Amor ou Desejo escrita por luanda


Capítulo 10
Capitulo 9 banho


Notas iniciais do capítulo

espero que curtam;)



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No fundo Bella queria sentir esse prazer e esquecer a dor.

Ela aprendera a fazer isso ao conhecer Edward, logo após a morte de seu avô. Fazia somen­te dois anos que sua avó morrera, e a morte do avô a afetara demais. Seus avós eram as duas pessoas que ela mais amava no mundo, e as únicas que também a amavam de verdade.

Bella fugira do sofrimento avassalador nos braços de Edward.

Ela se virou para encará-lo, buscando o mesmo estupor que encontrara antes naqueles braços.Os olhos de ambos se encontraram. Os de Edward traziam uma promessa sensual e a vul­nerabilidade do desejo sincero. Talvez ele não visse um futuro duradouro para o casal, mas no presente, sem dúvida, a queria, e precisava dela.

Com os braços em torno do pescoço de Edward, Bella pressionou o corpo contra o dele.

— Quem sabe você me convence a com­partilhar o banho de chuveiro.

— Sou um homem de sorte. — Edward pas­sou as mãos pelas costas nuas, provocando nela sensações e arrepios.

— Não vou discutir quanto a isso. Edward deu uma gargalhada gostosa... como a sensação de seu corpo junto ao de Bella.

— Você é muito atrevida, sabia?

— Não quero aborrecê-lo.

— Nem conseguiria.

bella gostaria de acreditar. Mas a natureza do relacionamento deles impunha uma data li­mite. Ela apenas não sabia qual era essa data. E, para ser sincera, nem queria saber.

— Pare.

— Parar o quê?

— Pare de pensar.

— Não estou pensando. — Talvez estives­se, mas não queria. Para afastar-lhe os pen­samentos, bella esfregou-se nele, remexendo os quadris, e regozijou-se com a sensação dos mamilos intumescidos roçando os pê­los sedosos do peito de Edward. — Só quero sentir.

Edward pegou-a nos braços.

— Você é uma devassa.

bella acariciou-lhe o disco marrom do mamilo.

— Sou?

— É.

Ela interrompeu o movimento dos dedos. — Isso é uma reclamação?

— Definitivamente, não. E um elogio.

— Ah, bom. — Ela voltou a tocá-lo da ma­neira que sabia que o levaria à loucura.

Edward conduziu-a para o banheiro, flexio­nando os músculos sob os movimentos dos dedos de bella. Mantinha a boa forma com gi­nástica e levantamento de peso.

— Você tem o pacote todo, sabia? — disse ela.

— O pacote todo?

— Beleza, músculos rijos, charme, caris­ma... até dinheiro.

— Você não se impressiona muito com di­nheiro.

— Mas essa coisa de macho me deixa louca.

— Essa coisa de macho?

bella desceu o olhar para os braços de Edward, que a mantinham presa ao peito dele.

— E, essa coisa de macho.

— Ah, sim, essa coisa de macho. — Ele a beijou com volúpia, mas foi breve. — Faz parte do meu ser. Todos os sheiks são muito machos, não sabia?

— Bem, você com certeza tem essa carac­terística extremada.

— Fico feliz por você pensar assim.bella sorriu.

— Não estou pensando agora, lembra?

— Cínica.

Ela beijou-lhe o pescoço, depois mordiscou, sugando suavemente antes de beijá-lo de novo.

— Sou cínica, sim.

— E sexy.

— Você acha?

— Eu sei.

— É bom ouvir.

— Chega de falar.

bella o fitou sem dizer nada.

Edward sorriu e o contraste dos dentes brancos com o rosto bronzeado a enlouqueceu. Ele realmente tinha um sorriso aniquilador. Ele a beijou novamente, ardente, ávido.bella afastou os lábios trêmulos, e Edward aproveitou a chance.

Ele colocou-a no chão e tirou a calça. Mas em nenhum momento interrompeu o beijo, mantendo um duelo sensual de línguas que levou bella a flutuar. Mesmo quando ele se inclinou para ligar a água do chuveiro na temperatura e pressão adequadas, os lábios não se desprenderam.

bella,ouviu o barulho da água e já estava ofegante quando ele a virou de costas, e os múltiplos jatos da água salpicaram-lhe o corpo. O jato superior estava desligado, mas a água morna atingia suas costas e pernas, numa massagem que aumentou sua excitação. Ela precisou se apoiar nos ombros de Edward para seus joelhos não dobrarem.

