Stray Heart escrita por Karina Barbosa


Capítulo 20
Amor Platônico?


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito? Espero que não tenha sido tanto!
Own, eu adorei os comentários do capítulo anterior! =3 Um beijão a todos!
E aqui vai um cap. que... Talvez surpreenda vocês um pouco. Terá Percabeth, mas teremos outro casal em destaque também. Desculpem qualquer errinho, Ok?
Boa Leitura!



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P.O.V. Annabeth

Percy Jackson. Eu acho que poderia ficar repetindo esse nome mil vezes na minha mente e ainda não me enjoaria dele. Credo! Eu estou parecendo aquelas pessoas que sofrem com amor platônico! Se bem que “amor platônico” não era o meu caso! Ou era? Ah, Meu Deus Annabeth! Você beijou o Percy e foi só isso! Quer dizer, não foi só UM beijo. Foram vários ontem á noite, um melhor que o outro, que ficavam mais emocionantes a cada segundo que passava! Ah, como ele beijava bem!

Saí de baixo das cobertas e liguei o abajur do lado da minha cama. Minha visão ficou um pouco incomodada com o clarão amarelado. Fitei meu relógio analógico.

02h31min a.m.

Eu quero dormir!

Voltei para debaixo das cobertas.

[...]

Abri a caixa amarela e roxa do cereal. Despejei uma parte do conteúdo dentro de uma tigela verde que continha leite líquido. Comecei minha refeição e a terminei rapidamente.

E agora? O que eu faço? Nico foi acompanhar minha mãe num caso e tio Quíron foi visitar o filho dele. Não havia absolutamente nada que eu poderia fazer! Peguei meu celular e entrei nos contatos. Fiquei só passando os nomes das pessoas.

Luke

Ah, não! Ele está na Inglaterra e eu ainda não tinha esquecido direito aquela história de “eu não te traí”. Continuei passando os nomes.

Percy

Mordi o lábio inferior. Ligaria? Ou não? Eu gostava da companhia dele, gostava mesmo! Escrevi uma mensagem:

Topa assistir um filme aqui na minha casa?

Annie

Dois minutinhos depois, a resposta chegou até mim.

Já estou indo até aí.

Percy

[...]

O som da minha campainha ecoou pela sala. Levantei-me do sofá e fui abrir a porta. Percy estava lá com seu sorriso brilhante e dentes perfeitos. Camisa dele era preta com letras brancas escritas: Pobre manda indireta. Rico manda matar! Acabei rindo daquela frase e ele acompanhou a minha risada. Foi quando eu percebi que ele estava segurando uma sacola de compras.

– Oi. – disse ele.

– Oi. O que é tem aí dentro?

Ele pôs a mão dentro da sacola e tirou de lá um abacaxi.

– Eu estava afim de um lanche. – respondeu.

[...]

Entreguei a ele uma faca grande e uma tábua. Ele começou a cortar o abacaxi, descascando o.

– Onde aprendeu a cozinhar? – perguntei curiosa.

– Para começar, eu não usaria a palavra cozinhar, pois a única coisa que eu realmente sei fazer é delicia de abacaxi e macarrão instantâneo. – brincou sorrindo para mim – A minha mãe é dono de uma loja de doces e ele me ensinou a fazer essa sobremesa com abacaxi, porque é a minha segunda sobremesa preferida.

– E qual é a primeira?

– Bolo e biscoito azul. – disse. Restaram quatro pedaços grandes do abacaxi – Pode picar para mim?

– Ah, claro!

Fiquei no lugar dele e peguei a faca. Comecei a cortar os pedaços que não eram lá tão pequenos. Percy ficou fazendo outra coisa numa panela.

Estava tão concentrada em cortar o abacaxi que nem percebi que o salva-vidas moreno estava com os braços envoltos dos meus. Confesso que estremeci um pouco, afinal, ele estava praticamente me abraçando!

– Que foi? – perguntei.

– É que os pedaços deveriam ser menores. – comentou. As mãos deles seguraram as minhas. Ficamos cortando aquela fruta. A cabeça dele estava ao lado da minha, fazendo com que o meu pescoço pudesse sentir a sua respiração. Alguns pelos do meu corpo se arrepiaram.

[...]

