Broken Angel escrita por Phoenix


Capítulo 4
Angel Disappeared


Notas iniciais do capítulo

Vocês acreditam, que dos poucos que comentam, trinta e três pessoas estão acompanhando a fic? Quantos fantasmas..



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Capítulo IV - Angel Disappeared

Ao chegar a Sweet Amoris, depara-se com uma cena que chama a sua atenção, na frente do portão de entrada, agora vestido com suas roupas habituais, Nathaniel parecia discutir com uma Ambré possessa. Por alguns segundos, cogitara a ideia de intrometer-se, mas a ideia veio tão logo quanto se foi e decidiu-se por ignora-los e entrar no colégio.

~~~~*~~~~~*~~~~

O dia do ruivo correu normalmente, a não ser pelo fato de não ter esbarrado com o loiro o dia inteiro. Mas Nathaniel deveria apenas estar enfurnado na sala dos representantes, executando suas ‘nerdices’ habituais, ou era isso que pensava, até deparar-se com Melody e Íris no pátio.

– Mas você tem certeza que era ele? - pergunta a morena, encarando a ruiva sobre o semblante preocupado.

– Absoluta. Era o Nathaniel.

– Mas, se ele veio para a escola, então, por que não compareceu a nenhuma aula ou foi a sala dos representantes?

– Ele pode ter passado mal ou algo do gênero. Na hora que o vi, ele estava conversando com a Ambré e ela também não assistiu a nenhuma aula, mas até ai eu achei normal.

– Não sei não, já fazem dois dias e o Nathaniel nunca foi de faltar.

– Vai ver só aconteceu algo em sua casa e ele teve que voltar correndo. Não se preocupe amanhã ele já deve estar de volta.

– Tomara..

“Loiro estúpido!” pensa o ruivo cerrando os punhos.

– Ah, olá Castiel. Não tinha reparado que estava ai. - diz a ruiva sorrindo e acenando para o rapaz.

– Com licença. - sussurra com rispidez o ruivo, empurrando a morena para o lado e passando a passos rápidos no meio de ambas.

– Grosso! - bufa a morena recuperando o equilíbrio, após quase ir de bunda contra o chão.

– Que estranho o que será que aconteceu para ele sair assim desse jeito? - pergunta mais para si mesma do que para a morena.

– Não faço ideia, mas vindo do Castiel, não espero grande coisa. - resmunga a morena dando de ombros.

– Você fica bem diferente quando esta irritada sabia? - pergunta a ruiva sorrindo largamente.

– E- eu.. Bem, só por que sou quieta, não quer dizer que tenha sangue frio. - diz jogando nervosamente a franja para trás, sentindo sua face esquentar.

– Calma, não estou a recriminando. Apenas pensei que deveria agir assim mais vezes, você fica fofa quando esta irritada. - conclui sorrindo de canto.

– E-e-eu.. Lembrei que preciso ir, adeus! - diz corando ainda mais fervorosamente, dando um breve aceno para a ruiva, enquanto dava sutis passos para trás.

– Até breve, Mel. - diz piscando marotamente o olho direito para a morena.

– A-a-até! - exclama, virando-se e começando a correr.

– Ela realmente é uma graça. - murmura a ruiva sorrindo largamente, antes de virar-se e começar a caminhar em direção à própria casa.

~~~~*~~~~~*~~~~

O ruivo continua apenas andando, até encontrar-se há alguns metros do colégio, começando a correr desenfreadamente, ao ter certeza de que ninguém mais o observava; enquanto corria, milhares de pensamentos, cujo principal protagonista era o loiro, preenchiam lhe a mente, a maioria deles ruins, o que fazia com que forçasse ainda mais suas pernas a colaborarem. Felizmente, a casa de Nathaniel não ficava tão distante do colégio e após algumas quadras, já se encontrava em frente ao muro da mansão de porte médio. A questão agora era: Como entraria?

Escondendo sua mochila atrás de uma arvore a poucos metros da casa, tomando o cuidado de guardar o celular no bolso da calça, o ruivo passa a circular cuidadosamente a mansão, sorrindo de canto, ao constatar que havia apenas dois seguranças no portão principal. Seria moleza.

Sem dificuldade, o ruivo passa a escalar o muro na parte dos fundos da casa, pausando-se apenas para olhar o que lhe aguardava, por fim, aterrissando na grama fofa. Teoricamente, o muro era o ultimo de seus problemas, entretanto, assim que pousa sobre o gramado ouve uma mistura de rosnados, que se transformam em cinco rottweillers.

– Perfeito! Era disso que eu precisava!

Em segundos, os cinco cachorros já cercavam o ruivo por todos os lados, exibindo seus afiados e salivantes dentes. Respirando fundo, o ruivo apenas faz um breve gesto de mãos, vendo os cachorros sentarem e encararem-no curiosamente.

– Bons garotos! - exclama sorrindo de canto. - Na próxima vez, prometo que trarei um bife bem grande para cada um.

Ouvindo-os latirem eufóricos, o ruivo faz um suave gesto para que eles se dispersassem, caminhando em direção à porta dos fundos da mansão, girando a maçaneta e descobrindo que esta se encontrava aberta.

