Manual De Como Irritar Os Deuses escrita por Allie Luna


Capítulo 2
II — Dionísio


Notas iniciais do capítulo

Ola, desculpem a demora, tive uns problemas bem serio...
Eu sei, o Castor morreu (#RIP) mas prefiro ele doq o Pólux, sorry
Deixem sugestões de como irritar Afrodite, o próximo cap é dela ;)



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CAPÍTULO II:

10 maneiras de como irritar o ex-semideus mais inútil da história que acabou virando um imprestável, digo, deus mais inútil ainda e o maior bêbado do Olimpo.

Nota dos autores: Olá, somos Connor e Travis, os filhos de Hermes mais incríveis de todos os tempos, modéstia a parte. Bom, obrigada por lerem isso e esperamos que goste de irritar o Sr. D, se vinguem por todas as vezes que ele errou o seu nome, tentou te trucidar ou transformar em algo inútil, tipo uma videira. Falando nelas, tem umas atrás da gente, digamos que o aquele velho rabugento não gostou muito de saber que formos nós. Ah, Castor, valeu cara por isso e não era nossa intenção fazer você virar uma árvore por 3 dias. Pólux, agradecemos do fundo de nossos corações — só que não — por te contado a Dionísio, nada pessoal — só que não novamente — mas esperamos que arda no pior lugar do tártaro.

Método 1: Chame-o de “O cara do vinho”.

Em todos os verões, no primeiro dia de férias dos semideuses, o dia em que realmente começam as atividades, acontece o “Conselho meio-sangue” Era quase igual ao conselho olimpiano, com a diferença de que era composto pelos conselheiros chefes dos chalés, Quíron e Sr. D.

Nessa reunião, eles quase não tinham o que discutir, afinal, não havia mais nenhuma ameaça aparente contra o mundo mitológico ou mortal. Sobrou apenas, a organização das atividades, da colheita e essas coisas.

— Então, o que vocês acham que poderia ter como um tipo de início das atividades? — o centauro direcionou-se aos outros.

— O que acham de um Capture a Bandeira? — questionou o deus do vinho com cara de tédio.

Todos começaram a cochichar entre si, porém Castor se pronunciou:

— Concordo com o cara do vinho, capture a bandeira seria ótimo —

Sr. D parou de enrolar os fios do bigode e olhou para o filho com uma expressão nenhum pouco boa.

— O que você disse? —

— Que eu concordo com você, cara do vinho — sorriu.

“Se Dionísio fosse uma panela de pressão, estaria soltando fumaça por aquele negócio” pensou o semideus, após ver a reação do outro.

— Se gostar de viver, não vai repetir isso —

— Ahn, ok... — antes que o seu pai pudesse falar algo, completou — cara do vinho —

Método 2: Pergunte se o “D” de Sr. D, além da inicial do nome dele, significa “Doído” e/ou outros.

Quarta-feira, um dia normal e comum no Acampamento meio-sangue, semideuses treinavam, jogavam basquete, voavam em pégasos, trabalhavam nos campos de morangos, o que era o caso de Castor, um dos dois filhos de Dionísio. Ele e o irmão, Pólux, levavam um caixa cada, recheada de morangos recém-colhidos, para a casa grande.

Quando estavam saindo do local, avistaram o pai, Castor virou-se para o outro:

— Ahn, vai na frente que eu preciso resolver um “assunto” aqui — o irmão assentiu rindo, já sabendo do que iria acontecer.

Assim que ele saiu, Castor virou-se para o pai:

— Pai — chamou — posso te fazer uma pergunta? —

— Já fez… — resmungou sem humor — ande, diga logo —

— O D de Sr. D é por causa que o senhor é doido né? —

— O que? — o imortal iria falar algo, porém parou, lembrou-se que era o deus da loucura também — não, não, é apenas de Dionísio mesmo —

— Ah, sim. Mas e desequilibrado? —

— Também não —

— Débil? —

— Não… —

— Depressivo? —

— Não —

— Desmiolado? —

— Não! —

— Quem sabe decadente… —

Método 3: Vingue-se te todas as vezes que ele lhe chamara pelo nome errado. Chame-o de Sr. B, Sr. P, Sr. V, Demócrito, Diomedes, Damásio, ou algum outro, menos pelo verdadeiro.

Após Castor quase ser fulminado pelo próprio pai, apenas não foi porque Quíron conseguiu impedir. A reunião decorreu bem, havia ficado decidido que no dia seguinte, aconteceria o capture a bandeira. Agora discutiam sobre o jantar.

