Merry Christmas , James ! escrita por Anne Weasley


Capítulo 1
Capítulo Único - Christmas


Notas iniciais do capítulo

Hello jily shippers, como vão?
Quero primeiramente desejar Feliz Natal a todos, atrasado é claro. Eu deveria ter postado a fic no dia 25, eu sei, porém a betagem não ficou pronta. Bom, estamos aqui, não é? Devo dizer que para mim fanfics jily são um desafio enorme, e esta é a minha primeira, pois eu não tenho o hábito de escrever sobre James e Lily e eu não acho muitas fanfics sobre eles que me agradam- mas eu amo o casal . Bom não vou enrolar mais, Boa Leitura



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Não poderia nascer em um dia de véspera de Natal mais belo do que naquele ano de 1979. Os raios de sol iluminavam a neve caída, os cristais de gelo que se formaram na calha das casas, reflitam a luz do sol e emitiam de forma pequenina as cores do arco-íris.

Lily Evans Potter adorava observar a neve e as pessoas enquanto bebericava seu chocolate quente, achava fantástico o comportamento humano, o modo como cada um age, movimenta-se , como se expressam, tudo isso era fantástico a ela e Lily sempre fora muito observadora.

Ela não havia dormido muito bem, durante toda a noite teve vários enjoos e uma forte enxaqueca; não conseguia adormecer por conta disso então decidiu se levantar quando ainda que estivesse escuro. Não queria despertar James, que dormia tranquilamente, e, ficou contente por ele não ter percebido que ela não se encontrava ali na cama.

Comumente, eles sempre dormiam abraçados e quando Lily se desvencilhava de seus braços ele a procurava, mas, graças a Deus, esta noite James não o fizera. E assim pensando nele ela voltou a sua atenção para o marido que jazia ali em sua cama. James Potter sem dúvida nenhuma era o homem mais belo que ela já teve o prazer de conhecer, não por sua beleza exterior – isso também contava – mas também a sua persistência em conquistar a ruiva mesmo tendo escutado muitos “nãos” quando a chamava para sair, ou, então quando ela batia os livros em sinal de reprovação de seus comentários, contudo ela sempre o amou desde primeira vez que fitou seus olhos castanhos- amendoados.

James continua dormindo ainda bem!” pensou. A ruiva não queria ter de revelar o segredo que guardava para si antes da ceia de Natal e James era muito esperto, qualquer descuido seu “presente” de Natal para o marido iria para o ralo.

O inverno estava mesmo muito rigoroso naquele ano, Lily estava coberta por um grosso edredom, vestida com roupas quentes e ainda sim, rangia os dentes de frio.

– Lírio, volte para a cama; você está morrendo de frio – a voz de James soou embarcada e rouca.

A ruiva assustou-se, não percebera que o marido havia acordado e que a observava.

– Não James, já está tarde. – disse censurando-o.

- Mas você está tremendo, sua teimosa. – sabendo que ela não iria ceder tão facilmente, James levantou vagarosamente, Lily não percebeu a movimentação dele já que voltou a observar a rua; e foi em direção a ela e a pegou no colo e levando-a em direção a cama do casal. E deitou-a ali e ele ao seu lado somente a observando. James adorava fazer isso, admirar cada sardinha que ela possuía. Seus cabelos flamejantes cobrindo seu travesseiro... Seus olhos verdes, esses eram o que ele mais gostava de fitar.

Ela foi pega desprevenida. Ah! James pagaria por isso, ela sentia-se enjoada e se vomitasse na cama? James iria querer levá-la para o St. Mungus para saber o que estava acontecendo com a esposa e no seu caso era perfeitamente normal vomitar. Claro que ela ainda não contaria que estava grávida. Sim, grávida e fruto do filho da relação com o homem que mais amava no mundo, mas não era hora de contar isto a ele, Lily esperaria até a noite para contar ao marido que seria papai. E tinha um plano de como contar a ele.

– James Charlus Potter, se você fizer isso de novo juro que lhe azaro – falou brava e gritando.

– Também não precisa exaltar-se desta maneira, ruiva – disse James segurando o riso. Uma das coisas que James Potter mais amava na vida era irritar sua mulher, isso não acontecia com tanta frequência do que nos tempos de escola, ainda assim era um passatempo divertido e tanto para ele.

