A semideusa e o Deus escrita por Sayuri Hyuga


Capítulo 6
Verdade ou Consequência


Notas iniciais do capítulo

Agredecendo a Saraby, Lady Dreams of Love, Almofadinhas, Valerine, Sherlocked, isa123, isabela, Mariko Aysani
Ah queria agradecer a Lady Dreams of Love que criou o shipp "Betalo" que é muito engraçado e fofo



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~Beth~

Como estava chovendo, Quiron cancelou as aulas e treinamentos, provavelmente Zeus estava meio brabo. Passamos o resto do dia tomando banho de chuva, e quando chegou a noite, resolvemos chamar todos em fazermos verdade e conseqüência. Eu queria descobrir quem tinha desamarrado o meu biquíni, quando Jules falou que desconfiava de Apolo, eu neguei, sinceramente acho que ele tem coisas melhores para fazer do que desamarrar biquínis de garotas. Marcamos de todos se encontrarem na praia as oito, onde tínhamos feito uma fogueira, escolhemos uma garrafa de vidro de coca-cola zero, fizemos uns banquinhos de trepadeiras para sentarmos.

Eu estava usando uma roupa comum, uma saída de praia branca e chinelos, com o biquíni por baixo. Cindy e Jules usavam vestidos simples e sapatilhas, que aposto que iam ficar bem nojentas depois de encostar na areia.

Nos não convidamos todos os chalés, só os de Atena, Ares, Apolo, Hermes, Hefesto, e Afrodite, Cindy e Jules tentaram me convencer a convidar Apolo, mas é claro que neguei, não ia deixar o idiota orgulhoso acabar comigo. As pessoas começaram a chegar, e quando todos já estavam presentes, resolvemos começar. Jules disse que devia começar já que tinha dado a idéia, aceitei, não tinha o que temer, eu acho. A garrafa parou em mim e Nate, com ele perguntando.

–Verdade ou conseqüência?

–Verdade.

Não ia deixar aquele estúpido criar um conseqüência horrível para mim. Ele fez uma cara desapontada mas perguntou logo depois

–Beth, você é virgem?

Todos riram com a piada, menos eu, que estava perplexa e provavelmente com uma cara idiota. Sabia que não podia mentir, se descobrissem eu seria obrigada a beijar a pessoa que perguntou, e não ia beijar Nate.

–Sim, eu sou, agora que é o próximo?

Acho que fiz uma cara de matar, porque nem riram quando falei, a próxima era Cindy, que parou a garrafa com uma menina de Ares, Tessa.

–Verdade ou conseqüência?

–Conseqüência.

–Eu te desafio a ficar o resto do jogo só de biquíni.

Isso era bem desafiador, por que tinha um vento de matar, Cindy concordou e tirou o vestido, e começou a tremer, todos riram. Aproxima era Jules que teve que beijar um garoto do chalé de Hefesto. Não conhecia muitas daquelas pessoas, então nem me importava em assistir, vi que um menino teve de nadar pelado, e uma menina de Afrodite teve que tirar a sua maquiagem ao vivo, o que foi bem assustador. Cindy disse que precisava ir no banheiro e saiu,era a vez de um menino de Apolo quando ouvi passos e vozes atrás de mim, era Cindy que trazia Apolo com ela. Olhei com uma cara furiosa para ela, que fez um sorriso malicioso. Apolo usava um calça jeans em uma camiseta branca, a garrafa parou em mim e o menino do chalé de Apolo, ao mesmo tempo que Apolo sentou na roda.

–Verdade ou conseqüência?

Estava com tanta raiva que nem me controlei.

–Consequencia.

–Eu te desafio a beijar Connor.

Connor era o filho de Apolo, que Cindy desconfiava que tinha desamarrado o meu biquíni, mas ele era como um irmão, não podia beijá-lo, mas não podia rejeitar a proposta, então me aproximei e dei um selinho rápido, voltei para o meu lugar, enquanto ouvia as reclamações que tinha sido muito rápido etc. Não ousei olhar para Apolo, mas senti que o calor havia aumentado, um garoto de Ares gritou.

–Hey, a Cindy não devia ficar perto de Apolo, ele é muito.. anh quente, e ela devia sentir frio.

Cindy bateu os pés, se sentando no meu outro lado, agora estava lado a lado com Apolo. A garrafa parou em mim e Nate, de novo, realmente precisava tomar um banho de sal grosso para tirar essa uruca de mim.

