Stray Heart escrita por Karina Barbosa


Capítulo 15
Desabafando...


Notas iniciais do capítulo

E aí?
Bom, gostaria de agradecer ao Senhor Silêncio que me deu uma ideia bem legal! Acho que vocês vão gostar. Foi mal o cap. não ser tão grande como eu sei que vocês gostam!
AVISO: Teremos cap. com foco de outros casais como Grover e Júniper, Thalia e Luke, (teremos personagens novos e originais que vão dar o que falar).
P.S.: Por favor, não fiquem com muita raiva do Percy! Nesse cap. vocês verão ele de um jeito um pouco diferente. É SÉRIO, talvez vocês queiram apedrejar ele por causa das coisas que ele pensa! kkkkkkk
Boa Leitura!



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P.O.V. Annabeth

– E então? Como se foi de prova? – perguntou Nico dando partida no carro.

Nós dois estávamos no carro. Ele acabara de me pegar na faculdade. Passei quatro horas, sentada numa cadeira, sem levantar em momento algum, fazendo um prova dificílima. Aqueles cálculos eram enormes! Mas eu resolvi todos. Sentia-me um pouco zonza.

– Acho que fui bem! – disse eu – Agora, é só aguardar o resultado.

– Você passa! – garantiu ele.

Ficamos conversando o tempo todo e em cinco minutos, chegamos na minha casa. Desci do carro e caminhei até a porta. Abri a e fui recebida pela Atena e o tio Quíron. Passei acho que uns dez minutos comentando sobre as questões com a minha mãe.

Almoçamos peito de frango grelhado. Depois da sobremesa – pudim de chocolate – fiquei em frente à televisão só passando os canais. Não encontrei nada que me interessasse. Nenhum filme, nem série, nem noticiário.

– Que tédio! – resmunguei.

Atena veio até mim rodando as rodas da sua cadeira. Minha mãe estava com agasalho e cachecol. Devia estar com frio. Nós estávamos no mês de novembro, período de inverno, mas ainda não estava tão frio.

– Você deveria sair um pouco. – aconselhou – Vai ter um parque de diversões aberto hoje na praia. Abrirá às quatro da tarde.

– Parece legal. – falei sem ânimo – Sei lá!

– Você devia sair mais de casa. Por que não sai de novo com aquele tal Percy? – sugeriu – Vocês se divertiram daquela vez que saíram?

– É, foi divertido!

Decidi que iria chamar o Percy para ir comigo ao tal parque de diversões.

[...]

Era uma bela imagem. Um grande parque de diversões à beira da praia com um magnífico pôr do sol. Tinha areia na minha sandália rasteira, mas isso não importava. O local estava repleto de barracas, brinquedos, entre outras coisas que tem nesses lugares.

Percy e eu conversávamos o tempo todo. Ele era bem legal. Comprei algodão-doce azul. Fomos até a roda gigante. Sentamos numa espécie de “copo gigante” verde água.

– Então, Percy – comecei – eu ainda não sei muito a seu respeito.

Ele pigarreou.

– Bom. Eu concluí o colegial. Moro sozinho. Detesto acordar cedo. E acho que é só isso! – disse ele abrindo um sorriso bobo na cara. Parcy usava uma camisa gola polo cinza claro, calça jeans comprida e tênis branco. Eu usava uma regata amarela sem mangas, short branco e um par de rasteirinhas marrom.

– Ah, qual é? Da última vez que saímos juntos só falamos sobre mim. – afirmei – Fale-me sobre seus hobbys, seus sonhos, sei lá! – incentivei.

O copo verde gigante parou e balançou um pouquinho. Ficamos no topo. Dava para ver muita coisa.

– Bom, eu sonhava em fazer faculdade de biologia marinha. Sempre admirei a fauna e a flora dos mares. – falou – Mas... Eu me desinteressei. Meus pais nunca me apoiaram em nada... – ele parou de repente.

Senti como se ele estivesse desabafando comigo. Percy ficou um pouco constrangido.

– Foi mal. – desculpou-se ele – Você fez sua prova final hoje e eu não devia ficar reclamando da minha vida...

– Não. Tudo bem. Pode desabafar comigo.

Ele respirou fundo.

– Meus pais não são casados. Minha madrasta me detesta com todas as forças dos cirurgiões plásticos dela – nós dois rimos um pouco – A minha mãe nunca teve lá as melhores condições financeiras. Então... É isso. Meu pai nunca foi... Pai. E minha mãe vive estressada comigo!

Continuamos a conversar.

Saímos da roda-gigante. Fomos para beira da praia. Eu tirei minha sandália e ele tirou o tênis e as meias. Nossos pés ficaram sentindo a água salgada e quentinha.

– Agora deu vontade de tomar banho de mar. – garantiu. Eu apenas revirei os olhos – O que foi?

– Nada. – respondi.

– É sério. O que foi?

– Percy, eu não sei nadar. – admiti.

E naquele dia em que eu e Luke viemos à praia? Bom, eu fiquei num lugar em que a água batia no meu quadril.

