Releen escrita por Dreamer


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Gente, o capítulo é bem besta. Mas é pra mostrar que o Alec e a Lee têm muitos defeitos e que apenas do amor, muitas outras coisam importam
Bjsss de alguém que está romântica kkkk



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*Alec*

Como assim a minha Lee estava dando em cima de um cara qualquer. Na boa, qualquer ser ficaria do jeito que eu fiquei.

Quem ela pensa que é para me tirar do sério? Eu sou Alec Volturi, nunca saio do sério.

– O que você pensa que está fazendo? - ela me empurrou.

– Por que está fazendo isso comigo?

– Já disse que nem tudo gira em torno de você.

– Então é bom ver como você me esqueceu rápido.

– Não é isso Alec- ela pareceu se sensibilizar- Eu só fiquei com raiva por você dar mole pra qualquer uma.

– Eu quero você Lee- falei sério- Você que me nega.

Eu queria ela de volta. Queria poder beijar ela. Mas agora além de não poder isso, vou ter que ver ela correr perigo e isso eu não sei se vou aguentar.

Aliás eu prefiro que ela corra perigo trancada em um quarto do que em uma guerra.

– Alec eu também não queria que fosse assim.

– Então porque está fazendo nós dois passarmos por isso- falei bravo- Porra Lee eu sinto sua falta.

– Então não devia ter desistido de mim.

– Eu. Não. Desisti. De. Você- falei pausadamente- Eu queria que a guerra passasse para ficarmos juntos.

– Isso é muito egoísmo, muita gente iria morrer por que você não quer se machucar.

– Eu só tenho duas pessoas no mundo que eu realmente me importo Lee. Não pode me julgar por isso- disse sério.

– Terminamos.

– Mas ainda somos apaixonados.

– Acontece que se voltarmos, você vai achar que eu sou frágil e dependente de você.

– Eu nunca pensaria isso.

– Meu lugar não é em um quarto.

– Então é isso?

– Talvez depois da guerra a gente possa...

– Se você sobreviver, o que eu duvido muito.

– Tente não se preocupar tanto- ela disse chateada.

– Eu não posso simplesmente não me importar que a qualquer momento a minha distrante morra.

– Alec você está me assustando.

– Lee você não entende! Eu não estou mais protegendo você- falei quase desesperado.

– Talvez era isso que estava me atrapalhando- falei de voz baixa.

Fechei totalmente a cara, muito bravo com o que ela tinha dito. Como ela conseguia ser tão frio e conseguir me dar um gelo assim? Admito que estava surpreso.

Apenas soltei uma daqueles risadas frias e olhei para ela.

– Não sabia que era essa a visão que tinha de mim- falando isso eu me virei.

Passei pela porta da boate e a bati com toda força.

*Releen*

Não era para Alec ficar chateado comigo. Eu só queria que ele me entendesse e que assumisse seus erros e defeitos, mas ele era orgulhoso demais.

– Como foi?- Miranda apareceu do meu lado.

– Mira me desculpa, mas eu preciso ir embora.

– Ta tudo bem- ela sorriu compreensiva- Boa noite.

– Boa.

Andei pelos corredores e entrei no meu quarto. Coloquei um pijama folgado e comecei a andar pelo castelo atrás do quarto dos meus pais.

Abri a porta e os dois estavam deitados lendo um livro juntos. Ele olharam para mim com uma cara que eu não consegui identificar.

– Sei que estão chateados comigo por eu ter me tornado uma Volturi sem falar com vocês- falei rapidamente- Mas posso dormir com vocês?

O que Alec tinha falado realmente me assustou. Eu ainda não tinha condições de me defender sozinha.

Eles se olharam e se separaram um pouco para que eu pudesse deitar. Eles não brigaram, nem me olharam com cara feia.

– Sinto muito pelo que aconteceu com você e Alec- minha mãe disse- Mas ele foi muito corajoso em fazer aquilo.

Eles não sabiam dos rebeldes e eu. Mas sabiam que Alec terminou comigo para me manter em segurança.

– Corajoso?- eu a olhei- Ele quebrou o meu coração.

– E como acha que está o dele?

– Eu fiz errado em me tornar uma Volturi? - perguntei para o meu pai.

– Foi precipitado filha- ele disse- Mas acho que Bela teria feito a mesma coisa.

– Conversamos com Aro hoje sobre você.

– E ai?

