A semideusa e o Deus escrita por Sayuri Hyuga


Capítulo 17
Ride to Red


Notas iniciais do capítulo

Oi, hoje eu venho com um capitulo meloso e bem fofo, ahsuahush o titulo é referente as musicas que eu escolhi para o capítulo, ah e desculpa pela demora, mas eu acabei deixando o capitulo pronto e jurava que já tinha postado, estava até meio deprê por não ter recebido reviews ahsuahsuahs
Agradeço á:Saraby, Ladu Dreams of Love, Valerine, isy123, isabela, Isabela Valdez, Almofadinhas, Cher, Sherlocked, Larissa Toledo, Chate Herondale Verlac Zhang, IsabellaCullenSwanMalik, LucyMusics2, Gabriella Castanho Duarte, Dark Angel, Alice Zahyr, Lady Riddle.
Aproveitem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/450881/chapter/17

~Beth~

Bufei quando notei que íamos ter que passar pelo chalé de Ares, onde provavelmente Nate estava parado na frente só me esperando para lançar uma bobagem desaforada. Comprovei a minha teoria quando vi ele escorado no batente da porta com alguns amigos e irmãos. Ele me olhou e fez um sorriso irônico.

–Hey, Beth, agora você finalmente perdeu a sua virgindade, não?

Cindy e Jules arregalaram os olhos e me olharam, provavelmente tentando me impedir de revidar. Não consegui.

–Vai se foder, Nate.

–Porque? Se não você vai chamar o seu namoradinho para acabar comigo?

Aquilo foi a gota da água, eu me afastei de Jules e Cindy e fui em sua direção, cerrando os punhos. Acertei um soco bem no meio da cara de Nate, que deu uma escorregada para o lado e foi levantado pelos amigos.

–Não, eu mesma faço isso.

Praticamente gritei para ele e me virei, indo em direção de Cindy e Jules que estavam paradas no mesmo lugar boquiabertas. Sabia que aquilo era proibido, não podia agredir um campista, mas ele mereceu por todas as vezes que atrapalhou a minha vida, esperava que Jules e Cindy viessem reclamando o quanto eu podia ser punida, mas me surpreendendo elas não falar nada disso.

–Isso foi demais!

Franzi o cenho para Cindy e a olhei com um sorriso nos lábios. Chegamos no chalé, e eu fui lavar o meu rosto vermelho e inchado.

–Beth a gente tem que voltar para o treinamento, ok?

Sequei o meu rosto, e as olhei com um biquinho, mas concordei. Elas saíram do chalé e eu sai do banheiro e encarei o quarto, o que eu ia fazer todo esse dia? Estava me sentindo desconfortável com aquele short, pelo calor, então coloquei um vestido vermelho que normalmente não usaria, mas como ele era fresco, só coloquei e peguei uma bolsa onde coloquei algumas garrafas de água. Eu ia sair para a clareira, sentia falta do silencio, e lá eu poderia conseguir aquilo. Saí do chalé sem me importar com quem olhava e fui para trilha, coloquei o meu I Pod para escutar alguma coisa, e sorri quando encontrei a musica perfeita para o momento.

(Red-Taylor Swift)

Loving him is like driving a new Maserati down a dead end street


Faster than the wind passionate as sin end so suddenly


Loving him is like tryin’a change your mind once you’re already flying through the free fall


Like the colors in Autumn so bright just before they lost it all

Eu o amava em qualquer momento. Quando estava feliz, irônico, bravo, ou com ciúmes, ele é a minha vida, sentia como se tivesse nascido para isso, para ama-lo,independente de tudo, ele me fazia respirar, era como encontrar o meu destino que a muito tempo estava perdido. Eu amava tudo nele.

Touching him was like realizing all you ever wanted was right there in front of you


Memorizing him was as easy as knowing all the words to your old favorite songs


Fighting with him was like tryin'a solve a crossword and realizing there's no right answer


Regretting him was like wishing you'd never find out that love could be that strong

Eu devia estar sorrindo com uma louca, sabia que era meio idiota estar apaixonada por um deus, mas eu não amava só o deus, mas o homem que existia dentro dele, que sempre saia para dar um oi nos sorrisos espontâneos, nos olhares sinceros e nas palavras românticas verdadeiras.

Burning red


Loving him was red

Tinha chegado na clareira, as flores estavam mortas, eu tinha passado tempo demais fora, sem falar que nem todas as flores se adaptam a esse lugar. Fui até o meu canto, onde me deitei, tirei a minha sandália e com as palmas das mãos viradas para a terra, criei rosas vermelhas ao meu redor, me deixando em um circulo protegido de seus espinhos. Estava muito quente, conseguia sentir o cheiro de chuva, esperava que chovesse enquanto estava lá. Tirei o meu cabelo d baixo de meu corpo e o espalhei nas rosas, me virei de olhos fechados para o sol, peguei o meu Ipod e troquei de musica.

(Lana Del Rey-Ride)

Senti um arrepio pelo meu corpo, ficar no sol depois que o tinha conhecido, era diferente. Podia sentir ele no meu lado, o seus abraços e beijos, e as suas palavras. Podia escutar o seu riso, e sentir o seu sorriso nos meus lábios, as suas mãos na minha cintura, o seus olhos que olhavam até o fundo da minha alma, podia senti-lo tocar a minha pele e eriçando cada pelo do meu corpo, podia quase vê-lo, e só o pensamento me fazia relaxar.

