Our Peace, Their War escrita por somedayrobsten


Capítulo 7
Capítulo VII


Notas iniciais do capítulo

Olá gente! Voltei! Esse capítulo eu levei mais tempo para me preparar, mas também escrevi em poucas horas assim que comecei. No capítulo anterior, eu esqueci de comentar que a frase do início é da música "Same Mistake" do James Blunt. Nesse, a música do capítulo é "Torn" de Natalia Imbruglia.
AH, e muito obrigada pelos comentários no último capítulo. Estou tão feliz. Obrigada a todas que leem e comentam, e muito obrigada a todos os 81 leitores de OPTW. Mesmo vocês sendo bem fantasminhas, eu os amo de paixão e é por vocês também, que continuo a escrever.
E o inferno começa... AGORA! Façam boa leitura e comentem ao final do capítulo!



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Capítulo VII

“Eu estou totalmente sem fé, é assim como eu me sinto. Eu estou com frio e envergonhada, deitada nua no chão. Ilusão nunca se transformou em algo real. Eu estou bem acordada e eu posso ver, o céu perfeito está despedaçado. Você está um pouco atrasado. Eu já estou despedaçada.”
(Natalia Imbruglia)

Isabella e Edward sentiam que as coisas iam tomar seus rumos. Que eles poderiam sobreviver e ultrapassar as barreiras que queriam impedi-los de viver o tão sonhado amor.

Mas quando Edward pensava na imagem de seu pai naquele escritório, todos os pelos de seu corpo se arrepiavam.

Já faziam quase quatro semanas que Edward estava tentando conseguir um encontro de Isabella com Renée, mas os ventos não pareciam estar em acordo com isso. Tanto era perigoso tirar Renée do campo quanto levar Isabella para lá.

Mas ele, todas as noites, enquanto dormiam com os corpos entrelaçados na pequena cama de Isabella, jurava que daria um jeito de fazê-la ver sua mãe.

E ele sabia que faria. Faria qualquer coisa.

Jasper havia voltado da viagem que estivera fazendo, e Alice estava tremendamente contente com a expectativa da vinda do mini Jasper. Ou mini Alice. Todos os dias quando atravessava a sala, olhava-se no espelho suspenso.

– Você acha que já estou um pouco mais oval, Edward? – era o que ela perguntava, erguendo a blusa e passando a mão na barriga ainda lisa.

– Alice, você precisa ter mais calma. Os bebês não crescem na velocidade da luz, você sabe tão bem quanto eu. – respondeu, voltando-se para a televisão que passava algum jornal diário desinteressante em preto e branco.

– Argh! – murmurou. – É que você não tem o privilégio de saber como é ter esse... pontinho dentro de você. Prestes a crescer. Que um dia vai ser grande como nós e... Ah, você não entende. – ela falou, abaixando a blusa e desistindo.

A discussão era sempre a mesma. “Estou mais oval, Edward? Não, tenha calma. Argh, você nem sabe qual é a sensação.”

Mas foi na manhã de quatro de agosto, que Edward encontrou a solução prévia para o seu problema. Às vezes era capaz de olhar para Isabella e ver nela a tristeza mais profunda. E ainda assim, ela emanava calma.

Como podia uma garota como ela, no meio de tantos problemas e de tanta dor, manter-se serena? Nem ela mesma sabia. Mas também, não queria ter a ousadia de descobrir. Estava sendo forte. Sabia que era isso que seus pais iam querer dela.

Após o café, Edward subiu para seu escritório. Meditou interiormente para saber exatamente o que deveria fazer. E chamou Jasper.

– Jasper! – gritou, descendo as escadas para encontra-lo sentado em frente à televisão. – Preciso de sua ajuda.

– Hm, pode falar, Edward. – virou e olhou para Edward.

– Bem, eu fiz uma promessa à Isabella. – as sobrancelhas de Jasper levantaram-se. – E eu quero muito cumprir com o que eu disse. Só que estou em um empecilho onde não sei o que é pior: levar Isabella até o campo, ou trazer a mãe dela aqui.

Antes de Edward falar, Jasper começou.

