Timeless Love escrita por SandyCoelho


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Bem, antes de mais, espero que todos vocês que acompanham a minha fanfic tenham tido umas excelentes festa e desejo-vos um Feliz Ano Novo 2014! :D

Chego hoje com um novo capítulo e com uma surpresa para vocês. ;)
Espero que gostem!

(Surpresa nas notas finais. ;) )



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Acabei de deixar o Henry na escola e sigo em direcção ao meu local de trabalho. Os acontecimentos desta manhã não me saem da cabeça.

Quem seria aquele homem? E porque raios me teria ele dito que era um velho amigo, que eu me tinha que lembrar de algo e me beijado daquela forma?

Odeio perguntas sem resposta. Esta situação está realmente a tirar-me do sério e decido que tenho que descobrir mais sobre este homem e sobre o que ele quer comigo.

Está trânsito. É impossível conduzir nesta cidade em hora de ponta.

O meu telemóvel toca e eu atendo, sem saber muito bem o que me espera do outro lado da linha, pondo em alta-voz.

– Swan,– ouço o meu chefe dizer do outro lado – enviei-te para o email as informações da pessoa que quero que encontres. É o processo mais urgente, por isso hoje encarregas-te apenas dele. Quando o encontrares, faz o que sabes fazer melhor e intimida-o a pagar o que deve. Não vale a pena vires à empresa hoje, o trânsito está um caos e sei que trabalhas melhor sozinha. Até logo. Fico à espera de novidades. – E nisto, sem me dar tempo sequer de lhe responder, ele desliga a chamada.

– Porra,– digo começando a falar sozinha dentro do carro – será que ele não podia ter avisado disto antes que eu me metesse no trânsito? – Odeio quando me mudam os planos à última da hora sem eu puder argumentar contra.

Depois de passar 30 minutos a tentar chegar ao cruzamento que faz ligação com a minha casa, lá consegui meter-me a caminho, de regresso à minha rua. Tinha em casa tudo o que precisava para pesquisar e encontrar o homem que eles querem.

Demoro perto de 15 minutos a chegar à entrada do meu prédio. Quando chego, estaciono o carro, e ao sair sou abordada pelo estranho homem que bateu a minha porta há poucas horas e me beijou.

– Swan – chama ele, atravessando a rua e aproximando-se de mim. - Por favor, tu tens que me ouvir, tens que me deixar explicar o que se passa. – Diz-me ele e apesar da minha curiosidade não deixo de ficar desconfiada.

– Quem és tu? E o que queres de mim? – Pergunto, afastando-me dele.

– O meu nome é Killian Jones e preciso que me ajudes a salvar a tua família.– Diz ele e quando o diz, sei que ele não está a mentir, mesmo que a minha única família seja o Henry.

– Isso não é possível, a minha única família é o meu filho, não tenho mais ninguém além dele e se ele estivesse em perigo eu saberia.– Respondo-lhe.

Com isto, aproximo-me da porta do meu prédio, subindo as escadas, afastando-me do estranho homem que continua a falar tentado convencer-me.

– Alguma vez te disse alguma mentira? – Pergunta-me o Killian momentos antes de eu entrar na porta do meu prédio.

A sensação de deja vú apodera-se de mim. Esta situação é estranha, e mesmo eu estando curiosa e querendo respostas, abro a porta e entro no hall de entrada do meu prédio, não sem antes me dirigir ao Killian.

– Eu não sei quem tu és nem como me encontras-te, mas por favor, vai-te embora e não me procures mais. Esta conversa é de loucos, e se voltares a aparecer à minha porta, eu chamo a polícia e meto-te atrás das grades percebeste? – Ao dizer isto, apresso-me a entrar no meu prédio, virando as costas ao homem que eu tenho a certeza que não vai desistir de me procurar.

Entro no elevador e subo até ao 7º andar, pego nas chaves e abro a porta do meu apartamento. Entro, pouso as chaves e a carteira na mesa da entrada, tiro o meu casaco e coloco-o no bengaleiro atrás da porta. Dirijo-me ao meu escritório e ligo o meu computador para começar a trabalhar.

Vou à cozinha pegar numa caneca de café e regresso ao escritório, sentando-me na minha cadeira para iniciar o meu trabalho. Começo as minhas pesquisas, verificando o ficheiro que o meu chefe me enviou.

Ainda bem que me mandaram para casa hoje, penso comigo mesma, pelo menos aqui concentro-me melhor do que no pequeno cubículo, rodeado de pessoas, que tenho para mim no local onde trabalho.

Estou a meio da minha pesquisa e já consegui descobrir algumas coisas interessantes acerca do homem que me pediram para encontrar. Acho que acabo por adormecer um pouco, porque sei que acordo sobressaltada com um sonho que estava a ter. Sim, é um sonho, como aquele que tive ainda hoje de manhã.

