Stray Heart escrita por Karina Barbosa


Capítulo 27
Brilho dos Olhos


Notas iniciais do capítulo

Olá meus leitores liiiindos!!!
Primeiramente, gostaria de agradecer a Lara Chase Jackson pela linda recomendação! =D Muito obrigada Flor, você é um amor (até rimou kkkkkk)
Olha, desde que comecei a inventar essa história na minha cabeça , eu estava o tempo todo pensando em escrever esse capítulo, que é um dos mais especiais da fanfic! Eu simplesmente o AMEI!!! Ele é muito especial e dedico a Lara Chase Jackson e a todos os meus outros leitores que veem acompanhando e comentando a história!
Desculpem qualquer erro gramatical.
Boa Leitura!



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P.O.V. Annabeth

Coloquei um canudo na boca e chupei até beber um gole da água de coco. A praia estava do jeito que eu gostava: Com poucas pessoas! Um enorme guarda-sol vermelho me protegia dos raios solares. Tudo o que eu queria era apenas relaxar, ler meu livro e aproveitar o sábado.

– Com licença. – pronunciou um desconhecido. Sentei, já que estava deitada, sobre a toalha verde escura.

Um homem alto estava na minha frente. Usava apenas uma sunga preta. Tinha pele morena e cabelo preto e curto. Possuía um colar de tecido com um pingente de prancha de surf. Parecia asiático.

– Posso ajudar? – perguntei.

– Pode. – ele se sentou ao meu lado. Estranhei a sua atitude e me afastei um pouco. – Tem um mapa?

– Não.

– Que pena, porque eu estou perdido no brilho dos seus olhos. – tentou passar o braço sobre os meus ombros, mas eu fiquei de pé – Que foi?

– Melhor você sair.

Ele ficou de pé e de frente para mim. Ele era bem mais alto que eu.

– Qual é o seu nome? – perguntou chegando mais perto.

Alguém pigarreou atrás de nós. Era o Percy todo molhado, só de bermuda e com sua prancha de surf branca com detalhes azuis.

– Annabeth, quem é o otário? – perguntou.

– Quem você está chamando de otário? – rebateu o rapaz.

Percy ficou do meu lado e pôs a mão na minha cintura.

– Você. Agora, cai fora, antes que eu enfie essa prancha num lugar não legal seu. – ameaçou Percy. Enfim o garoto foi embora – Idiota. – mumurrou.

Sentamos sobre a toalha.

– Por que vocês garotos gostam de usar cantadas, às vezes, tão... Estranhas? – perguntei.

– É uma maneira de chamar a atenção das meninas, tipo... Por mais que ela não nos dê bola, ela pelo menos vai rir um pouco ou até gargalhar. – aproximou o rosto do meu – Annabeth, me chama de previsão do tempo e diz que está rolando um clima.

Gargalhei. Ele acompanhou a minha gargalhada. Beijou o lóbulo da minha orelha e me abraçou.

– Vem tomar banho comigo. – chamou-me.

Tirei minha saída de banho, ficando só com um biquíni branco. Fomos de mãos dadas até a água do mar. Estava fria. As ondas não estavam muito fortes e não tinham muitos surfistas.

Todo o meu corpo foi imerso na água. Senti meus músculos relaxarem. Fui puxada para a superfície pela cintura. Meu nariz encostou-se ao do Percy. Seu cabelo preto cobria a testa. Seus olhos verdes-mar pareciam querer me persuadir. Minhas mãos estavam nos seus ombros.

Ele me beijou calmamente, lentamente, quase parando. Acariciei sua nuca e ele me puxou para mais perto, quase fundindo nossos corpos.

Passado um certo tempo, saímos da praia e fomos direto para o carro. Ele não me levou para casa. Era sábado e eu passaria aquele fim de semana na casa da irmã do tio Quíron, a Tia Deméter.

Percy parou um frente a uma casinha verde de um andar. Tinha uma pequena cerca de madeira branca, um jardim gramado muito bonito, com poucos anões de jardim e uma banheira para pássaros. Possuía também algumas flores belíssimas de cores variadas.

– Eu passo oito horas para vim te buscar. – disse ele. Assenti – Tchau Annie.

