Attack on Zombie escrita por Nobody


Capítulo 23
Capítulo 23 - Batalha de Monstros


Notas iniciais do capítulo

Eae pessoal! o/
Bem, mais um capítulo que foi difícil de fazer xD
Espero que o seu entendimento esteja bom e caso algo deixe dúvidas me avisem para que eu arrume, sim? ^^

Boa leitura :)



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Quando o Nemesis completo surgiu do contêiner, eu tive medo pelo homem que estava entre aquelas duas criaturas terríveis.

Diferente do Tyrant, o Nemesis não possuía garras e usava uma roupa de couro de proteção, o que não diminuía em nada o quão horrível ele era: sua cabeça apresentava uma espécie de costura que a dividia no meio e passava por um de seus olhos. Uma “costura” tão estranha que deixava a pele de seu rosto tão esticada que chegava a romper em alguns lugares, fazendo-me imaginar que aquela costura estava ali para grudar dois lados de sua pele. Sua arcada dentária ficava completamente a mostra, mostrando seus grandes dentes rodeados de uma gengiva aparente de forma surreal. A sua roupa cobria-o quase totalmente, deixando apenas parte de seu braço direito e o seu pescoço ao ar livre, partes nas quais eram possíveis ver a carne viva da mutação contornada por grandes veias que passavam pelo seu pescoço.

Como arma ele possuía uma grande Gatling, uma espécie de metralhadora com vários canos rotativos que operavam de forma rápida. Assim que o Tyrant gritou e tomou a sua posição, o Nemesis levantou a arma e apontou para o seu inimigo.

Olhei para o lado naquela pequena fração de segundo, em direção ao grupo de cientistas na base, e vi Max e mais outros dois homens com o mesmo tipo de aparelho de comunicação nos ouvidos e ao gritaram algo a rajada de tiros começou.

Meu coração batia desesperadoramente enquanto voltava em um reflexo para visualizar o show de horrores que estava prestes a começar: o Tyrant partiu em disparada até o Nemesis, e este começou a atirar com a sua Gatling. Uma rajada de tiros que parecia não ter fim surgiu e o Tyrant novamente continuava a avançar, apenas sendo atrasado pelos tiros.

De repente o Tyrant caiu no chão. Mas não por causa do tiros.

O pequeno homem que estava junto com Nemesis estava com uma espada em mãos e havia cortado uma das pernas do monstro.

Todos focaram o olhar para aquele homem corajoso. A presença daqueles dois monstros parecia simplesmente apagar a dele, fazendo-o com que ninguém percebesse o movimento rápido que derrubara o monstro.

O rapaz segurava a espada de uma maneira firme. A espada negra como a sua armadura possuía um sangue escuro pingando na ponta da lâmina. Sua armadura modulava o corpo, protegendo de forma quase íntegra, mas o seu braço esquerdo, o qual empunhava a espada, estava sem proteção alguma. A armadura parava no ombro de forma que parecia estar entrando em sua pele, a qual estava esbranquiçada demais. O capacete de visor liso deixava seu rosto completamente escondido. Era ele o rapaz de qual o Max havia falado?

Antes que este homem tivesse a chance de aplicar mais um golpe no Tyrant, um zumbi agarrou-o por trás, e quando o rapaz virou levemente sua cabeça para trás para cortar o crânio daquela criatura, ele viu o que todos nós também ainda não tínhamos percebido: os zumbis que sobraram tinham largado as paredes do muro e começavam a corrida desengonçada em direção ao rapaz.

A rajada de tiros voltou a ecoar quando o Tyrant levantava com sua perna já recolocada e corria também em direção ao rapaz. O Nemesis correu também até o moço enquanto disparava inúmeras balas no Tyrant.

O homem apesar de ver todas aquelas criaturas correndo até ele, continuou parado. Esperou paciente o segundo zumbi a cruzar o seu espaço e então começou: com uma agilidade inacreditável ele começou a decepar qualquer mordedor que surgisse perto dele. Sua lâmina negra chegava até a cortar três, quatro cabeças de uma só vez. Um pequeno monte de cadáveres já estava se formando ao seu redor quando o Tyrant o atacou: o monstro deferiu um forte golpe com sua garra em direção ao rapaz, que estava de costas. Porém, quando a garra monstruosa estava prestes a acertá-lo, o rapaz deu um mortal para trás e, ainda no ar, cortou o braço do Tyrant. O monstro urrou enquanto o sangue negro jorrava do seu braço amputado.

