Pov. Kath

Acabou o fim de semana...

AH DROGA ACABOU O FIM DE SEMANA E EU TENHO QUE IR PRA ESCOLA! E EU NEM FALEI COM O JOSH ONTEM!!

Tá parei meu drama modo realeza, até porque, sou a rainha do drama, não lembram? Vou lhes relembrar:

"- Pra Cynthia, sua mãe maliciosa! Que exemplo é esse? Olha sua filha aqui. - fiz drama apontando pra mim mesma.

– Quem vai ganhar o prêmio Rainha do Drama? Isso mesmo! A Katheriny!! Palmas, palmas pessoal! - anunciou para os sofás usando o cabo da vassoura como microfone.

– Obrigada, agora sei o seu amor por mim. - me virei e comecei a subir as escadas, mas gritei, ainda subindo: - TO NO MEU QUARTO!!"

Lembraram né?

Enfim, eu não pude ficar com o Josh no domingo, pois ele estava ajudando os pais numa limpeza da garagem, ele disse que até o Toby entrou, e foi bem aceito pelos pais dele, disseram que ele teria mais responsabilidade cuidando de algo. E eu fui visitar meu pai com minha mãe, ele já havia sido transferido para um hospital mais perto. Ele estava bem, melhor impossível, e nem se lembrava da última briga deles, o que era perfeito!

Agora, neste momento, estou dormindo. Muito. Eu quero dormir até morrer. Mas como nada acontece do jeitinho perfeito que eu planejo dá certo.

– Kath, minha lindinha. Acorda, hora da escolinha. - essa é minha mãe modo 1, na hora de me acordar.

– Não quero. Me deixa dormir até morrer. - minha voz saiu mais molenga e preguiçosa que eu esperava.

– Ok. - nossa essa foi fa...

– Ai ai gelada, gelada. Para! Para mãe! Argh!! - resmunguei me levantando depressa.

– O que é isso? - perguntei furiosa e com meu rosto molhado.

– Toma. - me entregou uma embalagem daqueles produtos de limpeza que tem um spray e com o nome na frente: ACORDA KATH PROFISSIONAL! By: Mamãe!

– Mas o que?! - falei ainda tentando compreender, com menos da metade do meu cérebro funcionando.

– Ah vai tomar um banho, Kath. Não quer que o Josh aqui e te veja com o pijama dos Ursinhos Carinhosos, cabelo todo bagunçado e essa cara amassada, não é? - pulei da cama e fui direto para o banheiro.

Eu posso explicar! Essa é a frase mais comum e clichê da face desse universo. Mas eu realmente, posso explicar. O fato de eu, uma adolescente de 16 anos estar vestida com um pijama dos ursinhos carinhosos, foi pelo simples fato de não ter outro pijama quentinho que caiba em mim, porque diferente de muitas crianças de hoje em dia, eu não uso uma lingerie provocante para meus ursos de pelúcia. Gosto de algo quente e macio e confortável. Então eu acho que vou calar a minha boca.

Tomei um banho refrescante e quentinho. Sai e me vesti. Ouvi minha mãe me chamar para o café desci saltitante igual a uma gazela...Pera essa comparação não foi boa. Que tal...Igual a uma bola...Não, não, essa também não. Humm...Ainda vou pensar em algo bom.

– Oi filha, vai tomar café? - falou minha mãe, tão inocente.

– É vou sim. Tem o que pra comer? - perguntei esquecendo de tudo.

– Deixa eu ver...Temos panquecas a'la Mãe....E suco de laranja com toque especial da sua amada mãezinha. - falou imitando um sotaque francês, cá entre nós, ela não precisa repetir isso.

– Oba! Eu quero tudê...- tentei falar um francês péssimo.

– Filha, não tenta isso de novo ok?

Eu fiz bico e ela riu alto.

Continuamos o café ainda tentando falar um francês horrendo. Eu estava pegando minha mochila e aproveitei pra dar uma ligada pro Josh. Ele atendeu no segundo toque.