– Tchau. – dei um selinho nele e saí do carro.

Caminhei até a porta de entrada. Respirei fundo, tentando me acalmar, e entrei.

Eu adorava a tia Deméter, ela era um amor de pessoa. Mas, tinha um probleminha: Gatos! Ela é apaixonada por gatos e eu sou alérgica aos mesmos. Quando cheguei na sala de estar, deparei-me com ela, sentada num sofá marrom, assistindo TV. Só naquele cômodo tinha uns seis gatos, de várias raças.

– Olá querida! – cumprimentou-me abrindo um largo sorriso, fazendo as laterais dos seus olhos amendoados se enrugarem. Seu cabelo loiro estava preso num coque mal feito e ela usava um vestido comportado amarelo e florado.

– Oi – espirrei – tia. – cobri uma parte do meu rosto com a mão. Já sentia o meu nariz levemente irritado.

– E então? – começou – Como foi o passeio com o seu namorado?

Ela semicerrou os olhos. Minha tia podia até parecer uma mulher calma e comportada (e ela era), mas no fundo, bem lá no fundo, ela gostava de bancar a “Titia Tarada”. Uma vez, ela armou um encontro entre Atena e um Fisiculturista latino, sendo que a minha mãe não sabia.

– Foi... Normal. – falei. E veio outro espirro.

– Só normal? Só isso? Vocês bem que podiam apimentar a relação. – balançou a cabeça positivamente – Poderiam ir para uma praia de nudismo e jogarem Strip Vôlei. – propôs.

– Que? – foi só o que eu consegui pronunciar.

– Ah, por que não? Vai me dizer que nunca jogou Strip Vôlei numa praia de nudismo?

– Não! Nunca fui a uma praia de nudismo e nem pretendo ir! Penso o mesmo para esse tal de Strip Vôlei que, na verdade, nem sei o que é!

– Às vezes, você é tão careta. – falou – Mudaria de opinião se jogassem Strip Vôlei. É como jogar vôlei normal, só que toda vez que você deixa a bolar cair do seu lado, perde uma peça de roupa. O mesmo para o seu rival. – fez cara de como se estivesse se lembrando de algo – Lembro-me de quando tinha a sua idade. Todos os fins de semana, eu e os meus amigos jogávamos isso. Eu sempre perdia!

– Vou para o quarto. – falei andando em direção ao mesmo.

Entrei e fechei a porta. Estremeci tentando ignorar as coisas que a tia Deméter falava às vezes.

O quarto era bem simples. Tinha acesso a um banheiro, era coberto por um papel de parede cheio de rosas vermelhas, tinha uma cama de solteiro e um pequeno cômodo branco.

Fui para o banheiro, tomei um banho rápido e vesti roupa simples: short jeans e camisa roxa. Almocei com a minha tia (Detalhe: ela é vegetariana). Passei a tarde lendo e me revoltei! É sempre assim: Você compra o livro que tanto deseja, cheira, vê como ele fica na sua estante de livros, começa a lê-lo, se apaixona pelos personagens, aí o autor vai e mata, justamente, um dos seus personagens preferidos!

Quando anoiteceu, tomei outro banho, um pouco mais demorado. Terminado, vesti uma lingerie de renda preta. Analisei minhas roupas e acho que não tinha nada adequado para um show de rock. Improvisei: optei por uma calça justa preta, uma camisa cinza que deixava uma das mangas caída, botas pretas e um casaco marrom escuro. Desfiz meus cachos com o auxilia de uma prancha. Destaquei meus olhos com maquiagem preta e passei um batom coral.

Saí do quarto. Sentei-me numa poltrona. Um gato alaranjado subiu nas minhas pernas.

– Ah... Querido... – segurei cautelosamente – Você vai continuar no chão. – tirei o de cima de mim e o deixei no chão.

Escutei a campainha. Fui atender a porta. Percy estava lá com. Usava um casaco verde escuro, camisa vermelha, calça jeans e tênis All Star.

Despedimo-nos da minha tia.