– Desculpe você tem razão. Não me leve a mal, mas é que temos tanta coisa para preparar até a noite que acabo ficando estressada. – a ruiva respirou profundamente, não precisava ficar tão estressada, afinal não aconteceu nada. Não se exalte Lily, pode fazer mal ao bebê, pensou. Então, Lily se levantou e foi para o banheiro, logo atrás vinha James, muito sonolento com os cabelos mais bagunçados do que nunca.

– Ah Lils, eu convidei o Padfoot para vir passar o Natal conosco, ok? – perguntou James enquanto passava creme dental na escova de dente.

- Não me surpreende que tenha feito isso. Casei-me com você e ganhei o Sirius de presente. – retrucou a ruiva.

– Ah Lily, vamos! Se ele não passar o Natal conosco ele vai passar com quem? Com a linda e carinhosa da mãe dele? Olhe, eu tenho medo daquela mulher até hoje – disse-lhe enxaguando a boca.

– Tudo bem, James. Eu já sabia que ia me pedir isso. – ela falou sorrindo – E eu também adoro quando o Sirius vem aqui em casa. Ele sempre nos entusiasma.

......

– James, você trouxe os ingredientes que lhe pedi? – indagou uma Lily afobada ao marido. Ela havia acabado de adornar a lareira da sala e estava toda suja de fuligem.

– Oh – proferiu James ao ver a mulher inteiramente coberta de cinzas – Lily se o seu intuito era ser o Papai Noel saiba que não está se saindo muito bem, precisa ser mais cheinha aqui na frente e ter uma surpresinha ali embaixo. – James insinuou uma barrigona para a mulher.

– É Papai Noel! – articulou Lily chateada, enquanto apanhava a sua varinha e lançando um feitiço em si para extrair a fuligem.

– E então trouxe o que pedi? – encarou-o.

– Ah sim – ele conferiu a sacola que tinha nas mãos – Vinho branco para o peru, salsa, farinha, manteiga, ovos... Para quê necessita de tudo isso?

– É para a ceia. Vou fazer peru e batatas assadas, pastelão de rins – nesta hora James Potter fez uma expressão de nojo – pudim e outros. Ela tomou a sacola das mãos do marido – Você não se esqueceu das cervejas amanteigadas, não é? Ah! Ainda tenho de fazer suco de abóbora.

– Lily para quê quer suco de abóbora se já tem cerveja amanteigada?

– Não quero beber cerveja hoje.

– O.K Ruiva, encontrei o Moony no armazém e…

–... O convidou para passar o Natal conosco, tudo bem. – sorriu a ruiva. Ela, inicialmente, queria passar o Natal apenas com James, porém sabia que isso era quase impossível, uma vez que ele os amigos eram como unha e carne, impossível de arredar.

– Obrigado – ele foi até ela a abraçou e beijou-a no topo da cabeça.

– Você sabe que eu adoro o Remus e se não o convidasse eu mesma convidaria.

James sorriu e falou:

– É por isso que eu te amo.

– Eu também te amo. – ali, nos braços de James, recebendo todo o seu carinho, Lily teve certeza de que não poderia ter encontrado homem mais perfeito para ser o pai de seu filho.

Já se passavam das quatro horas da tarde e ainda havia muitas coisas para serem feitas: muitos enfeites ainda não foram postos em seus lugares, a guirlanda não fora pendurada na porta e incluía a comida para ser preparada.

Lily Potter percebeu imediatamente que o tempo se escasseava rapidamente. Sua mente a recomendava “Solte-o Lily, falta muita coisa para preparar até a ceia”. No entanto, ela queria estar ali, abraçada entre os braços de James. Sua barriga, já pesava pelo aperto do abraço e sabia que tinha de se afastar do marido o quanto antes, uma vez que ainda lhe faltava decorar a casa e não havia nem começado. “Ande Lily, ou quando seus convidados chegarem nem a ceia estará pronta”.

Ela tentou se soltar dos braços de seu cônjuge, empurrando-o, porém James era mais forte que ela e não parecia disposto a soltá-la tão prontamente. Tentou lhe empurrar outra vez e nada.