– Fala Kath. Animada pra volta as aulas?

– É...Depende do seu conceito de animada.

– Ah você é uma estraga prazeres, mas porque me ligou mesmo?

– Uau que jeito de receber uma ligação minha.

– Tá foi mal, mas fala logo to apressado.

– O que? Porque?

– Porque eu tenho que ir pra escola, né?

– Perfeito! Eu te espero aqui em uns dez minutos. Não se atrasa.

– O que?

– Você vem me buscar não?

– Ahn...Não?

– Ah vai sim. Vem rápido ok? Beijos.

Desliguei, é ótimo ter um quase namorado de moto. Desci com minha mochila, despedi-me da minha mãe que não sabe falar francês

, e sai, fiquei uns minutos olhando a minha rua, mas precisamente encarando uma garotinha que não parava de me olhar com aqueles olhos enormes, pareciam de um esquilo, um esquilo que tinha fumado um baseado. E ela me encarava e eu de volta, ela estava na janela seus olhos diziam: vou te matar loira, sou sua nova vizinha e vou te estrangular. Bem forte.

– Kath? O que ta fazendo? - o Josh perguntou estacionando a moto e tirando o capacete. Eu já comentei que o cabelo dele fica balançando igual naqueles filmes? Então fica. Quase desviei o olhar da garotas de olhos de esquilo chapado.

– Encarando aquela garota de olhos de esquilo chapado. Ela quer me matar. - falei seria sem desviar o olhar, sua cara de má era indiscutivelmente boa.

– Aquela ali? - apontou pra mesma garotinha que sorria fofamente para o MEU Josh. Ah dessa vez sou eu que vou mata-la.

– É, seu olhar dizia: vou te matar loira, sou sua nova vizinha e vou te estrangular. Bem forte.– disse meu pensamento a ele, que riu.

– Serio? Sabe quem é a garota de olhos de esquilo chapado que vai te estrangular? - perguntou rolando os olhos.

– Não.

– Eu também não. Vamos.

Eu sorri e dei uma última encarada pra garota que se encolheu toda. Não a nada mais prazeroso que fazer uma garotinha se encolher de medo. Ele subiu depois e arrancou com a moto.

Era muito bom andar de moto com o Josh, ele não era aqueles malucos psicopatas que vão a cem por hora, nem ia na lerdeza de idosos. Era tão perfeito.

Chegamos na escola bem cedo, cedo até demais para mim. Faltava vinte minutos para o sinal tocar, decidimos que tipo, não iríamos anunciar para a escola toda que estamos meio que juntos, não agora. Quer dizer, todo mundo nos via como inimigos mortais, não quero que eles tenham um colapso. Então eu já acho que vão estranhar nós não nos matarmos. Então tá relax.

– Amiga! Oiii! - Cynthia chegou animada, como sempre, mas parecia um pouco mais...Humm...Como dizer...Preta?

– Ah oi, e que roupa é essa? Pensei que gostasse de cores, não da ausência delas. - questionei finalmente olhando para Zack que estava atrás dela aquele tempo todo (como se fosse muito né?)

– Fala Josh! E aí Kath? - nos cumprimentou sorrindo, o loiro.

– E ai! - disse Josh respondendo sorrindo também.

– É, e ai? - tentei me enturmar, mas parece que não deu muito certo, todos me olhavam estranho. - Que é?

– Nada não. - respondeu o moreno rolando os olhos que pareciam mudar de cor com a luz, e nesse momento, estava azul claro.

– Mas me fala Cyn, porque essa roupa tão...Sem cor. - usei a palavra mais amigável. Até porque ela não é de se vestir assim, não estava feia nem nada sabe, só bem escura. Roupas coloridas e combinadas são sua marca. Eu tenho uma marca? Hum....Não sei.

– É, eu sei que tá horrível esse look, mas eu estava com pressa e não conseguia achar algo decente então...

– Então veio assim? Não tá feio, é só estranho te ver tão sem...- apontei para a roupa dela tentando achar palavras que definissem.

