The Bodyguard escrita por AloeGreen


Capítulo 21
Capítulo XXI - Faces IV


Notas iniciais do capítulo

Hi.
Ok, tá aqui o capítulo. Peguem os lenços de papel e se preparem para grandes emoções. Por favor, não me matem. Tive que fazer essa cena para a fic ser mais "real". E eu avisei que ia acontecer algo do tipo á alguns episódios atrás :'v
Bom, boa leitura!
Bjs.



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Turno: Sakura Haruno

– NÃO!- O berro que se enunciava saia de forma tão agonizante que muitos apressaram-se em tampar a minha boca rapidamente. Ino estava alí; gélida e dura feito uma pedra. Sem chances de uma salvação.- Ela não teve culpa... Ela não teve culpa!- Virei meu rosto diversas vezes querendo escapar das mordaças, mas fora em vã.

– Ela iria morrer de qualquer jeito, bobinha.- Suas palavras sem qualquer compaixão arrebitaram meu peito.

– Você prometeu que não iria machucar nenhuma das duas!- Ouço uma voz conhecida se aproximando; era o traíra do Sasori, que era segurado por dois mascarados.

– Promessas e mais promessas.- Obito revirava os olhos, entediado com aquela situação.

– Eu confiei em você!- Sasori possuía lágrimas nos olhos; o que deveras me chocou.

– Pense melhor da próxima vez.- Obitou voltou seus olhos ao ruivo, lhe lançando um olhar frio e aterrador. E então Sasori se calou, exausto e sendo carregado até um lado pelos dois outros mascarados.

Sasuke acompanhava o movimento de todos naquele grande salão apenas com os olhos. Seu jeito de recostar-se na parede, informava que o mesmo não ligava para a situação e só pensava em sair dali o mais rápido possível. Como pude confiar neste homem? Como pude?!

Turno: Shikamaru Nara

Lembro-me de estar entrando na cabine de comando. Eu carregava Chouji com ajuda do capitão; ele ainda estava mau, suando frio. A respiração descompassada fazia com que ele tossisse sangue de dois em dois segundos. Levantei do seu lado rodando os olhos na cabine, até que sinto uma dor excessiva e perco a respiração por uns bons 30 segundos; e finalmente caio desacordado.

Acordo e percebo estar no mesmo lugar de antes, a cabine. Com muito esforço, por ainda sentir a pancada que levei nas costas, me levanto e fico apoiado no painel de controle do navio. Minha respiração estava começando a se inquietar-se. Chouji jazia no chão de olhos abertos. Um suspiro decepcionante me escapa dos lábios.

– Me desculpe, Chouji.

Procuro com os olhos algo que pudesse me ajudar; encontro um telefone celular. Já que o meu caiu no poço do elevador á umas duas horas atrás, não hesito em telefonar para a primeira pessoa que me vem em mente: Gaara.

Shikamaru!

– Como sabia que era eu?

Não acho que muitas pessoas me ligariam neste momento.

– O que está acontecendo ai?

Kiba foi morto. Neji está comigo, estamos escondidos.

– Merda... Chouji também.

O que faremos Shikamaru? Não consigo telefonar para a equipa marítima da delegacia. Algo está me impossibilitando de fazer chamadas; só consigo receber.

– Estou num celular do navio, o meu caiu no poço do elevador. Preciso que você venha para a cabine de comando...- Numa dessas rondas de olhos, encontro uma grande junção de fios vermelhos seguindo escada a baixo.- Você precisa vir agora. Desliguei o celular, seguindo aqueles fios. Ainda na sala de comando, abro por inteiro uma porta e desço as escadas. Uma simples luz amarela iluminava a mesma. Parecia que eu seguia para as caldeiras do navio. E estava certo, quando chego os fios vermelhos seguiam para dentro do “fogão” da caldeira. Onde o carvão ajudava a dar energia aos motores. Estranhei e olhei por três brechas daquele “fogão”. Meus olhos pretenderam sair das órbitas. Então existia mesmo uma bomba.

– Gaara!- Digitei o seu número rapidamente, esperando ele atender.

Shikamaru? Já estamos a caminho.

– Não, não, espere. Eu estou na caldeira do navio. A cabine de comando da acesso a mesma. Encontrei algo curioso aqui. Existe mesmo uma bomba no navio e ela está dentro da fornalha da caldeira.

Como isso é possível? Ela já deveria ter explodido por estar sobrecarregada pelo calor!

– Eu não sei, ela está protegida por uma camada ante fogo. Mas eu preciso que você me faça um favor. Diga-me onde você está?- Levantei de perto da fornalha, deparando-me com um grande mapa das partes do navio.

Estou num corredor bem extenso.

– Certo, eu estava aí com o Chouji umas horas atrás. Preciso que você encontre uma sala: “Sala de Controle”. Provavelmente existe uma placa na porta. Siga pelo corredor e vire a direita. Irá existir muitas portas. Procure por essa “Sala de Controle”. Não esqueça!

Certo.– Mantive meu ouvido na linha, impedindo que Gaara desligasse. Ouvi ele arfando, parecia correr. Uns minutos depois o mesmo diz.- Certo Shikamaru, estou aqui com o Neji.– Mais atentamente, fui apertando os olhos para ler aquele mapa.

– Procure pela sala uma grande alavanca.

Achei.

– Ela está puxada para cima no “On”, certo?

– Sim.

– Abaixe-a para o “Off”.

Pronto.– Neste momento sinto o calor amenizar na caldeira, mas ainda não estava preparado.

– Tem uma espécie de volante escrito “Resfriamento” do lado da alavanca, sim?

Sim.

– Vire ela para o sentido horário até o fim.- Esperei um tempo. Ele e Neji pareciam estar se esforçando. Quando sinto o ambiente totalmente resfriado, volto a olhar pelas brechas da fornalha e vejo que a mesma se apagou. Dou um sorriso de lado sentindo-me vitorioso.- Obrigado Gaara e Neji. Agora venham para cá.

– Ok!

Abro a pequena porta da fornalha, recebendo o bafo quente da mesma. O fogo de dentro havia se apagado por completo, mas a camada que cobria a bomba estava pelando. Segurei-a firmemente a botando no chão. Minhas mãos por pouco não viraram churrasquinho.

– Mãos aonde eu possa ver!


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