– Jay... James, por favor, me solte – pediu a ruiva com a voz abafada.

– Porque você sempre estraga os melhores momentos? – perguntou-lhe, soltando a mulher.

– Não, não é assim – começou – hey, eu nunca estrago nossas ocasiões juntos! – protestou Lily – Que horas são? – inquiriu ela consultando seu relógio de pulso. O ponteiro menor do relógio estava indicando o número três e o ponteiro maior o número dez. – Merlin, James! Já são quase quatro horas da tarde e eu ainda nem coloquei o peru para assar!

Desse modo, Lily abaixou-se e começou apanhar tudo o que encontrava em sua frente: casaco de James no sofá, os enfeites que ele deixou cair no chão quando pusera o paletó sob o sofá, os enfeites que ela deixara cair, pegou a sacola do supermercado sob a mesinha de centro... “Não dará tempo...”, pensou.

James, vendo a afobação da esposa, abaixou-se também, segurou seus pulsos e fez com que ela o encarasse.

– Lily, não adianta ficar ansiosa desta maneira, não ajudará nada. – disse calmamente.

– Mas já são quase quatro horas. Não dará tempo! – exclamou.

– Ah não ser que recorramos para a magia. – segredou James. Ele sabia perfeitamente que a ruiva abominava usar magia para afazeres domésticos.

– Você sabe que eu odeio apelar para a magia em tarefas domésticas! – protestou enraivecida.

– É... Eu sei ruiva. No entanto, se não utilizarmos bruxaria para arranjar a casa, quando Padfoot e Moony chegar nem os trenós do Papai Noel que você comprou estarão no lugar. – explicou Potter a mulher como se explicava para uma criança porque não se pode comer doce antes do jantar.

Ela fitou os olhos castanho-esverdeados de James, ele tinha razão. Se não usassem magia muito provavelmente Sirius e Remus teriam de ajudá-los a enfeitar a casa quando chegassem.

– Tudo bem – a pronunciou se levantando com um – usaremos magia.

– Ok. – o castanho levantou-se também.

- Eu vou para a cozinha e você decora a casa para mim? – perguntou a Sra. Potter enquanto James mexia nos enfeites.

– Sem problemas, acho que consigo dar um jeito nesses bichinhos aqui – falou pegando uma rena de adereço, sem imaginar o que Padfoot diria se me visse com uma rena na mão, enfeitando a casa.

Lily riu e concordou. James havia apanhado a varinha e um bibelô, ela ia em direção à cozinha, porém sua curiosidade era maior, virou-se e perguntou ao marido:

– O que Sirius diria se o visse assim?

– Que eu finalmente encontrei a minha verdadeira família e agora eu poderia fugir para o “Retiro dos Veados” e viver feliz. – brincou.

A ruiva riu só mesmo Sirius poderia dizer algo assim, sem mais delongas ela adentrara a cozinha abandonando o marido sozinho na sala com três pacotes de adornos.

O moreno não fazia a menor ideia porque Lily comprara tantos enfeites, eles eram todos vermelhos e verdes e quase sempre eram Papai Noel ou uma rena, que por uma razão evidente, era o enfeite que James menos gostava, pois sabia que Sirius o amolaria por conta disso.

Com um meneio de varinha, ele colocara o Papai Noel enfeitiçado na mobília do hall, o velhinho desejava Feliz Natal sempre que alguém passasse por ele, com outro aceno James colocara todas as bolinhas de Natal na árvore que Lily montara perto da janela, com mais um rodeio enfeitara a mesinha de centro e o restante da sala. Pronto, a sala estava toda adornada, exatamente como a Sra. Potter desejava.

Enquanto o esposo se perdia em meio a tanto adereço, Lily corria contra o tempo na cozinha. Tinha de aprontar o pudim, o peru, alguns acompanhamentos, checar se as cervejas amanteigadas já estavam devidamente álgidas, etc... Enfim, ela ainda tinha muito trabalho a fazer.

Enquanto com uma mão ela acena com a varinha para que as batatas, que iriam junto ao peru, fossem regadas com mais agilidade; com a outra mão ela segurava um antigo livro de receitas que outrora pertencera a sua avó.

