Grávida do Primo - HIATUS escrita por Sophia Potter


Capítulo 12
Briga!


Notas iniciais do capítulo

Heey pessoinhas lindas, como vão? Eu vou muito bem, obrigada.
Okay desculpe-me pelo pequeno grande atraso para postar esse capitulo! Fiquei meia embolada com as provas, trabalhos e etc.
Bem eu AMEI como sempre todos os reviews! Estamos em rumo aos 100 reviews galera uhuuul o/ então gente quero colaboração de todos vocês, viu?
Leitores fantasmas apareçam, por favor?



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Depois da sua última aula, Lily se pôs a ir para o salão principal. Ainda não havia encontrado Dominique em lugar nenhum, e isso para ela era uma pena. A garota percebeu que os corredores já estava ficando vazios.

–E ai sua vadia! – Exclamou uma voz feminina, atrás da garota, que rapidamente virou-se.

–Dominique? – Reconheceu Lily. – O que disse?

–Você ouviu muito bem, não se faça de sonsa!

–Vadia? Hã, eu? Tem certeza disso! Você que abre as pernas para metade de hogwarts, e eu sou a vadia? – Lily revirou os olhos e cruzou os braços. A loira riu irônica.

–Bem, pelo menos, eu não dou para meu primo... E ao contrário de você sei o que significa “camisinha”! – Respondeu a loira se aproximando da ruiva, que a encarou.

–Eu tenho pena de você Dominique...- Falou a ruiva a olhando nos olhos.

–A única de quem você deveria ter pena é de você mesma, Lilian. – Respondeu a loira. – Mas falando assim, quem deveria ter pena de quem aqui sou eu, você sabe, eu sou muito melhor que você! Sempre fui. – Dominique falou olhando a garota da cabeça aos pés.

–É, talvez você seja... Mas nunca chegará aos pés de Victorie. Sempre teve inveja dela, da beleza dela. Sempre tentou imita-la, mas ela continuava melhor que você. E sabe porque isso dói tanto em você? Porque você sabe que é verdade. Você não é nada comparada a ela. – Retrucou Lily. Dominique não falou nada por um bom tempo, mas logo as palavras voltaram a boca.

–Eu é que sou nada? Você só é alguém por carregar o sobrenome ‘Potter’. Que por sinal nem merecia tê-lo... Como você pode colocar a honra de sua família no lixo? – Dominique olhou novamente Lily da cabeça aos pés, e voltou a falar. – Coitada dessa criança... Além de nascer retardada, vai ter uma mãe como você!

Lily sentiu uma raiva invadir seu corpo, Dominique tocara no nome de seu filho. A ruiva apenas não pensou, na verdade nem teve tempo para pensar. De repente Lily se viu acertando um tapa no rosto da garota, que logo foi ao chão, por conta da força da ruiva. Mas Lily não parou, curvou-se sobre a loira, e a lhe encheu de tapas e arranhões no rosto.

Dominique tentou revidar e se proteger, mas simplesmente não conseguiu. Seu rosto era atingido cada vez mais pelas mãos da prima.

Logo uma voz masculina soou pelo local:

–LILIAN?!

Lily virou o rosto, e deparou-se com Hugo, a olhando espantado. Ele veio até as duas e tirou a ruiva de cima de Dominique, que levantou-se rapidamente.

–SUA LOUCA! VOCÊ ESTÁ PIRADA, GAROTA! SUA IDIOTA OLHA O QUE VOCÊ FEZ COM MEU ROSTO?! – Dominique falou irritada e tentou atacar a prima, mas Hugo a impediu, se pondo no meio das duas.

–Saia daqui! – Dominique o encarou, sentindo umas ardências em seu rosto, por conta dos tapas e arranhões que receberá. Ela suspirou e falou.

–Vocês... Vão me pagar caro por tudo isso! – E sumiu pelo corredor.

Hugo virou-se para Lily, que rapidamente o abraçou, começando a derramar lágrimas em sua camisa. Hugo acariciou seu cabelo, ele estava completamente chocado, o que acabara de ver não era uma coisa que sua ruiva fazia. Ele respirou fundo, enquanto Lily permanecia abraçado em sua cintura.

–Calma... Shh... Já passou, já foi. – Hugo falou a abraçando fortemente. Lily lamentou-se mais alguns minutos e depois olhou para Hugo, que tinha um semblante apreensivo.

–Eu odeio essa garota! – Lily falou com rancor, limpando as últimas lágrimas de seu rosto. – Ela vai me pagar caro por tudo o que ela me falou... Ah vai. – Falou a ruiva com a voz tremula, Hugo se aproximou dela, e segurou em seu rosto, firmemente.

–O que aconteceu? O que ela lhe falou de tão grave, Lily? – Perguntou.

A garota pensou muito no que iria responder. Se ela iria ou não contar as coisas horrendas que Dominique havia lhe falado. Ela preferiu não contar... Pois quem iria atrás da loira agora não seria mais ela, mas sim Hugo.

–Nada Hugo, esqueça... –Falou Lily baixando o olhar.

