Stray Heart escrita por Karina Barbosa


Capítulo 34
Surpresas de aniversário


Notas iniciais do capítulo

Hello... It's me... I was wondering if after all these years... You'd like to meet (Vish que eu estou toda trabalhada na Adele! kkkkkk)
Meus babies! Meus lindos! Que saudade! ♥ Gente do céu! Quanta saudade! Nem preciso dizer que sei que demorei, né? kkkkk
Queria comentar uma coisinha com vocês...
Eu comecei a escrever essa fanfiction no dia 29 de dezembro de 2013 (ela completa três anos esse ano O.O). Dois dias antes, eu havia perdido a minha avó que amo tanto. Comecei a escrever essa fanfiction de comédia porque eu queria melhorar e vocês não fazem ideia do quanto melhorei e do quanto vocês me ajudaram! Eu ficava tão feliz quando escrevia e quando lia os comentários de vocês, meus queridos leitores! Sempre me motivando a continuar e me fazendo rir! Só que... O capítulo passado foi postado no dia 25 de setembro de 2015. Eu me diverti e tal... Só que no outro dia... Eu recebi a notícia de que um grande amigo faleceu. Eu fiquei tão triste, para baixo... Eu tentava, mas não conseguia escrever. Eu ainda sinto muito a falta dele (hoje completa cinco meses que o perdi), mas sinto que ele está em um lugar bom e que ele me quer feliz. E como eu fico feliz? FANFICTION!!!
Eu espero do fundo do meu coração que vocês gostem! Fiz o mais especial que consegui.
Boa leitura!



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MAIS ALGUNS MESES DEPOIS...

P.O.V. PERCY

Eu estava quase acordando quando senti três dedos alisando a lateral da minha face. Minhas pálpebras se levantaram aos poucos, para que eu me acostumasse com a iluminação local. Virei meu rosto para o lado esquerdo e vi a cabeça de Annabeth sobre o meu ombro. Ela sorriu para mim e eu fiz o mesmo, ainda sonolento.

— Bom dia. – falei fracamente.

— Bom dia! – ela rapidamente me deu um selinho – Feliz aniversário, Cabeça de Algas!

— Obrigada. – falei ainda com sono.

— Vou trazer seu café-da-manhã! – ela já estava se levantando quando a puxei de volta para mim.

— Não... – falei manhoso – Vamos continuar aqui... – levantei o lençol que nos cobria – Por que você não está pelada?

— Porque, Sr. Preguiça, eu já estou acordada há muito tempo. – ela se sentou e fez um coque no topo da cabeça – Até já preparei um café-da-manhã especial.

Ela se levantou (ela fica muito gostosa só de calcinha e uma camisa velha minha) e saiu do quarto. Com muito, muito, muito sacrifício, sentei-me. Acho que estou com “preguicite aguda”. Annabeth apareceu com uma bandeja. Sobre a bandeja estava uma xícara de café, um copo de suco de laranja, três tiras de bacon, ovos mexidos, duas torradas e um CupCake azul. Sim, eu sou muito esfomeado!

— Oh, glória...

[...]

Joguei Annabeth em cima do sofá. Antes que ela pudesse se recuperar do baque, eu já estava em cima dela, beijando seu pescoço.

— Amor... – disse ela – Sua mãe... Está chegando... Pare...

— Já estamos esperando Sally há três horas! – exclamei – Acho que ela não vem mais.

Puxando-me pelos cabelos, ela colou nossas bocas. Comecei a desafivelar meu cinto e a deitar minha namorada no sofá, pressionando-a contra o mesmo.

Escutamos a campainha e... Puta que merda! Por que justamente agora?

Valeu mãe!

Annabeth penteou o cabelo com os próprios dentes e ajeitou a roupa. Fiz o mesmo que ela e fui abrir a porta. Sally e Paul entraram no meu apartamento me abraçando e me desejando “Feliz Aniversário”. Minha mãe me entregou uma grande sacola vermelha com uma fita amarela. Rasguei o embrulho e vi que era uma calça jeans preta com detalhes rasgados. Agradeci a ela e ela me beijou bem no meio da minha testa, que eu tenho certeza que ficou manchada com o batom vinho dela.

— Mãe... – choramimguei.

— Mãe... – ela me imitou, só que fazendo voz de criança – Ora, mãe... – e imitou de novo – Annabeth, querida, você acredita que um ser desse nunca gostou que eu fizesse carinho nele em público?

