Grávida do Primo - HIATUS escrita por Sophia Potter


Capítulo 11
Revolta.


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoinhas que eu amo! Eu sei que demorei para postar, mas finalmente estou aqui! AVÁ. hahah
Adorei todos reviews, eles estão perfeitamente perfeitos!
Okay, lindas é isso.
Boa Leitura!!



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Rapidamente a ruiva caiu sobre o chão, com o impacto da varinha, ela sentiu uma forte dor em sua barriga, não havia sido atingida porém sua barriga doía muito, ela fechou os olhos respirando fundo. “O que aconteceria agora?” pensou a garota, com as mãos firmes em seu ventre.

Rapidamente um garoto, se aproximou de Lilian, ele era uns 3 ou 4 anos mais novo que a garota, o garoto se ajoelhou e a olhou com piedade:

–Você está bem? – Perguntou ele sem saber o que fazer.

–Você viu...? Quem me atacou? – Ela ignorou a pergunta do garoto. Ele assentiu e baixou a cabeça. – Quem? – Ela sentou-se e encarou o garoto, ainda sentindo muita dor.

–Do-domi-minique... – O garoto gaguejou, e baixou a cabeça novamente. Lily encarou-o incrédula.

–O que?! – Ela perguntou, o garoto assentiu ainda com sua cabeça baixa.

–Não conte a ela que lhe contei... Por favor? – Ele suplicou. Lily a olhou com um olhar de pena, e sorriu apreensiva. “Mais uma vítima dessa loira vadia”. Ela colocou a mão sobre o ombro do garoto, que levantou a cabeça e a olhou. -Fique tranquilo, não irá acontecer nada com você... – Ele sorriu e ela retribuiu o sorriso. – Agora, me ajude a levantar... Por favor? – Perguntou Lily, agora já mais aliviada, pois sua dor havia se passado. O garoto se levantou e esticou a mão a ruiva, que a pegou. – Obrigada... – Agradeceu Lily limpando suas vestes. – Mas qual é seu nome, mesmo?

–Ah, me desculpe, sou Bruno Muller, Lufano... Prazer. – Ele esticou a mão a garota, que a apertou.

–Lily... – Ele a interrompeu.

–Potter, é eu sei. – Lily sorriu e ele retribuiu o sorriso. – Seu pai é incrível! – O garoto falou com um olhar sonhador. Lily assentiu. – Bem eu vou indo, estou cheio de coisas a fazer, foi um prazer...

–Okay... Até... –Falou a garota fazendo um aceno com a mão.

Logo ela retomou o caminho, mas antes, deu uma conferida para saber se não havia ninguém atrás dela. Apesar de ter sido “quase” atacada, a garota não sentia medo.

Depois de ter passado por mais dois corredores, ela avistou Hugo de longe, esse estava acompanhado de mais uns dois garotos da Grifinória. Ela parou ao meio do corredor, esperando Hugo ir ao seu encontro. Quando o garoto chegou perto dela, ele retribuiu um beijo em seus lábios e deu uma passada de leve com a mão na barriga da ruiva. Os amigos de Hugo cumprimentaram a garota, e logo depois todos voltaram a andar indo em direção ao salão comunal.

Hugo notara que em todo percurso feito, Lily se manteve calada. Em tempos ela dava um sorriso ou uma risada, mais que forçada, para não parecer distante do assunto. Mas ele sentiu que algo estava errado.

Quando os quatros passaram pelo retrato da mulher gorda, os amigos do garoto subiram para o dormitório masculino. Hugo e Lily apenas sentaram-se no sofá, apreciando a lareira.

–Lily... Aconteceu algo com você? – Perguntou Hugo, colocando uma mexa do cabelo da garota para trás da orelha. Ela pareceu pensar muito na resposta. E antes de responde-la suspirou.

–Não, Hugo. Está tudo bem... –Ela falou olhando fixo a lareira. – Porque a pergunta?

–Porque você parece distante... Eu sei que ouve algo, não esconda de mim, lhe conheço muito bem Lily, e você está muito estranha, desde a hora que sai do treino. – Falou ele persistente, novamente a ruiva suspirou. – Me conte...?

–Tudo bem... Quando estava indo lhe encontrar, eu meio que fui “atacada”. – Ela falou, ele arregalou os olhos. – Antes de você falar algo, me deixa prosseguir...? – Ele assentiu, ainda um pouco ‘muito’ assustado. – Eu tinha já ouvido passos vindos atrás de mim, eu ignorei na primeira vez, mas na segunda, eu virei-me, mas não vi ninguém, então voltei a andar, e os passos novamente continuavam, daquela vez apenas tirei a varinha do bolso... E por um impulso, ouvi um grito e no mesmo momento me virei, protegendo-me. – Hugo permanecia muito atento, porém com um olhar um pouco mais assustador. – Eu não vi a pessoa, mas um garoto, que estava por perto viu e... – Ele a cortou.

–Quem foi o maldito? Ah, mas eu juro que eu acabo com a raça desse animal... –Hugo falou bravo. Ele levantou, e ela também. – Cadê esse miserável?

–Hugo, calma... Não foi um garoto... Foi Dominique! – Lily falou olhando nos olhos do garoto, ela viu a expressão de Hugo mudar de mal a pior.

–Quê? Dominique? – Ele perguntou, incrédulo. – Ela te machucou? Você está bem? E o bebe? – Hugo perguntou impaciente, analisando os braços da garota.

