Releen escrita por Dreamer


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Então gente, algumas pessoas me pediram para fazer um capitulo com narração do Alec e como a minha fic vive de vocês aqui está o capítulo!!!
Mas quando eu fiz eu fiquei com muito medo de estragar o jeito que vocês imaginam o Alec, vocês podem achar frescura, mas eu me importo com isso. Já que eu criei a Lee e ela é do meu jeito.
Espero de verdade que gostem, foi muito difícil fazer então necessito que comentem.
Obrigada pelo carinho das novas leitoras *-*



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*Alec*

Tudo bem, eu não resisti ok? Ela estava tão vulnerável e olhando fixamente para mim com aqueles olhos verdes e brilhantes.

Tenho que admitir, eu gosto das vulneráveis, faz eu me sentir no comando e eu gosto disso. Mas essa garota tenta parecer a pessoa mais forte do mundo e isso me interessava. Ela me empurrou e me olhou com os olhos arregalados.

– Alec! O que está fazendo?- Mas ela abafou um sorriso.

– Qual o problema?

– Não tem ninguém olhando.

– E dai? Eu gostei de te beijar.

Ela não conseguiu mais abafar um sorriso.

Eu achei que ela ia se apaixonar por mim no primeiro dia, que era apenas uma Cullen ingênua em busca de atenção e ela era completamente diferente. E eu estava curioso por ela porque eu não costumava me enganar.

– Você é bipolar sabia? Uma hora estava me xingando e agora me beija? Isso é loucura!

– Vai dizer que você não gostou?

Ela começou a ficar vermelha de raiva e eu adorava quando ela ficava assim, mas continuei serio. Adorava me divertir com ela.

– Eu não sei o que pensar. Você é louco!- ela se virou irritada- E pare de ser convencido.

– Calma ai estressada- puxei fazendo ela se virar para mim- Não foi nada demais.

– Isso que mais me estressa. Não sou sua boneca de diversão.

Fiquei em silêncio. Eu era um homem e tinha meus desejos, mas eu não queria fazer esse tipo de coisa. Eu não via garota igual a ela o tempo todo, não vou desperdiçar.

– Não quero ter uma boneca.

– Tudo bem, diga um elogio para mim, que seja motivo para você ter me beijado- ela colocou a mão na cintura.

Eu era péssimo nisso, não porque eu era insensível, mas porque eu era orgulhoso e não amolecia.

– Você é uma garota legal.

– Uau- ela suspirou- Isso foi terrível.

– Eu acho seu jeito interessante- minha vez de suspirar- Mas pra que isso?

– Posso ser insensível Alec, mas continuo sendo uma garota.

Minha garota. Eu tinha um certo problema com ciúmes e com possessividade. Por exemplo. Eu gostei de Lee ter brigado com a família porque eles queriam levar ela embora daqui, mas ela é minha. Eu sei o quanto isso soa psicopata, mas isso é porque eu vi meus pais morrerem diante dos meus olhos e desde então, quando eu me apego a uma pessoa eu tenho medo (apesar de essa palavra não existir no meu dicionário) de perdê-lá. Demorei muito tempo para aceitar que Jane estava namorando Demetri.

– Me diga o que acha- eu falei por fim- Seja sincera.

– Não, eu não vou falar nada antes de você.

– Do que você tem tanto medo?- comecei a me irritar.

– De parecer fraca quando estou com você- ela admitiu de voz baixa.

A gente não tinha uma intimidade grande e não estávamos incondicionalmente apaixonadas como parecíamos, mas uma grande atracão que não deveria existir estava nascendo.

– Por isso que eu estou aqui, pra fazer você parecer mais forte.

– Mas isso é sei trabalho- ela falou quase como se odiasse esse fato.

– Que eu faço com prazer- adotei um tom brincalhão - Quem não queria estar no meu lugar?

– Você gosta de mim?- ela fez careta- Nossa me senti uma criança dizendo isso.

Eu ri, a abracei pela cintura, umedeci meu lábios e olhei para baixo encontrando o olhar dela.

– Gosto- falei de uma vez.

Ela sorriu e ficou rindo por um tempo. Dei um selinho nela e ela se apoiou no meio peito.

– Nossa, isso é tão estranho.

– Cala a boca, eu sou o Vulturi com o orgulho ferido.

Pude sentir ela rindo.

– Não vai me soltar grandão?- ela falou e eu tirei meus braços dela.

– Alguém vai saber disso?- apontei para mim e para ela.

– Não! - ela se apressou em dizer balançando as mãos- Minha família me tranca em uma torre.

– Pela primeira vez Aro que vai estar com a gente. Ele vai adorar.

– Ele também não, a gente só está começando.

– De verdade, porque daqui a pouco vamos nos casar de mentira.

– Isso é mesmo necessário?

– Creio que sim.

Ela olhou para o corpo e tirou o salto alto, ficando agora bem menor do que eu.

– Estou tão cansada, meu dia foi muito cheio- ela se queixou.

– Tem razão esposa, mas ainda temos que levar o cachorro para passear- brinquei.

– Idiota- ela riu e foi em direção ao guarda- roupa.

– Já vai dormir?

– Quero me deitar.

– Isso que é convite.

– Cala a boca, você é tão esquisito.

– Você que é Releen.

– Não tanto como Alecssandro Vulturi.

– Estou me arrependendo de ter te dito meu nome.

– Desculpa- ela riu e foi para o banheiro.

Me sentei na poltrona e fiquei pensando em Lee. Como ela conseguia manter um equilíbrio tão perfeito? Vulnerável como uma rosa e forte como um cacto.

E esse era o problema: eu não conseguia decifrá-lá e isso me deixava louco. Nunca sabia quando iria ser firme e frio ou se ia ser sincera e sorridente. Odiava ter que ficar com um pé atrás!

Ela saiu do banheiro com o típico pijama que era bastante convidativo. Ela sentou na cama e deitou me olhando. Os olhos verdes eram penetrantes. Na minha opinião isso a deixava mais linda que a irmã, já que elas são idênticas.

– Deita aqui- ela bateu na parte vazia da cama.

Ela não precisava pedir duas vezes. Peguei meu livro e me deitei ao lado dela. Coloquei meu braço em volta da cabeça dela e ela se aconchegou ali. Abri o livro e comecei a lê-lo. Lee me dava beijos no pescoço e mordiscadas na orelha e isso me deixava um pouco sem controle, uma outra coisa que eu odeio é perder o controle. Mas o que eu acabei de ler mesmo? Dane-se o livro. Fechei ele e dirigi toda minha atenção na boca de Lee. Eu puxei ela para cima de mim fazendo ela ficar no meu colo. Ela ficou um pouco envergonhada. Devia ter pouca experiência com beijos quentes. Sem problemas, eu ensino. Passei uma das minhas mãos na coxa dela e percebi o quanto era grossa. Que pirralha com o corpo legal.

– Alec!- ouvi uma voz de trás da porta e Lee rapidamente saiu de cima de mim.

Como eu fiquei irritado, ninguém me perturbou o dia inteiro.

– O que é?- perguntei com raiva.

– Aro quer falar com você amanhã bem cedo.

– Tudo bem- gritei de volta.

Lee abafava uma risada com a mão e eu apenas bufei.

– Você ta irritado?

– Muito.

– Vai continuar porque agora eu vou dormir.

Nossa, isso foi um fora bem dado.


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Notas finais do capítulo

Necessito do seu comentário, de verdade