The Bodyguard escrita por AloeGreen


Capítulo 12
Capítulo XII - Temptation


Notas iniciais do capítulo

Oi oi, gente :3
Voltei com mais um cáp, não demorei muito dessa vez. Primeiramente, estou adorando escrever essa fic, muito muito mesmo! E é graças a vocês, leitores, que ela ainda está aqui. Então eu queria agradecer de coração todos os comentários e recomendações :3 (apesar que alguns leitores sumiram e outros ainda nem apareceram)
Segundamente, agora os mistérios começaram a ser desvendados. O detetive Shikamaru e a polícia voltaram para a história, e o motivo só será esclarecido nos próximos capítulos. Coloquei bastante música nesse capítulo, sei que agrada os leitores e gostaria que ouvissem elas enquanto leiam a fic,é muito mais emocionante. Como sei que vocês gostam de cenas hots de SasuSaku, deixei o melhor para o final hohoho *surprise*
Beijos e boa leitura!



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Turno: Shikamaru Nara

Hoje o dia pegou pesado comigo. Fiquei até mais tarde na delegacia cuidando de um caso interminável. Graças aos deuses tudo acabou dando certo, e no momento estou voltando para casa. Temari deve estar me esperando.

Estaciono meu Ford Fusion. Caminhando e brincando com as chaves de casa nos dedos, entro pela porta principal. Aparentemente parecia estar tudo em ordem. Sem louça para lavar, sem roupas espalhadas pelo sofá. Realmente alguém fez uma boa limpeza por aqui.

– Temari?- Chamo pelo nome da loira, mas não escuto nada em resposta. Estranho, andando mais além dos corredores.- Temari?- Mais uma vez ponho-me a chamá-la, no entanto, nada. Estranho e ao entrar no meu quarto, deparo-me com uma cena um tanto surpreendente.

Temari estava debaixo das cobertos, possivelmente seminua e ao lado de um cara que eu ao menos conhecia. Ambos me olhavam esperando por uma reação minha. Não sei o que sentia no momento, então apenas funguei e dei um passo para o armário espelhado logo a frente. Puxei a gaveta que era ocupado por pertences de Temari e coloquei minhas mãos em torno de uma da caixa de jóias dela. Funguei mais uma vez passando pelos dois, que ainda esperavam por uma reação minha. Fui andando rapidamente até a garagem com a caixa em mãos e deparei-me com uma das latas de tinta que eu usei para pintar a casa. Levo a caixa e a lata comigo, voltando para a cozinha. Bocejo, abrindo a lata com um abridor. Faço o mesmo com a caixa, revelando as lindas e preciosas jóias de Temari. De relance pude ver ela vindo do corredor com um roupão, então botei as mãos dentro da lata de tinta verde-marcador-de-texto e as lambuzei com aquelas jóias na mesma. Temari se assusta com minha ação e tenta me impedir, mas estava tão divertido estragar todas aquelas malditas vaidosidades que eu comprei pra ela...

– Pare, Shikamaru! Pare!- A loira ainda tentava me empurrar, mas ela era tão fraquinha que eu apenas a puxei pelo cabelo, parando-a. Sorri diabolicamente para ela e quando eu pensava em fazer uma grande loucura, aquele que amante dela que mais parecia o Billy Ray Cyrus, agarrou-me pelo colarinho; recebi um soco feio. Eu nem falei nada, quando estava para sair de casa, chutei a caixa de jóias dela para longe e ambos me olharam espantados. Funguei pela trigésima vez, dando uma boa cuspida no tapete e fui embora daquele inferno.

Turno: Sakura Haruno

Acordei graças ao meu despertador lindinho que tocava... Psychosocial do Slipknot?! Espera, quem mudou a música do meu despertador?! Maldito Uchirra, era para eu acordar com a música dos passarinhos. Tudo bem que eu era uma grande fã de Slipknot mas, eu na maioria das vezes, só ouvia quando estava com raiva ou sei lá.