Passamos cerca de meia hora procurando o local do show. Quando finalmente encontramos, estacionamos o carro. Lá estava bem lotado. Havia uma diversidade de idades entre as pessoas. Andamos até uma área coberta em meio à mata. Um letreiro grande se destacava com letras em neon: Lovers Rock. Tinha um pequeno quiosque ao leste, poucas mesas redondas para duas pessoas e o palco estava ao norte.

Thalia estava no palco. Afinava a sua guitarra. Os cabelos negros chegavam até os ombros, trajava um short cinza, meia calça preta, camisa com a bandeira dos Estados Unidos e colete de couro preto. Como sempre, usando maquiagem escura.

– ANNIE! – gritou descendo do palco num pulo. Veio até mim e me abraçou – Você veio, que bom!

– Não perderia isso. – falei.

– Oi Percy. – disse ela.

– Oi Thalia.

Por que, às vezes, eu tinha a leve impressão que eles não se gostavam muito?

– Thalia. – chamou um homem atrás de nós. Alto, moreno, usando roupas punks, olhar sério e jeito de mandão – Temos que terminar de nos organizar.

– Ok. Já vou. – virou-se para nós – Aquele é o David, líder da banda. – disse quando o garoto se afastou – Meu ex-namorado.

– Aquele David? – perguntei querendo mencionar um carinha que ela havia mencionado para mim há alguns anos.

– Percy, vou roubar sua namorada um momento. – falou Thalia – Assunto de mulher.

– Vou comprar um refrigerante. – disse ele.

Thalia e eu ficamos a sós.

– Sim, aquele David. – afirmou.

– Ele é bonito. – falei.

– Eu sei. Foi com ele que eu tive a minha primeira vez.

– Sério? Mas... Vocês terminaram e são amigos... Estão bem?

– Sim, estamos. No começo, foi um pouco difícil, mas eu não me importo mais.

– Thalia! – chamou o David de novo.

– Tenho que ir amiga. Depois, conversamos mais.

Ela se juntou ao resto dos integrantes. Fui até o Percy. Ele bebia uma latinha de refrigerante. Ofereceu-me, mas eu recusei.

– Annabeth, eu também preciso conversar com você.

Olhei o e ele parecia aflito. Sentamos e ele segurou uma das minhas mãos e ficou a analisar minhas unhas.

– Boa noite. – disse David no microfone. Instantaneamente, todos olharam para a banda – Somos a banda Death to the Idiots. Como muitos aqui sabem, não tocaremos nada de nossa autoria e sim o que vocês pedirem. A primeira música é Sunday, Bloody Sunday do U2, escolhida pelo Antony Simon de Nova Jersey.

Toda a banda ficou preparada.

http://www.youtube.com/watch?v=LQZLPV6xcHI

Eles tinham sincronia! David pôs as mãos no microfone, que estava no tripé, respirou fundo e fechou os olhos. Começou a cantar.

I can't believe the news today

I can't close my eyes, make them go away

How long?

How long must we sing this song?

How long

How long?

Tonight we can be as one

Tonight

Broken bottles under children's feet

And bodies strewn across a dead end street

But I won't heed the battle call

It puts my back up, puts my back up

Against the wall!

Sunday, bloody sunday

Sunday, bloody sunday

Sunday, bloody sunday

(Não posso acreditar nas notícias de hoje

Oh, não posso fechar os olhos e fazê-las desaparecer

Quanto tempo?

Quanto tempo teremos de cantar essa canção?

Quanto tempo

Quanto tempo?

Esta noite podemos ser como um

Hoje à noite

Garrafas quebradas sob os pés das crianças

Corpos espalhados num beco sem saída

Mas não vou atender ao clamor da batalha

Ele me encurrala, me encurrala

Contra a parede

Domingo, domingo sangrento

Domingo, domingo sangrento

Domingo, domingo sangrento)

Todo o público foi ao delírio enquanto pulavam, erguiam as mãos para o alto e acompanhavam a letra da música. Fitei Percy que só mexia os lábios acompanhando a melodia.

– O que você queria me dizer? – perguntei.

– Bom... Eu queria saber o que você estava achando da nossa relação?

Franzi o cenho.

– Estou gostando. – respondi – Por quê? Você não está?

