Briga inútil escrita por Diana


Capítulo 1
Briga Inútil


Notas iniciais do capítulo

Era pra ser um desafio entra as escritoras With e Shouga, mas eu entrei de bico no meio. Espero que gostem!



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Briga Inútil

"Os olhos continuaram a dizer coisas infinitas"

Machado de Assis

Aquela briga estúpida tinha que parar. Era a única coisa que passava pela cabeça de Annabeth. Os chalés de Ares e Apolo continuavam digladiando entre si por conta de uma biga. Uma biga, por todos os deuses do Olimpo!

A loira estava inspecionando os chalés com a ajuda de Percy. Não era o que ela queria fazer naquela situação crítica que eles estavam enfrentando com os titãs, mas era o melhor a ser feito. Era como se o Acampamento fosse um pedaço isolado do mundo naquela guerra. E isso era uma ilusão.

Naquele exato instante, uma biga puxada por dois pégasos e dirigida por campistas de Apolo estava atacando o chalé de Ares. Os campistas de Ares estavam saindo para a briga como o esperado. Annabeth suspirou.

- Afinal de contas, por que eles estão brigando? – Percy perguntou à amiga enquanto ela anotava alguma coisa na lista de inspeção.

- Aquela biga voadora. – Annabeth respondeu amuada. – Os campistas de Apolo a recuperaram num ataque comandado pelos campistas de Ares. Desde então é essa bagunça.

- O quê? – Percy parecia incrédulo. – Quer dizer, estamos numa situação crítica e eles brigam por uma biga?

- Clarisse vai voltar à razão. – Annabeth respondeu um pouco descrente de suas próprias palavras. – Tome. Continue a inspeção. – Ela disse seca enquanto empurrava a lista para Percy.

- O que você vai fazer? – O garoto meio que gritou, tentando se fazer ouvir no meio daquela briga toda, enquanto Annabeth se afastava a passos largos.

- Procurar Clarisse! – A menina gritou de volta e continuou seu caminho.

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Ela urrava algumas coisas antes de atacar. Seu escudo estava alto, mas ela conseguia um bom campo de visão ainda. Clarisse estocou com uma espada de madeira, seu irmão aparou o golpe e tentou empurrá-la para trás com o escudo, mas a menina se esquivou.

O garoto ainda tentou um ou outro golpe com a espada, mas Clarisse era habilidosa: se desviava de todos e contra atacava. A filha de Ares rolou e saiu nas costas do irmão, lhe dando um golpe forte no tornozelo com o punho da espada.

- Parece que te peguei! – A garota disse, enquanto se colocava de pé e levava a espada ao pescoço do irmão. Era possível ver o brilho jubiloso no olhar dela. Mesmo que fosse apenas um treino, era incrível ver como os filhos de Ares gostavam de brigar. – Se rende?

- Nunca! – O garoto gritou e jogou areia nos olhos da irmã. Por instinto, Clarisse se moveu para trás. Ela praguejou alguma coisa para ele, enquanto tentava deter seus golpes com certa dificuldade.

Annabeth chegou numa parte mais isolada do Acampamento e acompanhava a disputa entre os dois irmãos. Os movimentos de Clarisse eram bonitos, calculados, dignos de uma guerreira experiente. A filha de Atena sentiu uma raiva percorrê-la. Eles precisavam de guerreiros experientes naquela batalha e a melhor deles simplesmente se recusava a lutar?

Com seus olhos cinzentos, viu Clarisse quase ganhar o duelo com o irmão, mas o garoto foi esperto (trapaceiro na verdade) e jogou areia nos olhos da morena. A disputa continuava ferrenha, mas, após um tempo Clarisse voltou a ter vantagem.

A morena mergulhou sua espada contra o irmão que aparou o golpe com o escudo. Eles ficaram naquele impasse um bom tempo e Annabeth pôde reparar os músculos do braço da garota tensionados e olhar concentrado.

Num instante, Clarrise contraiu ainda mais os músculos e ganhou impulso, empurrando o irmão para trás. Aproveitando a distração, a guerreira passou uma rasteira no pé do garoto, derrubando-o novamente. A morena se pôs em cima do irmão e, com um olhar furioso, ergueu a espada sob a cabeça dele.

- E agora? Se rende?

- S-Sim. – O garoto gaguejou antes de responder. Annabeth aproveitou o momento para sair das sombras, se certificado de fazer barulho suficiente para ser notada.

Clarisse se virou após perceber o barulho alguém se aproximando. Ela se ergueu e ajudou o irmão a se levantar. Ao perceber que era Annabeth quem se aproximava, a morena fechou a cara.

