Stray Heart escrita por Karina Barbosa


Capítulo 19
O Baile de Formatura


Notas iniciais do capítulo

Para começar, eu gostaria de me desculpar pelo capítulo estar pequeno. Sei que vocês gostam de capítulos grandes, só que eu estive ocupada esses últimos dias e só consegui esse tempinho para postar e a inspiração que me veio só deu para escrever isso! E obrigado a todos os meus queridos leitores que estão acompanhando e comentando a fic!
Eu sinto, bem lá no fundo, que vocês vão gostar muito desse capítulo! Espero que esteja certa.
Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/455357/chapter/19

P.O.V. Annabeth

Ok, eu já estava cansada de ouvir o tio Quíron dizer o quanto eu estava bonita.

– Você está belíssima! Lindíssima mesmo. – comentou pela milésima vez. Eu corava um pouco e sorria. Não que eu não gostasse de receber elogios, só que às vezes o tio Quíron exagerava.

O vestido que eu estava usando chegava até o chão. Era vermelho. Só tinha uma alça grossa, era justo até a região do meu quadril e mais solto abaixo disso. O meu cabelo estava preso num coque baixo com uma trança lateral do lado esquerdo e uma presilha prateada não muito chamativa.

Era o dia do meu baile de formatura. Já eram sete e meia da noite e o Percy ainda não tinha chegado, mas não estávamos nem um pouco atrasados. Atena bateu dezenas de fotos minhas na câmera digital dela.

Escutamos a campainha. Nico foi atendê-la. Percy estava lá vestido num terno chique quase todo preto e discreto. O cabelo dele estava para o lado e ele ficou até mais elegante daquele jeito.

Percy e Nico ficaram se encarando de maneira estranha. Parecia que eles estavam incomodados um com a presença do outro, porém nenhum falava nada. Achei esquisito, mas deixei para lá. O salva-vidas de olhos verdes-mar veio até mim.

– Oi. – falei cumprimentando o.

– Oi Annabeth. – ele sorriu de lado – Está linda!

– Obrigado. – disse um pouco corada.

– Prometo não trazer a Annabeth muito tarde Sra. Chase. – afirmou Percy – Pode ficar tranquila.

Minha mãe apenas sorriu para aquela situação. Despedimo-nos dela, do tio Quíron e do Nico e saímos de casa. Percy havia alugado um carro azul metálico. Ele abriu a porta do passageiro para mim.

– Nossa! Quanto cavalheirismo! – falei brincando. Vi ele passando em frente ao veículo e indo até a porta do motorista. Ele entrou e se sentou no banco.

– Até eu estou me surpreendendo com isso! – garantiu. Nós dois pomos nossos cintos de segurança – Quando eu era criança, minha mãe vivia dizendo que eu deveria ser para uma garota o namorado que eu queria para minha filha. Então, eu faço de tudo para me comportar bem com as garotas.

Percorrermos as estradas o tempo todo conversando. Percy era um cara engraçado e simpático. Eu gostava de sair com ele.

Passamos dez minutos no trânsito até chegarmos ao Buffet. Estacionamos o carro e caminhamos até a entrada. Na recepção, um fotógrafo de roupa social bateu uma foto de nós dois. Fomo mais adentro do local.

A iluminação era bem variada. Tinha momento que era rosa, ou azul, ou verde, ou vermelho e outras cores. Muitas pessoas dançavam a batida da música animada. Sentamos numa mesa redonda para duas pessoas. Um pequeno jarro com duas rosas brancas estava sobre a toalha de mesa rendada.

– Você quer dançar? – perguntou Percy.

– Ah, não! – neguei arregalando os olhos. Eu era uma completa negação na dança!

– Então... Quer comer ou beber alguma coisa?

– Eu estou bem.

Começamos de novo a conversar. Falávamos sobre qualquer coisa que vinha na nossa mente: família, amigos, sonhos, música, entre outros. Passamos um bom tempo só conversando, enquanto a festa prosseguia, mas isso não incomodava nem um pouco!

Uma música lenta começou a tocar. De repente, vários casais foram formados na pista de dança. Percy começou a me olhar com cara de pidão.