–Verdade ou conseqüência?

–Conseqüência.

Nem me importava com a conseqüência agora, e queria que aquela noite fosse memorável.

–Te desafio a beber a garrafa inteira de néctar.

O que? Nate sabe que isso podia me matar, e mesmo assim tinha me desafiado.

–Eu acho que não é uma boa idéia, Beth.

Jules falou em meu ouvido, e eu nem a escutei, peguei a garrafa, e levei a boca, consegui escutar, alguém falando.

–Não faça.

Era Apolo, ele me encarava, mas eu o ignorei, bebi todo o liquido da garrafa de plástico, e os encarei, ninguém fazia um barulho, e me encaravam, acho que a procura de uma convulsão ou algo do tipo, eu me sentia bem, na verdade ótima, era como estar pré-bêbada.

– Então? Alguma diferença?

Eu estava animada, me sentia meio drogada, mas estava me controlando.

–Ahn não.

Apolo, havia respondido, eu sabia que ele era o melhor para avaliar por ter os super-poderes da cura, então não reclamei.

–Porque não aconteceu nada?

Nate tinha perguntado, acho que ele queria ver eu morrendo na frente dele, pelo visto.

–Ai que chato, pensei que ia ter umas paradas de sangue e tals.

Minha cabeça tinha voltado a doer, e eu levei a mão a ela, senti uma um molhado entre meus cabelos. Não acredito, que tinha voltado a sangrar aquele machucado da caçada, não queria aquele pânico de novo, então fingi que nada tinha acontecido. Eu olhei para Apolo, que estava com aquela cara “eu conto ou você conta?”, eu franzi o cenho para ele e me levantei, se dar adeus para ninguém. Senti que minha saída de praia, estava colada em meu corpo nas costas, provavelmente estava escorrendo sangue, nem me importei, porque não sentia tanta dor. Quando me virei de costas e caminha em direção ao mar, ouvi Jules e Cindy gritarem.

–Beth espera, você está machucada!

Nem me importei e dei um mergulho no mar, tirei a minha saída de praia e comecei a lavá-la, notei que Apolo tinha se materializado atrás de mim.

–Você está machucada.

–Obrigada por falar o obvio, senhor deus da cura.

–Olhe sei que esta brava, mas não seria legal morrer por orgulho.

–E o que você quer, me curar de novo?

–Sim.

–Olhe, na ultima vez tivemos alguns problemas, e não vou deixar você me curar, muito menos na frente de todos.

Ele havia sumido, se não o conhecesse diria que tinha desistido, mas não ele estava conversando com as pessoas na fogueira, que começaram a se levantar e a sair. As garotas de Afrodite pareciam raivosas , mas Apolo as tinha convencido com o sorriso de derreter. Ele se materializou atrás de mim.

–Agora não tem ninguém olhando.

–Sim, é apenas nós agora, não?

Estava falando ironicamente, e esfregando a saída de praia com mais força, quase a rasgando.

–Por que não quer que eu te cure?

–Não é a cura que me incomoda, eu não preciso de você para sobreviver, e quero deixar isso claro.

–Eu notei, que não precisa de mim com aquele beijo que deu no meu filho.

Eu me virei drasticamente, para ele, e ficamos cara a cara, perto demais, dei um passo atrás, ficando mais afastada.

– Por que se importa?

–Porque...eu gosto de você, Beth.

Engoli seco, ele tinha deixado claro, da ultima vez que nos vimos, mas nunca tinha falado.

–Eu devo voltar...

Eu me virei e ele rapidamente me agarrou em um beijo voraz, tentei durante os primeiros milésimos de segundos pará-lo, mas eu estava hipnotizada demais, para ter forças. O beijo dele é como o ultimo raio de sol antes do anoitecer, é como respirar depois de prender a respiração, e como beber água depois de um século no deserto, é como algo que você precisa a muito tempo, mas não sabia o que era.

Eu corria a minhas mãos pelas suas costas musculosas, e ele me puxava os nossos corpos para mais perto.

Ele era perfeito, me foquei naquele momento, sem pensar no futuro, ou o que aconteceria se nos pegassem naquele beijo, só nele e em mim, que era praticamente uma só coisa naquele momento.


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Notas finais do capítulo

A Valerine :Tentei descrever o beijo melhor do que o primeiro, mas como disse, não sou muito boa em descrições de beijos