Faberry - A História escrita por Vand Berry


Capítulo 22
22 - New York, aqui vamos nós.


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo da primeira temporada. Sim 2ª confirmada



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— Não! - disse baixo.

— Não entendi, senhorita. - o padre me encarou.

— Não! Eu não irei casar com ela. - Suspiro. — Eu não te amo, Elena. - Puxei uma faca de meus seios e finquei na perna dela.

Tentei correr, mas Dani me jogou no chão. Elena veio mancando até a mim.

— Muito errado, Berry. - Só pude ver a mão de Elena vir em minha direção, fechei os olhos e escutei um barulho de tiro. Abro os olhos e Dani caí por cima de mim. “Polícia, saiam com as mãos para cima!”. Joguei Dani para o lado, ela gemia de dor e meu vestido estava ensaguentado. Dani havia levado dois tiros de raspão, um na cintura e outro na perna.

Avistei os policias lá fora e me levantei rapidamente. Tente correr, mas Elena me pegou pelo pescoço. Senti uma pressão em minha nuca e percebi que era uma arma, quando ela disse “Deixa eu fugir, se não a mato.”

— Elena, calma. Você está nervosa. - Eu tentava ficar calma, mas era impossível.

Elena rasgou uma tira de meu vestido e amarrou em sua perna.

Ela começou a andar comigo e me levou para dentro de um quartinho. Trancou a porta e continuou a me ameaçar com a arma.

— Não deveria ter me enfiado esta faca em mim, Rachel. Agora sofrerá as consequências. - Lágrimas começaram a escorrer de meus olhos. Escutei a porta abrir e pude ver, não nitidamente, Quinn entrando com tudo e caindo em cima de Elena.

Tentei intervir, mas fui jogada longe.

Bati a cabeça e comecei a ver as coisas escurecendo.

Quinn foi jogada para longe e Elena havia acabado de fugir, pela janela. Não deixem, não deixem ela fugir.

Tudo ficou escuro e perdi meus sentidos.

Um barulho alto e ensurdecedor me despertou. Estava no colo de algum policial, olhei para os lados a procura de Quinn.

— Onde está a minha loira!? - Digo alto demais. O policial me encara e me coloca no chão. Ainda com a mão me impedindo de voltar no lugar disse com sua voz rouca:

— A menina loira entrou na mata, atrás da fugitiva. E já mandamos muitos homens para lá, mas a fugitiva está armada. - O pavor tomou conta de mim, comecei a chorar e chorar. O barulho que me acordou foi um de tiro, e com certeza isso não tinha sido boa coisa.

O sol estava a se pôr, e nada.

— Seus pais foram avisados que você está melhor, eles estavam desesperados. Mesmo com aquela carta que você deixou… - O cortei na hora.

— Que carta? - Disse confusa.

— Aquela onde tu dizia que ia viajar com a tua… amiga, para longe e depois iria direto para Nova York, mesmo sem se graduar. - Revirei os olhos.

— Eu nunca faria isso, Elena é pior do que eu pensava. E vocês encontram Finn? Harmony? - Sequei algumas lágrimas.

— O garoto que estava enterrado perto da cabana? Sim achamos. Essa garota já está em casa, ela também foi raptada? - Não tinha me ligado, que ele tinha pego um bloco e estava anotando tudo o que eu dizia. Começamos a conversar e eu lhe contei tudo.

— ACHAMOS ELA CAÍDA! - Olhei por cima do ombro do policial e pude ver Quinn, no colo do outro policial, alto e mais forte. Corri até eles e comecei analisá-la. Não tinha nenhuma marca, exceto na cabeça. Parecia ter batido em uma pedra.

— E a Elena? Conseguiram pegá-la? - Fez um sinal negativo com a cabeça e eu voltei a ter medo.

— Ela caiu no lago dos crocodilos. - Algumas lágrimas escorreram por meus olhos, ela não merecia isso. Morrer não. Mesmo que eu sinta nojo dela, não desejaria sua morte. O lago é o lugar das piores lendas, quando se entra lá não volta mais. Dizem que eles devoram até o último fio de cabelo.

A semana foi aterrorizante, era da delegacia para casa e de casa para delegacia. Eu detestava isso. A formatura foi ontem e hoje irei falar com Quinn.

Desço do carro e bato na porta de sua casa, senhora Fabray abre a porta e com um sorriso muito forçado me deixa entrar. Subo rapidamente e entro no quarto de Quinn.

— Posso conversar com você? - Me sento em sua cama, ela estava deitada. Braço enfaixado, Elena havia o quebrado mesmo. Ela concordou com a cabeça e eu fui logo falando. — Vem comigo para Nova Iorque. Vamos ser feliz agora, Quinnie. - Peguei em sua mão e comecei a acariciar.

— Não posso. Eu e Santana estamos juntas agora, Rachel. Não posso fazer isto com ela. - Abri a boca, mas ela continuou. — Ela não é meu brinquedo, eu gosto realmente dela, mesmo que a ame. E se um dia terminar com ela, poderemos ficar juntas. - Saí do quarto dela, chorando e por fim saí de sua casa. Entrei no carro e fui para o aeroporto.

Meus pais e alguns amigos do clube do coral estavam lá. Sequei minhas lágrimas e retoquei a maquiagem.

Me despedi deles e segui para o avião.

— NOVA IORQUE, AQUI VOU EU! - Entrei no avião, confiante. Mesmo que ame Quinn, tenho de seguir com a vida.


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