Hello, Goodbye escrita por Vitor Matheus


Capítulo 6
1x06 - Madly In Love


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pra vocês :D

Veremos como Finn e Rachel reagem depois daquela cena, além do relacionamento enrolado de Ryder e Marley; sem falar que Santana finalmente se rende de amores por... agora falei demais. Leiam e aproveitem! :)

Escute a música "Crazy in Love" da Beyoncé enquanto lê o capítulo. Vai ajudar na compreensão!



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POV Finn

– Eu sei que eu não estou bêbado. Estou na minha mais completa sanidade. Mas eu preciso, e muito, fazer isso desde que te vi quando entrei naquela sala de reunião.

Ainda são seis da manhã, mas minha cabeça já está quase explodindo. E não, a culpa não é do fato de ter que ver o Artie Abrams em mais um surto de perfeição de novo. Se bem que isso ocupa 30% dos motivos. Mas o principal motivo é por eu ter beijado a Rachel. E eu não estava bêbado. E ainda por cima, ela correspondeu e ficamos ali nos atracando, apesar de nada mais ter acontecido depois daquilo.

Fiquei pensando: por que eu fiz aquilo? Tá, naquele momento me deu um impulso de beijá-la a qualquer custo, mas porque logo depois de um “primeiro encontro”? Será que eu realmente estava me apaixonando pela Rachel? Será que ela também sente o mesmo por mim? Esse é o meu maior medo. E se a minha possível nova paixão não for correspondida? Aí eu tô frito, assado, cozido e esquentado no micro-ondas – modo de falar, calma.

Assim que cheguei ao estúdio naquela manhã, a primeira coisa que eu fiz foi ir direto ao encontro do meu amigo Ryder e botar tudo pra fora. O avistei entrando na recepção com Marley ao seu lado. Aí tem coisa.

– Então temos um casal novo na área?! - provoquei na frente dos dois.

– Não é nada oficial, nem nós estamos nos tratando como 'namorados'. - Ela retrucou.

– Me chamem para ser o padrinho de seus futuros filhos, porque isso será mais que um namorico. Boa sorte. - Abri um sorriso amarelo, tentando disfarçar a brincadeira. Depois Marley se despediu da gente e eu pude conversar com Ryder no caminho para seu camarim.

– E então, ainda pensando na Rachel? - Ele começou.

– Mais do que isso, Ryder. O diretor praticamente me obrigou a ser o “melhor amigo” da Berry e então eu saí com ela ontem à noite.

– Então você quer me chamar pra arrumar sua casa depois da festa particular, adivinhei?

– Cala a boca, Ryder. Não foi nada disso. Só... nos beijamos. Simples assim.

– Tô sabendo... - Incrível como Ryder consegue ser irônico em um papo sério.

– Dá pra você conversar comigo numa boa, por um minuto na sua vida? - Ameacei.

– Tá, foi mal. Mas... quem tomou a atitude?

– Eu. Mas a Rachel correspondeu numa boa também. Parecia meu primeiro beijo.

– Isso quer dizer que você gostou. - Ryder parou no carrinho do café, encheu um copo de plástico e depois me ofereceu, mas eu recusei e ele mesmo tomou o café e voltou a falar. - Tome a atitude e chame ela pra sair de novo. Talvez isso aconteça de novo.

– Só que eu não sei o que fazer quando ela aparecer, sabe?

– Só diga um “oi” e vá direto ao ponto. Foi assim com a Marley.

– Falando nisso, eu esqueci de perguntar: já avançaram no caminho para o casamento?

– Deixa de falar besteira, Finn. Só tivemos um beijo. E depois vários outros.

– E depois fica insinuando meu relacionamento com a Rachel, né? Sabidão! - dei um soco de leve no braço de Ryder e depois chegamos no camarim dele. Logo depois avistei a Rach puxando Santana para dentro do camarim dela. Será que ela ia falar de mim? Nossa, como eu sou curioso!

POV Rachel

Assim que vi Santana entrar no estúdio, puxei ela rumo ao meu camarim. Precisava contar sobre a noite passada. Eu simplesmente precisava.

– Fala logo o que é, garota. Já tá enchendo o meu saco.

– Eu não fiz nada. Só que ontem eu saí com o Finn e...

– Espera, PARA TU-DO! Como assim, a garota cabeça dura saiu com o durão Hudson?

– Para de encher você também, Santana. Daí que eu quase quebrei o braço dele por causa do filme no cinema, e quando eu já ia embora, ele... me beijou.