– Eu acho que ambas as suas escolhas são muito arriscadas. Mas seria suspeito tirar Renée de lá. Isabella aqui, todos assumem que ela seja sua empregada. E nada mais. – fez uma pausa. – Sua melhor escolha, apesar de arriscada, é levar Bella até lá. Mas elas vão ter que se ver através dos fios de arame grossos. Você sabe. Se coloca-la lá dentro, ela já é do campo. Uma bandeja bem recheada para os nazistas.

Ele assentiu.

– Mas, se não for pedir muito, você pode ir conosco? Você foi um bom atirador na Primeira Guerra, Jasper. Sabe o que fazer em situação de perigo, tanto quanto eu. Só preciso de reforço.

– Tudo bem, Edward. Amanhã, então? – perguntou.

– Isso. Obrigado, Jasper. Você está me ajudando a fazer a mulher que eu amo feliz. Obrigado. – eles deram um cumprimento de mãos e Edward desceu ao porão, onde Bella estava, encolhida em sua cama.

Ele desceu as escadas com pressa, mas Bella estava tão mergulhada em seus próprios pensamentos que mal ouviu o ranger da escada. Colocou um joelho sobre a cama e esticou seu corpo em cima do de Isabella, evitando depositar seu peso.

– Lembra-se de minha promessa? – ele perguntou, olhando nos olhos dela, que desviou o olhar. – Ei, olhe para mim. Eu consegui, Isabella. Amanhã você vai ver a sua mãe. – ela sorriu grande e feliz.

– Você está falando sério comigo, Edward? – perguntou.

– Em algum momento eu brinquei com você, Isabella?

Ele balançou a cabeça negativamente e mordeu o lábio. Ao ver o rosto de Isabella tomado de uma felicidade hesitante, ele colocou os braços ao lado da cabeça de Isabella, tomando os lábios dela nos seus.

Era um carinho e uma demonstração de afeto que ele jamais deixaria de adorar fazer com ela. Enquanto suas línguas se entrelaçavam em um beijo voraz e doce, Bella sentia-se tão feliz que não poderia explicar com palavras o que sentia.

Na manhã seguinte, tinha profundas olheiras, sinal claro de sua expectativa durante a noite. Mesmo com o corpo de Edward bem colado ao seu, ela estava tão feliz e tão confusa, que mal cabia em si. Quando viu, ele estava dormindo e ela ainda estava acordada, vendo o sol despontar no horizonte através da pequena janela do porão.

– Você não dormiu, não é? – Edward olhou para Isabella, a cabeça encostada em seu peito.

– Eu bem que tentei... Mas não consegui e não consigo sentir sono algum, Edward. – ela falou, apoiando o cotovelo no colchão e ficando inclinada para olhar para ele.

– Você tem que ter calma, querida. – ele falou, virando-se e depositando seu corpo sobre o dela. – Não vou poder trazê-la para cá, entende? Seria muito suspeito. Todos nós podemos acabar mortos.

Bella parou, os olhos vidrados nas esmeraldas de Edward.

– Eu queria poder, Bella. Mas não posso. – ele encostou a testa na dela, buscando seus lábios. Sentiu as lágrimas quentes escorrerem no rosto Isabella.

Ela se sentiu derrotada. Ela queria poder voltar a viver com a sua mãe, vê-la todos os dias, mostrar para ela que no meio de toda a crueldade, Edward, seu antigo vizinho, era um homem de bom coração.

Mas ela percebeu que a oferta era grande demais.

– Eu... –fungou – acho que vou ficar bem com isso. É questão de tempo... Vê-la pelo menos me fará mais feliz.

Ele beijou sua testa. Ele sabia o que ela veria. Sabia que ele não queria que ela visse, exatamente como sabia que não podia lutar contra.

Era parte, agora, de uma ditadura.

– Me desculpe, Isabella. – voltou ao seu lugar e a abraçou. Enrolados ali, dormiram novamente, para acordar as nove horas da manhã.

Victoria havia feito pãezinhos doces para o café, e uma grande jarra de café. Desceu ao porão e comeu duas com Isabella, tomando uma xícara de café.

– Hm, e parece que as coisas entre vocês estão realmente boas, não é? – Victoria perguntou. – Achei tão corajoso da parte dele levar você até o campo para ver sua mãe...