— Espera aí! – opus-me – A senhora tem que ver um detalhe. Sempre que a senhora me deixava na escola, quando eu era criança, a senhora agia como se fosse a última vez que iria me ver. – olhei para a minha namorada – Amor, ele beijava tanto o meu rosto que eu entrava na sala de aula da cor desse embrulho! – levantei o papel de presente que Sally me deu – Os garotos da minha turma me olhavam e faziam bico para mim, zuando-me!

— Ah, cresça Jackson! – exclamou Sally.

Annabeth e Paul só riam da nosso pequena discursão. Escutei, de novo, a campainha e estranhei. Eu não esperava mais ninguém e Thalia nunca foi de me desejar “Parabéns” (e nem eu a ela). Levantei-me do sofá e caminhei. Quando abri a porta, não consegui não ficar surpreso.

— Poseidon? – pronunciei de maneira estranha, com o cenho franzido.

— Pai. – ele me corrigiu.

Poseidon estava com calça preta, camisa azul marinho e sapatos de couro. Tudo estilo social. Ele tinha um relógio de ouro no pulso esquerdo e o cabelo estava arrumado com gel. O braço direito dele estava atrás das costas do mesmo.

— O que faz aqui? – perguntei.

— Eu vim te dar os parabéns, Percy. – ele falou como se não tivesse gostado do jeito que eu falei – Você é meu filho.

Ok, confesso que comecei a me sentir mal comigo mesmo, mas... Eu estava fazendo 23 anos. Poseidon quase nunca se lembrava do meu aniversário e, quando lembrava, ele apenas me ligava e mandava um dos empregados dele vim deixar uma caixa de chocolates ou um videogame.

— Estou feliz por ter vindo. – falei e ele sorriu de lado – Não quer entrar?

— Não posso, tenho uma reunião com uma construtora. Planejamos espandir ainda mais o Aquatic Fun.

— Ah... Entendo.

— Mas, tenho uma coisa para você. – o braço direito dele ficou visível a mim e eu pude ver que ele segurava uma caixa branca com uma fita laranja. Ele me entregou o presente.

— Obrigada. Diga para a Hanna que eu também estou agradecendo a ela.

Apenas apertamos as nossas mãos e nos despedimos. Voltei para onde o sofá.

— Quem era? – perguntou Annie.

— Poseidon.

— Você quis dizer, seu pai. – disse Sally.

— Poseidon, mãe.

Abri o presente e vi que era um relódio prateado. Devo admitir que gostei.

[...]

P.O.V. Luke

Pedi a conta para o garçom enquanto terminava de beber refrigerante. Eu estava em uma pequena mesa redonda, sozinho. Aquele restaurante era bem aconchegante e calmo. Não era tão grande e tinha um palco.

Falando em palco... Thalia estava lá em cima, sentada em cima de uma cadeira alta e fina. Um microfone, fixo em um tripé, estava rente aos seus lábios. Ela passou a noite cantando sem a banda dela, só ela e um pianista que sempre tocava no restaurante. Minha amiga sempre foi bonita, mas hoje... Ela estava tão linda! Usava um vestido tomara azul petróleo que chegava até a metade da coxa, meias pretas, uma bota de cano curto e uma jaqueta de couro preta. O cabelo preto dela contrastava com algumas mexas azuis e roxas e seus fios ondulados chegavam até os ombros. Ela respirou bem fundo antes de cantar a última música. Fitou-me no meio das pessoas e acenou.

E então, ela começou...

https://www.youtube.com/watch?v=LueogyO6YnA

— I wanted to clean my hand... with salvation

But it all I got was a heart

That won't stop racing

Racing

 For the city of angels

With secrets I won't tell

The soul I just might sell for you

Got the devil in my veins

I'm leaning to the insane

Got you on the brain

In the city of angels

The city of angels

City where I fell to you

(Eu queria limpar minhas mãos com a salvação

Mas tudo o que eu consegui foi um coração

Que não vai parar de correr

Correr

 Para a cidade dos anjos

Com segredos que eu não contarei

A alma que eu poderia vender para você

Tenho o demônio em minhas veias

Sou inclinado ao insano

Tenho você em minha mente

Para a cidade dos anjos

A cidade dos anjos

Cidade onde eu caí por você)

Todos, todos mesmo, aplaudiram-na, inclusive eu. Paguei a conta e fui até o palco. Thalia já estava descendo.

