Releen escrita por Dreamer
Notas iniciais do capítulo
Queria dedicar esse capítulo muito trabalhoso para a linda e fofa e perfeita e incrível gislaineassis que fez uma recomendação muito linda e que me deixou tipo assim: :') muito obrigada linda. O capítulo é seu!
–C-casar?- gaguejei.
– Eu nunca tive a oportunidade de te pedir.
Me levantei da cadeira e ele também sorrindo.
– Eu não sei o que dizer- falei quase explodindo.
– Me responda.
–Sim!- pulei no pescoço dele- Mil vezes sim, sim, sim.
Ele pegou o anel que estava na minha mão e colocou no dedo anelar da minha mão direita.
– Logo, logo eu vou colocar na sua mão esquerda.
– Um rubi e uma esmeralda?
– É pra nos representar.
– Você... eu... nós.
– Vós, Eles, Elas- ele brincou com a mão na minha bochecha.
– Estou noiva.
Por incrível que pareça foi a primeira vez que me senti realmente noiva.
– Minha noiva.
– Eu te amo- beijei seus lábios- Tanto que eu me sinto uma idiota por não poder demonstrar o suficiente.
– Eu também te amo- ele mordeu meu lábio- Não tenho tantos ciumes, é só o medo de que outros se apaixonem que nem eu.
– Mesmo?
– Só eu sei o que faria por você.
– Só eu sei o que eu faria por nós.
Me separei do Alec e fiquei olhando aquele anel na minha mão, ainda sem acreditar.
– Gostou do anel?
– Deve ter custado uma fortuna Alec.
– Você é uma idiota.
– Para de me chamar assim.
–Só quando você parar de ser uma.
– Já pode voltar a xingar?
– Claro.
– Seu ridículo- sorri puxando ele pelo paletó- Você quer me matar do coração?
– Talvez, você me pertuba muito.
– Alec.
– Oi.
– Sabe aquela nosda conversa sobre sexo?
– Sei- ele levantou uma sobrancelha.
– Você ainda pensa do mesmo jeito?
– Só depois do casamento Lee- ele disse apesar de eu ver que ele hesitou um pouco.
– Então posso te pedir uma coisa?
– Claro que sim.
– Bebe do meu sangue.
– O que?
Eu nem sei por que pedi isso, é só que eu queria me sentir dele de alguma maneira.
– Por favor.
– Não, não, não.
– Alec eu estou te pedindo.
– Não entendo por que? Qual intetesse você tem nisso?
– Por que eu quero! Poxa Alec, faz isso por mim.
– E o que você ganha com isso?
– Apenas saiba que eu ganho.
– Não vou machucar você Lee.
– Eu sei que não vai.
Puxei o rosto dele e levei até meu pescoço e esperei que ele me mordesse.
Ele puxou a minha cintura com uma mão e a manteve lá e a outra mão entrelaçou minha mão direita. Minha mão esquerda estava puxando sua nuca contra meu pescoço.
Senti os dentes dele penetrando a minha pele, apertei a mão dele e Alec me puxou mais na cintura.
Por incrível que pareça, quando Alec me mordeu e começou a beber do meu sangue eu senti um prazer imenso, que minhas pernas chegaram a ficar bambas.
Ele parou e eu quase gritei por ele ter feito isso.
Ele me olhava com os olhos cheios de preocupação e eu sorri para mostrar que estava tudo bem.
Passei o dedo no filete de sangue que escorria no canto direito da sua boca.
– Tudo bem?- ele perguntou.
– Isso foi incrível! - assegurei e ele sorriu.
– Você é a garota mais estranha que eu conheço.
– Você que namora com um pirralha de seis anos.
– Tem razão- ele sorriu- E então?
– Então o que?
– Para quando é o casamento?
– Já?- arregalei os olhos.
– Releen querida, eu não vejo a hora de te fazer minha.
– Eu já sou sua.
– Não oficialmente.
Mordi seu lábio inferior e dei-lhe um selinho.
– Por mim a gente casava amanhã- falei.
– Por mim também- ele mordeu o lóbulo da minha orelha- Mas tenho que pedir o consentimento do seu pai.
– O quê? Pra quê?
– Já te disse que sou à moda antiga.
– Ótimo! - revirei os olhos cheia de sarcasmo.
– O que foi?
– A gente nunca vai casar!
Alec começou a rir e depois colocou meu rosto entre suas duas mãos.
– Eu disse que eu ja pedir, mas se ele negar, não posso fazer nada. Vou me casar com você.
– Alec- parei para pensar em uma coisa.
– Eu.
– Não acha que está muito cedo?
– Cedo pra que? - ele pareceu ficar irritado.
– Alec, você sabe do que estou falando.
– Não Releen, eu não acho- tudo bem, ele estava bravo.
– Não fica assim, a gente se conhece tem dois meses.
– E dai? Eu não quero saber.
– Você conhece tantas outras mulheres, talvez algum dia você ache alguém...
– Então é isso? Por favor né Lee?
–Estou abrindo uma opção.
– Eu não vou te deixar! Porra entende isso.
– Alec, como você sabe?
– Por que eu não me canso de você, simplesmente não dá.
– Alec...
– Se algum dia terminarmos, acredite, vai ser da sua parte.
– Eu nunca deixaria você.
–Então acho que estamos de acordo, não estamos.
– Sim!- sorri.
Ótimo- ele mordeu o lábio- Então vem cá.
Ele me puxou pela cintura e me beijou. Abracei sua nuca enquanto ele abraçava minha cintura.
Nos beijando, apenas como dois namorados normais, como dois noivos apaixonados. Eu não entendo muito sobre o amor, mas sei que não importa a idade, não importa o sexo, não importa a espécie.
Ele parou e ficou me olhando durante um longo tempo.
– Faz ideia de como é linda? - ele me perguntou.
– Para Alec.
– Você não faz, não é? É uma pena.
Alec era bem mais bonito que eu. Se eu fosse uma pessoa que visse eu e Alec juntos iria dizer que ele só estava ne namorando por pena.
– Posso dormir no seu quarto de novo?- perguntei.
– Garota, você pode entrar naquele quarto quando quiser. Ele é seu.
O celular dr Alec tocou e ele atendeu no segundo toque.
– Oi- ele falou seco e me olhou- Sim, ela está comigo- ele fez uma pausa- O que? - mais pausa- Ta bem, eu levo ela para algum outro lugar- ele encerrou a chamada.
– O que aconteceu? - perguntei preocupada.
– Ameaça de rebeldes no castelo- ele me analisou- Lee eles acham que é o Ander.
Me faltou ar de repente e eu fiquei olhando para Alec.
Eu só conseguia me sentir segura se Alec estivesse comigo.
– Calma, eu vou te levar para outro lugar.
– Minha família...
– Eles estão bem. É só uma ameaça, nem sabemos se é verdade.
– Tudo bem.
– Vamos, quero te levar para um lugar.
– Que lugar?
– Eu pretendia te mostrar só depois do casamento, mas as circunstâncias não deixaram.
– Aonde vai me levar?
– Minha casa, que muito em brevr será nossa.
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Então?