Releen escrita por Dreamer


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Ooooi lindas.
Estou bem inspirada esses dias.
Gostei muito desse capítulo e espero que vocês também.
E leitoras fantasmas comentem



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Enrolei uma toalha ao redor do meu corpo e sai do banheiro para ir procurar uma roupa.

Para minha surpresa Alec estava lá com as mãos no bolso e se assustou quando me viu.

– Alec!- exclamei- O que faz aqui?

– Já era para você está pronta- ele ficou me admirando.

– Quer fazer o favor de virar de costas?

– Lee você está de toalha e eu...

– De costas! - falei brava- Agora.

Ele bufou e ficou de costas para mim olhando fixamente para a porta.

Fui para o quarda roupa procurar uma roupa para meu jantar com Alec.

– Por favor senhor, que essa toalha caia, que essa toalha caia- ouvi Alec falar como se estivesse rezando.

– Para com isso Alec- tentei parecer brava, mas eu já estava rindo.

–Vamos Lee- ele parecia um garoto pidão- Deixa só eu ficar olhando você de toalha, por favor.

– Pra que? - revirei os olhos- Você é um pervertido!

– Mas eu não vou fazer nada, olhar não é crime.

E sem dizer mais nada ele se virou olhando para mim. Com aquele olhar parecia que ele estava era com raio X.

– Alec vamos- peguei uma saia e uma blusa- Fica de costas.

– Mas eu sei que você vai se trocar no banheiro.

– Mesmo assim, ainda quero escolher meu salto e preciso me agachar.

– Eu vou adorar ver você fazer isso só de toalha.

– Por isso quero você de costas!- falei entre os dente- Ou vou pedir para esperar lá fora.

–Ta bem.

Ele se virou para um outro lado que não era da porta, mas eu nem liguei. Me agache para pegar um salto que ficava na parte de baixo do guarda roupa. Escoli um salto azul marinho.

Quando virei de volta para Alec vi o porque que ele tinha escolhido outro lado. Por que ali tinha um espelho! Ele estava me olhando através do espelho.

Fui marchando até ele e dei vários socos no seu peito.

– Seu tirado de marca maior! Mandei não me olhar.

Ele segurou meus pulsos e eu fiquei com medo da toalha escorregar. Me soltei dele com um empurrão e me tranquei no banheiro.

Se isso tivesse acontecido com qualquer outro menino a dois meses atrás eu provavelmente me enterraria, mas como era Alec eu apenas ria da situação. Como eu mudei em pouco tempo...

Coloquei uma blusa de seda azul marinho, uma saia cintura alta rodada e um salto alto azul marinho.

Não era muito boa com maquiagens, mas tia Alice me ensinou algumas coisas. Passei um lápis, um rímel, um delineador e um brilho nos lábios.

Meus cabelos já estavam seco e caiam em cachos. Gostei muito do que eu vi no espelho. Mas eu queria mais que Alec gostasse.

Quando saí do banheiro ele me olhou de cima a baixo e se aproximou de mim.

– Esquece o jantar, vamos só ficar aqui- ri da cara dele.

– Mas eu quero muito sair com você- passei a mão em seus cabelos.

– Sabe, eu teria adorado essa saia se ela fosse só para mim- ele disse com aquela pontada de ciúmes- Mas como vamos sair coloque uma calça jeans.

– Calça jeans? - eu ri- Alec eu vou ficar sentada, ninguém vai ficar olhando minhas pernas o tempo todo.

Ele pareceu pensar no assunto e finalmente assentiu.

– Tudo bem- ele me deu um selinho- Você está linda.

–Obrigada- olhei ele- Você também não está nada mal.

Ele usava um jeans escuro, uma blusa branca e uma jaqueta de coro.

Peguei um casaco longo para usar até chegar ao restaurante.

Voltei até Alec e entrelace minha mão na mão gelada dele.

– É longe daqui? - perguntei.

– Não- ele abriu a porta- Uns quatro quarteirões.

– Vamos andando? - pedi com os olhos brilhando.

– Tem certeza? - ele perguntou meio desconfiado.

– Aham, quero passear um pouco com vocês.

– Tudo bem, mas sem nenhuma parada.

– Fechado.

Passamos pela porta do castelo Volturi e senti aquela famosa brisa fria que Volterra tinha.

Alec passou os braços em volta do meu pescoço e entrelaçou nossas mãos.

Passamos por uma praça onde tinha um tocador de violino com a capa do instrumento cheia de moedas.

–Você tem uma moeda?- perguntei.

– Eu disse sem paradas- ele falou frio.

– Deixe de ser assim!- repreendi ele- Só quero garantir o jantat de um senhor com talento.

– Não temos nada haver com a vida desse velho- ele olhou frio- Temos que garantir o nosso jantar.

Lembrei que tinha alguns euros no casaco longo, meu pai me deu no caso de eu precisar.

Tirei do casaco e me separei de Alec indo em direção ao homem. Não sabia quanto um euro era em dólares, então joguei tudo ali na capa dele.

Estava tudo bem escuro e romântico, aquele som e a única luz vinha da lua. Ouvi os passos de Alec e podia sentir seus olhos (que agora estavam azuis) atrás de mim.

O homem parou de tocar e analisou a capa com muita surpresa.

– Tudo isso senhora?- ele perguntou com um sorriso.