– É, sim. Eu estou feliz agora. Não feliz, mas... mais contente. Ele gosta de mim, e ele vai fazer a coisa mais maravilhosa por mim. – ela falou. – Mas agora vamos, temos que servir o café.

Edward desceu as escadas, a barba bem feita, a farda bem arrumada e ele tinha um sorriso estampado no rosto.

– Bom dia, boneca. – ele falou e beijou a testa de Isabella. – Bom dia, Victoria.

– Bom dia, senhor.

Eles tomaram o café em uma conversa amena, quando foi a hora de sair.

– Vamos? – Edward pegou a mão de Isabella. Ela assentiu.

Quando todos estavam sentados no jipe, Isabella no banco de trás, Alice e Victoria acenavam da porta. Edward ligou o motor e seguiu para o campo. O caminho todo em silêncio, apenas o barulho do motor reboando na cabeça de Isabella. O seu coração estava tão apertado que ela pensou poderia explodir.

Quando Edward parou, Isabella viu uma grande linha de trem que levava até depois de um grande portão.

– Eu não queria que ela visse isso. – Edward cochichou para Jasper.

– É a sua realidade, Edward. E você sabe que parte de mim odeia você por ser quem é. – Jasper falou sério com Edward.

Edward assentiu. Ele pegou a mão de Bella e a tirou do jipe.

– Eu vou lá dentro procura-la. – ele falou a Jasper. – Esconda-se com ela, entre os corredores.

Jasper caminhou com Bella até chegar à uma lateral, onde ficavam separados das outras pessoas por arames e pedaços de pal.

– Jasper, o que estamos fazendo aqui? – ela sussurrou para ele.

– Edward precisa objetivamente trazer sua mãe até aqui, mas ele não pode dar nenhuma suspeita. Vê as caixas de madeira bem aqui? – ele apontou o lado esquerdo. – São para escondê-la. Edward preparou tudo durante as últimas semanas, não sabendo como iria proceder e...

– Ah, meu Deus! – ouviu Bella gritar. – Mãe, mãe sou eu, Isabella. – ela se aproximou das grades, tomando cuidado para que sua mãe não se machucasse no arame farpado. As lágrimas escorriam de seus olhos como água de uma cachoeira.

– Oh, Isabella. – ela tocou o rosto da filha. – Graças a Deus você está bem.

– Eu estou mãe, eu estou. Mãe o que eles fizeram pra você? Meu Deus... – Bella caiu de joelhos no chão, tendo um corte nos cotovelos e na mão por causa do arame farpado.

– Bella, Bella logo que cheguei aqui eles me rasparam a cabeça, filha. Olhe, aqui tem uma cicatriz. – ela disse, a voz diminuindo um pouco a cada palavra. – Eu estou muito fraca, Bella. Aqui não comemos quase nada, trabalhamos feito animais. Bella aqui é horrível. Eu estou desesperada. – ela falou, as lágrimas todas sendo derramadas rápida e em grande volume. – Eu... eu vi, eu vi mulheres serem espancadas grávidas, Bella. Crianças foram levadas para os crematórios. Separaram-me de seu pai. – ela chorou mais ainda. – Tenho medo do que pode acontecer.

Quando Renée passou as mãos de novo no rosto secando as lágrimas, Bella notou marcas de 5 unhas dos dois lados de seu rosto. Ela tinha mais marcas vermelhas que desciam da testa até o queixo, a casquinha dos ferimentos ainda muito vermelha, evidenciando que os arranhões eram recentes.

Flashes cruzaram a mente de Bella, e ela se lembrou de Irina.

O pijama cinza listrado de azul que estava no corpo de sua mãe era muito fino. Renée estava completamente apática, Bella nunca havia visto a própria mãe assim.

Aquilo despedaçava e deixava seu coração em frangalhos.

– Eu queria poder tirá-la daqui, mamãe. – ela falou, tocando o rosto de Renée. – Eu queria que tudo isso acabasse. Eu quero Jacob e papai e você juntos, eu quero que todos nós possamos viver nossas vidas em paz. – ela chorou, as lágrimas desciam quentes, rápidas, cheias de uma dor que a dilacerava.