– Cor. - eu e os meninos falamos juntos, só pra rirmos depois.

– Ah tá, tá. Olha eu e o Zack precisamos ir, vamos...Procurar um lugar pra ficar até o sinal tocar. Beijinhos! - falou soprando beijos no ar para nós.

– Ei, Kath. Quero te mostrar uma coisa. - sussurrou no meu ouvido. Aiii, como isso arrepia.

– O que é?

– Vem. - me puxou pela mão o caminho todo. Preciso falar que TODOS nos olharam? É, acho que não.

Ele continuava me levando e levando e nem se importava com os milhares de alunos nos encarando provavelmente confusos e prestes a ter um colapso mental. Mas ele não estava nem ai de provavelmente causar muitas mortes de pessoas. Ele parou no final do pátio da escola, tinha uma porta velha e enferrujada coberta por varias folhas.

Ele arrombou, eu tapei meus ouvidos esperando o barulho, mas nada foi escutado por mim e pelas minha orelhinhas sensíveis. Ele sorriu de canto e me arrastou pra o local desconhecido atrás daquela porta, e Uau. Que lugar lindo.

– Uau, que lugar lindo. - repeti meus pensamentos baixo ainda olhando o lugar.

Tinha um monte arvores, poucos bancos, e era aberto, tinha umas flores bem fofinhas enfeitando o local, era perfeito demais. Tinha a parede cinza e sem graça da escola do lado só pra estragar mesmo.

– Gostou? - perguntou sorrindo, provavelmente esperando um sim.

– Não...

– Serio? Poxa eu achei que...

– EU AMEI!!! - pulei em cima dele o abraçando forte, forte como se eu fosse perdê-lo amanhã.

– Droga! Eu sempre caiu nesse truque. - resmungou fingindo estar bravo.

– É, tem que melhorar isso. - brinquei e ele riu mais.

– Eu sei como fazer isso. - se aproximou de mim, e segurou minha cintura, ri involuntariamente e ele selou nossos lábios. Eu passei minha mãos por sua nuca e o trouxe mai pra perto, se é que é possivel. Eu acabei andando um pouco para trás e ele obviamente, para a frente, mas sem para o beijo, que cá entre nós, de novo, estava muito bom. A parede cinza e sem graça da escola me prendeu entre mim e o Josh, o beijo ficava mais, sei lá, intenso e quando eu penso que não:

– TRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII! - o sinal do mal, filho de um ferro velho, toca. Bem no meu ouvido. Aquela parede deveria ser onde fica o sinal por que estava alto pra caramba!

– Poxa Josh! Tinha que me trazer logo pra onde o sinal toca mais alto?! - tente gritar mais alto e ele riu.

– Não disse que era perfeito. Só bonito. - rebateu com um sorriso e eu acabei rindo junto.

Andamos e logo depois dele perguntar e pedir pela centésima vez, para não escondermos isso, ele acabou cedendo, até porque eu o ameacei. Fomos para a nossa chata sala, e não é que tava diferente, tudo pintado com outra cor, novas carteiras, tinha até ar-condicionado, e tava bem maior. Isso sim que é investimento.

– Alunos, sentem-se, vamos começar a aula. - anunciou a professora de química. Poxa logo ela?

Eu e o Josh nos sentamos juntos, e ficar o resto das aulas assim, mais comentei antes, nenhum plano meu da certo. Tem que ter alguém pra atrapalhar nesse caso, os amigos do Josh.

– Hey cara! Vem aqui! Temos que falar sobre o jogo. - ele olhou para mim como se pedisse algo e eu suspirei.

– Você me aturou por um mês, merece isso. Pode ir. - sorri.

– Valeu! - sussurrou e andou até o outro lado da sala, onde ficavam os jogadores. - Fala aê galera! - todos se animaram quando ele chegou. Ele realmente era muito popular.

– Ai amiga, parece que só ficamos nós. - na morena sentou-se do meu lado suspirando.

