The Chosen escrita por Little Crazy


Capítulo 17
Love Me


Notas iniciais do capítulo

Heeeey povo!!! Viram meu marido jogando hoje? O Oscar? Camisa onze? Não? OK.
AHHHH falando em ok, chorei taaaanto vendo A culpa é das estrelas!!! Mas só eu que não consegui sentir a mesma emoção do livro? MAZENFIM NÉ
Não vou nem comentar minha decepção com os comentários. Cansei de tentar mostrar meu esforço. Vou esperar que você se deem conta, até porque é muito chato eu sei. Até eu tenho preguiça de comentar.
Ia falar alguma coisa, mas esqueci…
LEMBREI!!! É que eu vou dividir a fic em Parte I e Parte II. A parte I acaba quando ela encontrar as profecias, e a parte dois começa quando a guerra vier.
E eu queria agradecer a Girl Problem!!! Muitoooo obrigada pela recomendação sua linda!!! De verdade!!!
É isso beijos! Espero que gostem! Ah e quem não gostar de “hentai” não leia.



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Narrador

Alexia estava sentada na praia, seu olhar vagava longe, além do mar. A moça sentia um vazio em seu peito, ambos os filhos haviam saído de seus braços no mesmo dia, Lauren a mais velha tivera que ir a uma missão, que podia ou não decidir seu futuro; e James viajou com o pai duas horas depois, Alex achou melhor irem, pois assim ele sentiria menos. Pena que ninguém pensou em como a mãe se sentiria… com os dois tesouros de sua vida partindo, ambos para lados opostos, e ambos deixando a mãe com suas lembranças da adolescência.

Em menos de um mês sua vida mudou drasticamente. Conseguiu recuperar a filha que foi raptada oito anos atrás; voltou para o local onde passou sua adolescência inteira; brigou com o ex-marido, separou-se do mesmo – não legalmente, porém fisicamente – e nesta manhã resolveram deixar as mágoas do passado para trás; e o que mais abalou seu emocional: Peter, seu grande amor da adolescência, o qual gerou uma linda filha, o deus que lhe revirou a cabeça, o diretor de acampamento mais divertido que tivera, o babaca que a magoou, porém o herói que se sacrificou pela filha, ambos com personalidades fortes, ambos perdidamente apaixonados.

–Não gosto de lhe ver assim – anunciou um moreno de olhos verdes – O que se passa?

A morena levantou o olhar para o homem parado a sua frente. Ah Peter, se você soubesse tudo que se passa em minha cabeça, pensou.

–Nada – sorriu sem emoção – Não ia treinar?

–Eu tentei, mas não tinha cabeça – deu um sorriso preguiçoso, e sentou- se ao lado da mãe de sua filha – Sabe… uma das coisas que aprendi durante esses anos com Lauren, é que sempre que uma mulher diz “nada” sempre tem algo.

–Bem observado – murmurou Alexia voltando a olhar para o horizonte, sua cabeça pensava em tantas coisas, mas a que lhe preocupava dia e noite era Lauren, como será que ela estava se saindo na missão?

–Credo, o que te deu? – perguntou Peter olhando-a preocupado – A Alexia que eu conheço iria rir e dar uma resposta muito bem feita. Ou seja… me mandaria calar a boca – deu de ombros.

A moça não pode deixar de sorrir, ele sempre tentava alegrá-la, com piadas idiotas ou algo do tipo.

–Acontece que essa é uma Alexia deprimida…

–Lauren? Jay? Ou os dois? – perguntou o deus enterrando os pés na areia.

–Os dois – suspirou pesadamente – Existe botão? Para parar essa dor?

–Infelizmente não – respondeu o deus suspirando – Caso houvesse eu já teria usado há muito tempo.

Alexia pousou sua cabeça no ombro de Peter e suspirou, queria por um momento esquecer-se de tudo que estava sentindo. Ele a abraçou e deu um beijo em sua testa.

–Não gosto de ver você assim, marrentinha – sorriu – O que acha de esquecer de tudo?

–Eu bem que queria – murmurou Alexia.

–Eu conheço um lugar que ninguém sabe onde é – riu o deus.

Lexi ergueu o olhar e sorriu. Sentia saudade da cabana, lugar onde passou seus melhores momentos com Peter.