O filme que estávamos assistindo era Sexta-Feira 13 Parte VII-A Matança Continua. Comíamos a sobremesa que tínhamos preparado enquanto observávamos pessoas sendo dolorosamente mortas.

Eu sentia que queria conversar com ele, mas ele estava o tempo todo com os olhos ligados na televisão. O filme acabou.

– Adoro a franquia desses filmes. – comentei quebrando o silêncio.

– Também adoro.

Como os olhos deles eram bonitos!

Percy veio mais para perto de mim e pôs o braço em volta dos meus ombros. Olhávamo-nos de uma maneira serena. Senti como se o meu coração estivesse mais rápido, minha face corada e as minhas mãos suadas.

– Cheguei! – disse Atena sendo seguida por Nico enquanto ele abria a porta. Percy e eu nos afastamos um pouco.

Ah, droga mãe!

P.O.V. Grover

Estava frente a frente com um restaurante-cabaré. A rua não era muito movimentada. Letras luminosas vermelhas e roxas escreviam o nome do local: Delicious Meal! Adentrei no local.

Como aquele local era quente, escuro e abafado. Todas as mesas redondas estavam ocupadas. Um garçonete negra com cabelo escuro estilo black power, usando mina saia branca, regata sem mangas azul bebê e salto agulha veio até mim.

– Posso te ajudar? – falou da maneira mais sensual o possível. Ela era linda! Linda mesmo!

– Ah, sim! Eu estou procurando a Júniper. – falei.

– Ela não trabalha mais aqui. – falou – Demitiu-se há uns dois dias atrás.

– Por quê?

– Ela não gostava daqui. E o namoradinho dela exigiu que ela saísse...

– Espera, ela tem namorado? – perguntei interrompendo a.

Que tipo de abestado namora uma garçonete que faz danças particulares? É muita vontade de ser corno mesmo!

– Bom, espero ter ajudado. – disse a garçonete.

– Na verdade – comecei acariciando a bochecha dela – eu gostaria de mais uns servicinhos seus. – deixei bem claro minhas segundas intenções.

Ela passou a língua nos lábios de uma maneira bem sexy.

P.O.V. Júniper

Rodrick estacionou sua picape em frente à pensão em que eu morava. Ele desligou o rádio. Fitei o. Meu namorado era absurdamente lindo: cabelo negro e que chegava a altura do queixo com um ar de “bagunçado proposital”, pele oliva, olhos castanhos penetrantes e um corpo atlético.

– Está entregue. – disse.

– Obrigado por me trazer até aqui. – agradeci.

Conhecemo-nos no orfanato. Sim, ele e eu somos órfãos. Criamos um vínculo de amizade muito grande, aí ele foi adotado e eu continuei lá. Só viemos nos encontrar há poucos dias.

– Você promete para mim que nunca mais volta àquele restaurante xexelento.

– Sabe que nem precisa me pedir isso. – garanti – Obrigado.

– Está me agradecendo pelo que?

– Por abrir meus olhos. – respondi – Se não fosse você... Nem sei o que aconteceria.

Eu simplesmente detestava trabalhar na Delicious Meal! Aquele lugarzinho promiscuo não passa de um inferno! Por sorte, Rodrick conversou seriamente comigo. Omo eu estava sendo tola! Ok, eu precisava de dinheiro para pagar a pensão e ajudar às crianças órfãs, mas... Onde eu estava com a cabeça quando aceitei aquela proposta de emprego?

Ele passou a mão no meu cabelo. Sem mais delongas, ataquei a boca dele com um beijo. Acho que ele respondia com mais selvageria do que eu. Nossos movimentos eram incríveis, os lábios dele eram viciantes e eu adorava sentir o cheiro do perfume dele. Tirei meu cinto para que pudesse me aproximar mais dele. Minha cintura formigou um pouco já que as mãos dele estavam ali. Minha respiração praticamente acabou e a dele também.

– Boa Noite Ju! - despediu-se de mim.

– Boa Noite. – falei e deu um último selinho nele. Saí do carro.


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Notas finais do capítulo

E então? Surpresos?
AH ATENA! Estragou o clima kkkkkk
Que é isso Ju? *.* Hum... Esse Grover... Esse Rodrick...
Comentem please! =3 Amo os comentários de vocês!



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