– É. Parece.

(...)

Depois de séculos dentro daquela sala climatizada, finalmente podemos ir para o recreio, intervalo, chame como quiser, eu chamo de libertação temporária dos escravos. Mas isso depende de qualquer um. Eu, Josh, Cynthia e Zack, estávamos em uma mesa, só nós. Riamos, conversávamos, comíamos, enfim, era incrível.

– Eu estou indo ao banheiro. - falei me levantando. Todos assentiram e eu fui. Sem saber quando iria voltar....É eu realmente exagero no drama.

Os corredores estavam vazios, o que era bom, sem a baderna, só ficava o silêncio bom. Entrei no banheiro que também estava vazio. Quando eu sai ouvi aquela voz fina e irritante de uma certa vaca ruiva.

– Veja se não é a Kath.

– Veja se não é a Meredith. - repeti dando um sorriso irônico

– Passei um bom tempo sem te ver. - falou se aproximando.

– Pois é, boas ferias, pena que já acabaram para mim.

– Eu soube que está se "dando bem" com o Josh. - falou desfazendo o sorriso falso.

– E se estiver? E daí? - perguntei mais seria.

– Ha ha ha. Acha mesmo que alguém bonito e popular como o Josh gostaria de ficar com uma loira sem sal, excluída como você? - apontou para mim que nojo. E foi exatamente com uma cara dessa que eu rebati.

– No entanto, ele prefere ficar COMIGO e não com vaca feito você! - falei quase gritando.

– Ah por favor você não chega nem aos meus pés. - se vangloriou sorrindo falsamente. Senhor dai-me paciência, porque se me der força eu quebro a cara dela.

– Claro que não...- ela pareceu ficar surpresa. - Não tento chegar aos pés de lixo.

– Lixo?! Olha aqui sua...

– Dobre sua língua antes de falar algo da minha melhor amiga,escutou sua piranha de cabelo falso! - Cynthia apareceu do nada atrás de mim.

– Ah veja se não é a Cynthia, não te vejo desde que você nos traiu!

– Posso ter "traído" as lideres de torcida, mas não passaria por cima de ninguém apenas para ganhar um troféu idiota! - esbravejou para a ruiva falsa que ficava mais vermelha ainda.

Hohoho eu gosto disso!

– Um troféu idiota que VOCÊ queria ganhar também, não é Cynthia?

– Eu nunca precisei roubar para ter algo. Não sou egoísta e mimada como você! - esbravejou novamente, só que dessa vez mais alto.

– Eu? Olha só quem fala, a Cynthia desleixada! - uh essa pegou pesado.

Estão boiando como eu né? Deixe me explicar, a Cynthia numa época distante, não se vestia tão bem como hoje. Ela era bem...Humm...Desleixada, e por isso ganhou esse apelido maldoso. Ela me disse isso a alguns dias.

– Cynthia desleixada! Cynthia desleixada! - cantarolou Meredith com um sorriso maldoso no rosto, a morena só ficava mais vermelha.

– SUA PIRANHA!! - gritou e saiu no tapa com a vaca.

As duas se estapeavam, ou melhor a Cynthia estapeava a Meredith. Cara que vontade de rolar no chão de rir, mas pera! Não posso deixar isso continuar, mesmo eu adorando. Minha amiga pode se dar mal.

– Gente para, vocês vão... - fui interrompida por um tapa. Aquela vaca me deu um tapa?!

– Poxa não era para acertar em você, mas serve. - falou irônica.

– SUA VACA!! - dessa vez eu pulei em cima dela. Eu comecei a estapeá-la, a Cynthia também, não sabíamos em quem batíamos (só pra constar, bati em mim mesma duas vezes) os gritos e xingamentos ficavam cada vez mais altos até que algumas pessoas começam a nos rodear, o tal do Dean pega a Meredith que tinha algumas partes do rosto vermelhas e um pouco inchadas, o Zack a Cynthia que estava possessa e gritando pra Meredith todos os mais possíveis e piores nome, e o Josh acabou me segurando, eu estava do mesmo estado que a Cynthia ou pior.