Acho que acabei relaxando demais, porque estava quase dormindo quando senti algo molhado cair em minha bochecha, vi os últimos relances do sol, antes de ser coberto por uma nuvem, não me incomodei com os pingos e continuei lá, os pingos aumentaram, até a verdadeira chuva começar, o contato da água gelada em meu corpo aquecido pelo sol me provocava arrepios e me fazia arfar, a musica já estava se repetindo pela terceira vez quando fechei os olhos e dormi.

Acordei acho que meia hora depois, estava deitada de lado e com Apolo deitado de lado ao meu lado, tomei um susto quando o vi, não pela sua presença mas por ainda estar chovendo e ele estava completamente molhado, me olhava calmo e pensativo. Dei um sorriso e voltei a fechar os meus olhos e me virei de barriga para cima, a chuva ainda caia forte. Eu passei as minhas mãos pelo meu rosto e tirei uma mecha de cabelo, que devia estar horrível agora. Dei um risinho e o olhei.

–Ia dizer que você podia ficar doente, mas acho que isso nem é possível.

–Você fica tão bonita dormindo.

Ok, ele tinha ignorado o meu comentário, eu corei e olhei para as rosas.

–Obrigada

Falei muito baixo, mas ele escutou. Ele se levantou e me deu uma mão enquanto falava.

–Eu não posso ficar doente, mas você sim, venha.

Dei um suspiro e aproveitei um ultimo momento na chuva e me levantei recolhendo as minha coisas, agora ensopadas, a única coisa que me importei em secar foi o I Pod, que ainda estava ligado na mesma música.

–Hum será que a gente pode ir andando?

Ao ver a sua cara confusa eu complementei.

–Eu estou me sentindo estranha.

–Deve estar com fome, já é meio-dia.

Fiz uma cara boquiaberta para ele. Eu pensava que só tinha dormido alguns minutos, mas pelo visto dormi por horas, não sentia fome, na verdade, estava com cólica, hoje era o dia pela minha tabela, mas sentia vergonha de dizer, então só sorri quando ele concordou.

Caminhamos juntos com ele com um braço me segurando na cintura contra o seu corpo quente.

–Sabe Apolo, eu estava pensando... como funciona esse negocio de filhos? Porque a gente não fez nada para sabe...evitar.

Corei, mas tinha que perguntar, não tinha pensado na hora nem mesmo depois, mas com a minha menstruação por vir, acabei me lembrando. Ele sorriu e me olhou.

–Existe duas formas: ou eu quero ter filhos com você, é assim que os meus primeiros filhos são nascidos, ou é por uma espécie de equilíbrio da natureza.

–Equilíbrio da natureza?

–Sim, digamos que por um ano tivemos dez campistas do meu chalé no acampamento, imagine que um deles morre, se, até outro filho meu não for recolhido pelo seu sátiro, digamos que a mulher com que eu...durmo ficará grávida, sem eu poder controlar. Porque? Você anda pensando em algo?

Ele falou a ultima frase com um sorriso de meia boca nos lábios, eu arregalei os meus olhos.

–Não! Eu não estou pensando em nada, é só que eu.. me lembrei.

–Hum, sei.

Ele me puxou para um beijo, e ficamos abraçados até chegar no fim da trilha e no inicio do acampamento, eu vi que havia alguns campistas no lado de fora dos seus chalés, tinham a visão perfeita do caminho que tínhamos que fazer até o meu chalé. Apolo me olhou.

–Se você quiser..eu posso..

Eu o interrompi, eu tinha que ser forte, por ele, e por nós.

–Não, eu quero que você vá comigo até a porta

Eu sorri ao ver o sorriso que ele fez, ainda com ele segurando na minha cintura eu tomei fôlego e saímos em direção ao meu chalé, todos os campistas nos olharam por um tempo, e quando passamos pelo chalé de Hefesto, Catie estava parada na frente com os irmãos, um dos irmãos dela se cochicharam algo que ela escutou.

–Hey! Cala a boca! Você não tem que se incomodar com a felicidade dos outros!

Ela se virou e xingou o irmão! Por mim! Eu sorri para ela que sorriu para mim, e assim eu e Apolo continuamos caminhando até o meu chalé, paramos na porta, onde eu me lembrei de perguntar.

–Que horas a gente vai?

–As quatro a gente sai daqui, vamos pela entrada normal, pelo Empire State.

Fiquei curiosa com qual seria a outra entrada, mas não perguntei, ele se aproximou e me deu um selinho de despedida, mas eu não queria, eu queria mais, eu me lembrei das suas palavras: “Não pode deixar de fazer as coisas por medo do que os outros vão pensar, Beth”, eu ia colocar isso em prova, eu me agarrei em suas costas e dei um beijo de verdade, apaixonado e louco, exatamente como eu era perto dele, quando nos afastamos, eu sorri para ele, que estava meio chocado.

–Eu te vejo as quatro.

Ele concordou e se afastou, eu dei um olhada para os outros campistas, muitos do que estavam com caras feias para mim antes, me olhavam com um sorriso. E assim eu entrei no chalé.

Bem, Bethany, parece que a raiva e o ciúmes não vão durar para sempre.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

o que acharam?