Stray Heart escrita por Karina Barbosa


Capítulo 7
Uma ajudinha de um amigo


Notas iniciais do capítulo

E aí?
(Eu nunca tenho criatividade p/ escrever nome de capítulo!)
Eu tenho uma notícia a dar: Minhas aulas já começaram e eu estou fazendo o terceiro ano, ou seja, é estudar, estudar e estudar! Eu não vou abandonar essa fic de jeito nenhum! Talvez eu passe a postar os capítulos com menos frequência, mas postarei pelo menos duas ou três vezes por semana, Ok?
Esse capítulo aqui é mais para descontrair. Vai aparecer um casal que eu AMO, mas vou logo avisando que eles serão vistos de uma maneira diferente! E no momento, eles não serão vistos como um casal!
Boa Leitura!



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P.O.V. Annabeth

– O que aconteceu com eles dois dessa vez? – perguntei.

“- O papai está magoado com um comentário da tia Ártemis. – respondeu Alexis do outro lado da linha.”

Eu estava no meu quarto, deitada de bruços sobre a cama, estudando para minha prova final da faculdade. Recebi uma ligação da minha prima Alexis. Conversávamos sobre mais uma briga entre os meus tios.

– O que ela disse? – indaguei.

“- Primeiro ela chamou o papai de moleque, o que é estranho já que ele é dez minutos mais velho que ela. Aí ele a chamou de encalhada. Depois os dois voltaram a discutir de novo. Eu não consigo lembrar muita coisa. Então ela o expulsou de casa chamando o de imprestável.”

– Nossa! O que mais?

“- Meu pai se trancou dentro do quarto. Disse que ia fazer a mala dele e a minha. Agora a tia Ártemis se arrependeu do que disse e fica só batendo na porta do quarto pedindo para ele abrir, para que eles possam conversar com mais calma.”

– E por que eles começaram a brigar mesmo?

“- Porque o papai explodiu molho de tomate e deixou a cozinha toda melada.”

– Como se explode molho de tomate? – indaguei.

“- Eu não sei. Só sei que ele explodiu.”

– Olha Alexis, não se preocupa! Eles dois vivem brigando, mas sempre ficam bem no final. Agora tenho que desligar, estou estudando.

“- Está bem. Tchau. – falou alegre.”

– Tchau querida.

Encerrei a ligação. Às vezes eu me perguntava se a tia Ártemis não tentou enforcar o tio Apolo com o cordão umbilical quando eles estavam dentro da barriga da mãe deles.

Voltei minha atenção para os meus cadernos. Comecei a resolver os cálculos. Passaram cerca de cinco minutos. Meu celular voltou a tocar.

– Oi Alexis. – falei.

“- A tia Ártemis está tentando enfiar um extintor de incêndio na garganta do meu pai. – agora a voz dela estava apavorada.”

– Eles dois estão perto de você? – indaguei.

“- Estão na minha frente se debatendo no chão.”

– Ponha no viva voz. – escutei um “bi”.

“- Pronto. – disse ela.”

– Tios! – chamei.

“- O que? – eles dois falaram ao mesmo tempo.”

– Qual o problema de vocês dois? Até quando vão tentar matar um ao outro? – questionei.

“- A culpa é dela. – garantiu Apolo – Se ela não fosse tão paranoica, seria mais fácil conviver com ela!”

“- Cala boca seu merda! – bradou Ártemis.”

“- Vem calar maninha! Quero ver você tentar! – provocou ele.”

“- Mais um comentário besta seu e eu juro que vou chutar sua bunda com tanta força que você vai passar semanas tendo que se sentar de banda!”

“- Ah, é? Cai dentro cabelo de fogo! – provocou de novo.”

– JÁ CHEGA VOCÊS DOIS! – falei num tom autoritário – Não percebem o que está acontecendo? Vocês estão brigando na frente de uma criança inocente! É essa a influência que vocês querem que ela tenha? Parem com isso agora.