- O que quer? – Clarisse perguntou sem rodeios indo pegar uma tolha e secar o suor do rosto.

- Conversar com você. – Annabeth a respondeu tentando manter o tom de voz mais suave. Sabia que perder o controle logo agora era quase como desafiar Clarisse. E Clarisse odiava ser desafiada.

- Comigo por quê? Lembrou-se que eu existo? - A filha de Ares retrucou, mandando o irmão ir embora com um olhar. O garoto lhe fez como o pedido e Annabeth esperou ele estar longe para continuar a conversa.

- Clarisse, você sabe que essa briga é... – A loira procurava as palavras certas. Como filha de Atena, era sua especialidade encontrar estratégias. – Quer dizer, é um direito de seu chalé e tudo, concordo. Mas, não estamos falando só do Acampamento. É da civilização ocidental que estamos falando.

Clarisse deu um gole na garrafa de água que havia trazido com ela e sentou-se na grama. Ela lançou um olhar bravo para Annabeth, mas a loira não se intimidou e se sentou ao lado da filha de Ares.

- Acho que me lembro de ter dito que o chalé de Ares não entraria na briga. Não até termos o que é nosso por direito. – Clarisse respondeu indiferente, concentrada em sua garrafa de água.

- Clarisse, seus amigos estão em perigo! O Acampamento precisa de vocês! – Annabeth perdeu a paciência e a morena só pôde sorrir.

- Não tenho amigos aqui. Eu sei bem o que vocês dizem sobre mim pelas minhas costas. Repito o que disse antes: Se divirtam morrendo. - Annabeth sentiu como se alguém lhe desse um golpe por trás. Do que diabos Clarisse estava falando? De qualquer forma, aquela não era a hora. Iria ter que usar sua última carta.

- E Silena? O chalé de Afrodite vai entrar na guerra. – Annabeth viu os olhos de Clarisse se estreitar, mas não se deixou enganar. Bem no fundo daqueles olhos castanhos, havia preocupação.

- O chalé de Ares não vai entrar na briga. Não importa o que aconteça. – Clarisse respondeu, desviando o olhar. Annabeth teve ímpetos de dar um soco na outra. Ela era turrona! Uma porta! Um cavalo!

- Clarisse, pelos deuses! – Annabeth praticamente gritou, segurando um braço da outra, a fazendo encará-la. Clarisse não gostou daquilo. Por impulso, botou a mão livre no busto de Annabeth e empurrou a loira.

Annabeth não deixou aquilo passar. Segurou a mão de Clarisse onde estava e a levou para o chão. Num instante, elas estavam rolando pela grama. Usando sua força, Clarisse conseguiu segurar os pulsos de Annabeth com uma mão e botá-los acima da cabeça da outra.

- Me solta! – A loira rugiu e Clarisse pôde sentir a raiva nos olhos cinzentos. A morena riu. Adorava tirar os outros do sério. Se fosse uma das crias de Atena, melhor ainda!

- Não! Solte-se você mesma. – A filha de Ares jogou seu peso para frente, e fincou os joelhos nas costelas de Annabeth.

Annabeth bufou, mas não podia perder a calma. Aquilo era um jogo para Clarisse: a filha de Ares estava sempre caçando encrenca com alguém e daquela vez era ela. A loira sabia que estava em desvantagem. Em muita desvantagem por sinal. Tentou se concentrar. Tinha que lembrar de suas aulas de luta.

Annabeth tentou jogar seu corpo para o lado que achava que Clarisse estava mais fraca. Não funcionou, a morena apenas apertou ainda mais os joelhos nas costelas de Annabeth, encurtando o espaço entre elas.

Girando os pulsos freneticamente, Annabeth conseguiu soltar uma das mãos e colocá-la no busto de Clarrise, empurrando-a. Clarisse se surpreendeu com a resistência de Annabeth. A loira fazia de tudo para mantê-la afastada.

- Ora, até mesmo uma filha de Atena deveria saber quando uma batalha está perdida. – Clarisse provocou, sabendo que não era o melhor a ser feito, afinal, Annabeth era esperta o bastante para sair de qualquer situação.

O insulto funcionou, pois no mesmo instante, Annabeth começou a fazer mais força, conseguindo libertar seu outro pulso e empurrar Clarisse com mais força. A filha de Ares tentou jogar mais seu peso para frente, mas Annabeth sabia que era isso que ela faria.

A loira moveu suas mãos do peito de Clarisse para o pescoço da morena, fazendo um ‘x’ com os braços.

- Não vai conseguir o que quer, bonitinha. – Clarisse despejou as palavras e, quando percebeu as intenções de Annabeth, colou o queixo ao pescoço.