– Não é isso, é que... Não sei como falar isso!

Comecei a ficar preocupada. Será que ele estava querendo terminar a relação? Mas, por quê? Foi algo que eu fiz? Será que é por causa daquela vez que eu me recusei a fazer sexo com ele?

– Olha, você é uma ótima namorada, mas... Eu estou me sentindo um pouco... Sufocado. Sabe, nós sempre fazemos as mesmas coisas, passamos o dia inteiro jutos e eu adoro a sua companhia, porém eu preciso de um tempo só para mim. Preciso sair com os meus amigos e fazer outras coisas. Por favor, não me entenda mal...

– Está tudo bem. – falei e acariciei sua bochecha – Percy, por que não falou isso antes? Não se preocupe, eu te compreendo.

Ele sorriu. Esticou o corpo para frente e me beijou rapidamente.

Pedi um suco para mim. Provei o e ele estava absurdamente delicioso.

– Quando começam as suas aulas de direção? – indagou.

Travei. Eu queria cumprir minha parte no acordo, mas... Podia demorar mais um pouquinho, né?

– Não sei. – disse eu – E você? Quando começará a estudar?

Seus lábios ficaram franzidos.

– Também não sei. Quer saber, vamos aproveitar o resto da noite. Deixemos esses assuntos para depois. – levantou a lata de refrigerante – Vamos fazer um brinde?

– Brindar a que?

– A mim. – falou Percy – Eu tenho a melhor namorada do mundo e gosto tanto dela que poderia passar mais de setenta e duas horas beijando a e ainda não seria o suficiente.

Rimos daquilo.

– E eu tenho o namorado mais engraçado e irônico do mundo e como eu o adoro.

– A música agora é Misundertood do Bon Jovi, escolhida por Ellen Johnson de San Diego. – anunciou David.

– Eu adoro essa música. – Percy e eu falamos ao mesmo tempo.

http://www.youtube.com/watch?v=msB1onRJxNA

Should I? Could I?

Have said the wrong things right a thousand times

If I could just rewind, I see it in my mind

If I could turn back time, you'd still be mine

You cried, I died

I should have shut my mouth, things headed south

As the words slipped off my tongue, they sounded dumb

If this old heart could talk, it'd say you're the one

I'm wasting time when I think about it

I should have drove all night

I would have run all the lights

I was misunderstood

I stumbled like my words, Did the best I could

Damn, misunderstood

(Eu poderia? Eu deveria?

Ter falado as coisas erradas certo mil vezes

Se eu pudesse rebobinar, eu veria na minha mente

Se pudesse voltar no tempo, você ainda seria minha

Você chorou, eu morri

Deveria ter ficado calado, as coisas deram errado

Conforme as palavras saíam da minha boca, soavam estúpidas

Se esse velho coração pudesse falar, diria que você é a única

Estou perdendo meu tempo quando penso nisso

Eu deveria ter dirigido a noite toda

Teria ultrapassado todos os semáforos

Eu fui mal entendido

Tropecei com minhas palavras, fiz o que pude

Droga, mal entendido)

Largamos nossas bebidas e fomos para o meio das pessoas. Pulávamos e cantávamos. Era um ótimo clima de euforia! Thalia arrebentava no solo de guitarra. Ela até me olhou e segurou o riso, talvez estranhando minha animação, já que eu sempre fui muito caseira e tranquila, nunca ligada a festas.

– DAWN! MISUNDERSTOOD! (DROGA! MAL ENTENDIDO!) – cantamos eu e Percy.

P.O.V. Percy

Beijava a porquinha. Suas mãos macias acariciavam minha nuca e bagunçavam o meu cabelo. Seu hálito era de menta e o perfume dela era suavemente doce. Abracei a mais forte. Não ligava se tinha pessoas olhando.

– Preciso de ar. – disse ela com a respiração ofegante. Reparei que os seus lábios estavam inchados e rosados.

– Quer ir lá fora?

Tinham muitos casais que pegavam toalhas de piquenique empresadas e iam para o gramado para namorar. Pensei que podíamos fazer o mesmo. Deve ser melhor do que tentar se beijar em meio há um bando de roqueiros eufóricos.

