Timeless Love escrita por SandyCoelho


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bem, esta é a segunda vez que me aventuro a escrever uma Fanfic.

Eu sou completamente apaixonada por Once Upon a Time.

É sem dúvida a minha série favorita e com este enorme hiatus, decidi pôr mãos à obra e escrever sobre os meus dois personagens favoritos.

Emma Swan & Killian Jones.

Espero que gostem, que comentem e que favoritem! ;)



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O meu nome é Emma Swan.

Tenho 30 anos e neste momento moro em Nova Iorque com o meu filho Henry à perto de um ano. Trabalho como colectora de dívidas em diversos locais, conseguindo assim uma certa estabilidade financeira. Pelo menos tenho as contas todas em dia e não falta comida na nossa mesa.

São 8h15 da manhã e acordo com o som do despertador.

Saio da cama, vou ao quarto do Henry para o acordar e sigo em direcção à cozinha para preparar o nosso pequeno-almoço.

Enquanto estou a preparar o pequeno-almoço, não me sai da cabeça o sonho que tive a noite passada. Estou distraída, com a cabeça noutro lugar. Fiquei perdida num sonho que me parecia demasiado vívido e real.

Com tanta distracção, quase que deixo o chocolate, que esta a aquecer no fogão, vir por fora e por sorte não deixo as queimar as panquecas e os ovos mexidos.

- Mãe, estás distraída hoje. Até te esqueceste da canela. Passa-se alguma coisa? - Pergunta o meu filho reparando na minha distracção.

- Oh filho, desculpa, - digo indo em direcção à cozinha para buscar a canela - apenas dormi um pouco mal, mas não precisas de te preocupar. - Acabo tentando mudar de conversa.

Explicar ao meu filho o motivo real da minha distracção era a última coisa que queria fazer neste momento.

- Esta bem mãe. - Diz Henry pegando na canela e começando a beber o seu chocolate quente com natas e canela.

Quando me sento, para começar a tomar o meu pequeno-almoço, começam a bater insistentemente à porta.

- Estás à espera de alguém mãe? - Pergunta Henry.

- Não, não estou à espera de ninguém. Mas quem é que se lembraria de bater à nossa porta a esta hora? - Pergunto retoricamente.

- Não sei mãe, mas parece urgente. - Ouço Henry dizer enquanto continuam a bater, com força e sem parar, na minha porta de entrada.

Daqui a nada, com toda esta barulheira, ainda acordam os vizinhos.

- Eu vou ver quem é. Continua a tomar o pequeno-almoço querido. - Digo levantando-me da mesa caminhando em direcção à porta de entrada.

Ainda não pararam de bater à porta. Esta situação anormal está prestes a tirar-me do sério.

Chego rapidamente à porta e ao abri-la deparo-me com a visão mais estranha que tenho em anos.

À minha porta está um homem, vestido de cabedal preto, como se fosse uma festa de máscaras e ele estivesse fantasiado de pirata. Só lhe faltava o Gancho, penso comigo mesma.

- Swan. - E ele apanha-me de surpresa. Como raios sabe ele o meu nome? – Finalmente.

- Eu conheço-te? - Pergunto desconfiada.

Penso comigo mesma que a cara dele não me é completamente estranha. Aquele sorriso e aqueles olhos azuis, eu já os vi em algum lado.

- Preciso da tua ajuda. Aconteceu algo terrível. A tua família está em perigo. – Ele continua sem responder à minha pergunta.

- A minha família está aqui. Quem és tu? – Digo insistindo na pergunta, à qual ele ainda não respondeu.

- Um velho amigo. – É a resposta que obtenho. Um velho amigo? Como assim? Embora a cara dele não me seja totalmente estranha, eu sei que nunca vi este homem na minha vida. Penso comigo mesma. – Eu sei que não te lembras de mim mas, eu posso fazer-te lembrar.

Com isto, ele aproxima-se de mim, põe-me a mão no pescoço, beijando-me. A minha primeira reacção foi dar-lhe uma joelhada entre as pernas, para ele se afastar de mim.

- Que raios estás a fazer? – Pergunto completamente estupefacta e surpresa.

- Um tiro no escuro, mas eu tinha que tentar. Esperava que te tivesses sentido como eu me senti. – Diz ele, gemendo de dor devido à joelhada que lhe dei.

- Tudo o que sentirás são as algemas da polícia quando eu os chamar. – Respondo, vendo-o a aproximar-se novamente da minha porta.

- Eu sei eu isto parece loucura, mas precisas de me ouvir, tu precisas de te lembrar. – Termina ele, mas nesse momento, já lhe tinha fechado a porta na cara, deixando assim, de ouvir qualquer que fosse a sua justificação.

Depois de fechar a porta e ainda um pouco confusa com toda esta situação, regresso à sala.

- Quem era ele, mãe? – Ouço o Henry perguntar.

- Não faço ideia. Alguém deve ter deixado a porta do prédio aberta. – Respondo. – Vá, vamos acabar o pequeno-almoço, que ainda tenho que te deixar na escola. – Termino, sentando-me na mesa, retomando o meu pequeno-almoço.

Depois deste acontecimento, começo a pensar que vai ser difícil concentrar-me durante o resto do dia que tenho pela frente.

Acabámos de tomar o pequeno-almoço e de nos arranjarmos, descendo as escadas do prédio até ao local onde tenho estacionado o meu fusca amarelo. Apesar das lembranças do passado, principalmente acerca do pai do Henry, serem dolorosas, nunca me conseguiria desfazer daquele carro. Afinal, temos muitas histórias e aventuras juntos.

Ao entrarmos no carro, tenho a estranha sensação que estamos a ser observados e começo a olhar para todos os lados, tentando encontrar algo estranho, mas não consigo encontrar nada.

Ligo carro, saio do estacionamento e sigo em direcção à escola do Henry, questionando-me interiormente, que surpresas mais me esperam neste dia.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram? :)
Não se admirem com a forma como escrevo, eu sou portuguesa e escrevo no português de Portugal, espero que dê para entender.

Fico à espera dos vossos comentários, das vossas dicas e opiniões! ;)

XoXo, Sandy ♥