– Eles me tiraram o colar que você fez, Bella. Ouvi dizer que vão vender tudo. Que os nossos cabelos podem virar forros para travesseiros, colchões. Eu estou com medo, Bella. Medo de morrer. – ela falou, os olhos arregalados.

Bella começou a ouvir gritos, e quando viu, era Irina cruzando o campo, uma espingarda nas mãos. Várias judias corriam para dentro de um galpão grande, pintado e um tom marrom avermelhado e de tijolos.

– Me deixe sair, Bella. Me deixe sair, por favor... – suplicou, gritando o que podia. Seu grito era misturado com um choro contínuo que vinha da alma. – Nós dormimos um em cima do outro, somos jogadas em latrinas sujas e fétidas. Eu não aguento mais, Bella. Me deixe sair. – Renée fez menção de escalar os arames presos a um pedaço de madeira. Bella a impediu, e de joelhos, Bella segurou a mão de sua mãe.

– Mãe... – as lágrimas jorraram, Isabella não se sentia mais viva. Não se sentia mais hábil para viver. – Viva, mãe. Viva, por favor. Eu preciso que você continue viva. Eu quero muito tirá-la daqui. Mas não posso. Estou sob as garras deles também, mãe. Edward me salvou, só agora se lembra de mim. Mas ele não pode tirá-la, não pode me deixar aí. Somos pratos muito cheios para esses grandes nojentos nazistas. Seja forte, mamãe. Eu também vou ter que ser.

Renée assentiu.

– Tudo bem, Bella. Eu sei, eu sei. Vou me manter viva. Vou tentar. Vamos nos ver quando essa porcaria toda tiver um fim. Seja forte, Bella. Muito forte. Viva para poder contar a nossa história, se eu não conseguir viver– ela disse e apertou a mão de Bella, abaixando a cabeça e chorando.

– É melhor irmos agora, Bella. – Jasper falou. Edward estava em choque. Em choque com o que estava vendo e em choque por perceber que monstro ele era.

– O homem tem razão, Bella. Vá. – a mãe falou, esforçando-se para levantar. Bella beijou a testa da mãe da maneira que pode, sem machucar sua mãe ou a si mesma. Jasper envolveu Isabella em seus braços e a última coisa que ela viu foi sua mãe cruzar o campo e levar uma pancada.

Isabella se sentia despedaçada. Ao chegar na casa de Edward, ele estava tão preocupado com ela, que a levou para tomar banho no andar de cima. Jasper estava decepcionado, Alice mais ainda.

Edward preparou a água na banheira. Depois, tirou o vestido de Isabella e a calcinha. Soltou a franja dela, que estava presa por um grampo desde que ela estava escondida ali, trabalhando para ele. A segurou pela cintura, e depois a colocou na banheira.

Ele fez menção de deixa-la sozinha, mas quando abriu a porta, ouviu Bella sussurrar.

– Não, Edward. Fique. – pediu. Ele fechou a porta e se sentou sobre o vaso sanitário. –Eu só... estou chateada. Minha mãe Edward. Nunca fiquei tão triste em toda minha vida. Eu só não tenho forças para mais nada. – ela começou a chorar, soluçando.

– Bella, eu sei que nada do que eu disser vai fazer você feliz. Pelo contrário. Eu me culpo por tudo isso. Por tudo que sua mãe está passando. Por tudo que você está passando. Não quero que você me veja como bonzinho, Isabella. Eu não sou bonzinho. Eu cometi atrocidades. – ele se agachou perto da banheira. – Eu sou um monstro, Isabella.

Ele cerrou os punhos na borda da banheira.

– E agora, também sou egoísta porque quero você. Eu te quero muito, menina. – ele levantou-se e socou a parede. O azulejo azul causando uma vermelhidão intensa nos dedos dele.

Isabella chorou mais, mais forte, mais vezes. Ele se aproximou e beijou a testa dela e sua boca.

– Pare, pare de chorar por favor. Venha, eu vou dar banho em você. – ergueu as mangas da camisa branca.

