Releen escrita por Dreamer
Notas iniciais do capítulo
Gente, o capítulo é bem besta. Mas é pra mostrar que o Alec e a Lee têm muitos defeitos e que apenas do amor, muitas outras coisam importam
Bjsss de alguém que está romântica kkkk
*Alec*
Como assim a minha Lee estava dando em cima de um cara qualquer. Na boa, qualquer ser ficaria do jeito que eu fiquei.
Quem ela pensa que é para me tirar do sério? Eu sou Alec Volturi, nunca saio do sério.
– O que você pensa que está fazendo? - ela me empurrou.
– Por que está fazendo isso comigo?
– Já disse que nem tudo gira em torno de você.
– Então é bom ver como você me esqueceu rápido.
– Não é isso Alec- ela pareceu se sensibilizar- Eu só fiquei com raiva por você dar mole pra qualquer uma.
– Eu quero você Lee- falei sério- Você que me nega.
Eu queria ela de volta. Queria poder beijar ela. Mas agora além de não poder isso, vou ter que ver ela correr perigo e isso eu não sei se vou aguentar.
Aliás eu prefiro que ela corra perigo trancada em um quarto do que em uma guerra.
– Alec eu também não queria que fosse assim.
– Então porque está fazendo nós dois passarmos por isso- falei bravo- Porra Lee eu sinto sua falta.
– Então não devia ter desistido de mim.
– Eu. Não. Desisti. De. Você- falei pausadamente- Eu queria que a guerra passasse para ficarmos juntos.
– Isso é muito egoísmo, muita gente iria morrer por que você não quer se machucar.
– Eu só tenho duas pessoas no mundo que eu realmente me importo Lee. Não pode me julgar por isso- disse sério.
– Terminamos.
– Mas ainda somos apaixonados.
– Acontece que se voltarmos, você vai achar que eu sou frágil e dependente de você.
– Eu nunca pensaria isso.
– Meu lugar não é em um quarto.
– Então é isso?
– Talvez depois da guerra a gente possa...
– Se você sobreviver, o que eu duvido muito.
– Tente não se preocupar tanto- ela disse chateada.
– Eu não posso simplesmente não me importar que a qualquer momento a minha distrante morra.
– Alec você está me assustando.
– Lee você não entende! Eu não estou mais protegendo você- falei quase desesperado.
– Talvez era isso que estava me atrapalhando- falei de voz baixa.
Fechei totalmente a cara, muito bravo com o que ela tinha dito. Como ela conseguia ser tão frio e conseguir me dar um gelo assim? Admito que estava surpreso.
Apenas soltei uma daqueles risadas frias e olhei para ela.
– Não sabia que era essa a visão que tinha de mim- falando isso eu me virei.
Passei pela porta da boate e a bati com toda força.
*Releen*
Não era para Alec ficar chateado comigo. Eu só queria que ele me entendesse e que assumisse seus erros e defeitos, mas ele era orgulhoso demais.
– Como foi?- Miranda apareceu do meu lado.
– Mira me desculpa, mas eu preciso ir embora.
– Ta tudo bem- ela sorriu compreensiva- Boa noite.
– Boa.
Andei pelos corredores e entrei no meu quarto. Coloquei um pijama folgado e comecei a andar pelo castelo atrás do quarto dos meus pais.
Abri a porta e os dois estavam deitados lendo um livro juntos. Ele olharam para mim com uma cara que eu não consegui identificar.
– Sei que estão chateados comigo por eu ter me tornado uma Volturi sem falar com vocês- falei rapidamente- Mas posso dormir com vocês?
O que Alec tinha falado realmente me assustou. Eu ainda não tinha condições de me defender sozinha.
Eles se olharam e se separaram um pouco para que eu pudesse deitar. Eles não brigaram, nem me olharam com cara feia.
– Sinto muito pelo que aconteceu com você e Alec- minha mãe disse- Mas ele foi muito corajoso em fazer aquilo.
Eles não sabiam dos rebeldes e eu. Mas sabiam que Alec terminou comigo para me manter em segurança.
– Corajoso?- eu a olhei- Ele quebrou o meu coração.
– E como acha que está o dele?
– Eu fiz errado em me tornar uma Volturi? - perguntei para o meu pai.
– Foi precipitado filha- ele disse- Mas acho que Bela teria feito a mesma coisa.
– Conversamos com Aro hoje sobre você.
– E ai?