– Quero. Pode ir pegar uma toalha? – pediu – Vou pegar mais suco.

– Você se apaixonou por esse suco! – exclamei – Estou começando a achar que você me trocará por ele.

– Não seja bobo! – segurou meu rosto com as duas mãos – Percy, eu estou completamente apaixonada por você. – olhou bem no fundo dos meus olhos – Fico pensando em você quase o tempo todo desde que nos beijamos pela primeira vez. Eu adoro namorar você e faria de tudo para que você ficasse feliz.

Selou nossos lábios e foi pegar seu suco. Virou-se rapidamente, para me olhar, e deu uma piscadela.

– Agora, a música é Stray Heart do Green Day e quem escolheu foi Pâmela Lewis. – informou David.

http://www.youtube.com/watch?v=P2GFl6bM4Wo

I lost my way

Oh baby, this stray heart went to another

Can you recover, baby?

Oh, you're the only one that I'm dreaming of

Your precious heart was torn apart by me

And you, you're not alone

Oh, oh, I'm not where I belong

We're not alone

Oh, oh, I'll hold your heart

And never let go

Everything that I want

I want from you

But I just can't have you

Everything that I need

I need from you

But I just can't have you

(Perdi meu caminho

Oh, querida, este coração errante foi para outra

Você pode se recuperar, querida?

Oh, você é a única com quem estou sonhando

Seu coração precioso foi despedaçado por mim

E você, você não está sozinha

Oh, oh, eu não estou onde deveria

Não estamos sozinhos

Oh, oh, pegarei seu coração

E nunca deixarei escapar

Tudo o que quero

Quero de você

Mas eu não posso ter você

Tudo o que preciso

Preciso de você

Mas eu não posso ter você)

Toquei-me de algo: Annabeth gostava de mim mais do que eu pensava. Ela queria que estudasse para que eu fizesse aquilo que tanto queria e que, nunca, ninguém me apoiou. Ela também se importava se eu estava doente ou se precisava de um ombro amigo. Devo admitir: Ela beijava MUITO bem e era tão carinhosa comigo. Eu adoro quando ela acaricia minha nuca e fica dando selinhos na minha boca...

O QUE EU ESTOU PENSANDO?

Passei a mão nos meus cabelos e suspirei. Talvez, eu pudesse considerá-la uma amiga. Senti meu celular vibrar. Peguei o e vi que era uma mensagem da Victoria Rice. Era uma imagem dela usando somente uma lingerie roxa, mordendo o lábio inferior e fazendo um olhar sexy.

Queria ter você aqui comigo, dizia a imagem. Levantei o olhar e vi Annabeth pedindo seu tão adorado suco em um balcão de madeira. Seu olhar se encontrou com o meu e ela sorriu, exibindo seus dentes brancos e alinhados. Não resisti e sorri também. Não sei o porquê, mas, aquele olhar fofo e inocente, pareceu me atrair mais do que o olhar sedutor da Victoria.

Oh, oh, pegarei seu coração e nunca deixarei escapar.

Apaguei aquela mensagem. Peguei uma toalha. Caminhamos até o gramado. Estendi a toalha no chão. Sentei-me e ela também só que de costas para mim, ainda com o copo de suco na mão. Abracei seu corpo e ela se escorou em mim.

Fitamos o céu estrelado. Era uma noite linda. Ficamos cara a cara e, para mim, seus olhos cinzentos pareciam brilhar mais que as estrelas.


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Notas finais do capítulo

Obrigada Pâmela Lewis (seja lá quem for) por ter escolhido essa música =D Ela é viciante né? Everything that I want, I want from you, but I just can Have You...
"É sempre assim: Você compra o livro que tanto deseja, cheira, vê como ele fica na sua estante de livros, começa a lê-lo, se apaixona pelos personagens, aí o autor vai e mata, justamente, um dos seus personagens preferidos!" Annie, querida, sei como você se sente!!! kkkkk
Será que o Percy tá começado a tomar jeito? SERÁ?
Gostaram da minha seleção de música? Espero que sim!
Lara Chase, mais uma vez, obrigada!!!
Comentem, please!



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