Ele estava prestes a repor o braço perdido quando os tiros do Nemesis, que em uma coordenação com os movimentos do rapaz haviam parado para não acertá-lo, voltaram a acertá-lo. Dessa vez mais perto, mais forte e mais certeiro.

O Nemesis estava a apenas alguns passos do Tyrant, o qual, percebendo a proximidade dele, levantou-se apesar dos tiros e ainda tentava reconstituir o braço. O Nemesis ainda não batia em tamanho com aquele monstro gigantesco, mas parecia ser tão forte quanto ele: Os dois começaram uma batalha corporal enquanto o homem estava ocupado exterminando os zumbis mais próximos dele. Os zumbis não ligavam para os monstros, então sobrava uma carga gigantescas de mordedores rodeando o rapaz.

Quando seu braço voltou ao normal, o Tyrant perfurou com as garras o abdômen do Nemesis que gritou, com uma voz tão monstruosa quanto a de seu inimigo. O Tyrant pegou-o pela cabeça e com um giro jogou o Nemesis longe.

Do muro, todos urraram, alguns achando que tudo estava perdido. Mas da base de comando, os cientistas pareciam saber o que estavam fazendo.

O rapaz que lutava contra os zumbis deu um último golpe forte e se pôs em uma posição de ataque. Os músculos visíveis de seu braço se contraíram, em uma forma surreal. Seu braço estava sangrando, não só pelo esforço do que parecia localizar toda a sua força em apenas um membro, mas ele havia recebido vários arranhões profundos. Imaginei que se ele sobrevivesse a essa luta, aqueles arranhões poderiam transformá-lo em um monstro como os outros.

O homem começou a corrida em direção ao Tyrant. Desviou de um, dois, três ataques; todos seguidos de um contra-ataque rápido que faziam o monstro soltar gritos roucos. Talvez a melhor vantagem daquele homem ao lutar fosse o seu tamanho: ele era muito pequeno em comparação ao Tyrant que deveria ter por volta de quatro metros de altura.

O Nemesis machucado levantou e seguiu em direção a luta, mas com sua Gatling tendo uma mira primeiramente nos zumbis que chegavam por trás para atrapalhar o rapaz. Quando o número de convidados para aquele luta diminuiu, o Nemesis começou a correr até chegar ao grande Tyrant. O rapaz, que tinha acabado de desviar, simplesmente parou de se mexer e se tornou um alvo fácil para o monstro, que entrelaçou o seu pescoço e estava prestes a perfurar o peito do rapaz com suas garras.

Então Nemesis encostou sua metralhadora giratória nas costas do Tyrant e uma lufada de tiros perfurou todo o monstro. O rapaz, ainda erguido pelo monstro, fincou sua espada na cabeça daquela besta e a desceu rasgando a criatura ao meio, até chegar no que parecia ser um coração exposto.

O monstro gigantesco cambaleou. Antes que caísse inteiramente, tanto o Nemesis quanto o rapaz continuaram com seus ataques. O corpo do Tyrant foi desfeito de tantas balas e o rapaz cortou tanto a cabeça do monstro que aquilo foi reduzido apenas a pedaços sem o poder de regeneração.

Os zumbis que restavam continuavam a ir atrás do rapaz e ao longe, mais uma multidão de andarilhos sem vida, atraídos pelo barulho dos tiros, vinha em direção ao muro.

— Abram os portões! — gritou um dos cientistas da base para Irwin.

O quê?! Eles iriam abrir os portões e deixar uma brecha para a contaminação entrar no abrigo de forma tão fácil?!

— Espere o nosso pessoal descer. — Irwin olhou para Levi, que passou os olhos para poucos escolhidos que estavam ao seu redor. — Vamos.