— Bom, eu acho que tenho uma sugestão — pronunciou-se Katie, filha de Deméter.

— Você acha ou tem? — resmungou o velho deus, recebendo um olhar mortal do centauro — Ok, ok, diga logo —

— Bom, como estamos no começo do verão poderíamos fazer um jantar meio comemorativo, podíamos levar as mesas para perto do lago de canoagem. As comidas podem ser as que geralmente são ligadas a essa época do ano, como de sobremesa, sorvete com frutas. Colocar decorações tropicais ficariam legais também —

Murmúrios em aprovação dos conselheiros chefes, foram ouvidos.

— Ótima ideia Katie. Ao invés da cantoria em volta da fogueira, poderíamos sentar apenas numa roda, ou algo parecido. Sr. B, o que acha? — pronunciou-se Castor.

Os olharem se direcionaram ao diretor do Acampamento.

— Pera, ele falou comigo? Sr. B? Serio isso? —

— Sim, eu falei com você, Sr. V —

— Já disse que é Sr. D — a irritação dele já era visível.

— Ta bom, eu sei que é Sr. P —

— D! É Sr. D! D de Dionísio — gritou.

— Eu sei, eu sei, seu nome é Diomedes, não precisa repetir —o semideus revirou os olhos.

— É Dionísio, DIONÍSIO! — gritou novamente.

— Caramba, eu já entendi Damásio! Seu nome é Démocrito, eu já sei —

Método 4: No próximo conselho Olimpiano, pergunte a Zeus porque um deus do vinho e da loucura, afinal, seria mais fácil nomeá-lo de deus das inutilidades.

E mais uma reunião dos deuses olimpianos se iniciava, com uma pequena diferença essa vez, todos os semideuses do acampamento estavam sentados no chão observando tudo. Não se sabe o porque disso ou qual dos imortais havia dado a ideia.

A reunião seguiu tranquilamente, até de mais para os parâmetros olimpianos. Chegou o fim e Atena perguntou se alguém tinha alguma pergunta. Várias mãos se levantaram, incluindo a de Castor que estava achando aquilo tudo ridículo, pareciam criancinhas do jardim da infância.

Quando a vez de Castor chegou, ele disse:

— Por quê nomearam Dionísio como deus do vinho e da loucura? Entendo que ele é um bêbado desmiolado mas não seria mais fácil ele ser o deus das inutilidades? Esse título combina mais com ele —

Método 5: Peça para ele fazer sua festa de aniversário, se ele disser que não, fale que até Cronos foi um pai melhor para os deuses do que ele para você.

Um dia comum de verão seguia no Acampamento Meio-sangue. Nenhum ataque de monstros, nem nada parecido.

Sr. D estava sentado na varanda da casa grande quando Castor se aproximou.

— Ahn, pai, posso falar com você? —

— Sim, diga — respondeu sem tirar os olhos do horizonte.

— Faz a minha festa de aniversário? —

O semideus e o seu irmão gêmeo, fariam 18 anos nesse verão, daqui a 5 dias, para ser mais exato.

— Não to afim — retrucou simplesmente.

— Você é um péssimo pai, sabia? Até Cronos é melhor que você e olha que ele comeu os filhos! —

Método 6: ...Se ele falar que sim, após a festa diga que foi a pior festa que teve.

Após insistir durando 4 horas seguidas, o meio-sangue conseguiu convencer o deus.

No dia da festa — que ocorreu no chalé 12, que por mais incrível que pareça, expandia seu espaço interno durante festas — estava tudo perfeito, a melhor comemoração possível, todos parabenizaram pela decoração, comidas e essas coisas.

— E ai filho? Está gostando? — perguntou-lhe, Dionísio.

Castor forçou sua melhor cara de tédio e começou a mentir:

— Quer saber? Mesmo? Esta uma bosta. A decoração não combina, a comida têm gosto ruim, as músicas são velhas… Resumindo, tá horrível, a pior festa que já tive, a pior festa que alguém poderia ter —

Método 7: jogue pinoche com ele e fale que é o pior jogo que existe.

Quíron e Sr. D estavam numa partida de pinoche, o jogo que ninguém além dos dois conseguia entender como se jogava. A cara de tédio do centauro era visível, talvez a tese de Percy estivesse certa, ninguém além do velho deus do vinho, gostasse do tal jogo.

Castor estava encostado na parede da varanda da casa grande, observando a partida com falso interesse. Por fora seus olhos pareciam brilhar para o jogo, mas por dentro, o tédio e a falta de vontade o contagiava. Seus olhos acompanhavam cada movimento de Dionísio e do centauro, tentando entender as regras e jogadas.

