Releen escrita por Dreamer


Capítulo 36
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Ooooie lindonas, saudades!!
Enjoy



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*Alec*

Observava Lee dormir no meu peito, ela tinha colocada a calcinha e minha blusa de volta e eu continuava com a minha.

Tudo bem, eu não fui o cara mais romântico em relação à primeira vez, mas porra! Eu também estava muito ansioso para esse momento.

Olhei minha pequena e sorri.

Quem diria que ela poderia se sair tão bem. A ponto de eu perder o controle. E como eu sempre digo: sou muito difícil de perder controle. Mas quando se trata de Lee, eu nunca sei o que pode acontecer.

Fiquei olhando ela enquanto o dia passava. Me lembrei de que ela não comeu nada.

– Lee- chamei enquanto mexia nos seus cabelos- Ei Volturi.

Ela abriu os olhos, me olhou e sorriu. Não pude deixar de sorrir também.

Ela se sentou do meu lado.

– Que horas são, amor?

– Você me chamou de que? - olhei ela surpreso.

Ela arregalou os olhos, parecia surpresa por ter dito isso também.

– Nada- ela se levantou- Perguntei que horas são senhor.

– Não, não- falei rindo e me levantando- Falou a palavra com "a".

– É que eu...

– Eu gostei- falei puxando ela- É isso que eu sou seu mesmo.

Beijei seus lábios em um selinho demorado.

– Por que acordou?- ela perguntou.

–Precisa comer alguma coisa.

– Ah, mas eu já comi- ela deu um risinho.

– Poderia me dizer que banquete foi esse? - entrei na brincadeira.

– Não foi o que- ela mordeu o lábio- Foi quem.

– Tsc tsc tsc- ele fez com a língua- Você está muito safada senhorita.

– Nem sei o que é essa palavra- ri.

– Meu sogro Ed não vai gostar nadinha disso.

– Nossa Alec- ela fechou a cara- Você conseguiu estragar todo o clima!

Ela saiu com raiva do quarto e eu fiquei rindo. Coloquei uma calça jeans.

Desci e ela olhava a geladeira mordendo o dedo.

Minha noiva, na minha casa, com minha blusa. Sendo completamente minha.

– Posso me acostumar com essa cena- falei encostado na porta.

Ela me olhou e sorriu. Depois pegou uma maçã e mordeu olhando para mim.

Algo em minhas calças se moveu.

– Só uma maçã? - perguntei- Nem pau que você só come isso.

– O que mais você quer que eu coma?- ela perguntou impaciente.

– Tem cereal e suco.

Abri o armário e joguei o cereal na mesa. Ela pegou uma tigela.

Antes que ela pudesse se sentar, eu peguei Lee pela cintura e a puxei. Coloquei minha mãe sobre seu ventre.

– Você está bem?- perguntei.

– Só estou me sentindo meio estranha- fiz uma careta- Calma que não é dor.

– Que bom! Eu odiaria te machucar.

Quando falei isso vi que ela puxou a camisa mais para baixo. Ela tentou disfarçar, mas notei.

– O que foi?- franzi a testa.

– Nada- ela mentiu se sentando.

Peguei o seu braço e a puxei fazendo Lee se levantar.

Me agachei na frente dela, na altura de sua coxa, e puxei a camisa.

Ali tinha as marcas da minha mão em roxo.

Maldito seja! Machuquei minha pequena. Foi por isso que ela pediu para colocar a blusa, ela sabia que iria ficar a marca.

Não acredito que a machuquei na sus primeira vez.

Comecei abrir os botões da camisa para ver mais o estrago que eu causei.

–Alec- nem a olhei- Não tem problema.

Abri a blusa ignorando ela e encarando seu corpo em suas roupas íntimas.

No braço dela, próximo ao ombro havia outra marca da minha mão.

– Porra! - me virei soquei a parede até rachar.

Lee soltou um grito e apertou meus braços.

– Ei, calma.

Me virei encarando os seus olhos verdes assustados.