Annabeth fazia força. Mais força do que ela estava acostumada a fazer, mas mesmo assim não era o suficiente para quebrar o bloqueio de Clarisse. Sua camiseta já estava empapada de suor, e sua calça suja de areia. Seus cabelos loiros também estavam colados ao rosto. A loira respirava com certa dificuldade.

Clarisse distraiu-se um segundo observando Annabeth. Como o peito da loira subia e descia na busca por ar, como seus lábios estavam inchados e seus olhos cinzentos, raivosos. A morena jamais admitiu, mas sempre achou Annabeth linda. Sempre quis... Tocá-la. Só o pensamento deixava a filha de Ares vermelha. Mas ela sabia que era uma disputa em vão. As constantes briguinhas entre Percy e Annabeth apenas confirmavam isso.

E isso doía. Doía tanto que fez com que Clarisse se abrisse com alguém. Bom, nesses casos ninguém melhor que alguém da ninhada de Afrodite para ajudar. Foi aí que Clarisse encontrou conforto em Silena. A garota a ajudava e, mesmo que Clarisse não seguisse os conselhos da filha de Afrodite, só de ter alguém para ouvir seus lamentos já era algo bom.

Annabeth percebeu que Clarisse parecia meio perdida. Elas não saíram da mesma posição por um bom tempo e a morena já não parecia tão determinada a ganhar a disputa.

Annabeth aproveitou o momento de distração e empurrou Clarisse com toda a força que lhe restava. Sua estratégia funcionou: Clarisse caiu no chão. Aproveitando o fator surpresa, Annabeth jogou seu corpo por cima do robusto de Clarisse. Um desejo perpassou a mente da filha de Atena como um raio: queria vencer Clarisse em algo que ela era boa.

Clarisse arregalou os olhos ao perceber o que tinha acontecido. Quando deu por si, Annabeth estava por cima dela, o rosto bonito praticamente colado ao seu. A raiva, companheira da filha de Ares, retornou ao comando. Clarisse fechou o cenho e tentou segurar as mãos de Annabeth sem sucesso.

A loira deu um sorrisinho e aproximou seu rosto ainda mais do de Clarisse para que a filha da guerra visse o quanto ela estava se divertindo.

- Tenho uma proposta para você... – Annabeth começou. Ela sempre tinha um plano. Mas, quando achou que Clarisse tinha sua atenção e ia ouví-la, assustou-se com um par de lábios se chocando fortemente contra os seus.

Annabeth abriu os olhos em surpresa e reclinou seu corpo para trás, sentindo Clarisse se levantar parcialmente do chão e enlaçar sua nuca com uma das mãos, enquanto a outra enlaçava sua cintura.

Uma corrente elétrica percorreu o corpo de Annabeth. Ela estremeceu nos braços de Clarisse e a outra procurou apertá-la ainda mais em seu abraço. Trazê-la mais perto. O calor contido entre elas era tentador demais.

Clarisse pediu acesso à boca de Annabeth. Ainda um pouco receosa, a loira permitiu. Uma das garotas soltou um gemido abafado ao sentirem suas línguas se acariciando. O beijo de Clarisse era faminto, voraz.

Vez ou outra ela oferecia mordidas aos lábios de Annabeth, deixado-os mais inchados. Annabeth estremecia cada vez mais nos braços de Clarisse. As carícias da morena estavam sendo cada vez mais bem recebidas.

Num impulso, Clarisse jogou seu peso para o lado, rolando, acabando por ficar em cima da loira. Ela cortou o beijo e levou seus lábios ao pescoço alvo de Annabeth. A filha de Atena inclinou-se, deixando o pescoço mais exposto aos beijos que Clarisse estava depositando.

Annabeth gemeu quando sentiu uma mão de Clarisse percorrer seu corpo por baixo da blusa. O que elas estavam fazendo? A inteligência da loira parecia não funcionar naquela situação. Os toques de Clarisse estavam blindando qualquer aviso que sua mente lhe enviasse.

- Posso? – Clarisse sussurrou com a voz rouca, fitando os olhos de Annabeth com os seus. Nos olhos de ambas estava desenhado um desejo incontrolável. Annabeth não soube direito do que a outra estava falando, mas assentiu vendo sua blusa ser retirada com uma perícia incrível.

Clarisse voltou sua atenção para o corpo de Annabeth. Era fim de tarde já. E a maneira como as luzes do crepúsculo refletiam na pele da loira a faziam mais linda. Ou talvez fossem seus olhos nublados de desejo.

A morena beijou cada centímetro do colo de Annabeth até chegar aos seios da loira. Delicadamente, ela retirou o sutiã que outra usava. Com o olhar ela pediu permissão a Annabeth. Com o rosto vermelho, a loira assentiu. Seus olhos cinzentos dizendo mais da confusão que ela estava sentindo do que ela queria admitir.

