Coincidências - Fremione escrita por Calíope


Capítulo 30
Trigésimo


Notas iniciais do capítulo

Bom, galera. Eu não acredito que fiquei mais de uma semana sem postar. Juro para vocês que estou com tanta vergonha que dá vontade de sumir e nunca mais aparecer no Nyah!
Tentei escrever durante a semana, mas minhas aulas estão sendo tão puxadas! Acabou que eu terminei o capítulo durante minha aula de Espanhol (pra isso que servem essas matérias), e só pude passar para o computador hoje, já que ontem foi meu aniversário e fiquei arrumando as coisas da minha festeanha. Tentei escrever o maior capítulo possível, mas considerando que a fic já está na reta final (SIM, RETA FINAL!), os capítulos serão um pouco menores.
Espero que gostem, beijo na bunda e até segunda (É, pq amanhã tem jogo do CAMpeão das Américas x Marias, não percam e torçam pro meu galão da massa ♥).



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POV Hermione

Assim que chegamos a Hogwarts, deixei Ginny e Luna para trás, por não aguentar suas brincadeiras relacionadas a Fred. Peguei meu malão, encontrei Harry e Rony, e nos direcionamos ao Salão Comunal da Griffyndor.

–Sabe, Hermione, você tem se distanciado de nós ultimamente.

Encarei Rony, ainda surpresa por notar uma ponta de decepção em sua voz.

–Isso... Isso não é verdade. E eu também tenho o direito de ter amigas, oras. Você não acha, Harry?

Olhei para o moreno, em busca de ajuda. Ele levantou ambas as mãos, como um sinal de desculpas, e se apressou para dizer a senha à Mulher Gorda.

–Asnice.

O retrato girou, e Rony correu para alcançar Harry. Eles começaram outro assunto, portanto decidi arrumar minhas coisas no quarto. Já estava subindo os primeiros degraus para o dormitório feminino, quando ouvi algumas palavras que me fizeram voltar.

–O que você disse, Rony?

Ele me olhou, confuso.

–Eu disse que mamãe me deu um pôster das Esquisitonas.

Suspirei. Às vezes eu achava que Rony tinha o QI de uma azeitona.

–Não. Antes disso.

–Ah, que eu acho que Fred está pensando em voltar com a Angelina?

Um choque percorreu meu corpo.

–Por que... Por que você acha isso?

–Eu não sei, ele ficou muito próximo dela a viagem inteira. Por que você quer saber disso, afinal?

Engoli em seco, tentando desfazer o nó gigante que havia em minha garganta.

–Nada. Curiosidade, apenas.

Voltei para o meu quarto, onde deixei as lágrimas se libertarem. Qual o problema com aquele garoto?

POV Fred

–Decidiu, finalmente, seguir meu conselho?

Observei George, na cama ao lado, que tentava esconder o máximo de livros que podia.

–Conselho?! Que conselho?

–Ora, o de voltar com a Angelina. Ou você pensa que eu não vi o clima que rolou? Na verdade, todo mundo viu.

Suspirei e me deitei na cama.

–É. Talvez eu volte com ela.

–O que te impede de fazer isso, cara?

Encarei meu gêmeo, indignado.

–Ah não sei, talvez o fato de eu estar apaixonado por outra garota que: Nunca tenha me traído. Nem é fresca. E que não cole em mim o tempo inteiro. Apesar de que não seria nada mal tê-la colada a mim, se é que você me entende.

Os olhos de George estavam arregalados.

–Cara, eu penso que você está virando gay. Sinto muito.

Joguei-lhe um travesseiro e saí do quarto. Precisava muito esfriar a cabeça, portanto caminhei até a Sala Precisa. [N/A: Não costumo colocar notas no meio da história, mas não me agüentei! A SALA PRECISA AÍ DE NOVO, só para quem estava com saudades]. Parei no meio do corredor do sétimo andar, e aguardei alguns segundos, antes de uma porta de madeira majestosa aparecer. Adentrei na ampla sala e logo avistei minha tão querida escrivaninha. Me sentei ali, e comecei a esboçar alguns desenhos, sem uma forma específica. Logo um rosto foi surgindo, e como era de se esperar, se parecia muito com Hermione. Me levantei e colei o desenho junto de tantos outros, na parede, e me afastei para avaliá-lo. Logo depois, saí da sala e fui em direção aos jardins.

–Fred! Ei, Fred!

Me virei e vi uma morena correndo em minha direção. Sua pele cor de café contrastava com os dentes extremamente brancos. Seus longos cabelos lisos, mas levemente anelados nas pontas, balançavam conforme o seu movimento. Ela acenava para mim.

–Ei, estou te procurando já faz um tempo. Como vai?

–Ah, oi Ange. Tudo bem sim.

–Bom, eu queria conversar com você um pouco, posso?

Olhei ao meu redor. Parece que um número bastante considerável de alunos nos observava. A maioria deles, garotas, fuzilavam-na com o olhar.

–Hum, claro.

Ela me arrastou para um corredor vazio. Sua mão gélida tocando a minha, mas nunca causando os pequenos choques e arrepios que eu sentia quando tocava a... Bom, outras garotas.

–Aqui está bom. Eu queria conversar uma coisa um tanto importante com você.

–Diga.

–Por que você está sendo tão legal comigo? Sabe, Fred... Eu sofri muito com a sua ausência nesse tempo.

Engoli em seco.

–É mesmo? Legal.

Ela riu. Aquela risada angelical que antes, eu achava capaz de curar doentes e acabar com guerras, mas que hoje não me provocava nenhuma sensação em especial.

–Estou falando sério. Você não estaria considerando, talvez... Voltar comigo?

Ela me colocou contra a parede, literalmente, e se aproximou de mim. Suas mãos tocavam meu pescoço, me trazendo para perto.

–Sabe, Ange... É tão complicado! O que você fez foi tão...

Eu gostaria de continuar falando, mas estava um pouco ocupando retribuindo o beijo que ela me deu.


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