– Como pode pedir para eu ter calma? Machuquei você na sua primeira vez!

– Na hora foi bom, Alec, eu juro que não doeu.

– Promete pra mim- pedi- Prometi que se eu te machucar, você vai me dizer.

– Alec, se tivesse doído hoje, eu teria dito.

– Ótimo.

Passei um tempo respirando fundo.

– Vamos? - ela pediu.

– Não gostou daqui? - sorri.

– Claro que gostei- ela revirou os olhos- Eu só quero ver minha família.

Sempre a família... eu sei que é doentio sentir ciúmes da família dela, mas eu sinto.

– Vá se vestir- olhei seu corpo e mordi o lábio.

– Tarado.

Ela subiu as escadas rindo.

Peguei a camisa que ela usava e a peguei. Cheirei ela. Era uma mistura do meu cheiro com o de Lee, como se fôssemos apenas uma pessoa. Sorri com esse pensamento.

– Pronto - Lee apareceu na porta.

Vesti a camisa e diminui a distância que existia entre nós.

Entrelacei nossas mãos e fomos em direção ao carro.

Lee olhava a floresta inacabável ao seu redor, de repente ela me olhou sorrindo.

– Me ensina algum dia?- perguntou.

– A ser lindo? - brinquei.

– Talvez a ser convencido.

– O que você quer aprender?

– A dirigir.

Uma imagem de Lee dirigindo para qualquer lugar longe de mim fez eu me assustar.

– Não! - respondi de imediato.

– Mas por que não? - ela ficou brava.

– Porque... porque você é muito desastrada Lee, vai ser um perigo no volante- de certa forma era verdade.

– Eu não sou desastrada- ela fez uma cara pensativa- Talvez um pouco descuidada.

– Dá no mesmo.

– Não dá não!

Ela voltou a olhar para a janela chateada de cara fechada. Nem pensar que ela dirigi! Lee já corre perigo respirando, imagina dirigindo por ai. Pra que ela precisa dirigir quando tem à mim?

Chegamos no castelo e entramos de mãos dadas. A família de Lee apareceu de repente. Ela deu um abraço em cada um.

De repente Edward olhou para mim com uma cara nada boa.

– Por que você está com o cheiro da minha filha?

Maldita camisa!

– Ela não desgruda de mim- falei em tom de brincadeira.

– Alec- Lee me repreendeu.

– Filha!- Bela chamou- O é isso no seu dedo anel?

– Fui pedida em casamento- ela sorriu.

Num piscar de olhos toda a família Cullen estava olhando para mim com um grande ponto de interrogação na testa.

– E você aceitou? - Edward indagou.

– Aceitei- ela falou para dentro.

– Lee, você tem certeza? - perguntou Alice.

– Gente, o Alec e eu, nós nos gostamos muito e...

Não faz isso Lee, você vai acabar pensando em....

– Fez sexo com a minha filha?! - pronto, fudeu.

– Papai, calma- ela faloh lentamente.

– Edward, vamos conversar sobre isso como dois adultos civilizados- coloquei minhas mãos em minha frente.

Recebi um soco no estômago do meu sogro e cai no chão.

– Pai!- escutei minha Lee gritar- Para com isso.

– A civilização já foi embora, seu cretino.

Me levantei já me sentindo totalmente curado e puxei Lee pelo braço, fazendo ela vir para os meus braços.

– Solta ela- Edward praticamente rosnou- Ou eu mato você- ele pareceu pensar- De um jeito pior.

– Alec- Lee me chamou- Corre.

– Não vou correr!- exclamei- Vamos resolver isso.

– Não tem nada pra resolver- meu sogro disse- Já está mais do que na hora de irmos embora.

Apertei meu punho o mais forte que consegui e abracei Lee de um jeito possessivo, como um animal protege seu terreno.

– Ainda está pra nascer alguém que vai me tirar ela.


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Notas finais do capítulo

Tan, tan, tan.
e agora? Será que o tio Ed vai gostar desse comentário? E a Lee? O que ela está achando disso?