Esmagou o sabonete em cima da esponja, e esfregou as costas dela. Seu pescoço, os seios, a barriga. Depois, esfregou as pernas e os pés. Enxaguou a esponja, e colocou outro pouquinho de sabonete, lavando o rosto dela. Pegou o xampu e espremeu sobre a cabeça, massageando enquanto limpava. Esfregou as pontas, e depois, com uma mangueirinha que pertencia à banheira, ele enxaguou seu cabelo.

Pegou uma toalha branca, suspensa por um suporte. Isabella se levantou e ele a envolveu com a toalha, colocando-a sentada em cima do vaso. Foi ao quarto e depois voltou ao banheiro, trazendo roupas quentes e limpas.

Secou cada centímetro do corpo dela, vestiu-a com uma meia-calça e depois uma saia bege que ia até um pouco abaixo dos joelhos. A camiseta de frio e um casaco. Colocou os sapatinhos pretos que eram dela. E penteou seu cabelo.

Ela estava limpa e renovada. Pelo menos exteriormente.

– Obrigada, Edward. – ela agradeceu e o abraçou, que estava agachado na frente dela, terminando de colocar o sapatos.

Passados alguns minutos, Bella desceu as escadas para preparar o jantar com Victoria. Victoria, no minuto em que a viu, a abraçou fortemente, não reservando espaço para palavras. Ela sabia que Bella não precisava de mais palavras.

Porque não haviam palavras para descrever tal dor.

Bella descascou as batatas, Victoria cuidou do forno. Elas arrumaram a louça e então ouviram a campainha.

Quando Edward atendeu a porta, ambas ouviram uma voz estridente e conhecida. Irina Denali.

– Oh, Edward. Senti saudades! – ela falou. Tirou o casaco de pele que carregava, e o pendurou no suporte ao lado da porta. Estendeu os braços até o pescoço de Edward e depositou um beijo em seus lábios.

Alice e Jasper viraram-se, chocados. Por eles, teriam saído e ido jantar fora, mas precisavam ficar. Pelo bem emocional de Isabella.

Elas terminavam o jantar. Isabella estava descontente, e pela primeira vez em sua vida com tanto ódio, que só Deus mesmo a fez ficar parada na cozinha e não se levantar e ir até Irina com uma faca de cortar carne para lhe rasgar o rosto.

– Eu sinceramente não faço ideia do motivo torpe pelo qual você traz judeus para trabalhar em sua casa, Edward. – Isabella ouviu. – Você sabe, são todos animais nojentos. Judeus. Raça horrorosa.

Ela fez cara de desgosto.

– Você sabe, Irina. Eu só os mantenho aqui para depois descarta-los como o lixo que são. Não é nada sério. Eles sabem qual é o fim, não devem se iludir. Ilusões não podem sem transformar em realidade.

Isabella deixou a faca cair no chão, enquanto Alice fuzilava Edward furiosamente.

Ela estava despedaçada. Irremediavelmente despedaçada com as palavras de Edward. Onde ele havia se perdido, ao ponto de fazê-la perder a si mesma e sua cabeça sã?

Ela não sabia. Só sabia que agora, estava completamente derrotada.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Confesso que na parte de Renée eu até derramei umas boas lágrimas, e espero que vocês também tenham. Triste não?
E eu sinceramente não sei o que é mais triste. Bella estar despedaçada por ter a mãe sofrendo ou Bella despedaçada porque o Edward precisou falar essas coisas. Ou pelos dois.
O que vocês acham que vem aí no próximo capítulo? Ainda acho que são lágrimas... Mais uns bons capítulos de inferno para separar Edward e Bella. Será que o amor realmente vence todas as batalhas???
Espero que tenham gostado. Comente, recomendem, compartilhem! Indiquem para as amigas e vamos todas fofocar juntas o futuro de Edward e Bella neste campo de guerra, triste e cheio de corações quebrados.
Quase me esqueço também, de agradecer à YezaDutra, que me indicou um documentário muito interessante e tocante de um sobrevivente do Holocausto. Obrigada, YezaDutra! Devo a cena do encontro de Bella com a mãe a você e ao lindo e chocante depoimento de Aleksander Laks. Obrigada.
Vocês podem conferir o documentário aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Bb0Wa0jVn_0
Beijocas, até o próximo. ♥



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