Entre Otakus escrita por Van Vet
A aula estava monótona e assim era todos os dias da semana. Erik, porém, dava o seu melhor como professor para que suas alunas não percebessem seu constante desânimo. O salário continuava ótimo e suas pupilas o tratavam com o mesmo entusiasmo de sempre, mas ele sabia que só isso não levantaria seu astral. Precisava procurar emprego em outra escola para esquecer daquele ambiente e da sua melhor aluna por lá.
Ele foi arremessado para fora dos seus pensamentos divagantes quando Sandy pediu para ser seu par na dança. Ele ergueu um braço e enlaçou a moça pela cintura com o outro, lhe mostrando alguns passos. Ela pareceu deslumbrada por estar sendo conduzida por suas mãos gentis.
A música que ecoava pelos autofalantes do salão quase o anestesiou, e se Erik fechasse os olhos conseguiria imaginar que era Gina em seu poder, não uma qualquer.
Súbito, a porta abriu-se e todos interromperam o ensaio. Sandy, que estava de frente para saída fitou surpresa em um ponto acima das costas do professor. Ele virou-se para saber quem entrava.
E deparou-se com ela. ELA.
— Erik! — Gina, a linda Gina, parada a poucos metros dele. — Me perdoa?
A pergunta ecoou na sala e na cabeça dele. Era ela? Era verdade? Não dormia no sofá enquanto assistia a alguma porcaria sem graça na tevê?
— Erik? — ela continuava a chamá-lo.
Sandy tocou no braço do professor e sacudiu de leve:
— Acho que ela tá falando com você.
Ele engoliu um bolo de saliva porque a garganta repentinamente ficara seca. Abriu e fechou a boca, atrapalhado feito um adolescente perante da vizinha mais desejada do bairro.
Gina caminhou vários passos até ele, ficando tão perto que seu perfume atingiu-o num nocaute. Então não estou sonhando.
— Oi. Veio se matricular novamente? — questionou-a atordoado, querendo ganhar tempo para processar a presença da jovem.
— Eu vim requisitar minha vez, outra vez. — ela respondeu numa voz firme e completa.
Erik sorriu e olhou em volta.
— Na frente de todas minhas alunas? — a plateia os observava, curiosa e confusa.
— É bom, porque aí ficam todas sabendo que eu te quero. E você, ainda me quer?
— Gina, e o Harry?
— Ele vai sobreviver. — a ruiva deu de ombros. — Me responde logo. Daqui a pouco vou começar a passar vergonha.
— Responde, professor. — Sandy incentivou. De um instante pro outro todas as alunas estavam em coro pedindo que ele desse a resposta a Gina.
Erik ergueu a mão pedindo para o salão se aquietar e disse de uma vez:
— Não vou dizer que não consigo comer nem dormir, porque sou um cara de bom apetite e sono pesado. Mas, sim, eu definitivamente preciso de você, Ginevra Weasley.
E então a puxou decididamente para um beijo intenso e a vista de todos. Público, como deveria ser o relacionamento deles dali em diante.
***
Um mês depois...
Erik e Gina viajaram para o campo, numa pousada alugada, dentro de bosques tranquilos e paradisíacos. Foi um fim de semana mágico, de ar puro e longas caminhadas pela mata. Foram para o centro da cidadezinha e experimentaram da culinária do interior, conheceram uma fazenda de laticínio e beberam leite in natura. Tiraram dezenas de fotos e conheceram outros casais turistas pelos barzinhos que frequentaram.
Gina conseguiu a façanha de ganhar a autorização dos pais para viajar com seu namorado, mas aquela seria a última vez que sairiam sem que Erik conhecesse oficialmente a família Weasley. Cumprimentara somente a mãe dela no dia da viajem. Era uma tarde de semana e só a boa senhora estava na casa, mas lhe pareceu muito amorosa e tagarela. Erik gostou da sogra.
Depois que retornassem a Londres já havia até um jantar marcado para conhecer os outros, irmãos e o pai, o professor de dança recordava com um friozinho desencorajador no estômago.
Entrementes, por enquanto, ele gostaria apenas de pensar no quão bom era aquele momento a sós. Só dele e da sua ruiva.
No Domingo à noite, o último deles de sossego e privacidade, Gina apareceu no quarto, vestida apenas de calcinha e sutiã. O conjunto íntimo era jovial, estampado de moranguinhos e laçinhos. Encostou-se no batente da porta e ficou encarando-o da cama.
— Porque tá aí, toda à vontade, me olhando assim? — Erik quis saber.
— Eu quero que você me conheça. — ela ronronou.
— Tá falando desse seu corpo lindo?
— Não. — a ruiva veio andando para ele num ritmo mole e provocante — Tô falando do que eu posso ser capaz de fazer com você.
— Vai ser algo para me impressionar? — Erik sentou-se na beirada do colchão — Lembre-se de que sou um cara experiente...
— Fique quieto, seu falastrão! — empurrou-o rispidamente pelas ombros e se pôs de joelhos na frente dele.
— Uou! — exclamou — É sério isso?
— Não me faça implorar para que abaixe as calças, tá legal. — Gina pediu molhando os lábios.
Ele ficou imediatamente excitado. Jamais esperou que a moça, com seu rosto cálido e recatado, quisesse brindá-lo num sexo oral. E essa ideia só o deixava mais ansioso. Obedeceu sua dominadora namorada e ficou nu da cintura para baixo.
A boca dela veio delicada, mas objetiva. Mergulhou dentro dele e acariciou-o de formas eloquentes usando os lábios, a língua e as mãos. Tocou-o competentemente, praticamente experiente, levando-o a borda do delírio por muitas vezes. Na última delas, Erik teve de refrear sua investida.
— Pare... Vou acabar gozando.
— Não quer isso? — ela perguntou fitando-o inocentemente. Ele quase ejaculou por aquele olhar.
— Quero te dar prazer também e continuar excitado enquanto faço isso.
Gina sorriu malevolamente. Ele pegou-a pelos braços e jogou-a entre os lençóis. Retirou sua calcinha como se descalçasse uma luva. Ela abriu o ângulo das pernas revelando sua penugem avermelhada. Praticou sexo oral vigorosamente nela, entontecido de tesão pelos seus delicados gemidos.
— Quero você, Erik. Vem aqui... — a moça tentou puxá-lo pela camiseta, única peça de roupa restante nele.
— O que quer? — perguntou-lhe enquanto abaixava seu sutiã e expunha os seios da garota.
— Tira minha virgindade. — pediu.
O rapaz colocou seu corpo no dela e sussurrou cuidadosamente:
— É o que quer?
— Sim. É o que quero. É isso. É você. — ela confirmou num sorriso bobo e apaixonado.
Ele ainda voltou para sua intimidade e estimulou-a oralmente por muitos minutos. Quando percebeu que ela já estava úmida o suficiente, colocou a camisinha e mirou seu membro no túnel inexplorado de Gina. Vagarosamente criou uma passagem. Apenas avançou e forçou-se nela à medida que era solicitado, sempre acariciando-a no clitóris para não perdê-la para dor.
Ao fim de tudo, de suas forças e do ato de amor, entrelaçaram-se nus na cama, esperando as respirações voltarem ao normal.
— Doeu muito? — Erik perguntou, afinal ela havia sangrado.
— Doeu. — a ruiva admitiu — E eu não me arrependo de nada.
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