As batatas já estavam quase todas limpas, faltava o pudim, mas este era fácil de ser preparado. Ela olhou para o peru, já estava assando, a gemada quase pronta, o pastelão de rins estava esperando o forno ser desocupado para poder ser assado. “Ok, está dando certo.”

Lily não notara a presença do marido na cozinha, ele entrara sorrateiramente e ia assustá-la quando ela, pelo canto do olho, o notou.

– Já arrumou tudo? – perguntou.

– Oh sim, está tudo perfeitamente arranjado. Precisa de ajuda? – ele se sentou defronte ela a observando. Sempre quando Lily prestava atenção em algo, formava-se uma ruguinha em sua testa e, James achava isso charmoso.

- Então o que está fazendo aqui? Vá se arrumar! E não eu não preciso de sua ajuda, só preciso que o forno trabalhe mais rápido. – resmungou sem tirar os olhos do livro.

Apesar de serem bruxos, os Potter gostavam de usar fogões a base de gás, segundo Lily deixava a comida mais apetitosa.

– Tem certeza que já posso subir? – perguntou. Não queria deixar Lily em meio aquele monte de panelas, pois sabia que ela ficaria louca.

– Claro. Suba, suba. – ordenou a ruiva impaciente.

Sem dizer mais nada James subiu para seu quarto, onde se aprumaria para a noite. Já se passavam das cinco horas e Lily ainda nem havia colocado o pastelão no forno.

No exato momento em que ela ouvira os passos do marido subindo as escadas ela se sentiu feliz, pois havia encontrado o homem ideal para ser o pai do seu filho. James, não tinha brigado com ela hoje, mesmo merecendo, pelo contrário, foi atencioso e em nenhum momento buscou arranca-rabo com ela. Sorrindo com isso, ela largau o livro em cima do balcão e tocou a barriga, feliz.

– Hoje o papai vai saber sobre você!

……

– Você está maravilhosa! – elogiara James Potter a mulher. Lily Evans Potter realmente estava deslumbrante. Trajava um vestido xadrez, vermelho e preto – que não marcava sua pequenina barriga – até a altura dos joelhos, usava um par de brincos de diamante muito belos e havia feito um coque em sua juba ruiva, calçada um salto nem muito baixo, nem muito alto. Simples, porém, perfeita.

– Você também está – e de fato estava. James, pela primeira vez na vida, não parecia nada, nada, com o menino maroto que ela conhecera. Vestido com vestes verde-musgo, o maroto parecia, verdadeiramente, um homem. Muito elegante, por sinal. Exceto seus cabelos revoltosos que desordenavam este conceito.

Mau eles tiveram tempo de admirar um ao outro mais um pouco, quando ouviram alguém batendo a porta de entrada, eram Sirius Black e Remus Lupin, os convidados do casal para esta noite.

Sem mais delongas o casal, que estava na sala, foram atender a porta. James girara a maçaneta e abrira a porta, lá se encontravam seus parceiros de crime.

– Boa noite! – desejara Lupin, apesar de mais magro do que se lembrava, Lupin, na opinião de James, estava muito bem. Vestia um paletó preto e simples e trazia presentes.

– Boa noite! – desejou Sirius, também. Ele, como sempre estava bonitão, usava vestes azul-marinho que realçava o tom de sua pele e seus cabelos caiam em cascata até a altura da orelha. Qualquer uma que olhasse para Sirius, certamente se apaixonaria pela sua imagem. Assim como Lupin, trazia presentes para os amigos.

– Já lhes disse que podem aparatar na sala! Por que não o fazem? – dissera James, dando-lhes passagem.

-–E ter a chance de se deparar com você e Lily se atracando no sofá? Não. – exclamara Sirius quando os quatro estavam na sala.

Lily ficara vermelha com a resposta de Sirius. Vendo o constrangimento da mulher Potter dissera:

– Para isso temos o nosso quarto, Padfoot!

– James você não está ajudando! – a ruiva o cutucara nas costelas, fazendo uma careta de reprovação a ele.

- Apesar da liberdade, a educação deve ser exercida. – falou Lupin, que havia se calado até então.