— Como fui?

— Incrível! – respondi – Você... Nasceu para isso!

— Obrigada Luke! – sorriso dela é incrível.

— Vamos?

Ela assentiu. Seguimos rumo à saída, que também é entrada, e quem estava lá... Annabeth e Percy! Eles pararam na nossa frente e eu e Thalia também paramos.

— Thalia! Luke! – Annabeth sorriu para nós e nos abraçou. Cumprimentamo-na e olhamos para o “Perchato”.

— Olá. – disse ele pondo a mão na cintura da Annabeth.

— Percy. – só falei o nome dele.

— Oi primo. – disse Thalia e ele só balançou minimamente a cabeça.

Antes que a Annabeth dissesse alguma coisa, eu falei:

— Vamos Thalia?

— Ok. – disse Thalia. Depedimo-nos daqueles dois e saímos de lá. Entramos no meu carro e pegamos a estrada – Você ainda sente algo pela Annabeth.

— O que? – pronunciei – Claro que não.

— Isso não foi uma pergunta. – ela destacou – Luke... Você odiou quando Percy a segurou pela cintura. Sabe que ELE é o namorado dela. ELE pode fazer isso.

— Eu não gosto dele. – falei olhando para a rua.

— Tirando a Annabeth e, talvez, a mãe dele, quem gosta?

Rimos muito daquele comentário.

— Eu preciso esquecê-la. – falei o óbvio – Mas, ela sempre foi tão presente na minha vida. Nossos pais são tão amigos que eu a conheço desde quando ela era um bebê. Estudamos o colegial todo juntos, vamos a eventos juntos...

— E ficar se lembrando de coisas que vocês faziam JUNTOS não vai te ajudar em nada. – ela me interrompeu. Dei de ombros – Sabe do que você precisa? Uma tatuagem!

Olhei para ela, rapidamente. Ela parecia gostar do assunto.

— Tatuagem? Como isso ajudaria?

— Tatuagens são incríveis, Luke! São uma verdadeira arte no corpo que ficam para sempre. Você poderia fazer uma marcando uma nova etapa na sua vida.

— E você tem alguma?

— Sim, duas. Uma no pé e outra na lateral da minha caixa torácica.

— E quando poderei vê-las?

— Hoje não, porque essas roupas cobrem.

Estacionei em frente ao apartamente em que ela residia. Saí com ela e a acompanhei até a entrada. Fiquei de frente para ela.

— Obrigada por ter ido. – ela disse me abraçando.

Quando o rosto dela estava indo para o lado do meu, eu impedi isso. Deixei minha face na frente da dela e a beijei na boca. Senti que ela estava supresa pelo beijo, mas não me repreendeu, nem nada. Eu movia meus lábios carinhosamente contra os dela, bem calmo. Ela abraçou meu pescoço e fez com que ficássemos mais próximos.

— Espera... – sussorrou ela. Ela se desgrudou de mim e me puxou pelo pulso. Subimos as escadas e entramos no apartamento dela. Eu ainda não tinha dito nada, mas não queria que aquilo parasse. Ela segurou o meu rosto e me beijou de maneira mais provocante. A língua dela adentrou na minha boca e fez coisas incríveis. Sentamo-nos no sofá sem parar de nos beijar. Apertei a cintura dela com mais força. Mordi o lábio inferior dela e puxei.

Ficamos sem fôlego e paramos. Encaramo-nos ofegantes.

— Por que me beijou? – Thalia perguntou.

— Bom... – eu não sabia o que dizer – Foi... De repente e eu gostei. E você? Por que não parou?

— Por que eu pararia? Eu quis, tanto que te chamei para aqui, para eu não ter que dar palpite aos vizinhos. – ela mordeu o próprio lábio e eu senti algo estranho em mim – Isso foi muito bom, mas eu ainda espero uma resposta melhor por você ter me beijado. – voltou a se aproximar de mim – E espero que não tenha sido por causa da Annabeth.

— Claro que não foi. É que... Eu nunca te vi cantando daquele jeito. Tão linda.

Ela corou. Como assim Thalia Grace corou?

— Obrigada.

— Eu posso fazer de novo?

— Claro que não.

— Não? – Espera... Como ela... Ela me chama para a casa dela, beija-me e depois não me quer mais? – Por quê?

— É, não. – ela se levantou – Venha, vou te acompnhar até a porta.

Levantei e fui andando ao lado dela.

— Por que não?

