, vendo-o pegar um papel amassado.

A carta. Reconheci-a rápido, estava toda amassada.

– Acho que já deu pra entender onde eu quero chegar. Quero que leia, Kath, acho que era tudo o que ele queria. - continuou me entregando o envelope. Ainda receosa, o peguei. Tinha medo do que leria, tinha medo de tudo naquele momento.

– E-eu... Tá legal, eu leio. Obrigada, Zack. - agradeci, sem o olhar direito, só senti-o depositar um beijo na minha testa e se levantar com meio sorriso.

– Fique bem, viu? A Cynthia disse que não vai demorar em te visitar, sabe que o que houve com ele abalou todo mundo e...

– Diga pra ela que vou ficar bem. - o cortei, sorrindo de canto. Sorriso que ele retribuiu. Falou mais alguma coisa que não prestei atenção antes de sair.

Encarei a carta sentindo um nó enorme em minha garganta se formar. Nossa última discussão ainda estava na minha cabeça, eu o tinha mandado morrer, e agora... Respirei fundo abrindo-a devagar. A letra dele estava por todo o papel sorri ao lembrar que ele sempre se gabou por ter a letra mais bonita que a minha, o que era verdade. Ainda sentada separei os papéis que tinham lá, umas duas folhas cheias. O que era surpreendente, ele odiava escrever. Me concentrei em ler aquilo de uma vez.

"Oi, Kath!
Se está lendo isso é porque me perdoou ou porque o Zack ou Cynthia te obrigaram a ler. Prefiro crer que é a primeira opção.
Bem, eu sei que você está me odiando neste exato momento, mas o que tenho pra te falar é importante, mas, como não quer me ouvir decidi escrever — a ideia foi do Zack, mas isso não é relevante.
Eu necessito te esclarecer algumas coisas, primeiro: eu te amo, muito, muito, muito. Nunca te trocaria por nada loirinha sem sal.
Segundo: O que a Meredith fez, tudo, foi armação, ela me enganou!
Terceiro: eu vou para a Austrália.
Mas vamos por partes. Acho que ficou tudo muito "chocante" pra você.
Vou começar sobre o fato da Meredith. Eu não fazia ideia de nada, ela simplesmente apareceu na minha casa desesperada porque o Dean disse que não a amava e outras besteiras que parei de prestar atenção. Eu fiz um chá pra ela — que ficou ótimo se quer saber —, mas ela havia desaparecido. A encontrei no meu quarto, ela tinha quebrado um porta-retrato e se cortado com os cacos de vidro, eu a ajudei e a garota enlouqueceu e me beijou e você chegou bem na hora que eu tentava empurrá-la. Uma confusão total, não te culpo, até eu pensaria errado.
Mas você deveria ter me escutado teimosa! Tudo teria sido simples e prático, mas nãão, a Kath não podia me ouvir, iria ferir seu orgulho! Certo, eu disse que não iria te culpar então vou parar por aqui.

Acho que deve estar querendo saber sobre a Austrália, não? Bem, vá para a outra folha, por favor. Porque aqui as linhas acabaram."

Sorri enxugando meu rosto, eu tinha chorado a partir do "eu te amo". Coloquei aquela folha de lado, com cuidado e peguei a outra desdobrando-a e continuando a ler.

"Oi, Kath! De novo.
Bem, na fim da folha anterior, disse-lhe que iria falar sobre a Austrália, não é? Enfim, esse assunto eu nem queria tocar, mas você merece saber.
A noite, no mesmo dia do fato "Meredith", meus pais me disseram que perderam a tal causa que nos mantinha aqui. Vou ter que voltar pra lá, Kath. Sabe o quanto isso é horrível? Não faço ideia da sua reação, e acho que nem queria ver, eu... Argh, eu faria de tudo para ficar com você, tudo Katheriny! Sabe o quanto você vem me enlouquecendo? Eu seria capaz de morrer por você! Isso... Isso é tão louco!
Eu vou me mudar na quinta, pela manhã cedo. Meus pais já pediram minha tranferência, eu queria poder te falar isso pessoalmente, mas como não posso... Enfim, eu queria me despedir.
É, despedir, se prepare porque eu caprichei nesse momento — quero uma despedida com classe!
Bom, Katheriny, você foi a pessoa que mais aterrorizou minha vida, mas foi também a pessoa que mais a tornou linda. Sabe, eu nunca soube o que era "amar alguém" até você... Bem, até irmos para o acampamento, porque sejamos sinceros, você era horrenda quando criança.
Enfim, eu te amo muito, não sabe o quanto vou sentir sua falta, acho que qualquer loira que eu ver na rua vou pará-la e perguntar se é você. Não ria ou diga "Ownt" porque eu possívelmente serei espancado.
É, eu não consigo caprichar porque eu nem tenho palavras mais. Só quero que saiba que você foi a coisa mais especial que aconteceu.
Katheriny eu te amo tanto que não tenho palavras para te explicar, só queria te pedir uma coisa: por favor, me perdoa. Me perdoa por tudo que fiz ou deixei de fazer. Só me perdoe, acho que é tudo o que eu preciso ouvir.
Só, acabaram minhas palavras. Eu espero te reencontrar um dia.
Com amor, Josh."

Eu não conseguia controlar minhas lágrimas, eu estava desesperada. Ele iria para a Austrália? Por isso o desespero dele hoje, ele iria se mudar amanhã e eu não quis ouvi-lo. Tive vontade de me espancar naquele momento, mas não o fiz, apenas deitei na cama abraçando aquelas cartas. Eram provavelmente suas últimas palavras e eu não conseguia perdoá-lo; quer castigo maior que esse?

Eu não.


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Notas finais do capítulo

Então... Hehe. Tá, vou direto ao ponto: sei que muitos e muitas acharam o capítulo anterior (e esse inclusive) muito "dramático". Concordamos com isso, claro, ninguém quer ver seu personagem favorito a beira da morte. Mas, gente, pensem conosco: não importa o que acontecesse, o Josh iria para a Austrália de qualquer maneira casar com uma rata qualquer! O avião atrasar não iria impedir! Eles se declararem no meio do aeroporto não iria impedir! Gente, leitores de meu core, foi uma ordem judicial, levem isso como a vida real, quem pode quebrar uma lei judicial desse jeito? O fato é: nenhum outro fator menor que isso e menos "dramático" que isso impediria a ida do Josh pra Austrália. NENHUM!
Só queriámos deixar isso claro para não haver confusões :) E nos proteger de futuras ameaças!!
E não, se ele, mesmo depois do acidente ele iria para a Austrália de qualquer forma, só adiaria o inevitável.

Mas enfim, obrigada povo lindo! Os comentários incentivaram muito! Tinha gente que não comentava a um tempo e voltou, ficamos felizes demais com isso! Enfim, vamos tentar fazer o próximo capítulo rápido.

Espero que vocês entendam todos os motivos pelos quais estamos fazendo isso, ninguém quer ver o Josh longe né? Hahahahaha. Vejo vocês nos reviews povo!

Beijinhos da Lunna ♥



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