– Deus é pai e ouviu minhas preces! ALELUIA!

– Por acaso você achava que isso iria acontecer?

– Eu sempre soube. Os dois são cabeça dura, os dois gostam de armar barraco, os dois ficam se encarando em todas as cenas... É claro que vocês são o par perfeito! Já imaginei até um nome pra esse lindo casal.

– Não inventa, Santana. - Tentei voltar ao assunto original. Sem sucesso.

– Tipo, que tal “Finchel”? Perfeito pra um casal convencido, né?

– Você não tem jeito. Mas, enfim... - Parei de falar e como ela não respondeu, resolvi continuar. - Eu acho que estou apaixonada pelo Finn. É loucura?

– Não mesmo, Berry. Viva intensamente antes que alguma piranha caia em cima. Agora que você já tá planejando o casamento com o sr. Hudson...

– Santana, não começa!

– Continuando... Eu também estou no caminho do amor.

Fiquei pasma com aquelas palavras. Sério, como uma pessoa durona como Santana Lopez teria a capacidade de se apaixonar?

– Jura? Agora é a minha vez de dizer PA-RA TU-DO!

– Cala a boca e deixa eu continuar, Rachel. Enfim, sabe o Jake Puckerman?

– Mentira! Você gosta dele?

– Mais do que isso. Eu me sinto loucamente apaixonada por ele. Sabe, aqueles músculos, aquela atitude de superior me atraem, entende?

– Não, eu não entendo. Você se apaixonou pelo Jake ou pelos braços dele?

– Deixa de besteira, Berry. Fico sem palavras perto dele.

– Naquela vez que ele te deu carona não parecia...

– Eu tava disfarçando, garota. Mas... e aí? Tem jeito esse meu problema?

– Então você acha que isso é um problema? Pelo amor de Deus, o seu caso é bem mais interessante que o meu, Santana. Prefiro te ajudar nisso.

– Não, eu consigo o Jake sozinha. Não preciso de ajuda.

– Precisa, sim senhora! Agora vamos fazer umas pequenas mudanças em você...

Apesar de todo aquele meu lance com o Finn, naquela hora resolvi ocupar minha mente com a paixão de Santana. Se ela estava “loucamente apaixonada por ele”, segundo palavras dela, eu iria ajudá-la no que fosse preciso para ver minha amiga feliz com quem quisesse, apesar dos motivos que eu tinha para não apoiar esse relacionamento.

Simples: Jake Puckerman é irmão de um dos famosos mais problemáticos do país, o Puck. Já havia cruzado com ele no estúdio uma vez. A cena a seguir não foi das melhores. A assistente dele chegou toda desorientada e ele soltou todos os palavrões que existem na Terra. Já foi preso por desacato a autoridade e tudo mais. No ano passado ele foi eleito como a estrela mais odiada dos holofotes. Mas como Santana era minha mais recente amiga, eu me senti no favor de ajudá-la. Afinal, irmão de peixe nem sempre é peixinho (ninguém entende essa frase, por que ela nem sempre faz sentido, pois fui eu que inventei; e um outro fato é que eu não sou uma boa filósofa).

POV Artie

O fato é que Finn Hudson e Rachel Berry já me causaram problemas demais em menos de 1 semana. Se o filme não tiver uma boa recepção, a culpa vai ser deles. Então resolvi 'obrigar' os dois a fingirem uma “amizade colorida” para a imprensa. Apenas uma medida de prevenção. Mas parece que isso foi longe demais. Um site de fofocas me enviou por e-mail ameaçando que caso qualquer coisa saia errado na produção do filme, as fotos de Finn e Rachel se beijando iriam cair na rede. Espera, eu só pedi pros dois saírem, não pra ficarem se atracando em qualquer canto, ainda mais o estacionamento do estúdio. Jesus, e agora? O que eu faço? Cancelo o filme ou decreto prisão domiciliar para todo mundo? Estou em uma verdadeira saia justa depois do clique destas fotos. Se bem que... Ah, é uma ótima ideia! Claro! E se os dois fingissem um relacionamento para a imprensa? Seria ótimo! Todos iriam ver a química dos “pombinhos” no filme! Artie Abrams, você é um gênio!


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Notas finais do capítulo

Vamos deixar o suspense rolar até a próxima sexta-feira... :D

Comentários são importantes para estimular a minha criatividade - a não ser que vocês queiram que eu pare por aqui (mentirinha, eu nunca faria isso!).

Segurem as pontas até o dia 31!