Esqueça o passado escrita por Margo Roth Spiegelman
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura ;)
DF: Acha que é ele?
SW: Está preocupado?
DF: Claro, você é minha. – ele piscou para mim.
SW: Sua? Nunca.
DF: É só uma questão de tempo.
...
Levantei e sai. Pude ver que Steve me esperava em uma sala.
SW: Aconteceu alguma coisa? – entrei perguntando.
SM: Eu que pergunto, Sarah. Saiu de casa tão cedo hoje.
SW: Me desculpe. Eu precisava trabalhar e não queria te acordar.
SM: Achei que seria mais honesta comigo.
SW: O que?
SM: Eu sei, Sarah. Eu sei. Sei que está com ele. Eu ainda te conheço muito bem.
E conhecia mesmo.
SM: Só preciso que seja honesta comigo.
SW: Me desculpe, não pude prever.
SM: Que se apaixonaria?
SW: Desculpe...
SM: Não precisa se desculpar. Eu continuo apaixonado por você. Mas eu nunca te obriguei a nada, por que faria isso agora?
Ele deu um beijo na minha testa e estava saindo.
SW: Para onde você vai? Não quero te perder de novo.
SW: Não vai me perder.
...
Horas mais tarde, eu estava em minha casa. Não tinha visto o Flack, e nem queria.
Foi muita coisa para minha cabeça em um dia só.
Eu só queria dormir, mas não conseguia. O telefone tocou três vezes. Na terceira vez levantei e atendi.
SW: Alô?
DF: Hei...
SW: Hei.
Ficamos em silêncio por um tempo.
DF: Aconteceu alguma coisa?
SW: Não...
DF: Nem com o Steve?
SW: Bom, eu não fui honesta com ele e ele percebeu.
DF: Não estão mais juntos?
SW: Não...
DF: Isso é bom, não é?
SW: Era para ser.
DF: Está arrependida?
SW: Eu não sei, Flack. Acho que sinto mais culpa do que arrependimento.
DF: Mas por que culpa, Sarah? – ele tinha um tom de indignação na voz. – Você não fez nada para ele!
SW: Por isso mesmo, eu não fiz nada.
DF: Sarah...
Ficamos em silêncio, só conseguia ouvir sua respiração.
DF: Não pode pensar assim.
SW: Eu sei, mas não posso evitar. Isso me atormenta.
DF: Eu sei que atormenta. Pensei que poderia te ajudar com isso, mas acho que eu estava errado.
SW: Não... Não estava. Você é o único que pode.
Silêncio.
SW: Don...
DF: Posso ir aí?
SW: Claro que pode.
DF: Então abre a porta para mim.
SW: O que?!
DF: Sério... Abre para mim.
SW: Não... Você não está aqui. Eu nem escutei você caminhar!
DF: Está duvidando? Abre a porta então.
SW: Olha, se for mentira...
DF: Sar... Abra a porta.
Caminhei até a porta e a abri, ele realmente estava lá.
SW: Você não presta.
DF: Eu não presto? Eu? Estou aqui para te ajudar. Você disse que sou o único que posso te ajudar.
SW: Eu digo muitas coisas. Não quer dizer que seja verdade.
DF: Não importa. Já estou aqui, e como eu disse mais cedo: ‘’ Você é minha. ‘’
Passamos a noite juntos. Demorou muito para acontecer e me arrependo, porque é muito incrível.Conversamos por horas e horas...
Até que, quando resolvemos dormir...
SW: Escutou isso? – perguntei me levantando.
DF: Isso o que? Deve ser algum vizinho... Vem dormir.
Deitei-me e escutei de novo.
SW: Não é possível, ou você está surdo ou eu estou louca!
DF: Sarah, eu já disse que não é...
Tiros começaram a atravessar a porta do quarto, muitos tiros. Flack me protegeu e se jogou no chão junto comigo.
Vi sangue no chão...
SW: Flack!
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