Ficamos em silêncio por um tempinho.

“- Ela tem razão. – disse Ártemis – Desculpa Apolo.”

“- Desculpa Ártemis. – pediu ele.”

– Agora vão lavar a cozinha. – disse eu por fim.

Encerrei de novo a ligação.

P.O.V. Percy

– Isso sim é um programa bom. – falei mordendo mais um pedaço de burrito.

O que eu estava assistindo? Um filme erótico sobre um casal de adultos que vivem se pegando em vários lugares diferentes. Já se pegaram numa montanha russa, no cinema, num buffet, num restaurante de comida mexicana e na casa dos avós da mulher.

Estou precisando fazer tudo isso!

O filme infelizmente chegou ao fim. E o devo admitir que o fim era muito besta! No final ele admitia que a amava e eles dois se casam e tem seis filhos.

De vez em quando eu me pergunto o porquê das pessoas se casarem. Para que se casar? Muito melhor ser solteiro. Eu não tenho compromisso com ninguém e posso ter todas as garotas que eu quiser!

Mas... Infelizmente eu terei que me casar com a Chase. E ela parece ser uma daquelas riquinhas mimadas. Eu pedi o telefone dela e ela não me deu! Que merda!

O que eu tenho que fazer para chamar a atenção dela?

Peguei a foto que a Rachel me deu. Annabeth era muito bonita. Parecia ser uma garota mais na dela, afinal não é todo mundo que gosta de ir ao shopping sem estar acompanhado por outra pessoa. Como devo agir para parecer romântico para ela? Como ser romântico afinal? Devo aparecer todo dia na casa dela com um buquê de flores diferente? Ou apenas dizer palavras bonitas? Quem sabe dar um urso de pelúcia?

Peguei meu celular, que eu comprei com o dinheiro do meu pai, e disquei o número de um amigo meu.

“- Quem é? – a voz do outro lado da linha soou um pouco surpresa.”

– Sou eu, Grover. O Percy. – informei.

“- Diz filho da mãe! Ah, quanto tempo! – ele gargalhou um pouco.”

– Escuta, eu estou aqui em casa e não tenho nada para fazer.

“- Eu estava indo num cabaré agora. Quer ir comigo? – assenti – Em dez minutos eu estou aí!”

[...]

– Mais Whisky, por favor. – pediu Grover. http://www.canailleblog.com/photos/blogs/brandon-t-jackson-184135.jpg

Eu e ele estávamos no tal cabaré. O local era escuro e quente e a música só faltava estourar nossos tímpanos. Mas valia a pena. Porque aquele lugar estava repleto de garçonetes sexys. Elas usavam saias bem curtas, mini blusas bem decotadas e salto alto. Eu babava só de olhar. E se você pagasse algo a mais, elas faziam danças particulares.

Grover foi um dos poucos amigos que fiz na época do colegial. Eu não gostava muito dos meus colegas. Todos eles eram um bando de babacas idiotas. Mas Grover não! Ele é legal. Trabalha como recepcionista num motel e mora sozinho, assim como eu.

Pelo menos ele tem um emprego.

– E então Percy? – começou Grover – Quais as novas?

– Eu vou me casar! – afirmei.

– Percy Jackson? Se casando? Quem é a alma caridosa e mágica? – brincou. Ri um pouco.

– É uma loirinha rica. Ela ainda não me conhece muito bem...

Contei a ele todo o meu plano. Ele ficou espantado, mas nem tanto. Nem se importou pelo fato de eu estar casando por interesse.

– E eu preciso da sua ajuda.

– Pra que? – perguntou ele bebendo mais.

– Essa garota é... Romântica. E eu não sei nada sobre como ser romântico. Eu me lembro de quando estudávamos juntos e você fingiu ser um galanteador só para levar Jessie Knight para cama.

Ele riu um pouco.

– Foi uma noite inesquecível! Lembro-me que...

