Esqueça o passado escrita por Margo Roth Spiegelman


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Feliz Natal !



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DF: Não se assuste com o Adam. – ele disse enquanto me guiava até a sala do Mac. Ele não é sempre assim. – continuou.

SW: Humm – resmunguei.

Eu pouco me importava, não tinha medo das pessoas.

SW: Me desculpe, qual é mesmo o teu nome?

Eu estava ocupada demais o observando que nem percebi se ele disse ou não seu nome.

DF: Don Flack. Mas pode me chamar só de Don. – ele parou de andar e se virou para mim.

Nunca vi olhos tão lindos como os dele.

SW: Prefiro Flack.

– ele arqueou uma sobrancelha.

DF: Tanto faz! – pouco se importou. – A sala dele é logo ali.

SW: Obrigada.

DF: Disponha.

Segui até a sala. Bati levemente na porta e Mac levantou-se para abrir.

MT: Suponho que seja Sarah Wilson, minha nova CSI.

SW: Sim, sou eu.

Mac era agradável. Me apresentei formalmente e ele se ofereceu para me apresentar o laboratório. Aceitei. Mas antes que pudéssemos sair de sua sala, Flack aparece falando sobre um caso. Mac me olhou como se pedisse desculpas.

SW: Tudo bem. Em que posso ajudar?

MT: Pode ajudar o Adam no laboratório.

DF: Ou pode vir comigo. – ele interrompeu. – Teremos várias testemunhas e, convenhamos, vai demorar um pouco para que eu interrogue todas. – Ele parecia animado e sorria.

SW: Parece bom. – comentei.

MT: Tudo bem, preciso arrumar algumas coisas. Então encontro vocês lá.

DF: Vem comigo. – ele me encarou por alguns segundos e então começou a andar. Muito rápido, por sinal.

...

DF: Da onde você veio? – ele quebrou o silêncio.

SW: Havaí.

DF: Humm.

SW: O que foi? Eu trabalhava lá, não ficava descansando nas praias.

DF: Eu sei. Você tem que ser competente para trabalhar aqui. E eu realmente fiquei feliz em ver uma nova CSI.

SW: Feliz?

DF: Sim.

SW: E por quê?

DF: Além de competente você é uma mulher, e, não vou mentir, é muito bonita. Não tem como trabalhar triste assim com tantas qualidades.

Me calei. Não que eu não tenha gostado, mas ver alguém se interessando por mim não era tão legal. Eu ainda sonhava com meu sequestro todas as noites. Eu ainda sentia os socos, choques e xingamentos. Já fazia um tempo, mas eu não esquecia. E Steve... Por Deus ! Como eu sentia falta dele...

DF: Desculpe, eu disse algo errado? – sua voz tinha um tom preocupado.

SW: Não, de maneira alguma.

Nos limitamos a poucas palavras até o final do trajeto. Ele parou o carro e não se mexeu.

SW: O que aconteceu?

DF: Responda-me você. – ele encostou a cabeça no vidro e ficou me olhando como se esperasse uma resposta.

SW: O que quer saber?

DF: Por que parou de falar depois daquilo que eu disse?

SW: Porque eu não quero conversar.

DF: Você lembrou de alguma coisa.

SW: Como sabe? – aquilo já estava me assustando.

DF: Eu não sabia. Só dei um tiro no escuro. Do que lembrou?

SW: Não te interessa.

DF: Claro que interessa.

Desci do carro rapidamente e ele também desceu. Ele andava mais rápido que eu, óbvio. E me alcançou em poucos segundos.

DF: Odeio mistérios. – disse enquanto segurava meu braço e me trazia para mais perto de si. – Se vamos trabalhar juntos é melhor parar com isso.

SW: É uma longa história. – suspirei. – É difícil.

DF: Eu gostaria de ouvi-la.

SW: Quem sabe outro dia. – Tentei me soltar, sem sucesso.

DF: Agora.

Ele parecia tão seguro. E continuava apertando meu braço. Contar a história ou ficar observando aqueles lindos olhos azuis? Eis a questão.


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Notas finais do capítulo

Comentem, não custa nada! ;D



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