– Sério? – pronunciou– Então, façamos assim: Amanhã, eu te ensino a nadar.

Ergui uma sobrancelha.

– Percy, eu...

– Nem tente recusar Annabeth! – advertiu – Vou lhe buscar na sua casa amanhã por volta das quatro da tarde.

[...]

P.O.V. Percy

Esse negócio de “amigo romântico” está sendo um porre para mim. Quando essa garota boba vai esquecer o Luke Gay Castellan? Pensando bem, ela é tão babaca quanto ele. Eu não aguento mais esperar! Detesto ter que bancar o “Percy gentil”. Ora, eu sou safado mesmo! E a Annabeth devia era gostar de homens safados mesmo, pois quem gosta de santo é macumbeiro!

E quanto àquele lance do desabafo... É que eu tive uma briga com a minha mãe. Ela me convidou para ir morar com ela na nova casa dela com o Paul Blofis e a filha dele (que eu nunca ouvi falar). Eu falei que não queria, pois prefiro a minha privacidade. Aí ela me perguntou sobre o assunto “emprego” e eu fiz por onde não a responder. Começamos a discutir por telefone depois disso. E foi só um desabafo e mais nada!

E esqueçamos aquele lance de estudar Biologia Marinha.

Tive que alugar um carro para buscar a Annabeth em casa no outro dia. Eu tenho habilitação, só não tenho automóvel. Nós dois já estávamos a caminho da praia. Annabeth estava com uma cesta de piquenique feita de palha nas mãos. Ela me contou que logo receberia o resultado da prova final.

Chegamos à praia que foi escolhida por mim. Por que eu fiz questão de escolher? Porque eu já conhecia bem aquele local. Poucas pessoas iam ali.

Annabeth estendeu uma toalha vermelha no chão do lado de uma palmeira, para que desfrutássemos da sombra das folhas. Ela trajava uma saída de banho branco, que não me deixava ver o sua roupa de banho.

– Pode passar protetor solar nas minhas costas? – perguntei tirando a camisa cor de marfim. Entreguei a ela o produto branco e fiquei de costas para mesma. Senti-a passar as mãos pela minha pele, fazendo movimentos circulares, descendo e subindo. Virei-me esperando vê-la ao menos corada, mas não! Parecia que não tinha acontecido nada com ela – Quer que eu passe nas suas costas também? – propus.

– Não, a minha mão passou em mim antes de eu sair de casa. – respondeu simplesmente.

Porra!

Fiquei só de bermuda e caminhei para o mar. Entrei logo na água a fim de esfriar a cabeça. Quando fiquei em pé, a água chegava até o meu quadril. Abri os olhos e dei de cara com a Annabeth. Ela não estava completamente molhada como eu. Seus cabelos ainda estavam secos.

Uma coisa chamou a minha atenção: o biquíni dela. O busto dela foi coberto por um biquíni vermelho vivo tomara-que-caia. Ficou bem nela, mas não olhei por muito tempo para que ela não achasse que eu estava reparando no corpo dela de um jeito pervertido.

– Como começamos? – perguntou ela.

– Acho que da para você boiar. – sugeri fitando a água clara. Quase não tinha ondas – É, dá!

Ela ficou deitada. O cabelo loiro dela ficou todo espalhado. Passou pouco tempo boiando, pois uma pequena onda passou sobre ela. Ela ficou imergida e quando voltou, tinham alguns fios de cabelo cobrindo seu rosto.

– Não tem graça! – disse ela me encarando tentando não rir de se mesma. Comecei a gargalhar. Talvez a praia não tenha sido o melhor lugar para ensiná-la a nadar.

– Você foi até bem.

Ensinei a ela a nadar. Nós dois mergulhamos e ficamos nadando no fundo. Teve um momento que eu, sem querer, peguei na parte inferior das suas costas. Não foi exatamente na bunda dela, mas foi perto. Tomara que ela não tenha entendido errado, pois eu estava de olhos fechados. Voltamos para superfície. Recuperamos o fôlego. Dessa vez, uma onda mais forte apareceu. E ela fez com que eu me jogasse por cima da Annabeth.

Ficamos de baixo d’agua outra vez.

[...]

Sentamos sobre a toalha. Annabeth me entregou uma maçã que estava na cesta dela.

– Percy – ela me chamou – Amanhã eu terei de ir assistir a uma peça do meu tio em San Diego. Minha mãe não poderá ir, então só iria eu e o meu tio. Você não quer ir com a gente?

– Claro. – respondi.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Obrigado de novo Senhor Silêncio pela ideia da "aulinha de natação".
Então, vocês gostariam de dar mais ideias. Só não prometo colocá-las nos próx. caps. Ok? É porque eu já pensei.
Próximo capítulo: a peça do tio Apolo.
BOA NOTÍCIA: Percabeth logo, logo vai começar a namorar! (até que enfim)
Então, não vou prometer postar nesse final de semana pq tenho provas, mas post quando puder!
Comentem please! (é sério, o número de pessoas acompanhando é maior que o número de comentários)



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