– Me larga Josh! Eu quero acabar com aquela infeliz!! - gritei e esperneei mas ele era mais forte que eu, ou eu era muito fraca.

– Não Kath. Você está descontrolada. - tentou manter o tom de voz calmo, coisa que não conseguia com uma maluca nos seus braços.

– Me larga!! Por favor. - pedi tentando recuperar o fôlego perdido durante a batalha.

– Não sei não. - me olhou desconfiado, mas foi preciso ele afrouxar um pouco para eu pular dos seus braços e avançar de novo na ruiva.

–Aaaaaaaaaaaaaaaah!! Sua idiota!! Me larga! Meu cabelo!! - gritou desesperada enquanto eu puxava seus cabelos com força, eu queria mesmo era arrancar fio por fio.

– Kath! - ele me segurou de novo, mas dessa vez eu levei uma parte do cabelo dela comigo. Ou seja, arranquei. O que gerou um grito muito alto.

– O que está acontecendo aqui?! - a diretora chegou com cara de poucos amigos. - Todas comigo para a minha sala. JÁ!

– Guarda isso, depois eu pego. - sussurrei entregando os fios de cabelo vermelhos pro Josh.

– Vamos conversar mocinhas!

Estou frita e tostada!

(...)

– Me entenderam?! - perguntou a diretora Senfield pela sétima vez.

– Sim, Sra. Senfield. Não vamos mais brigar. - dissemos em coro pela sétima vez.

– Preciso lembra-las do castigo?

– Não.

– Humm...Mas só pra relembrar - quase bufei alto ali. - Como é o primeiro dia da volta das aulas, não irei suspende-las. Mas terão que trazer amanhã, essa advertência assinada, e ficaram por uma semana de detenção. Agora podem ir, as aulas já acabaram mesmo.

Nós saímos, e encontramos os meninos, o Josh estava escorado na parede com a minha mochila nas mãos e a sua pendurada em um dos ombros. O Zack e o Dean, estavam quase iguais. O Dean foi mais rápido e chamou a Meredith para sair dali e se despediu de todos nós. Ele era legal, porque estava interessado numa lambisgoia daquelas?

– Vamos? - Zack perguntou pra Cynthia e eu quase respondo.

– Sim, eu preciso de um banho bem relaxante depois disso. - ela falou fazendo careta. - A propósito, você ainda está com aquele pedaço de cabelos daquela piranha?

– Uhum, pedi pro Josh guardar. Cadê? - falei olhando pra ele.

– Tá na sua bolsa. - respondeu com um meio sorriso.

– O que? Eca! Que nojo. Não era pra colocar aqui! - reclamei e ele riu.

– Na minha é que eu não iria colocar cabelo de garota, o que iam dizer, eu sou um maníaco que mata mulheres e corta o cabelo delas! - rebateu com certa ironia.

– Ah ok. - peguei umas mexas, vermelhas e até meio pesadas pelos cachos. - Pra quê quer isso? - perguntei a morena.

– Ora, pra fazer macumba ou magia negra para ela, ué? - respondeu simplesmente.

– Ah ok. Boa ideia. Mas preciso ir, to quebrada.

– Eu também miga.

Nós nos separamos e eu fui para onde a moto do Josh estava estacionada, mas no meio do caminho ele parou e olhou para mim, e passou as mãos pela minha bochecha que estava meio vermelha.

– Ela não te machucou muito, machucou? - perguntou visivelmente preocupado.

– Eu com certeza causei mais estragos a ela do que ela a mim. - sorri.

– Que bom. - sorriu e me entregou o capacete.

– E metade dos meus tapas eu dei em mim mesma. - falei tentando nos tirar da situação tensa do ar.

– Ah ok, ok entendi. Ele riu e me levou pra casa, se tem algo que eu me arrependo hoje?

Sim, claro que tem. Eu deveria ter batido mais na cara da Meredith!