Releen escrita por Dreamer


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

E ai minhas amoras?
Mais um capítulo para vocês...
Achei esse capítulo bem chatinho, mas ele não era necessário. Hehe



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Depois de uma iniciação bem chatinha, Aro disse que eu era uma Volturi e me deu uma daquelas capas.

Eu estava preocupada por que eu agi por impulso e não sabia o que minha família podia fazer sobre isso.

– No que tanto pensa Releen?- Aro me perguntou.

– No que os Cullen vão achar disso?

– Deixe que eu falo com eles, sua família é bem difícil de convencer, mas acho que eu consigo.

– Muito obrigada Aro.

– Se precisar de qualquer coisa é só avisar.

– Na verdade eu preciso sim- olhei com cara de mal- Quero que avise a todos os Volturi quem é a nova parceira deles.

– Alec vai ficar sabendo- ele disse já entendido.

– Obrigada mais uma vez e você não vai se decepcionar.

– Assim espero- ele sorriu- Descanse o resto do dia e amanhã vá até a sala de treinamento bem cedo.

– Sim senhor.

Abri aquelas portas gigantes e fui em direção ao meu quarto. Tranquei a porta e me olhei no espelho.

Aquela capa destacava meus cabelos ruivos e me deixava confortável. Por que eu me sentia melhor no meio de Volturis do que na minha casa?

Eu amo minha família, não tenho dúvidas, mas eles sabem o quanto sou diferente deles e que talvez eu não quera ser sempre a filha do papai. Eles vão entender.

Quanto a Alec... Não consigo entender o por que de ele simplesmente ter me mandado embora. Muitos vão dizer que eu sou burra porque ele fez aquilo pra me proteger, mas ele nem sequer lutou comigo ou foi embora comigo.

Mas ele que me aguarde, eu vou lutar a favor dos Volturi e ele não vai poder me impedir.

Fiquei o resto do dia pensando nisso e logo em seguida adormeci.

Um despertador tocou indicando sete horas, me levantei e coloquei uma roupa preta. Short, blusa fina de manga comprida e minha nova capa. Meu Deus como eu gostei dela.

Fui andando pelo castelo atraindo alguns olhares curiosos em cima de mim. A nova Volturi rejeitada por Alec. Ah que raiva! Não me importo. Levantei meu queixo e fiz minha cara de mal.

Entrei na sala de treinamento e algumas pessoas já lutavam.

Um homem bem grande me esperava com algumas armas do lado. Me lembrei dele de algumas visões. Tentei ler ele.

Seu nome era Felix, ele foi transformado pelo pai quando a mãe dele morreu de depressão. Mas em seguida o pai foi ao castelo Volturi pedir pela morte e Aro o acolheu em seguida. Ele era útil para Aro por que causava muito medo. E como!

– Então Felix- me aproximei- Vai me bater ou vai apanhar?

– Te garanto que um pouco dos dois- ele tinha a voz grossa- Mas claro que a parte de apanhar vai ser de propósito.

– Aposto que não vai sentir nada.

Ele sorriu e pediu para eu tirar a minha capa. Ele ficou um tempo me analisando e disse:

– Você é tão magra que me dá dó.

– Mas eu não sou tão frágil como pensa.

– Uma menina com um coração quebrado nunca é frágil.

Não pensei duas vezes e dei um soco no rosto de Felix, o que fez minha mão doer, mas eu não demonstrei. Ele voltou o rosto para mim sorrindo.

– Gostei de você- ele disse.

– Não me provoque.

– Você mudou bastante em um dia.

– Deus fez o universo em sete.

Ele começou a rir do que eu falei e depois me levou até um saco de pancadas.

– Dois socos com cada mão e um chute- ele imitou- Entendeu?

– Aham.

Comecei a fazer o mesmo movimento que ele tinha mostrado e fiquei uns cinco minutos fazendo isso até que uma voz me fez parar.

– Mas que brincadeira é essa?- Alec falou furioso.

Meu coração gelou, eu não sabia como agir com aquilo. Alec estava na minha frente e eu não podia beijá-lo e na verdade eu esperava que ele estivesse chateado com isso também.