–Ele concordou conosco de não te levar para o combate. Não fique chateada- disse papai

–Não estou- disse sincera- Não estaria pronta mesmo.

– O que acontece depois da guerra?

– Eu tento de novo com Alec.

– E você ficaria morando aqui?

– Eu não sei, acho que não quero viver em um quarto.

– Edward- minha mãe o repreendeu- Não a faça pensar sobre isso agora.

Eles desligaram as luzes e me deixaram deitada no meio deles dois.

Mas aquela pergunta não saia da minha cabeça. E depos? Alec nunca se mudaria para minha cidade. E ele nunca ia me deixar ir para suas missões, então me deixaria no maldito quarto.

Eu dormi com esse pensamento estranho e preocuposo na minha cabeça.

Acordei sozinha na cama com meus pais falando sobre alguma das aventuras deles.

– Bom dia Releen- minha mãe sempre falava esse nome com gosto.

– Oi mãe- me espreguicei- Oi pai.

Meu corpo estava doído por causa do treinamento de ontem. Hoje eu ia deixar Felix na merda, pois não aguentava me mexer.

– Vou me trocar gente- falei me levantando- Valeu pela cama.

– Venha sempre que quiser Volturi- mamãe disse rindo.

Que bom que eles tinham levado tudo em uma boa, me deixava bem mais aliviada e com um peso a menos nas costas. Era bom ter voltado a ficar um pouco com a família.

Cheguei no meu quarto e fiz minha higiene matinal. Coloquei uma calça jeans e uma blusa de manga comprida com uma manga caída (estava um pouco frio).

De repente a pessoa que eu menos espera entrou no meu quarto sem nenhuma cerimônia: Caius.

– O que faz aqui? - perguntei colocando minha capa.

– Aro queria te dizer que as ações rebeldes diminuiram muito desde que você assumiu ser uma Volturi sem o casamento. Talvez nem tenha guerra.

– Ta falando sério? - perguntei mais do que feliz.

– Não falo nada que não seja sério.

Resolvi ler um pouco Caius e o primeiro nome que vi foi Miranda. Ele tinha parado de ajudá-la na transição por que estava começando a se interessar por ela. Em como ela aprendia rápido e se dedicava.

Ah meu Deus!!

– Sim, Miranda me desperta muito interesse- ele disse lendo meus pensamentos.

– Como sabe que eu...

– É bem óbvio, você é curiosa.

– Nem tanto.

– Se você falar isso para ela, faço você sofrer bastante como Volturi entendeu? - me assustei.

– Entendi- droga!

Ele se virou e desapareceu da minha frente.

Comi um pouco da comida que Felix me trouxe muito bravo por eu não ter aparecido e me mandou pegar umas armas na sala para me proteger.

Andei pelos corredores que já eram familiares para mim e entrei na sala de treinamento.

Alec estava lá sem blusa, de calça jeans e completamente suado, seus cabelos pingavam (eu nem sabia que vai puros suavam). Ele batia em um saco de pancadas próprio para vampiro. Eu amava aquela barriga.

– Com licença- falei batendo na porta e ele assentiu voltando a bater no saco.

Fiquei chateada por ele não ter falado nada comigo. Queria ouvir sua voz.

Mas eu apenas fui em direção onde ficava as armas e peguei algumas facas.

– Vocês têm arco e flecha? - perguntei para Alec e ele parou de bater.

– No armário- ele disse e voltou a bater.

Por que ele estava me tratando igual a uma qualquer?

– Alec- chamei, mas ele fingiu não ouvir- Ei- ele só batia mais forte- Pode prestar atenção em mim?

– O que você quer?- ele se virou- Manda eu esquecer você e fica conversando comigo- ele suspirou- Isso já é tortura demais.

– Só queria te dar uma notícia, mas só se quiser saber.

– Diga.

– Eu não vou participar do combate.

Os olhos deles brilharam e ele pareceu se aliviar muito.

– Mesmo?

– Mesmo, não iria durar um minuto.

– Eu sei disso.

– Enfim- peguei o arco e flecha do armário- Achei que devia saber.

Ele assentiu e ficou me olhando.

– Alec eu não quero que me esqueça- falei- Só tente me esperar.

– Eu vou- ele disse ofegante- Sei que fez por você, mas obrigado por não lutar.

Alguém estava aprendendo que eu tenho a minha própria vida.

– Alec- chamei- Se nós voltássemos, o que aconteceria depois?

– Não faço ideia, mas se você voltar a ser minha, já está valendo.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?