Irwin foi o primeiro a pular do muro até o chão. Nosso esquadrão foi em seguida, jogando as garras metálicas do EMT contra as paredes do muro como nosso freio. Um grupo de menos de vinte pessoas se reuniu ao redor do enorme portão. O grupo de cientistas continuava lá em cima, dando ordens para as duas criaturas que corriam em direção ao portão que começava a se abrir.

Agora era a nossa vez: quando uma pequena horda de zumbis começou a invadir o abrigo desde a pequena brecha do portão, nosso grupo enfrentou-os de frente. Ainda não tinha reparado que Natasha estava lá até perceber uma quantidade gigantesca de corpos caindo ao meu lado e ver o rosto sério da russa exterminando-os.

Com as duas espadas em mãos eu conseguia matar velozmente todos, talvez não com a mesma velocidade que Natasha ou com a habilidade de Levi, mas eu estava dando o meu melhor: com a técnica aprendida com Rivaille, ao lançar os cabos no ar e girar meu corpo decapitando cada ser ao redor, eu conseguia eliminar vários de uma vez e, já me acostumando com essa habilidade, eu conseguia atingir o chão com a perfeição que me permitia já na queda eliminar muito mais.

O som dos tiros vindo da metralhadora do Nemesis se aproximaram muito mais e aos poucos o portão, aberto apenas ¼ de seu total, já começava a se fechar novamente. Todos começamos a nos afastar e os zumbis que sobraram foram mortos de vez pela Gatling.

As duas criaturas passaram pelo portão, o qual fechou em um estalo, e as armas vivas da Umbrella ficaram paradas ao nosso lado. Sem cansaço, sem emoção nos gestos. Pareciam apenas robôs que acabaram de cumprir uma tarefa.

Os cientistas começaram a descer para receber e recolher os monstros criados por eles enquanto um caminhão, o que iria levar as criaturas de volta ao Centro de Pesquisas começou a se aproximar.

Involuntariamente todas as pessoas de nosso esquadrão formaram uma fila ao lado das criaturas, deixando um corredor para que passassem. Porém eles ficaram parados, esperando os cientistas.

De perto era difícil encarar o Nemesis. Seu rosto proveniente da super-mutação era horrível demais para que os olhos vissem, mas despertava uma curiosidade horrível de saber o que havia acontecido com o homem atrás do monstro. Ao lado dele estava o pequeno homem, que ao que reparei em seu braço ainda contraído segurando a espada, deveria ser tão monstro quanto a criatura ao seu lado: o braço era extremamente pálido e estava muito machucado, mas continuava a segurar a espada como se estivesse normal.

Quando o grupo de cientistas surgiu do outro lado daquele corredor, Max estava orgulhoso de si, olhando para mim como se dissesse “eu consegui”. Antes de tirar o aparelho de seus ouvidos e começar a andar ao meu encontro, ele disse uma última ordem.

Perto de mim o rapaz de armadura levou os braços até o capacete e o tirou. Apesar de esperar uma forma tão degradada quanto a do monstro ao lado, o rosto que surgiu do capacete era a de um jovem de cabelos castanhos e olhos claros.

Aquilo não era possível...

Eren ?!


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Notas finais do capítulo

E o Khaos Darkness vai a loucura! o/ UAHSUAHSUASH'
Bem, você estava curioso para saber do Eren e aí está ele :)
E o Jean147 já estava suspeitando... garoto esperto ¬¬ UAHSUASHAUSH'
Mas então, o que acharam? Muitos já imaginavam isso?
Ah sim, eu falei que ia postar rápido né... que coisa '-' Tentarei agilizar mais, okay?
E bem, gostaria da opinião de vocês: os próximos capítulos seriam um PoV (Point of View) do Eren e do Max, para que você entendam mais detalhadamente como tudo aconteceu do ponto de vista deles. Mas qual vocês vão querer ver primeiro? O Eren contando sobre a "sobrevivência" dele ou os detalhes de Max sobre os laboratórios e experiências da Umbrella?
A votação está aberta!
Não esqueçam de comentar sobre o que acharam e sobre qual PoV querem ver primeiro.
Até a próxima, pessoal o/



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