–Ele concordou conosco de não te levar para o combate. Não fique chateada- disse papai
–Não estou- disse sincera- Não estaria pronta mesmo.
– O que acontece depois da guerra?
– Eu tento de novo com Alec.
– E você ficaria morando aqui?
– Eu não sei, acho que não quero viver em um quarto.
– Edward- minha mãe o repreendeu- Não a faça pensar sobre isso agora.
Eles desligaram as luzes e me deixaram deitada no meio deles dois.
Mas aquela pergunta não saia da minha cabeça. E depos? Alec nunca se mudaria para minha cidade. E ele nunca ia me deixar ir para suas missões, então me deixaria no maldito quarto.
Eu dormi com esse pensamento estranho e preocuposo na minha cabeça.
Acordei sozinha na cama com meus pais falando sobre alguma das aventuras deles.
– Bom dia Releen- minha mãe sempre falava esse nome com gosto.
– Oi mãe- me espreguicei- Oi pai.
Meu corpo estava doído por causa do treinamento de ontem. Hoje eu ia deixar Felix na merda, pois não aguentava me mexer.
– Vou me trocar gente- falei me levantando- Valeu pela cama.
– Venha sempre que quiser Volturi- mamãe disse rindo.
Que bom que eles tinham levado tudo em uma boa, me deixava bem mais aliviada e com um peso a menos nas costas. Era bom ter voltado a ficar um pouco com a família.
Cheguei no meu quarto e fiz minha higiene matinal. Coloquei uma calça jeans e uma blusa de manga comprida com uma manga caída (estava um pouco frio).
De repente a pessoa que eu menos espera entrou no meu quarto sem nenhuma cerimônia: Caius.
– O que faz aqui? - perguntei colocando minha capa.
– Aro queria te dizer que as ações rebeldes diminuiram muito desde que você assumiu ser uma Volturi sem o casamento. Talvez nem tenha guerra.
– Ta falando sério? - perguntei mais do que feliz.
– Não falo nada que não seja sério.
Resolvi ler um pouco Caius e o primeiro nome que vi foi Miranda. Ele tinha parado de ajudá-la na transição por que estava começando a se interessar por ela. Em como ela aprendia rápido e se dedicava.
Ah meu Deus!!
– Sim, Miranda me desperta muito interesse- ele disse lendo meus pensamentos.
– Como sabe que eu...
– É bem óbvio, você é curiosa.
– Nem tanto.
– Se você falar isso para ela, faço você sofrer bastante como Volturi entendeu? - me assustei.
– Entendi- droga!
Ele se virou e desapareceu da minha frente.
Comi um pouco da comida que Felix me trouxe muito bravo por eu não ter aparecido e me mandou pegar umas armas na sala para me proteger.
Andei pelos corredores que já eram familiares para mim e entrei na sala de treinamento.
Alec estava lá sem blusa, de calça jeans e completamente suado, seus cabelos pingavam (eu nem sabia que vai puros suavam). Ele batia em um saco de pancadas próprio para vampiro. Eu amava aquela barriga.
– Com licença- falei batendo na porta e ele assentiu voltando a bater no saco.
Fiquei chateada por ele não ter falado nada comigo. Queria ouvir sua voz.
Mas eu apenas fui em direção onde ficava as armas e peguei algumas facas.
– Vocês têm arco e flecha? - perguntei para Alec e ele parou de bater.
– No armário- ele disse e voltou a bater.
Por que ele estava me tratando igual a uma qualquer?
– Alec- chamei, mas ele fingiu não ouvir- Ei- ele só batia mais forte- Pode prestar atenção em mim?
– O que você quer?- ele se virou- Manda eu esquecer você e fica conversando comigo- ele suspirou- Isso já é tortura demais.
– Só queria te dar uma notícia, mas só se quiser saber.
– Diga.
– Eu não vou participar do combate.
Os olhos deles brilharam e ele pareceu se aliviar muito.
– Mesmo?
– Mesmo, não iria durar um minuto.
– Eu sei disso.
– Enfim- peguei o arco e flecha do armário- Achei que devia saber.
Ele assentiu e ficou me olhando.
– Alec eu não quero que me esqueça- falei- Só tente me esperar.
– Eu vou- ele disse ofegante- Sei que fez por você, mas obrigado por não lutar.
Alguém estava aprendendo que eu tenho a minha própria vida.
– Alec- chamei- Se nós voltássemos, o que aconteceria depois?
– Não faço ideia, mas se você voltar a ser minha, já está valendo.
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E ai? O que acharam?