Amor ou Desejo escrita por luanda


Capítulo 3
capitulo 3 Dilema


Notas iniciais do capítulo

ola meninos e meninas mais um cap pra vcs espero que curtam



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Bella entendeu aquilo como sendo a ban­deira branca de Edward... No fundo, ele queria fazê-la entender que a incluía em sua vida, na medida do possível.

— Não esquecerei. — Bella tinha um dia in­teiro de compromissos, mas pretendia voltar para casa a tempo de se arrumar com calma para o jantar.

Sem ouvir quando Edward se levantou, de repente ela sentiu a mão dele tocando-lhe o ombro.

— Espere. Bella o fitou.

— Para quê?

— Para isto.

Bella sabia que Edward queria beijá-la, mas ele não o fez de imediato. Primeiro olhou nos olhos dela por algum tempo, numa atitude ao mesmo tempo de sondagem e de súplica.

— Você é minha mulher, Bella.

Bella não fez nenhum comentário. Não ha­via nada a dizer. Não podia negar as palavras de Edward, mas isso já não lhe bastava. Queria fazer parte da família dele, ter filhos... Enver­gonhava-se de invejar Alice e Rose, mas queria mais do que ter um caso com Edward, por mais intenso que fosse.

Ela queria que ele a amasse... Ansiava por ser dele de verdade, de todas as formas, não apenas sexualmente. E queria que Edward tam­bém fosse dela.

Fazia algum tempo que Bella começara a se tornar consciente disso. No início, os senti­mentos ainda eram nebulosos. Amava-o e tor­cia para um dia ele aprender a amá-la. Porém, quando começou a suspeitar que isso não aconteceria, entendeu que jamais teria com ele tudo o que almejava.

— Você é muito importante para mim, aziz.

Aziz significava bem-amada, mas Bella sa­bia que não era a amada de Edward. Antes, cos­tumava achar que ele usava esse tratamento carinhoso por ter dificuldade em verbalizar os sentimentos. Agora, porém, comparava-o à própria mãe, quando a tratava de "querida". Bella não era a querida da mãe. Ser filha nem sempre significa ser amada.

Assim como viver com um homem tam­pouco significa ser sua amada.

Bella sabiá que Edward era feliz com ela, que ainda a desejava. Mas quanto tempo isso du­raria se lhe confessasse que isso não era sufi­ciente para ela? Talvez uns cinco segundos... se tanto. Essa idéia dilacerava-lhe o coração, e Bella não sabia até quando suportaria não ter seu amor retribuído.

Mas ela também não sabia se teria coragem de se afastar.

— Vai me beijar?

Edward sorriu, irradiando uma autoconfian­ça plena.

— Quer que eu a beije?

— Talvez. — É claro que ela queria.

Quando Edwarda beijava e a tocava, sentia-se tão ligada a ele que lhe parecia inconcebí­vel que algum dia pudessem se separar. Mas, lá no fundo de seu sorrido coração,Bella sabia que isso estava muito perto de acontecer.

Desconhecendo os pensamentos sombrios de Bella, Edward deu uma risada e cobriu-lhe os lábios com um beijo.

Bella esperava um beijo rápido de despedi­da. O que recebeu foi um total ataque aos seus sentidos.Edward deslizou as mãos lentamente pelos braços de Bella, deixando uma seqüên­cia de arrepios em seu rastro, e moveu o corpo para junto do dela, envolvendo-a num calor que queimava mais do que o sol da Grécia.

Ele brincou com os lábios dela e, quando eles se entreabriram, apoderou-se de sua boca.

Bella abraçou o pescoço dele e retribuiu o beijo, sem se envergonhar da reação que ele tão facilmente lhe provocava. Não era apenas sexo... Era amor, a mais perfeita expressão desse sentimento. Todas as vezes que Edward lhe entregava o corpo, inundando-a de prazer, ela lhe entregava seu coração.

Desde a morte dos avós Bella não tinha mais ninguém além de Edward. Os pais dela fingiam um afeto inexistente, mas Edward valorizava seu coração generoso de uma maneira muito especial. Recentemente, porém, Bella viera a compreender que isso não envolvia a intenção de correspondência.

Recusando-se a deixar que essa idéia tris­te lhe roubasse o momento de prazer, ela re­tribuiu o beijo com volúpia, procurando es­quecer os pensamentos que lhe invadiam a mente.

Edward interrompeu o beijo e soltou um ge­mido ao mesmo tempo sensual e frustrado.

— Eu não deveria ter começado isto.

— Você tem compromissos. E eu também.

— O escritório do Apoio à infância? — per­guntou Edward, referindo-se à agência de auxí­lio em que Bella trabalhava como voluntária praticamente em horário integral.

— Sim. Estamos planejando outra noite de gala para levantar fundos para crianças atingidas por desastres naturais no mundo inteiro. Será uma grande festa.

— Pode contar com o meu apoio.

Edward ficou mais tranqüilo ao ver o sorriso de sua bonita companheira. Ela acariciou o tórax dele.

— Eu sei.

Esward encantava-se com a natureza afetuosa de Bella. Fora criado numa cultura em que se beijava ao cumprimentar as pessoas e ao se despedir. A demonstração física de afeto era muito natural... mas não entre pessoas do sexo oposto. Mesmo os casados eram discretos em público.

Bella era natural, aberta, sem acanhamento desnecessário com relação a ele. Ele não queria que ela mudasse. Ao contrário, gostaria que o relacionamento deles permanecesse inalterado. Se a apresentasse à família, contudo, eles esperariam que ela fosse mais circunspecta.

Edward estava num dilema, e não via saída. Os pais não aceitariam que ele levasse a mulher com quem vivia maritalmente à casa deles, ou a qualquer outro lugar em que estivessem presentes. Mas ele não pretendia abdicar do tipo de relacionamento que tinha com Bella e que tanto lhe agradava para receber a aprovação dos pais. Aliás, uma aprovação que ele duvidava que fosse possível acontecer.

Ambos eram muito conservadores e Bella tinha dois fatores contra ela: não era de seu povo e, obviamente, já não era virgem.


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Notas finais do capítulo

comentem e recomendem e me deixem feliz pois estou triste pois apesar desta fic ter um pouco a mais de leitoras do que a fic mudando as regras ela tem menos comentarios entao comentem recomendem e ate mais;)