– Sasuke maldito...- Pronunciei com o travesseiro na cabeça. Sabia que ele tinha dormido comigo ontem, por causa de tudo que aconteceu. Sinceramente, demorei para dormir ontem. Tive medo mesmo assim.

– Desliga logo, essa porra...- Sasuke grunhia as palavras, virando de lado. Maldito, ele que colocou o despertador pra tocar e agora ele quer que eu desligue?

– Desliga você. Você que colocou pra despertar, baka!- Respondi já perdendo a paciência e ficando sentada na cama. O desgraçado nem teve vontade de responder. Ficou alí com os olhinhos fechados.- Argh!- Puxei com tudo meu travesseiro, batendo nele e fazendo o mesmo se virar com um olhar assassino e os cabelos desgrenhados. Com a música gritante atrás daquele momento de lutinha, até parecia que estávamos em um filme de ação ou sei lá o que.

No entanto, aquele olhar assassino de Sasuke se espalhou e em um movimento ultra rápido, ele imobilizou-me, ficando por cima de mim. Tentei me soltar, mas ele era incrivelmente forte. Eu pensei que era apenas uma brincadeira infantil, mas quando senti sua mão na minha barriga, o olhei interrogativamente. Sua mão segurou minha cintura e ele fez uma pequena força para me levantar até sua boca, que foi de encontro aos meus ouvidos.

– Desligue logo.- Suas palavras pronunciadas tão roucamente, afetaram-me de uma forma desconhecida. E o momento se calou, quando a música chegara ao seu fim, antes que alguém a desligasse.

[...]

Deveria ser umas 10h quando eu e Sasuke fomos para a clínica de doentes mentais, onde o Uchiha internou minha tia. Decidi que Kurenai irá permanecer naquela clínica até que melhorasse. Eu não me sentia uma pessoa má por estar fazendo isso com ela. Só quero ajuda-la, apesar de tudo. De tudo.

– Assine aqui...- Apontou para um espaço em branco, o homem que cuidava dos documentos da clínica.-... e aqui.- Na última linha, apertei a caneta entre os dedos e suspirei calmamente. Agora era oficial.- Vocês querem ver a moça?

– Sim, sim, obrigado.- Segui o homem com Sasuke atrás de mim. Ao chegarmos na cela onde ela estava, o homem dos documentos parou minha mão quando ia abrir a porta da cela.

– Ela é briguenta. Melhor não.- Recomendou o homem e eu confiei no mesmo. Logo, ele abriu uma pequena janela que havia na porta, revelando a morena sentada no centro da sala. Pelo que eu via, era tudo almofadado e não havia cores. Uma imensidão branca e sem nada que pudesse afetar seu instinto assassino.

– Tia... como está?- Perguntei tentando esboçar um sorriso gentil no rosto, mas era mais falso que nota de três. O silêncio pairou e eu via que se estendia ao máximo, então pus a falar novamente.- Tia, noite passada, você disse que alguém a torturou.- Recordei de suas palavras.- Quem te torturou?

– Como você é egoísta...- Kurenai soltou um sorriso ironicamente abafado, sentando-se numa posição diferente; com a perna esquerda dobrada e um de seus braços caia sobre a mesma.- Se preocupando consigo mesma, nem ligando para sua tia que obviamente irá apodrecer nesta cela insignificante. Não te responderei nada.

– Eu irei te tirar daí, não se preocupe. Mas só quando você melhorar.- Respondi logo me sentindo fria e mau amada. Papai deve estar decepcionado comigo agora.

– Vá embora.- Ela virou o rosto despercebidamente, fingindo que não havia ninguém perante a mesma. Eu entendia sua reação, então preferi sair dali.

– Melhore logo, por favor.- Pronunciei para a mesma, no entanto, ela continuou na mesma posição. Com aqueles mesmos olhos tão distantes e indecifráveis.

[...]

Eu e Sasuke pegamos um táxi, após a visita que fizemos para Kurenai, assinando todos os devidos serviços. Sentei atrás com Sasuke e logo o mesmo passou o endereço de casa para o motorista do táxi. Deitei minha cabeça no encosto do carro, fechando os olhos e suspirando pesadamente. O dia nem havia começado e eu já estava cansada; ainda bem que era Sábado.