Cuidadosamente passa por esta, espreitando ao seu redor relaxa, constatando que não havia ninguém no cômodo. Que estranho, deveria ao menos ouvir os empregados..

Ignorando o fato, passa a observar a mesa de madeira escura, rodeada por dois sofás e uma poltrona branca, e um candelabro de cristais negros bem acima desta, devia ser a sala de estar. Seguindo pela única porta ali presente, dá de frente com uma enorme escadaria, coberta com um longo tapete negro com detalhes em ouro, além do corrimão, que reluzia num dourado quase hipnotizante.

– Caramba, eles praticamente limpam a bunda com dinheiro! - murmura boquiaberto.

Balançando a cabeça de leve, segue pela longa escadaria, pulando um ou dois degraus. Ao chegar ao andar de cima, depara-se com um enorme corredor repleto de portas.

– Com tantos lugares no mundo para esse loiro idiota morar, ele tinha que escolher justamente esse labirinto?! – pergunta para si mesmo, esfregando a face em frustração.

Mas então um som chama a sua atenção, o estampido de algo semelhante a correntes, seguido de um grito rouco, que faz suas pernas estremecerem. Aquela voz..

– Nathaniel..

Esquecendo-se totalmente dos pensamentos anteriores, aproxima-se a passos rápidos da primeira porta, batendo-a tão rapidamente quanto se dirigira a segunda ao constatar que o loiro não se encontrava lá, e assim repetiu sucessivamente, até percorrer todo o labirinto de portas, constatando o óbvio. Ele não estava atrás de nenhuma delas.

– Mas que inferno! – pragueja esfregando os olhos nervosamente.

Tinha certeza que a voz havia vindo dali, disso não lhe restavam duvidas, mas se ele não se encontrava atrás de nenhuma das portas aonde poderia estar?

O sentimento de impotência abraça-o, fazendo o seu coração latejar contra o peito. Aquele não podia ser o fim, não quando nem havia começado.

– Nath..

Seu corpo inteiro tremia e suas pernas pareciam gelatina, enquanto sua mente trabalhava fervorosamente, trazendo imagens dos últimos dias que passara ao lado do loiro. Cada fragmento de frase, seus olhos que o queimavam como ouro liquido, seu sorriso gentil e inocente, e sua risada, por Deus, como uma risada poderia soar tão melódica e atrativa? Haviam tantas coisas que gostaria de poder ter dito, de poder ter feito, de ter conhecido ao lado do outro, coisas que jamais pensara que poderia vir a desejar, ainda mais com aquele loiro oxigenado, mas que agora não via como poderia deixar de querer.

Estava fodido.

Um sorriso triste forma-se sobre os seus lábios, se ao menos não tivesse hesitado tanto, se não o tivesse deixado partir..

Entreabrindo os olhos, surpreende-se ao deparar-se com sua própria imagem, só naquele momento notando que se encontrava de frente para um espelho. Lugar estranho para se colocar um espelho.

“Huh.. olha o tamanho disso, é maior do que eu!” pensa girando os olhos.

Mas então arregala seus olhos, sua expressão transformando-se em uma compreensão muda, enquanto passava a tatear as bordas do espelho igual a um louco. Como não havia pensado nisso antes?!

“Achei!”

E então o espelho desloca-se para o lado, revelando mais um lance de escadas, fazendo o coração do ruivo quase ir à boca, enquanto suas pernas adiantavam-se sozinhas para estas.

“Eu estou indo Nath!”

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Notas finais do capítulo

Lil: Olá pessoas, tudo bem? Hoje fiquei chocada quando vi o número de pessoas que acompanham esta fic sem jamais deixar um comentário e comecei a pensar. Primeiramente, gostaria de esclarecer que não tenho o objetivo de dar lição de moral, nem nada do gênero, adoro os comentários de meus leitores visíveis e sempre fico muito feliz com eles e o incentivo que recebo, mas é impressionante a quantidade de pessoas que preferem permanecer como um fantasma, talvez por vergonha, ou por não saber o que falar. Depois de alguns anos de fanfiction (quatro anos escrevendo para ser mais exata), ainda fico abismada por apesar desta ser a forma de entretenimento de vocês, simplesmente não valorizarem isso, para mim, a graça de escrever fanfics sempre foi poder ouvir vocês, caramba, percebem como é incrível você conversar com seus escritores favoritos? Amador ou não, eu sempre amei essa parte de escrever, talvez por isso, me concentre mais em terminar minhas fics que concluir o meu livro.
Como disse anteriormente, não é o meu desejo "encher o saco" de vocês, apenas gostaria de expor o meu ponto de vista e quem sabe acender uma centelha mesmo que pequena na mente de vocês, não por mim, pois já tenho consciência do que eu quero muito além de esperar opiniões, mas por estes novos escritores e pelos velhos que permanecem durante horas na frente do computador e simplesmente desistem por pensarem que ninguém esta os vendo.
Não deixe as suas fics favoritas e quem sabe um talentoso futuro escritor morrer por preguiça.
Beijos mores, para os visíveis e os invisíveis ;)