– Alec você está atrapalhando- Felix disse com tédio.

– Cala a boca Felix- ele disse furioso- Você vem comigo- ele me pegou pelo braço e começou a me puxar.

Ele caminhou comigo e quando chegamos em um corredor vazio eu o empurrei e ele me olhou surpreso.

– Qual seu problema idiota?- falei ajeitando minha blusa que ele amassou.

– Acho que fui bem claro com minhas ordens Releen.

– Ordens?- eu ri- No dia que eu decidi ligar para o que você ordena pode me internar.

– Não aja como uma criança- ele me apertou- Odeio quando faz isso.

Empurrei ele mais uma vez.

– Se você me tirar de novo dos meus treinamentos, eu vou pedir para Aro mandar você ficar longe de mim.

– Você faria isso?

– Claro e muito mais.

– Isso tudo é por que eu quis proteger você.

– Não seja convencido- eu ri- Nem tudo gira rm torno de você.

– Acho que tenho motivos para ficar preocupado.

–Mesmo? O que pensa ou deixa de pensar é problema seu Alecssandro. Não me importa mais, não somos mais namorados.

– E quando terminamos você decide virar uma Volturi. Vocês é foda Releen.

– Não tenho culpa se você é possessivo e quer uma namorada que faz tudo que você quer e faz tudo que voce manda- apertei as sobrancelha- Isso eu não posso fazer.

– Você nunca ligou pra isso enquanto namorávamos.

– Por que eu achava que estaba fazendo a coisa certa- cruzei os braços- Chega de se trancar no quarto Alec.

Me virei pronta para ir embora e ele me puxou de volta.

– Espera- ele tirou o tom frio de voz- Faça o que quiser. Pode me odiar, mas por favor tome cuidado. Pode fazer isso por mim?

Com medo de perder a minha confiança apenas assenti a cabeça e sai daquele corredor.

Estava com vontade de chorar. Tudo de repente mudou e eu estava em uma caminhada escura, onde eu não sabia o que poderia acontecer no próximo passo. Estava apenas seguindo um caminho.

Voltei para a sala de treinamento onde Felix me olhava com uma sobrancelha levantada.

– Não precisa mais treinar se quiser- ele disse com pena.

– Não! - olhei ele- Eu quero muito treinar.

Passei a manhã inteira treinando com Felix e ele até que era um cara muito legal mesmo.

Ele me dispensou quando anunciei que estava com fome.

O problema era que eu não sabia coml conseguir comida, já que era sempre Alec que trazia para mim.

– Toma Lee- Miranda apareceu do meu lado com uma bandeja de comida.

Miranda... ela não sabia que eu tinha visto pai dela. Porém Mira não era como ele e eu a admirava por isso.

– Obrigada- sorri e começamos a caminhar para o jardim para eu me sentar e comer.

– Soube de você e Alec- ela disse- Sinto muito.

– Não sinta- me sentei em um banco.

– Queria ser boa com conselhos- ela suspirou e eu ri.

– Tudo bem.

– Ei- ela levantou de repente- Vai ter uma festa Volturi hoje a noite- os olhos dela brilharam- Vamos?

– Acho que é perigoso.

Li ela um pouco. Mira estava triste por Caius ter pedido para não ajudá-la mais com a transição.

– Quer dizer que você também está com o coração partido?- falei e ela se surpreendeu.

– Sim, mas não vamos falar sobre isso- ela sorriu- E acho que como tem Volturis e convidados você não vai correr perigo.

– Talvez uma festa seja uma boa.

Terminei de comer e fui para o meu quarto tomar banho. Dormi um pouco de tarde e comi de novo.

Me senti bastante solitária, não tinha minha família e nem Alec, podia ser triste, mas ao mesmo tempo me confortava.

Quando deu seis horas decidi começar a me arrumar para ir para a tal festa.

Não sei o que vai ter lá, mas quero deixar a Mira feliz, já que eu sei como é ter o coração partido.


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Notas finais do capítulo

E ai? Ansiosas para o próximo?