–Eu também conheço esse lugar - comentou

Ele sorriu e roubou-lhe um beijo, rápido, porém um beijo. Alexia mesmo depois de tantos anos nunca conseguia perder a sensação de ter borboletas na barriga, toda vez que via, conversava e/ou beijava Peter.

–Desculpe – pediu o deus quando se separaram.

Ela revirou os olhos e o beijou, de forma lenta e cheia de desejo. Suas línguas se entrelaçavam como se nunca tivessem tido contado, Peter levou sua mão para a cintura de Alexia e a morena levou as suas para os cabelos dele, enquanto o deus a segurava pela nuca.

–Lexi – chamou Peter – Não faça isso comigo – mordeu seu lábio com delicadeza – Não tem noção do que o seu toque em mim faz.

–Por que não me mostra? – perguntou a morena passando a mão por dentro da blusa de Peter.

Ele não pensou duas vezes e a ergueu no colo, suas mãos percorriam o corpo de Alexia, enquanto ela passeava as suas no peitoral de Peter. Ele segurou com delicadeza seus cabelos e puxou levemente a cabeça dela para trás, podendo assim beijar-lhe o pescoço.

–Peter – chamou Lexi –Aqui não.

–Cabana? – perguntou a olhando com desejo

–Cabana – ela assentiu.

Em menos de um segundo, ambos haviam aparatado Peter estava com Lexi em seu colo, ele andou até uma parede e a prensou, distribuindo beijos pelo seu corpo. Alexia puxou sua camisa e jogou em qualquer canto da sala.

–Eu preciso de você – disse Peter com o rosto na curva do pescoço de Lexi – Agora.

Ela sentiu um arrepio percorrer seu corpo, ambos estavam cheios de desejo um pelo outro.

–Me ame Peter – pediu Alexia com a voz fraca

Ele a carregou até o terceiro quarto da casa, abriu a porta a colocou no chão, Lexi percorreu o olhar pelo quarto e sorriu.

–Continua com o mesmo cheiro – disse ela

–Cheiro? – perguntou Peter confuso, enquanto ela andava de costas até a cama, e ele a acompanhava.

–De perfume masculino e sangue, é um combinação estranha, mas fica perfeitamente bem aqui – ela sorriu e o puxou pela bermuda até a cama.

Peter caiu levemente por cima de Alexia que sorriu e mordeu fraco sua orelha. Peter inverteu as posições e a sentou em cima dele na cama.

–Eu sonho com esse momento há tanto tempo – ele a encarou e retirou a blusa da mesma.

–Eu sinto sua falta – ela sussurrou – Sinto falta de nós.

–Eu também – ele sussurrou com a voz rouca.

Lexi estava apenas com seu short jeans e sutiã, assim como Peter que estava apenas de bermuda.

Ele a encarava com luxuria, passou as mãos pelos seios cobertos pelo sutiã preto, estavam maiores do que ele se lembrava, mas continuavam perfeitos. Peter sentiu Lexi ficar insegura em seus braços, ele a encarou e perguntou

–Que foi?

Ela corou um pouco e deu-lhe um beijo casto.

–Já tive dois filhos, meu corpo não é mais bonito como antes – sussurrou – Não que ele tenha sido mas…

–Sh…Você tá perfeita – Peter beijou um de seus seios – Tem corpo de uma mulher formada agora.

Ela sorriu e eles continuaram com seus beijos calorosos, aos poucos Peter e Alexia estavam apenas com suas roupas intimas, ou melhor, ela. Peter a torturava com prazer, queria decorar cada detalhe daquele corpo esculpido pelos deuses, seus olhos, sorrisos, manias, jeitos, caretas, tudo. Ele retirou seu sutiã e começou a brincar com seus seios.

Alexia sentia como se seu corpo fosse explodir a qualquer momento, de tanto prazer. Peter beijou-lhe lentamente enquanto retirava sua calcinha. Ele pode perceber o quão molhada ela já estava, e não conseguiu deixar de sorrir durante o beijo.

