Releen escrita por Dreamer


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

eu gostei desse capítulo e espero que vocês também...



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– Por que me falou seu nome? – perguntei realmente interessada.

– Acho que você deveria saber.

– Por quê?

– Sei lá Cullen – ele deu de ombros – Para você gritar ele na nossa lua de mel – ele começou a rir.

– Não tem graça Alec – mas eu também já estava rindo.

Essa história de Vulturi e Cullen não fazia sentido. Se eu fosse um rebelde e alguém me dissesse que um Vulturi se apaixonou por uma Cullen e vice versa, eu iria rir e não era pouco.

– Vá dormir – ele disse parando de rir, mas não ficando sério – Vamos treinar amanhã cedo e quero que esteja mais disposta do que hoje.

– Me dê uma folga Alec.

– Vamos Cullen, eu preciso sair e só posso fazer isso quando você dormir.

– Aonde você vai?

– Para alguém que odeia gente, você é bem interessada em mim.

Fiquei vermelha e mais uma vez me arrependi de demonstrar interesse por um Vulturi e isso me deixava frustrada.

– Calma garota, não precisa ficar com vergonha – ele sorriu – Eu preciso me alimentar.

Eu não respondi. Peguei meu pijama e fui tirar aquela roupa. Nossa como eu estava cansada! Tirei meu salto, minhas joias e quando fui tirar meu vestido vi que eu não conseguia abaixar o zíper.

– Droga! – sussurrei para mim mesma – Tinha que acontecer comigo.

Estiquei o braço o máximo que pude e consegui pegar o zíper, mas quando eu puxei minha mão escorregou e bateu contra a porta fazendo um barulho alto.

– Cullen! – ouvi a voz de Alec do outro lado da porta - Você está bem?

– To sim – gritei de volta – Só um problema com o vestido.

– Quer ajuda? – ouvi a maldita risada dele.

– Não, eu estou conseguindo.

Passei mais ou menos cinco minutos tentando abrir aquela droga e depois desisti. Sai do banheiro e Alec lia um novo livro. Ele abaixou o livro e ficou me olhando se divertindo com a situação.

– Vou mesmo ter que pedir ajuda? – perguntei com raiva.

– Vai sim – ele sorriu de orelha a orelha – Estou esperando – bufei.

– Alec, pode me ajudar a baixar meu zíper?

– Claro.

Ele se levantou da sua poltrona e veio na minha direção. Levantei meu cabelo e coloquei-o para o lado.

– Que típica cena de casal idiota – falei.

– Idiota é você que nem o zíper sabe descer.

– Abaixa isso logo para você ir embora.

Uma mão de Alec se alojou na minha cintura e a outra foi descendo o zíper com delicadeza. Odiei a mim mesmo por ter me arrepiado toda. Quando ele terminou deslizou o polegar pelas minhas costas e se afastou.

– Pronto – ele olhou minhas costas nuas – Terminei.

– Obrigada – falei segurando a parte da frente do meu vestido e voltando para o banheiro.

Tirei meu vestido e coloquei meu pijama e tirei a minha maquiagem. Saí do banheiro e Alec colocava aquela capa típica dos Vulturi.

– Vamos Cullen, tenho que te botar para dormir – ele apontou para a cama – Odeio ser a babá.

– Será que você pode me chamar pelo meu nome?

– Claro Releen.

– Ok, vamos manter o Cullen.

Deitei na cama e me cobri, estava realmente cansada e precisava dormir. Caí no sono assim que ouvi a porta do meu quarto ser fechada.

Sonhei que seguia Alec e que via ele sugando até a última gota do sangue de um mendigo que passava na rua. Fiquei horrorizada com a cena. Eu já vi minha família se alimentando, mas era sempre de animais da floresta. Alec olhava para o lado e pude ver que seus olhos estavam mais vermelhos e brilhantes. Alec levantou o homem já morto com muita facilidade, o jogou na caçamba de lixo e saiu andando como se nada tivesse acontecido. Ele veio na minha direção e segurou meus ombros com força e começou a me sacudir.

– Lee! – ele falava – Acorda!

Abri os olhos e encarei os olhos brilhantes e vermelhos que há pouco tempo me atormentaram. Eu tinha conseguido ler Alec, foi só uma cena, mas eu consegui.

– Conseguimos capturar um rebelde, precisamos fazer o nosso teatro – ele se afastou – Vista uma roupa.

Corri para o banheiro sem dizer nenhuma palavra. Fechei a porta e desci escorregando, eu estava ofegante. Calma Lee, isso é coisa da minha espécie, muitos vampiros fazem isso. Fiquei bem mais calma com esse pensamento e fui trocar de roupa.

– Vista alguma coisa quente – ele falou enquanto eu abria o guarda-roupa – Está fazendo frio.

Peguei um moletom e uma calça jeans e fui vestir. Saí do banheiro depois de alguns minutos. Alec abriu a porta para eu passar na frente dele e logo depois pegou minha mão e elas se entrelaçaram mais uma vez.

Entramos na sala dos tronos e dois Vulturis (eu reconhecia pela capa preta) seguravam um homem magro e com o rosto rachado, deveria ter apanhado muito. Alec me levou até o lugar que ele costumava ficar e não soltou minha mão. Minha família também estava na sala, mas completamente misturados.

– Eu já disse Aro, não quis me juntar a eles – o homem falava as palavras muito rápidas – Você viu na minha mão.

Eu queria ler o seu futuro, mas eu era muito ruim nisso, como temos Alice em casa, nunca precisei realmente ver o futuro. As poucas vezes que eu vi vieram de repente e durante pouco tempo. Então eu fui ler seu presente.

O homem não gostava dos Vulturi e então foi chamado para fazer parte da liga dos rebeldes, mas ele recusou porque tinha medo de ser pego e foi o que aconteceu.

– Você foi chamado pelos rebeldes por alguma razão – Caius falou – Você não nos obedece e agora vai dizer os nomes de quem o chamou para fazer parte dessa liga.

– Alec – Aro chamou e Alec se posicionou ao meu lado – Apague esse cara, não quero que ele conheça nosso castelo enquanto será encaminhado para fora do meu catelo.

– Obrigado Aro – o homem disse sorrindo – Obrigado mesmo.

Alec ergueu as mãos e uma fumaça negra começou a sair de suas mãos e seguir em direção ao homem sem chegar perto de mais ninguém, Alec tinha total controle sobre sombra que agora invadia o homem. Ele ficou paralisado e sem nenhum movimento ou som.

– Acabe logo com esse cara – falou Caios e um dos homens que estava segurando o suposto rebelde arrancou a cabeça dele sem piedade.

Levei a mão até a boca para abafar um grito. Minha família abaixou a cabeça como se soubessem que isso iria acontecer. Por um momento achei que os Vulturi não fossem tão ruins, mas eu estava completamente enganada.

– O que você fez!? – falei apontando para a cabeça que agora pegava fogo – Ele era inocente!

Todos na sala olhavam para mim e Alec me repreendeu com o olhar. Aro sorriu para mim e depois falou:

– Quem não está com a gente, está contra nossa minha preciosa Lee – ele desviou o olhar – Quanto mais rápido aprender isso, mais fácil será para você.

Roupa Lee:

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=108553981&.locale=pt-br


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Notas finais do capítulo

digno de comentários/recomendações?