Eu já estava do lado de fora e ela segurando a porta. Começou a me olhar com um olhar traquino. Aqueles olhos azuis se destacavam muito bem naquela maquiagem carregada.

— Porque... Eu quis te beijar, gostei do beijo e ainda quero continuar, só que você não terá meus lábios com tanta facilidade assim, Castellan.

— E isso quer dizer que... – fiz uma pausa para que ela continuasse.

— Que você vai ter que se esforçar muito se quiser continuar com isso. – ela se colou o corpo no meu e segurou meus ombros. Beijou rapidamente a ponta do meu nariz – Boa noite, Castellan.

Ela entrou e eu fiquei... Bem estranho do lado de fora.

P.O.V. Annabeth

— Odeio Luke. – disse Percy e eu bufei.

— Até quando vocês dois ficarão com essa bobagem?

— Até ele morrer. – respondeu fechando o cardápio e sorrindo para mim.

— Percy...

Fechei a cara e desviei o olhar. Eu detestava aquilo, sempre vou detestar. Senti a mão de Percy puxando a minha, chamando a minha atenção. Olhei para ele, que estava com carinha de cachorro sem dono.

— Annie... Esse é meu jantar de aniversário. – encaixou os dedos dele nos meus – Não vamos estragar por causa do Luke Babaca.

— Só queria que vocês ficassem bem um com o outro.

— Você viu o jeito que ele olhou quando eu peguei na sua cintura? Ele é ainda gosta de você e eu não quero...

— Percy, chega. – interrompi-o – Não vamos falar dos sentimentos dos outros.

— Tem razão. Vamos falar dos nossos...

Sorri para ele. Nossa janta chegou e comemos tudo. Quando estávamos na sobremesa, eu o encarei e perguntei pela milésima vez naquele dia:

— Não posso mesmo te dar um presente?

Ele bufou e olhou para cima.

— Annie, já disse que não. Já é suficiente isso: Eu e minha namorada mega linda comendo!

— No meu aniversário, você me fez uma surpresa e me deu cupons de carinho e eu não posso te dar nada? Isso é injusto.

— Eu ainda tenho uma surpresa para você.

Quase uni minhas sobrancelhas.

— Para mim? O aniversariante é você!

— Eu sei. – ele começou a rir – Mas, eu queria fazer uma coisa com você. – eu já estava abrindo a boca quando ele disse – Não pergunte o que é, porque é surpresa.

[...]

Estávamos em frente a minha casa. Percy fazia um mistério muito grande e eu já não aguentava mais! Fiquei séria e de braços cruzados, esperando que ele parasse de fazer hora comigo. Ele riu ainda mais da minha expressão.

— Eu adoro quando você fica irritada!

— Quer saber? Che-Ga! Vou entrar! Boa noite, Per...

— Ei, ei... – ele me abraçou e olhou no fundo dos meus olhos – Fica só mais um pouquinho. Vou acabar com o mistério.

— Glória!

O sorriso dele ficou torto. Percy já era fofo, com o sorriso torto então... Ele parou de me abraçar e só segurou as minhas mãos.

— Eu te amo, Annabeth. – sorri com aquela frase – Eu te amo tanto... Que eu não quero mais você longe! Eu quero nós dois juntos o tempo todo. Sempre dividindo a mesma cama, o mesmo quarto, a mesma casa... O mesmo sobrenome...

Ergui uma sobrancelha quando ele disse a última parte. Percy dobrou um dos joelhos e eu tive que ficar olhando para baixo. Ele tirou uma pequena caixa azul claro do bolso da calça e a abriu, mostrando o que havia lá: Uma aliança dourada. Olhei o, de boca aberta.

— Annabeth Chase... – ele começou – O que você acha de ser a minha Sra. Jackson? – ele beijou minha mão direita – Casa comigo, meu amor?

— SIM! – eu praticamente gritei.

Ele se levantou e me abraçou, fortemente. Colocou a aliança no meu dedo anelar da mão esquerda e me beijou. Como eu amo esse Cabeça de alga!


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Notas finais do capítulo

Vamos fazer como Jack, o Estripador: VAMOS POR PARTES!
1ª - Percy, Poseidon é seu pai e ponto final! u.u
2ª - Thalia... O boy foi chegando nela... Ela seduziu o boy... Para depois deixar o boy querendo mais... MENINA DANADA!
3ª - VAI TER CASAMENTO PERCABETH!!!!



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