– Vão querer algo mais rapazes? – perguntou uma garçonete nos interrompendo. Mas não nos incomodamos. Ela era a mais linda de todas ali presentes. Cabelo castanho comprido, pele parda. Barriga de fora deixando o seu piercing de umbigo amostra. E ela parecia ser muito jovem para uma garçonete de cabaré. http://www.fanphobia.net/uploads/actors/19747/Hailee-Steinfeld-in-Sons-of-Tucson.jpg

– Eu gostaria de ter você. – garantiu Grover e ela corou um pouco e baixou a cabeça envergonhada– Qual o seu nome doçura?

– Eu sou Júniper. – respondeu – Então, vão querer mais Whisky?

– Eu quero e você Grover? – perguntei.

– Acho que não. – ele pegou a mão da Júniper e começou a acariciá-la – Gostaria de uma coisa bem maior. Morena. Bonita. Com um piercing de bolinha no umbigo.

Júniper sorriu minimamente acanhada. Voltou para o balcão.

– Percy, agora eu vou assistir a uma dança particular da garçonete. – disse ele – Amanhã eu vou até o seu apartamento e conversamos melhor sobre essa história de romantismo.

Ele saiu e foi até o balcão “acertar” as coisas com a Júniper. Peguei minha conta e saí daquele lugar. Chamei um táxi.

[...]

Escutei a campainha. Abri a porta imediatamente. Era o Grover. Ele entrou e se sentou no sofá.

– Como foi à noite ontem garoto-bode?

Ele me lançou seu olhar de “vá à merda”. Uma vez, num passeio da escola, visitamos uma fazenda. Lá, uma cabra “se apaixonou” pelo Grover. Ele ficou desesperado. Toda vez que alguém tentava tirá-lo de perto dela, a cabra expulsava. Mas ele conseguiu escapar. Nossos colegas ficavam só debochando do Grover. Inventaram vários apelidos do tipo “O Sedutor Animal” e “Grover e as cabritas”. Garoto-bode foi a apelido mais leve.

– Bom, a noite foi maravilhosa! Mas prefiro poupar os detalhes já que você vai passar um bom tempo sem sexo.

Que foi que ele disse?

– O que? Como assim? – perguntei confuso.

Ele pôs os cotovelos sobre as pernas inclinando-se para frente.

– Você disse que a garota é romântica. – começou ele. Assenti – Você acha que depois de uns beijinhos e uns “você é linda!” ela vai querer ir direto para o altar com você?

– E qual o problema de transarmos antes do casamento? – questionei.

– Primeiro, você mal a conhece. Segundo, eu acho que vai ser necessário no mínimo... Uns seis meses de namoro para ela aceitar um pedido de casamento seu. Terceiro, ela vai querer ter certeza que você é o cara certo para ela. Aí, vocês fazem sexo!

– Mas... Você e a Jessie...

– Esqueceu que eu namorei aquela bobona por sete meses? E foi preciso eu colocar ecstasy no refrigerante dela. Foram os piores sete meses da minha vida! Aquela garota era muito grudenta.

Sentei numa poltrona desconfortável ali atrás de mim. Bufei pensativo.

Vai demorar tanto assim para nós dois casarmos?

– Tudo bem. – falei – Mas o que faço para conquista-la?

– Agora vai começar a operação: Transformar Percy Jackson num cara romântico!


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Notas finais do capítulo

O que acharam???
Muita gente não gosta do Brandon T. Jackson como Grover, porque no livro ele é um sátiro mais atrapalhado, tímido e medroso. No filme ele é totalmente ao contrário! Só que na minha fic, a Grover será visto como um cara galinha ok?
Vocês gostaram dessa Júniper? Esperavam ver ela dessa maneira na história? Acho que não!
Esse negócio de "transformação" vai dar o que falar! kkkk Gostaram da parte dos apelidos do Grover?
Comentem please!!!



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