– Vamos dançar. – disse ele.

– Eu não sei dançar. – adverti.

– E daí? É música lenta!

– Mas... – quando reparei, ele já estava de pé me puxando – Não, Percy!

Acabei ficando de pé. Ele me arrastou bem para o meio da pista, enquanto eu protestava.

– É sério, eu vou pagar o maior mico se dançarmos! – afirmei.

– Então, eu finjo que estou dançando mal. Aí nós dois pagamos mico! – brincou sorrindo para mim.

Ficamos de frente um para o outro. Ele segurou a minha mão esquerda e levou a minha direita até o ombro dele. Aproximou-se um pouco de mim. Senti sua outra mão acima da minha cintura.

– Apenas me acompanhe para lá e para cá, Ok? – falou ele.

E foi o que eu fiz: fiquei para lá e para cá, acompanhando ele. Acho que eu estava indo até bem.

Ele fez com que eu rodasse e, quando eu voltei, bati meu nariz no dele sem querer. Desculpei-me e nós rimos um pouco daquela situação. Foi aí que algo estranho aconteceu. Fitei o delicadamente. Cada traço do rosto dele. Não sei por que, franzi os lábios. Ele aproximou o rosto do meu e eu fiz o mesmo. Senti nossas respirações se misturando. Pude sentir também os nossos narizes se tocando de novo. E foi assim que demos um breve e puro selinho de olhos abertos.

Foi bem rápido mesmo. Quando nossos lábios se desgrudaram, senti como se o meu rosto estivesse esquentando. Espontaneamente, nos beijamos de novo, porém não foi só um selinho. Nossas bocas fizeram um encaixe mais que perfeito. Movi minhas duas mãos para a nuca dele e comecei a acariciar a sua nuca. Ele fez a mesma coisa com as minhas bochechas. Percebi que a pasta dental dele era de menta.

De onde veio aquela química que nós dois estávamos tendo? Por que não paramos com aquilo? Será que ela estava me achando oferecida? O meu batom vermelho estaria borrado? O que ele está achando do beijo? Ah, que se danem todas essas perguntas!

Separamo-nos por falta de ar. Nem tive tempo de respirar e abrir os olhos direito. Ele estava a distribuir beijos carinhosos nos meus lábios provavelmente inchados.

Olhamo-nos serenamente. Eu me sentia... Confusa por dentro. Não sei porque, porém me sentia assim. Ele engoliu em seco.

– Annie, desculpa se... Isso aconteceu e você não queria...

– Está tudo bem! – falei interrompendo o. Ele apareceu aliviado.

Nós dois estávamos tão avoados que nem percebemos que a música lenta tinha acabado e uma eletrônica havia começado! E o que fizemos? Continuamos ali parados em meio àqueles formandos dançarinos.

[...]

Terminei de vestir o meu pijama: uma calça comprida de tecido leve e uma regata sem mangas. Sentei na beirada da minha cama pensativa.

Flashback on

Tínhamos acabado de chegar em casa. Tirei o cinto de segurança. Vi Percy sorrindo para mim. Minhas mãos seguravam um envelope que continha a foto que batemos.

– Foi... Divertido! – disse ele.

– É. – concordei.

– E... Quanto ao beijo...

Não sei o que deu em nós dois de novo, mas grudamos nossas bocas mais uma vez. Eu acho que poderia passar o resto da noite ali. Desfrutando daqueles beijo incríveis e perfeitos!

Flashback off

Minhas narinas bufaram enquanto eu apertava os meus olhos com os dedos. Deitei-me na minha cama, apaguei os abajures e me enterrei debaixo das cobertas. Será que eu vou passar a noite acordada pensando no que aconteceu?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, eu estava certa? Vocês gostaram do cap.?
Owwwnnnn, FINALMENTE! kkkkkkkk já tava demorando esse romance! Nossa, foi a primeira vez que eu demorei 19 caps. para escrever o primeiro beijo de um casal principal kkkkkk
Percabeth seus safadinhos! Acho que vocês não esperavam a última cena no carro, né?
Mereço Comentários? Acho que sim, né? Please Comentem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Stray Heart" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.