Pareceu demorar séculos para a partida terminar, mas o semideus só se deu conta quando Quíron saiu de sua cadeira de rodas mágica e tirou-a dali, substituindo por uma cadeira.

— Castor, gostaria de uma partida contra Dionísio? — perguntou.

— Ahn, claro, claro — se apressou a dizer enquanto sentava.

— Boa sorte, irei dar aulas, quando voltar, me conte quem venceu — sorriu amigavelmente e saiu trotando pelo local.

— Então, filho, sabe jogar? — o velho deus arqueou as sobrancelhas, a espera da resposta.

— Sei sim — respondeu esfregando uma mão na outra.

— Ainda bem, mas se não soubesse iria continuar não sabendo, não to a fim de ficar explicando. Isso é dever da coruja, não meu — resmungou e o jogo se iniciou.

Após algum tempo, Castor lançou as cartas em cima da mesa e falou exasperado:

— Cansei, isso é o pior jogo que já foi inventado, ridículo, totalmente idiota e para pessoas idiotas.

Método 8: Peça aos Stoll para contrabandear uma garrafa de vinho com no mínimo 20 anos. Abra perto de Dionísio e pergunte se ele quer, antes que responda, lembre-o da punição.

Os Stoll deram uma garrafa do melhor vinho que eles conseguiram — não me pergunte como — para Castor. Ele aproveitou que o pai, Dionísio, estava por perto e foi até ele pôr em prática mais um dos meios de irritá-lo. “Vai ser impagável ver a cara dele” pensou, enquanto andava até o pai.

— E aí pai? — falou para o diretor do Acampamento.

— Oi Castro — respondeu pondo a mão no ombro do filho.

Nem mesmo os próprios filhos do deus escapavam de ter seus nomes trocados.

— É Castor — resmungou o garoto.

— Sim, sim, eu sei que seu nome é Carter —

— Não, não é, mas enfim, quer um pouco de vinho? — os olhos do deus se iluminaram e ele abriu a boca para falar algo que foi interrompido — Oh, esqueci, a sua punição, que pena, esse é um 34 anos, da melhor safra desse ano, raríssimo e o último desse existente. Bom, deixa pra daqui a 500 anos —

Método 9: Solte um “diet coke é para gordos” quando ele estiver bebendo.

No horário do jantar do primeiro dia oficial de atividades, Castor convidou seu pai para jantar na mesa do chalé 12, o imortal aceitou e agora estavam os 3 na mesa, comendo.

Dionísio fez aparecer uma latinha de diet coke, abriu-a e levou a boca, porém antes que pudesse beber, Castor disse:

— Diet coke é para gordos —

O outro semideus quase engasgou com a couve-flor que comia.

— Para gordos? Está insinuando que estou gordo? — Sr. D arqueou as sobrancelhas.

— Insinuando não, estou afirmando. Aliás, uma dietinha cairia bem em você —

Método 10: Se você sobreviver até aqui, te dou uma dica, corra, mas se for louco o suficiente para tentar, encha um copo com suco de uva e ofereça para ele como se fosse vinho.

O semideus de Dionísio foi até o chalé que dividia com o seu irmão gêmeo, pegou um copo e uma garrafa de suco de uva que foram dados a ele por Travis. Encheu o copo com o conteúdo do outro recipiente e foi até a janela esperar ate seu pai passar pelo local.

Assim que isso aconteceu, o semideus chamou-o e o mesmo entrou na chalé.

— Sim? —

— Olha pai — falou e estendeu o copo, fazendo os olhos do imortal brilharem — é vinho, quer? Talvez por eu estar te dando, a maldição não funcione… —

“Di Immortales, os olhos dele estão brilhando mais que pisca-pisca” pensou.

— Claro, claro que eu quero. Me de esse copo —

E o semideus entregou. Sr. D rapidamente segurou e levou até perto da boca. Bebeu um gole e seus olhos brilhantes se tornaram raivosos. O copo se quebrou de tanto que ele apertou.

— Isso passou dos limites —


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Notas finais do capítulo

Jugam pras colinas, Sr. D ta puto kkk
Espero q tenham gostado, deem uma olhada nessa fic e comentem pf: http://fanfiction.com.br/historia/452794/Speak_Now/

Ahh, falem cmg no ask tbm, esse é pessoal: ask.fm/alsfuller
O de fanfics é: ask.fm/AllieLuna qlqr duvida sobre a história, perguntas sobre os próximos caps, personagens q irão irritar cada deus, spoilers, datas previstas para postagem, falem por la tbm