Como queria prolongar o processo deles, Peter decidiu tortura-la mais um pouco. Pôs um dedo dentro de sua intimidade, Lexi soltou um suspiro, em seguida colocou mais um, e assim foi, até perceber que já havia três dedos. Começou a movimenta-los, dando prazer a sua companheira.

Ele observava Alexia, suas bochechas coradas, boca levemente aberta, e olhos fechados. Tão linda, mesmo diante de uma situação como aquelas.

Alexia sentia uma explosão de prazer em seu corpo, a cada movimento que Peter fazia com seus dedos era como se seu corpo percorresse uma corrente elétrica.

Percebendo que Alexia estava chegando lá, Peter parou os movimentos e abriu as pernas de Lexi. Ela abriu os olhos e o encarou com luxuria.

–Por favor –pediu Lexi com a voz rouca e entrecortada.

Peter sorriu e beijou-lhe lentamente, ela tinha suas mãos no abdômen do deus, e ele em sua cintura. Quando se separaram, Lexi o observou atentamente. Em nenhum momento ele desviou o olhar dos olhos de sua amada, lentamente ambos sentiram aquela sensação de prazer.

Com movimentos lentos Peter estocava em sua Lexi, a cada estocada ela suspirava. Até esses suspiros serem substituídos por gemidos que ambos davam. Alexia sentia seu corpo pegar fogo de tanto prazer, nunca conseguira sentir isso sem ser com Peter. Fora muito boba por achar que Alex era melhor que ele na cama, ou que seu membro era melhor. Não, definitivamente não.

Aquilo fora conclusões precipitadas, causadas pela raiva que ela sentia de Peter. Raiva que não tinha nenhum cabimento.

Peter sentia que estava nas nuvens, nunca esquecera Alexia. Ela era como uma parte de sua alma, e se não estivesse com ela… não poderia ser feliz.

A morena chegou ao ápice dez minutos antes que seu companheiro, sentia-se flutuando em um mar, de prazer, saudade, paixão e sonho. Aquilo era um sonho, depois de tanto tempo, ambos se renderem ao desejo como dois adolescentes.

–Eu… - disse Peter, antes de despejar seu liquido dentro de Alexia que suspirou de prazer – Esquece – brincou com as sobrancelhas e caiu em cima de Alexia, exausto.

Ela o aninhou em seu peito e acariciou seus cabelos, eles tinham a respiração rápida e descompensada, depois de alguns minutos assim, Peter puxou o lençol e os embrulhou.

Puxou Lexi para seu peito e a beijou sua testa, ela entrelaçou suas pernas na dele e abraçou sua cintura, ele passou os braços pelo corpo dela e sorriu com a sensação.

–Podia ficar assim o dia inteiro – ela disse sorrindo.

–Eu quero ficar assim o dia inteiro – disse Peter rindo.

Lexi riu e logo ficou em silencio, Peter percebeu que havia algo de errado, mas esperou que ela falasse.

–Isso é errado – ela por fim falou.

–O quê? – perguntou

–Nós – ela aninhou-se mais no peito dele – A história vai se repetir, tenho medo disso.

Peter ficou em silencio tentando entender o que ela falara. Até que por fim entendeu.

–Não vai não – declarou – Eu e você nunca mais vamos nos separar, é uma promessa.

–Não prometa o que não pode cumprir.

–Eu prometo que vamos ficar juntos pra sempre – ele disse levantando com carinho o queixo dela – Passarão mil anos e continuarei junto com você. Não importa onde, nem como. Mas ficarei com você.

Ela sorriu e o beijou lentamente. Alexia sabia que aquela promessa não poderia ser cumprida, ele era um deus, viveria por mil anos…ela não, e o que vai os separar será a morte. Seus laços nunca serão cortados por causa de Lauren, mas irão se separar, quando ela morrer. Pode ser por velhice, guerra, batalhas, doenças... Qualquer coisa, mas ela morrerá e ele seguirá sua vida como um deus conquistador.

–Eu sei o que está pensando – Peter falou a olhando com desaprovação.

–Você sabe que é verdade – ela abaixou o olhar.

–Não! – exclamou – Lexi, eu e você vamos ficar juntos. Não importa o que aconteça, vai ser um ano, cem, mil anos, não importa, nós vamos ficar juntos.

–E depois? – perguntou a morena.