–Fala sério Lilian? Nada? – Perguntou ele começando a se estressar. –Eu encontro você quase matando aquela garota, e você me diz, que ela não te fez absolutamente NADA? – Hugo tirou as mãos do rosto da garota e cruzou os braços, procurando respostas certas.

–Okay Hugo, eu lhe conto... Mas só se você prometer que não vai correr atrás dela? –Hugo assentiu ainda com seus braços cruzados. – Ela me chamou de vadia, e eu que já estava estressada dei um tapa nela, na verdade tapas e arranhões! Pronto, só isso.

–Peraí? Deixa-me ver se eu entendi você espancou aquela garota, só porque ela te chamou de vadia? Só por isso? – Lily cruzou os braços e assentiu. Hugo revirou os olhos. – Sinceramente eu pensava que você fosse mais madura, Lily. Sabe, quando uma pessoa imprestável fala algo para mim, entra aqui... – Ele apontou para sua orelha direita. –E sai aqui... – Apontou para a esquerda. – E eu não dou bola. –Lily o encarou incrédula “O que ele estava falando?’’

–Está me chamando de infantil é isso? – Perguntou Lily, espantada.

–Por mais difícil que seja, estou sim! – Ela suspirou e o encarou.

–Hugo? O que é isso? Esqueceu que ontem aquela garota quase me atingiu... Quase atingiu seu filho! O que está havendo? – Hugo desviou o olhar da ruiva e olhou para o chão, a voz de Lily começara a ficar tremula.

–Senhorita Potter? Me acompanhe por favor? – Mcgonagall entrara de surpresa no corredor. Lily assentiu, e limpou com o polegar uma lágrima que cairá de imediato em seu rosto. Antes de passar pelo lado de Hugo, ela o olhará, seus olhos azuis estavam brilhando. Ela ignorou. Hugo havia a magoado, ele havia a machucado muito com aquelas palavras.

Mcgonagall a olhou e ficou calada. Até o caminho da diretoria, as duas não trocaram uma palavra. Lily nem quis saber também o porquê de estar sendo chamada na diretoria. Não importava também.

–Entre? – Falou Minerva abrindo a porta para a garota. Que assentiu e entrou.

No momento em que pôs os pés naquela enorme sala, ela conseguiu ver apenas o cabelo platinado de Dominique. Lily suspirou, e revirou os olhos. Fazendo assim Dominique notar a sua presença. A loira virara, e Lily sentiu uma enorme vontade de rir da cara da garota, o rosto da prima estava cheio de aranhões e uns tons avermelhados sobre a pele. “É, eu fiz um bom trabalho.” Pensou Lily.

–Sente-se... As duas. – Minerva falou, Lily se encaminhou até a mesa da diretora, e as duas garotas sentaram-se. – Bem, primeiramente gostaria de te pedir, Lily, o motivo de você ter feito isso com o rosto de Dominique? – Lily olhou para a prima, que a olhava com uma cara de nojo. Lily voltou a olhar para Minerva.

–Bem na verdade eu só fiz o que a metade dessa escola gostaria de ter feito, né! – Minerva, assustou-se, mas prosseguiu.

–Okay... Mas o que te levou a fazer isso? – Perguntou a diretora.

–Bem, diretora... O que você faz quando é chamada de vadia pela sua própria prima? O que você faria se falassem que seu filho vai nascer retardado e que ele não merece a mãe que tem? O que você faria se estivesse com 16 anos grávida de 5 meses, e tentassem lhe atacar, e desejassem a você tudo de mal a pior? – Minerva ficou espantada, com tudo o que acabara de ouvir. Lily suspirou. – Desculpe-me por essa ironia, mas é que ela é apenas a verdade.

–Isso é verdade, Senhorita Weasley? –Perguntou Minerva. Dominique ficou sem palavras, mas logo respondeu.

–É claro q-quê não, diretora. Ela e-está mentindo não esta vendo? – Minerva a encarou.

–Desejo que se retire da minha sala, senhorita Weasley. – Dominique suspirou profundamente, e se levantou.

Minerva esperou Dominique sair de sua sala para poder continuar a falar.

–Bem senhorita, sinto-me completamente arrependida por ter tomado algumas atitudes sem ter lhe consultado antes... Comuniquei seus pais, nesse meio tempo, e sinto muito em lhe informar mas a senhorita tem meia hora para pegar todas as suas coisas e vir para aqui novamente, você terá que ir para casa.

–O que? D-diretora... Eu n-não posso... Eu n-não quero. NÃO! –Falou ela sentindo um nó se formar pela sua garganta. – Tudo isso por causa da Dominique? Eu não vou deixar Hogwarts por causa dela, se for esse o motivo, a chame aqui de volta e eu peço desculpas a ela... Mas não me deixe sair daqui, por favo-or? –Suplicou.

–Sinto muito, Lily... Mas são ordens de seus pais, eles querem o quanto antes você em casa, estará mais segura lá do que aqui, querida, eu lhe garanto isso!