O motorista do táxi era quieto e ficava mudando a estação do rádio o tempo todo, até que parou em uma que o satisfez. Tocava November Rain do Guns N’ Roses. Aquela música me trazia uma calma de espírito e eu não tive como não sorrir.

– Por que está sorrindo, Haruno?- Eu estava de olhos fechados e ao escutar a voz de Sasuke, os abro e deixo a cabeça cair para o lado, analisando-o com o mesmo sorriso no rosto.

Do you need some time... on your own, Do you need some time... all alone.- Recitei o refrão que sempre me foi tão profundo para o moreno. Quem via, parecia que eu era uma louca; com os olhos serenamente fechados e um sorriso de orelha a orelha nos lábios.- Everybody needs some time... on their own, Don't you know you need some time... all alone.-O refrão se acaba comigo e Sasuke continuava com aquela expressão de dúvida no rosto, mas mantendo seu tão famoso sorriso de canto. Apenas virei meu rosto novamente para a janela, caindo um pouco meu corpo no banco e adormecendo no canto almofadado da porta.

[...]

Logo depois que eu acordei, pedi para o motorista do táxi passar na loja de conveniência mais próxima. Sasuke não entendeu o por que da minha necessidade, então eu apenas disse que gostaria de comemorar pela descoberta de minha herança. Honestamente, me senti um tanto culpada com todo esse lance do dinheiro que papai guardou para mim. Afinal, isso me gerara grandes problemas. Mas eu ainda nem deveria estar pensando nisso pois, o dinheiro ainda não está em minhas mãos. Precisava descobrir a tal senha que Kurenai comentara. E agora minha consciência estava nela, que empoeirava em um manicômio qualquer.

– Vamos, Sakura.- O Uchiha me tirara dos pensamentos que rolavam a mil na minha cabeça. Saí do carro com um ar renovado.

Entrei com Sasuke no meu apê normalmente; carregando sacolas em ambas as mãos. Havíamos comprado de tudo na loja de conveniência; balas de gelatina, budweisers, energéticos e para completar, duas garrafas de Johnny Walker. Não era sempre que eu comemorava algo assim, então queria aproveitar bastante.

[...]

Turno: Sasuke Uchiha

Quem via parecia que eu e Sakura faríamos uma grande festa. Achei exagero, sinceramente. Mas quem sou eu nessa história para contestar? E a rosada já estava um bom tempo cantando e dançando a mesma música no centro da sala. Aquilo estava me dando nos nervos.

I should be over all the butterflies, But I'm into you (I'm into you)!- Obviamente estava bêbada. Sabia que não deveria deixa-la comprar todas aquelas bebidas na loja de conveniência. Sakura quando bebe demais da conta fica insuportável; igual aquela música que tocava. Jamais gostei da voz irritante e forçada da Hayley Williams.

– Sakura, acho que já está bom. Chega de beber.- Tirei a garrafa de whisky da mão dela em uma investida rápida; mas a mesma não pareceu gostar muito.

– Pelo amor de Deus, como você é um bebê mau educado. Me devolve isso logo, bebê!- Suas mãos se agitaram rapidamente para tentar alcançar a garrafa.

– Já chega, Sakura. Vá se banhar e depois durma.- Disse ríspido; ela até tentou argumentar mas eu lhe lancei mais um dos meus olhares penetrantes e ela saiu correndo para o quarto, sem antes me mostrar a língua estupidamente. Ah vamos lá, era um pouco legal quando Sakura estava fora de si e eu que ordenava as coisas a ela.

Um pouco antes de eu me sentar no sofá, escuta uma música vinda do banheiro e supus de que Sakura tomaria banho ouvindo música. A rosada tinha um gosto bom, devo dizer. Mas ás vezes ela abusava do pop, como agora, escutando McFly. Piorou mais ainda quando a mesma começou a cantar no banheiro:

She said she likes to dance all by herself cos, She's a party girl!– Sua voz desafinou e então decidi voltar minha atenção para a televisão.- She don't care for nobody else, She's in her own world!