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A noite já havia se consolidado pelos céus. Numa área mais deserta do acampamento, duas figuras femininas nuas dividiam o conforto que a grama fofa lhes oferecia e o vento frio que vinha das árvores.

Annabeth estava deitada no ombro de Clarisse, enquanto a guerreira passeava com a mão por suas costas. Elas não haviam trocado nenhuma palavra após o ato. E, pela primeira vez, a filha de Ares estava com medo de alguma coisa. Deixou a responsabilidade de começar uma conversa para a loira.

Annabeth acariciava as linhas bem definidas no estômago da morena. Ela também estava receosa, mas sabia que elas não poderiam dividir o silêncio para sempre. A loira deu um beijo suave no ombro de Clarisse, o que chamou a atenção da morena. Cautelosamente, Clarisse virou o rosto para encarar Annabeth e até tentou ensaiar um sorriso.

- Temos de ir... – Foi a única coisa que Annabeth conseguiu dizer. Sentiu seu rosto ficando vermelho ao se lembrar dos momentos que acabara de ter com Clarisse.

- Eu sei. – Clarisse fez menção de se levantar. Annabeth entendeu a deixa e saiu de cima da morena.

Clarisse se levantou e começou a procurar por suas roupas na escuridão que se instalara. A Lua estava minguante. Por fim as encontrou. Virou-se de costas para Annabeth e começou a se trocar.

A loira fez o mesmo. Era ridículo Clarisse virar de costas para ela uma vez que ela já tinha visto tudo, mas não iria discutir. O silêncio voltou a reinar entre elas. Annabeth já não tinha mais certeza do que dizer. Clarisse era uma bomba relógio. Nunca se sabia o que a faria explodir. E essa briga por conta da biga voadora era só um exemplo disso.

Bom, de qualquer forma, ela tinha que tentar. Limpou a garganta e rezou aos deuses para que Clarisse a ouvisse.

- Clarisse? – Ela chamou e ouviu um grunhido como resposta. – Posso me virar?

- Não. – Clarisse resmungou.

- Sabe que ainda quero minha resposta, não é? – Annabeth disse cuidadosamente.

- O chalé de Ares não vai participar, Annabeth. – Clarisse disse impaciente.

- Clarisse, por favor... – Annabeth choramingou.

- Não até termos aquela maldita biga. – Foi tudo que a filha de Ares disse. Annabeth pôde a ouvir afivelando o cinto com certa pressa. Ouviu os passos da filha de Ares se aproximarem e os braços fortes de Clarisse enlaçarem sua cintura. Annabeth pousou a cabeça no ombro de Clarisse e recebeu um beijo suave da morena no pescoço. – Sinto muito, Annabeth. Não é uma decisão fácil para Ares não entrar em uma briga. Só queremos um pouco de respeito.

O tom de Clarisse era doce e Annabeth sabia que aquela seria uma das pouquíssimas vezes que Clarisse se dirigiria a alguém daquele jeito. Apertou os braços de Clarisse com as mãos, deixando-os um pouco vermelhos.

- Nem por mim? – Annabeth perguntou, encarando a filha de Ares, mas depois se arrependeu. Não tinha tanta intimidade com Clarisse e certamente a filha de Ares não se importava tanto assim com ela. Elas só...Só se deixaram levar pelo momento.

- Percy é um cara legal. Ele vai te proteger. Eu sei disso. – Annabeth não entendeu do que Clarisse estava falando. A loira lançou um olhar triste à Clarisse. Os olhos cinzentos desarmaram a filha de Ares. – Sinto muito. O que fizemos...

- Não, não comece. – Annabeth foi firme. – Não foi um erro.

- Eu não ia dizer isso. – Clarisse resmungou, já fechando o cenho. A doçura que até então adornava sua voz começava a sumir.

- Não, mas eu não quero saber o que fizemos. Não para você. - Annabeth retrucou sem saber por que estava agindo daquele jeito: angustiado, raivoso, quase passional. Clarisse deu de ombros e cortou o abraço.

- Devemos ir. – Ela repetiu as palavras da filha de Atena. Annabeth assentiu e elas começaram a caminhar.

Antes de chegarem às bordas da área comum do Acampamento, Annabeth puxou Clarisse pela mão, assustando a morena. Os olhares delas se encontraram pela última vez naquela noite.

- Espero que, até o fim dessa guerra, você recobre o juízo. – Annabeth sussurrou com o rosto colado ao de Clarisse. – Eu quero lutar ao seu lado.

E, pela última vez naquela noite, elas trocaram um beijo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^^



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