– Acho pouco para alguém tão talentoso- Alec parou do meu lado- Vamos, toque algo para nós

O homem voltou a tocar uma música bem lenta em seu violino e Alec me puxou pela cintura e eu joguei meus braços ao redor no pescoço dele.

– Mas que coração grande a minha noiva tem- ele disse me olhando.

– Ele está fazendo termos um ótimo momento.

– Se você me desobedecer mais uma vez eu te puxo pelos cabelos- ri com o comentário dele.

– Você conseguiu estragar todo o romantismo.

–Não sou muito bom falando.

Ele me puxou para um beijo e eu me senti tão feliz. Podia passar vários dias ali saboreando o conhecido gosto da boca de Alec.

Finalizamos o beijo e decidimos ir logo para o restaurante.

– Deus abençoe vocês- falou o violinista.

Chegamos em um restaurante bem chique, onde eu me senti um pouco deslocada. Um homem de terno apareceu na nossa frente.

– Boa noite, em que nome está a reserva?

– Alec Volturi.

– Por aqui senhores.

Seguimos o homem até uma mesa do lado de fora que ficava no lado de um lago, a luz lá também era pouca.

– O que deseja senhora Volturi?- o homem me perguntou- Vinho ou champanhe?

– Vinho- mas soou como um pergunta.

– Traga o melhor que você tiver- falou Alec e quando o homem saiu ele disse- Senhora Volturi é?

– Nem começa- falei abrindo o cardápio.

– Qual é Lee- ele pegou minha mão- Vai dizer que não gostou.

– Só não estou acostumada com isso- falei olhando ao redor- Com tudo isso?

– Nunca veio a um restaurante refinado?

–Não- admiti.

– Essa taça aqui- ele apontou para a taça e eu prestei muita atenção- Você bebe com a orelha esquerda- e ele começou a rir.

– Ha- ha- ha- falei revirando os olhos- Muito engraçado.

– Tinha que ver sua cara prestando atenção.

– Achei que ia me dar uma informação.

– Você me diverte Cullen.

– Que bom saber que vou me casar com um comediante.

– Vai se casar com alguém que é bem mais do que isso- ele me olhou sexy.

– Um convencido?

– Você também é muito engraçada- ele disse irônico.

Me levantei e tirei o casaco colocando nas costas da cadeira. Quando me sentei Alec me olhava com uma sobrancelha levantada.

– Que foi?- perguntei confusa- Fiz algo errado?- perguntei sussurrando.

– Você é tão ingênua.

– Diga logo o que fiz de errado.

– Como não percebeu que quando se levantou todos aqui olharam para você?

– É só isso?

– Só?

– Acho que eles notaram que eu estou acompanhada.

Nessa hora o garçom apareceu novamente com um vinho serviu à nós dois.

– Obrigada- falei- Quero o número 103- ele anotou.

– E o senhor?

– Vou ficar só no vinho.

O homem se retirou e Alec bebeu uma golada do vinho e fez um sinal de aprovação.

– Por que não bebe?- ele perguntou depois de um tempo.

– Nunca bebi nada com álcool.

– Então porque pediu vinho?

– Por que ele me ofereceu duas bebidas alcoólicas! -falei como se fosse óbvio- Ou era álcool ou álcool.

Alec começou a rir o que me deixou com raiva e vermelha.

– Por que está rindo de mim?

– Lee ele te deu só duas opções porque são as mais comuns, você podia muito bem ter pedido um suco.

– E como eu ia saber disso?- falei irritada.

– Na verdade é bem óbvio que você pode pedir o que quiser, já que aqui é um restaurante.

Bebi um gole de vinho e me surpreendi em como era gostoso.

– Na verdade é bem bom- dei outro gole.

– Vai de vagar garota- ele tirou a taça da minha mão e colocou na mesa- Se beber de barriga vazia vai fazer você ficar beba mais rápido.

– Desculpa- falei me sentindo uma idiota.

– Ta tudo bem, só não quero ter que te carregar até em casa.

– Sempre soube que você era um fraco- falei fazendo ele rir.

A comida chegou e estava uma delícia. Terminamos de comer e Alec pagou a conta e mesmo eu implorando para ver quanto deu ele não me mostrou.

Levantei e coloquei meu casaco. Foi quando vários homens de jaqueta apareceram e olharam diretamente para mim e para Alec.

– Ali está ela!- um dos homens falou- Peguem-na.

– Sai daqui Lee- Alec falou me empurrando.

Corri o mais rápido que podia e quando olhei para trás um homem me seguia, voltei a olhar lara frente e tropecei em uma pedra. Caí com tudo no chão.

Me virei e um homem estava parado na minha frente com os olhos brilhando.

Estava em pânico e quando isso acontecia eu não conseguia usar meus poderes.

O homem me puxou pelos braços e me colocou de pé.

– Alec- gritei- Alec!

– Não adianta gritar princesa, ele está ocupado agora.

– Me solta- eu empurrei ele sem sucesso- Eu não te fiz nada.

– Você fez a burrice de se apaixonar por um Volturi.

Ele começou e me puxar.

– Me larga seu imbecil- consegui me soltar e corri em direção a uma floresta.

Lá eu me sentei em baixo de uma pedra do lado de uma árvore. Eu estava com frio e preocupada com Alec.


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Notas finais do capítulo

E ai?? O que acharam? Kde o nosso lindo? ?