–Se acalme Hugo, estou bem, o bebe também está. – Lily falou.

–Mas... Mas eu não entendo? Porque ela faria isso? – Perguntou ele em vão, pois Lily se perguntava a mesma coisa.

–Eu não sei... Mas isso deixa bem claro uma coisa Hugo... Estamos rodeados de inimigos. E principalmente, “eles” estão mais próximos, do que imaginamos. – Hugo assentiu e a abraçou. Um abraço forte e caloroso.

–Me perdoe por estar fazendo você passar por isso... – Sussurrou ele no ouvido da garota. – Mas eu prometo que eu vou botar um fim nisso tudo, Lily... Você vai ver. – Falando isso ele a abraçou mais forte. Logo ele sentiu o corpo dela tremer sobre o seu. Ouviu um soluço. Ela estava chorando. Aquilo doía, doía muito para ele. Hugo fechou os olhos e suspirou, passando a mão sobre o cabelo dela, que ainda chorava. Lily soltou-se dele, e o garoto esticou as mãos pegando no rosto, coberto de lágrimas dela. Mesmo com os olhos cheios de lágrimas, ela o encarava. – Eu amo você, Lilian Luna ouviu. Só você. – Ouvindo isso, ela fechou os olhos, deixando de cada olho uma lágrima cair e em sua boca, um sorriso se formar. Assim ele sorriu também. –Não chore... Detesto lhe ver assim... – Ele falou, limpando com o polegar uma lágrima da garota.

–Já passou... Estou mais calma... – Ela respirou fundo, e olhou para ele, que mantinha um sorriso em seu rosto. – Obrigada! – Ele piscou para ela.

–Amanhã resolvemos tudo isso, com Dominique, okay? – Ele perguntou.

–Okay... – Ela respondeu, e logo uma Rose apareceu, na entrada do salão comunal. -Boa noite, gente! Eu já vou subindo... Não quero estragar nenhum clima... – Falou ela subindo as escadas.

–Espera! Vou subir com você também... – Lily praticamente gritou. Ela voltou a olhar para Hugo. – Nos vemos amanhã? – Ela perguntou colocando os braços ao redor do pescoço do garoto que assentiu, e lhe deu um rápido beijo. – Boa noite! – Hugo piscou para a garota, e fez um aceno de mão para a irmã, que o retribuiu.

Ele esperou as duas entrarem no dormitório feminino, para assim subir para o seu.

Todos garotos ainda estavam acordados, assim que pôs os pés no quarto, um silêncio se instalou. Todos meninos ali presentes trocavam olhares, e olhavam para Hugo, que apenas bufou, e foi para o banho. “As pessoas tem 16 anos, e até uma criança de 5 anos, não teria a atitude das quais esses desgraçados tem.” Pensou o moreno.

~*~

Lily acordou sendo chamada pela prima, os raios de sol inundavam o quarto bagunçado das garotas, ela sentou-se na cama, enquanto Rose voltava a se olhar no espelho:

–Você vai ter que aprender a acordar cedo, sem ninguém lhe chamar Lily... – Falou Rose, ajeitando seu cabelo. – Afinal só faltam mais quatro meses, e logo você terá que ter mais responsabilidade.

–Okay, mãe, obrigada pela sua dica! – Lily falou sarcasticamente jogando um travesseiro na cara da prima.

A ruiva mais nova se dirigiu ao banheiro e em dez minutos ela já estava pronta.

–Sabe, eu fiquei pensando ontem da Dominique... – Começou Rose, enquanto Lily penteava seu cabelo. –Sobre o que você me disse, e eu acho que ela não seria capaz, Lily... Dominique pode ser uma pessoa cheia de defeitos, mas vocês são primas, sangue do mesmo sangue, ela não teria coragem de fazer alguma maldade com você... – Lily revirou os olhos e suspirou.

–Rose... Você tem um pequeno defeito, que é enxergar bondade em tudo que vê... Mas vou te contar um segredo... Dominique é uma vaca, e você sabe muito bem disso... Não sei por que está defendendo aquela loira aguada, depois de tudo que ela te fez... Você acha mesmo que ela não seria capaz? Por favor, não me faça rir. – Falou Lily sarcasticamente, enquanto a prima permanecia calada.

–Tudo bem Lilian... Mas se realmente foi ela, qual foi o motivo disso? – Perguntou Rose coçando a cabeça.

–Eu não sei Rose, é por isso que depois de minhas aulas irei falar com ela... Hoje você pode ter certeza Dominique Weasley vai ouvir, uma coisa que ninguém nunca teve coragem de falar para ela... – Lily pegou a sua bolsa, e Rose a seguiu.

–E o que seria isso? – Perguntou a ruiva mais velha.

A verdade. – Respondeu a mais nova.

Personagem:

Sophia Abrahão Dominique Weasley:


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Notas finais do capítulo

Então é isso ai!
Leitores fantasmas se vcs digitarem só um "continua" os dedos não irão cair, okay? haha.
Comentem, critiquem, opinem, recomendem *-* Enfim...
Enquanto estive com bloqueio para escrever esse capitulo, fiz duas ones:
Harry e Gina: http://fanfiction.com.br/historia/483453/A_culpa_era_nossa/
Scorpius e Lily: http://fanfiction.com.br/historia/480868/The_Reason/