Os quatro sentaram-se no sofá. Lily os servira um pouco de cerveja amanteigada. Sirius bebericou um pouco do líquido em seu cálice e disse:

– Obrigado Lily. E então Prongs, muito trabalho no Ministério ultimamente?

– Um pouco. Está havendo alguns ataques. – respondera depois de tomar um gole de sua cerveja.

– Pessoal, já está na hora de cearmos. Depois, trocamos nossos presentes! – Lily chamou-os para irem até a sala de jantar.

– Tudo bem. – proferiram os três.

Sentaram-se e desfrutaram da comida de Lily. A ruiva não tinha muito talento para a cozinha, no entanto desta vez ela se superara, tudo estava maravilhoso.

– Lily, este seu pastelão está, como diria Dumbledore, “de comer agradecendo a Merlin”! – elogiara Lupin, depois de uma garfada em sua porção de pastelão de rins.

– Está mesmo – incentivou Sirius – Eu não sabia que entre suas habilidades estava a de cozinhar. Olhe Lily, vou ser franco, você só perde para a Molly!

– Obrigada, rapazes! – a ruiva sorrira – Desse jeito, vou ficar até sem graça.

– Eles têm razão, Lírio da minha vida! Está tudo muito apetitoso. – exclamara o castanho.

– “Lírio da minha vida!” Monny, nunca deixe eu me apaixonar! – exasperou-se o moreno.

– Mas Sirius, você já se apaixonou. Lembra quando você chamava a Lene de “diaba de saia”? – inquiriu Lily.

– É, mas eu estava possuído quando disse isso.

Meia hora depois, eles trocaram seus presentes. Lily havia ganhado uma caixa de Delícias Gasosas de Remus, um cachecol vermelho de Sirius e um colar de James. Já James, ganhou uma caixa de doces de Lupin, um cervo de brinquedo de Sirius, que acrescentara com um bilhete no pacote: “Para você não se sentir sozinho no mundo. Padfoot”. Mas de Lily ele não ganhara nada e ficara desapontado com a possibilidade da mulher ter se esquecido de presenteá-lo.

Assim que Sirius e Remus abriram seus presentes e agradeceram, Lily dissera:

– Jay, acho que ainda falta o seu presente, não é?

– É, falta. Você não se esqueceu de mim, não é mesmo? – perguntou.

- É claro que não. O seu presente não é algo que pode ser comprado. – Lily sorrira quando lhe entregou uma caixinha roxa para ele.

James ficara feliz, então era algo que ela havia feito? Isto valia muito mais do que qualquer outro presente.

Ele desitara o nó da fita roxa que embalava a caixa, abriu-a com cuidado e se deparou com um par de sapatinhos de bebê, com um pergaminho sob ele: “ Feliz Natal, James ou melhor papai!”

Ele não entendera de imediato, parecia que seu cérebro havia congelado quando abrira a caixa e encontrara os sapatinhos verdes.

Ele encarou Lily, que já tinha grandes lágrimas formadas nos olhos muito verdes.

– Isto... Isto é verdade? – ele perguntara com a voz embargada. Não estava acreditando no que estava vendo.

Sim sorriu e assentiu, pousou sua mão sob o ventre onde jazia seu filho. Seu precioso filho...

Potter não teve outra reação a não ser levantar de onde estava sentado e ir até onde a mulher estava, e abraçá-la.

Naquele momento tudo fizera sentido. Ele ia ser pai... Pai. Teria um filho dele e da mulher que mais ama no mundo. Neste instante, enquanto a tinha entre seus braços tinha a certeza de que tudo na vida valia a pena e sua vida mudaria, mudaria por eles. E sentiu-se o homem mais feliz do mundo.

Ao pé do seu ouvido Lily, sussurrara:

– Feliz Natal, James!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Review. Odiaram? Reviews. Críticas? Review. Por favor, comentem.
Espero ter agradado a todos.
P. S. Sirius deu outro presente para o James, ams eu quis fazer graça, ahshahshashah .
Eu não sei se vocês gostam dos Malfoy, mas se gostarem dêm uma olhada nas minhas outras fanfics : http://fanfiction.com.br/historia/418394/Cravo_Canela/ , http://fanfiction.com.br/historia/395984/Cartas_para_Narcisa/ .
Beijão, até a próxima