Recordo-me de todos os pormenores, estou com o estranho homem que não me deixa em paz, Killian, no cimo dum pé de feijão, a ajudá-lo a sair debaixo dumas pedras que tinham caído sobre ele. Antes disto, lembro-me que quando as pedras lhe caíram em cima, lhe chamei Hook e não Killian como ele se tinha apresentado. Também me lembro dum gigante, com o qual conversei depois de ter encontrado uma bússola, que pelo que me pareceu, era bastante importante. Ao ajudar o Hook, a libertar-se das pedras, ele diz que eu sou brilhante e surpreendente, pedindo-me para lhe mostrar a bússola, que está no bolso do meu casaco. Ele oferece-me a mão dele para irmos embora daquele local, eu aceito-a, mas prendo-o com uma algema a uma parede.

– O que estás a fazer? O que estás a fazer? – É o que ouço o Hook dizer-me quando o algemo.

– Hook, eu, eu, não posso…

– Emma, olha para mim, alguma vez te disse alguma mentira? Eu trouxe-te aqui. Arrisquei a minha própria segurança para te ajudar. A bússola está nas tuas mãos, porque é que estás a fazer isto comigo agora? – Diz-me ele, surpreendido por eu o ter prendido.

– Eu não posso arriscar de estar errada sobre ti. Desculpa. – É a resposta que lhe dou, virando costas, com ele a continuar a falar, mas desta vez, já irritado.

– Tu sentes muito? Tu sentes muito? Eu trouxe-te até aqui. Eu dei-te a bússola. – Diz ele.

– Eu consegui a bússola. – Corrijo-o.

– Tu vais deixar-me aqui para morrer? Para o monstro me comer e partir os meus ossos? – Diz Hook.

– Ele não é um monstro. E tu não vais morrer. Eu só preciso duma vantagem. – Termino, afastando-me dele. A última coisa que ouço é ele a berrar pelo meu apelido.

– SWAN? SWAN! SWAN!

Acordo sobressaltada com os berros do Hook, ou será Killian?, a ecoarem nos meus ouvidos. Eu sabia que já tinha ouvido aquela frase em algum lado. “Alguma vez te disse uma mentira?” – A frase era-me familiar, mas aqueles sonhos não fazem sentido, nada disto neste momento faz sentido na minha cabeça.

Dizem que os sonhos são memórias, memórias de outra vida, lembro-me de ouvir esta frase há algum tempo atrás.

Será que os meus sonhos, são memórias da minha outra vida? Outra vida na qual eu tenho uma família como o Killian me disse? E que está em perigo? Sinto a minha cabeça a explodir.

Tantas dúvidas, tantas perguntas sem resposta, tantas situações sem sentido. Porque é que isto está a acontecer-me agora?

Bebo um pouco de café, que entretanto ficou frio, da caneca que está em cima da minha mesa, ao lado do meu computador.

Continuo as minhas pesquisas acerca do homem que tenho que encontrar, preciso de me manter ocupada para estes pensamentos loucos saírem da minha cabeça.

Passada mais ao menos 1h30 minutos desde que retomei a minha pesquisa, descubro onde o homem se encontra e ligo para o meu chefe para o avisar.

– Chefe, encontrei o homem que me pediu, ele tem uma marcação num restaurante para logo a noite, vou aparecer e surpreende-lo. Tudo em ordem? Precisa que faça mais alguma coisa? – Pergunto.

– Muito bem Swan, por hoje é tudo, bom trabalho já agora. Amanhã vejo-te de volta à empresa. Vai lá apanhar o nosso homem. Até amanhã. – Diz o meu chefe do outro lado da linha, desligando o telefone.

O Henry deve estar quase a chegar, digo olhando para o meu relógio.

Aponto a morada do restaurante num papel e saio do meu escritório, em direcção à cozinha, começando a preparar alguma coisa para o meu filho comer quando chegar da escola e tentando manter a minha cabeça ocupada.

Esta noite vou ter que o deixar novamente com a minha vizinha, por causa do trabalho. Não que gostes da situação, mas é a melhor solução que arranjei quando o trabalho que tenho que fazer se prolonga até mais tarde.

Neste momento, manter-me ocupada e distraída faz com que eu não pense tanto no misterioso homem que invadiu a minha vida e os meus sonhos no dia de hoje.

Ele despertou algo em mim, que eu ainda não compreendo muito bem, mas que me está a deixar muito confusa.


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Notas finais do capítulo

Bem espero que tenham gostado do capítulo, fico à espera dos vossos comentários! :)
Se gostarem, recomendem a fic e favoritem. :)

Fiquem aqui com a minha surpresa para vocês:
http://www.youtube.com/watch?v=9H9YBhMkm_w

Espero que gostem do vídeo. Esta foi a música na qual me inspirei para dar o título à fic. ;)
Continuem a acompanhar, a comentar, a favoritar e a recomendar a fic.

Obrigada a todos os que comentar e acompanham. :)

XoXo, Sandy