Ele finalmente interrompeu o beijo e a afastou, depois puxou-a de volta, de costas para ele, e apoiou os ombros dela contra o seu peito. A água passou a cair diretamente nos seios de bella, pequenos jatos que lhe borrifavam os mamilos intumescidos como uma carícia. Os jatos inferiores golpeavam-lhe as coxas, excitando a pele sensível e fazendo-a estremecer com a ânsia do toque no seu ponto mais feminino.

— Esta posição não é propriamente a melhor para um prazer mútuo.

— Mas eu preciso merecer meu lugar no seu chuveiro. E jamais pense que tocá-la não me dá prazer. — Edward estendeu a mão e pegou as luvas para esfregar o corpo, que bella comprara numa butique de utensílios de banho nos Estados Unidos.

Ela as comprara com a intenção de usar a textura esfoliante nas pernas depois de se depilar, mas Edward logo descobrira utilidades muito mais prazerosas para as luvas. Com os braços em torno de bella, de modo que ela pudesse ver, ele as vestiu e depois encheu de espuma com o sabonete de glicerina aromatizada de bella. A fragrância, misturada ao va­por do chuveiro, aumentou a sensação de inti­midade sensual que ele pretendia criar.

Observando toda a preparação de Edward para tocá-la e relembrando as maneiras como já a provocara com as luvas em outras oca­siões, a pulsação de bella foi às alturas.

Como se adivinhasse, ele sussurrou-lhe ao ouvido:

— Você gosta disso, não é?

Com o corpo totalmente aberto para ele, ela deixou a cabeça cair para trás.

Edward sorriu e mordiscou-lhe o lóbulo da orelha, fazendo-a estremecer e ansiar por ele naquele local secreto que só ele tinha permis­são de tocar.

— Eu também gosto, aziz. Eu gosto de aca­riciar seu corpo bonito de qualquer jeito, mas este é um dos meus modos preferidos.

— Eu sei... — gemeu ela quando Edward começou a lavar-lhe os ombros com as luvas cheias de espuma.

O contraste da espuma sedosa com a super­fície levemente áspera das luvas provocou-lhe os sentidos.

Movendo as mãos em pequenos círculos que sensibilizavam cada célula do corpo de bella, ele ensaboou cada centímetro dos bra­ços, das costas e das pernas dela, antes de se ajoelhar para lavar e massagear-lhe os pés.

Ele beijou-lhe a base da coluna e lentamen­te, ah, bem lentamente, subiu as mãos pela frente das pernas, num toque tão leve que quase não encostava nelas. bella estremeceu de desejo, e Edward sequer tocara as zonas erógenas mais reconhecidas, evitando a pele mais sensível da parte interna das coxas.

Ele lhe ensinara que nas mãos certas seu corpo inteiro era uma zona erógena. Era sem­pre assim! Cada carícia dele aumentava a sen­sação de que ele estava decidido a tomar essa experiência a mais sensual de todas. bella ja­mais se sentira tão mulher como quando Edward a tocava com desejo.

E esta noite era exatamente isso que ela queria. Precisava manifestar fisicamente seu amor como uma válvula de escape porque as lágrimas lhe tinham sido negadas. Além do mais, fazer amor era bem melhor do que ceder a um acesso de choro.

Chorar podia ser catártico, mas não muda­va nada. Fazia tanto tempo que bella aprende­ra isso que nem se lembrava de quando foi. Talvez tivesse sido quando fora deixada pela primeira vez pelos pais com os avós, para eles saírem em busca dos próprios sonhos e ambições. Talvez na segunda... Mas, certamente, antes de ser matriculada no internato, aos 6 anos de idade. Papa e Nana foram pegá-la para as férias de Natal, mas quando o novo semestre começou, nem mesmo eles se comoveram com suas lágrimas e apelos para continuar morando com eles.

Somente depois de mais um ano bella fora morar com eles numa situação quase permanente.

Sem querer mesclar dores antigas com aquela contra a qual lutava desesperadamente esta noite, ela bloqueou as lembranças.

— Por favor, toque-me — implorou, querendo que o prazer abafasse o sofrimento que do contrário logo a tomaria.

Ela ouviu uma espécie de grunhido rouco.

— Estou tocando você, aziz.


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Notas finais do capítulo

nao me matem por parar aqui o proximo cap sera quente se me matarem ele nao chega kkkk
comentem recomendem e me façam feliz
se tiver bastante comentarios posto antes
ate mais;)
recomendaçao vale um cap



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