–Continuaremos juntos – ele beijou-lhe – Até depois da morte.

–Ta bom. Mas enquanto não morremos, é melhor aproveitar o que temos – sorriu Lexi.

–Te amo – falou Peter sorrindo bobo para Lexi, ela parou de falar e o encarou – Eu te amo, Alexia Vega, minha filha de Hades, minha marrentinha, minha.

Alexia abriu um sorriso enorme e pôs-se a beijar Peter. Logo o encarou e deu um sorriso tímido

–Eu te amo Peter.

–Posso te pedir uma coisa? – perguntou o deus enquanto brincava com as mãos de Alexia, entrelaçando-as a sua – Duas na verdade.

–Claro.

–A primeira, promete ser só minha? Pra sempre – ele perguntou com um sorriso apaixonado.

–Prometo – sorriu Alexia – Qual seu outro pedido, vossa alteza?

Ele sorriu e arrumou-se na cama, carregou ela mais para cima e a fez olhar para ele, sorriu inseguro e molhou os lábios.

–Quer namorar comigo?

Alexia congelou no lugar onde estava. Ele estava mesmo a pedindo em namoro? Eles não eram mais adolescentes, eram adultos – ele principalmente – não deviam brincar de casinha. Principalmente com uma guerra quase explodindo.

–O quê? – perguntou Alexia

Você quer namorar comigo? – perguntou Peter sorrindo com o espanto de Lexi.

–Peter… tá brincando com a minha cara? – ela perguntou sentando na cama

–Não – ele sorriu para ela e arrumou-se na cama – porque brincaria?

–Somo adultos! Sou uma semideusa, você um deus. Não dá certo. Tentamos e olha no que deu! – ela gesticulava.

Ah Alexia, sempre bobinha, pensou Peter. Ele iria desistir da imortalidade, por ela.

–E se eu provar que pode dar certo? – perguntou

–Como?!

–Desistindo da imortalidade.

–Peter! Lauren precisa de você como deus!

–Depois que ela encontrar a profecia – expliquei – Se eu não for um deus, Hecate não vai precisar de mim.

–E vai jogar sua filha aos leões assim?

–Não amor, sem mim, Hecate não pode ter Lauren. É dos dois que ela precisa, o pai e a filha.

–Como imortais? – perguntou Alexia

–Sim, ela queria transformar Lauren em imortal. Mas para isso ela precisava cortar os laços que tinha fora do castelo. Por isso camuflávamos o sentimento que tínhamos por você.

Alexia começou a entender tudo que se passava. Então queriam sua filha imortal, mas para que?

–Por que? – perguntou

–Isso é o que não sabemos por isso Lauren precisa encontrar as profecias.

Alexia assentiu e mordeu o lábio inferior, como fazia quando estava nervosa.

–Ainda não me respondeu – pressionou Peter.

–Peter, preciso pensar, isso é…

–Agora, me responda agora – pediu começando a temer um não.

–Peter…

–Alexia.

–Eu… - ela suspirou e logo sorriu boba, lembrou de seus momentos com ele, da filha que ambos geraram, de como ela ficaria feliz.

–Você…

–Aceito - Alexia sorriu boba para Peter

Ele achou que ela não fosse aceitar, ou tentasse mudar de assunto. Mas não! Ela aceitou! Peter tinha um sorriso surpreso no rosto. Em um movimento rápido ele a ergueu e a sentou em seu colo.

–É sério? – perguntou segurando sua cintura e a olhando com um sorriso incrédulo.

–Sim – ela sorriu e o beijou, um beijo calmo e terno.

Peter a deitou lentamente ficou ao seu lado, com a cabeça apoiada nas mãos e sorrindo.

–Quer tomar um banho e depois mandar mensagem de íris para uma certa pimentinha? – perguntou

Alexia gargalhou e assentiu.

–Mas só se você for comigo.

–Por mil anos marrentinha – ele cantarolou, fazendo Alexia sorrir e beijar-lhe o rosto.

Estava tudo bem, eles podiam ser felizes, por mil anos ou mais. Não importa, contanto que estejam juntos.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem se tiver erros, fiz com pressa. Porque to sem tempo esses dias, me desculpem!
Beijos! Comentem por favor!!!