–Mas e meus estudos, meus amigos... Hugo?

–Você terá que deixar para trás, querida... Pelo menos por enquanto. – Minerva, esticou a mão e pegou a mão da ruiva. – Fique tranquila, tudo vai se resolver... Mas para que isso aconteça você precisa dar um tempo, querida, apenas um tempo. –Lily apertou fortemente a mão de Minerva, a mulher se levantou e a abraçou, enquanto a ruiva chorava. – Faça o que lhe mandei, se despeça de seus amigos e de Hugo, e volte para cá imediatamente. – Lily soltou-se de Minerva e assentiu.

Ela saiu da sala de Minerva, ainda com as lágrimas rolando pela sua face, quando adentrou no salão comunal, todos ali presentes a encararam, entre todos, ali estavam Hugo e Rose. Lily ignorou os dois e subiu para seu dormitório, pegou a mala que estava de baixo de sua cama, e foi colocando desajeitadamente suas roupas dentro da mala. Logo a porta do dormitório abriu-se e ali apareceu Rose.

–Lily...? O que está fazendo? Porque está chorando? – Lily que estava de costas para prima, soltou a roupa de sua mão e virou-se correndo em direção a Rose, lhe dando um abraço. Elas ficaram longos minutos ali abraçadas, até Lily a soltar.

–Eu tenho que ir embora... – Lily virou-se voltando em direção a sua mala.

–Quê? Do que você está falando?

–Eu estou voltando para casa Rose... – Falou Lily fechando sua mala, e sentando na cama.

–Como assim, Lily?

–Mamãe e papai decidiram isso... Eu não tenho escolha, Rose... – Lily baixou a cabeça.

–Mas... Mas e eu? E o Hugo? Você não pode nos deixar... Nós não podemos te deixar Lily. –Rose falou cabisbaixa.

–Eu juro que eu não queria isso. Eu não queria deixa-los, muito menos ficar longe de vocês... Porém eu não tenho outra escolha.

–Lily eu... –Rose foi interrompida por batidas vindas da porta. A ruiva mais velha foi até ela, e a abriu. Hugo estava encostado na pilastra do lado de fora do quarto com um olhar apreensivo. Rose virou-se para Lily, e depois voltou a olhar para Hugo, que mantinha a mesma posição.

–Eu vou deixa-los a sós.

Ela saiu, deixando os dois sozinhos. Hugo deu alguns paços para frente, e Lily apenas permaneceu onde estava. Ele suspirou:

–O quer Hugo? –Lily perguntou ríspida.

–Esclarecer as coisas, talvez?

–Não temos nada a esclarecer... Na verdade não sei por que você, adulto como é, gostaria de esclarecer “as coisas” com uma criança feito eu! – Ele revirou os olhos.

–Ta vendo, agindo assim como você quer que eu não lhe chame de infantil, Lilian!

–Okay você quer a verdade, Hugo? Então aqui vai a verdade, não foi simplesmente por que Dominique me chamou de vadia, que eu bati nela. Foi por causa do nosso filho também! Se você soubesse o que ela falou para mim, você não estaria agindo como um inútil comigo!

–E o que de tão grave ela falou para ti, Lilian? –Hugo havia sido um tanto grosso.

–Quer saber mesmo, então ta: “Coitada dessa criança, além de retardada, vai ter uma mãe como você.” – Hugo calou-se, no exato momento. Ele estava se sentindo péssimo. Em relação a tudo, se sentia um verdadeiro lixo.

–Me desculpe... – Sussurrou ele.

–Não desculpo não! Você me magoou muito, Hugo. E agora se você não se importa eu estou indo embora! Por causa de Dominique. – Lily pegou a sua mala, e passou por Hugo, que estava chocado. Logo as lágrimas começaram a descer em seu rosto.

Ela desceu as escadas, e todos a olharam. Mas ela fez o que já estava acostumada a fazer, apenas ignorou-os. Saiu as pressas do quadro da mulher gorda, e quando estava virando o corredor, uma voz ecoou chamando por seu nome. Ela virou-se, mas viu que era Hugo, então voltou a caminhar. Porém ele a impediu puxando seu braço.

–Lily...? O que está havendo com nós?

–O que está havendo com você né Hugo? Você parece cada vez mais distante de mim... Desde aquele dia que nós, quase... Enfim. Essa pergunta que você acabou de me fazer, serve para você mesmo, Hugo! – E assim a garota virou as costas para o moreno, que assim que a viu dobrar o corredor, começou a chorar.

“Dizer adeus nunca! Apenas Sumir, para que sinta minha falta, como eu sinto a tua.”


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Notas finais do capítulo

Hey galerinha que leem as notas finais! Parabéns amo você!
Bem estamos chegando aos 100 reviews, então gostaria da colaboração de todos vocês, inclusive dos fantasmas! Sério gente vamo colaborar!!
Ah se chegarmos nos 100 reviews, vocês podem escolher um casal, para mim fazer um bonus! Mas para isso vcs tem que colaborar!
Beijoooooooooooos, vejo vcs nos reviews!