Eu estava concentrado em um canal de televisão, quando escuto o grito agudo de Sakura logo depois que ela termina de cantar o refrão da música. Preocupado, quase escorrego no tapete do corredor indo em direção ao banheiro. Ao entrar no mesmo, Sakura estava sentada dentro do box, coberta com uma toalha e mantendo as pernas cruzadas. Ela tinha uma cara de choro e dizia:

– Dói tanto, Sasuke-kun!- Sua voz estava falha e chorosa e a mesma deslizava as mãos pela perna, massageando o tornozelo. Me aproximei sem querer parecer indecente e ajoelhei perante a rosada. Toquei em seu tornozelo e ela pareceu grunhir de dor, apertando os olhos.

– Aqui dói?- Apertei levemente, olhando para a mesma.

– M-Mais em cima...- Declarou com uma voz manhosa, então subi minhas mãos até sua canela e fiz o mesmo movimento que antes.

– Aqui?- Levantei os olhos novamente, e ela começou a sorrir marota, entrelaçando as pernas. Minhas mãos estavam subindo para lugares indecentes e então eu tirei rapidamente elas de lá, coçando a cabeça despercebidamente. Pensei em levantar, mas Sakura me puxou pelo o pulso. Está totalmente fora de si.

– Me faça sua Sasuke-kun...- Sakura subiu as mãos por meus braços, partindo para cima de mim e sussurrando excitantes palavras em meus ouvidos. Ela estava de quatro, o que me dava uma boa visão de seu decote. Mas Diabos, o que está fazendo Sasuke?!

– Não, não posso. Você está bêbada...- Disse por fim, afastando ela de mim. Porém ela não ficou satisfeita e enganchou um dedo em sua toalha, puxando lentamente para baixo. Uma nova música iniciou-se; 4 minutes da Madonna. Aquele ritmo fez com que o fogo de Sakura se acendesse por completo e novamente ela estava de quatro. Tentei me afastar mas a parede atrás de mim impediu-me. Não tinha como negar, Sakura sabia ser sexy.

– Você está louco por mim...- Mais uma vez me vi preso no tom doce porém excitante de sua voz. A rosada sentou-se sobre meu colo e roçou seus lábios no meu. Todos aqueles movimentos me deixavam mais quente ainda; ela estava quente. Pude sentir isso quando toquei fortemente sua cintura. Dane-se tudo.

– Demais...- Respondi e tomei seus lábios carnudos para mim. Iniciei o beijo ferozmente e pedi passagem com a língua rapidamente; adentrando e brincando com a língua da mesma. Tivemos que parar para respirar e ela sorria como uma louca. Era estranho mas só fez eu ficar mais excitado ainda; levantando com as pernas dela entrelaçada na minha cintura. Logo estávamos no seu quarto e a sentei delicadamente em sua penteadeira sem desgrudar meus lábios dos seus. Era uma sensação deliciosa, algo realmente quente. Eu estava pegando fogo e a rosada percebeu de imediato, brincando com a bainha de minha blusa e a retirando. Mordi os lábios quando ela deixou um rastro de saliva do meu tórax ao pescoço. Novamente tomei aquela boca maravilhosa, dando leves mordiscadas que a fizeram gemer prazerosamente. Joguei-a na cama. Ela brincava com um fio róseo de seu próprio cabelo e me olhava sedutoramente; estava adorando aquilo. Caminhei até ela na cama e fui levantando sua blusa, explorando cada pedaço de sua barriga lisinha. E quando fui ansiosamente retirar seu sutiã, olhei-a para a rosada e ela havia dormido. Isso mesmo! A desgraçada havia pegado no sono. Como ela pôde?!

– Desculpa amigão...- Sentei na cama, soltando um suspiro torturante e olhando para...ah,você já sabe.- Hoje não vai dar.


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