Hello, Goodbye escrita por Vitor Matheus


Capítulo 19
1x19 - Here's To Us


Notas iniciais do capítulo

Aqui, para todos vocês, o capítulo especial de Dia das Mães. Mas aí vocês devem estar se perguntando: o Dia das Mães foi há mais de duas semanas, idiota. EU SEI.
Mas eu mesmo explico: eu já havia postado esse capítulo. O problema é que eu fiz isso poucos dias antes do Nyah sumir da internet por uma eternidade que durou 2 semanas; então estou repostando para que os que não tenham lido antes da queda dos servidores lerem sem serem prejudicados :D

Aproveitem. Dica de música: "Here's to Us", na versão Glee.



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POV Rachel

– Mãe? O que faz aqui?

Era plena tarde de sábado – véspera de dia das mães - e eu estava preparando uma mala para ir até Denver, onde minha mãe morava. Por isso a minha tamanha surpresa quando a vi na porta da minha casa.

– Então quer dizer que eu, Shelby Corcoran Berry, não posso passar um fim de semana com minha filha?

– Claro que pode, é só que... - Rapidamente ela me puxou para um abraço apertado. Tive que retribuir, afinal não nos víamos desde o dia das mães do ano passado. Quando ela me soltou, pude terminar a frase. - Você devia ter avisado.

– Sou sua mãe. Não preciso avisar nada pois ainda tenho autoridade sobre você, mocinha.

– Tudo bem, pode deixar suas coisas no quarto de hóspedes. Mas eu não posso garantir o guarda-roupa inteiro para você.

– Por quê? Por acaso outra pessoa mora aqui?

– Morar não, mas ele está quase se mudando pra cá de tanto vir aqui.

– Ah, claro. Finn Hudson, o cara que conquistou o coração da minha preciosidade. Ele não vem te ver hoje?

– Já tomamos café da manhã juntos hoje, se é que me entende...

– Não precisa nem explicar, Rachel. Já entendi tudo e mais um pouco. - Ela colocou o óculos de sol numa escrivaninha da sala e voltou a falar. - Mas eu ainda gostaria de conhecê-lo.

– Podemos ir jantar hoje se quiser, mãe.

– Ah, que ótima ideia! Podia chamar os seus amigos também. Quero saber como você se comporta na Cidade dos Anjos.

– E esse vai ser um longo jantar... - Sussurrei para mim mesma, sabendo que quando a minha mãe aparece em público, não tem quem cale a sua boca. Mas mãe é mãe, e eu terei de aguentar isso. Aliás, porque eu tive essa estúpida ideia de jantar?

POV Finn

– Antes que a Rachel chegue com a Shelby, ela mandou eu dizer algumas coisas sobre a mãe dela. - Comecei a falar. Todos já haviam chegado, menos Sebastian, que estava preso no trânsito assim como Rach.

– Ela tem algum problema mental? - Santana já foi perguntando.

– Não, mas é que, segundo a Rach, ela é um pouco descontrolada em público. Tipo, ela fala demais e também não tem vergonha de contar sobre a “infância florida e vergonhosa” da filha. Por isso eu peço que vocês não comecem a rir descontroladamente e nem a contar mais vergonhas dela por aqui. Só por uma questão de integridade.

– Sem problema. Acho que eu posso esquecer de todos os erros que a Rachel cometeu nas gravações. - Marley disse.

– Sem falar nos tombos... - Ryder completou, fazendo-a rir.

– Caro casal 'Ryley', eu sei que vocês lembram de tudo isso, mas podem esconder só por essa noite? Obrigado pela atenção.

– Tá bem, não está mais aqui quem riu. - Ela concluiu.

– E lá vem a Berry. - Santie apontou para ela e Shelby, que vinham juntas rumo à mesa onde estávamos.

– Oi, gente. Esta é minha mãe, Shelby Corcoran. - Rachel a apresentou aos outros, e a mesma cumprimentou todo mundo, se sentando ao lado da filha em seguida.

– Acho que só agora percebi que vocês são muito parecidas. - Artie ressaltou, arrancando sorrisos das duas.

– Sempre dizem isso de nós, desde que a Rach completou 18 anos. Mas o assunto aqui não sou eu, pois não tenho tantas coisas interessantes para falar sobre mim. - Shelby disse, pegando o cardápio logo depois. - A questão é: a Rachel é quem diz ser?

– Mãe... - A baixinha tentou intervir.

– Bom, dizem que ela é bem calma nos bastidores, do tipo “paz e amor”. Eu garanto que isso não é verdade. - Resolvi irritá-la um pouco, só para descontrair.

– Finn Hudson, não pense que vai escapar de uma conversa séria comigo.

– Se é verdade, como eu posso desmentir? Você é meio estressada nas gravações, querida. Lembra de quando começamos a gravar? - Me virei para Shelby. - Eu quase tive um traumatismo craniano por causa dessa garota!

– Aqueles eram ótimos tempos. - Kitty completou, fazendo todos rirem em seguida.

– Estou com tanta vergonha que agora eu preciso ir ao banheiro. Volto já! - Rach saiu da mesa, toda desengonçada, e quase não encontrou a porta do banheiro feminino. Só pude rir dela naquele momento. Tadinha...

Assim que ela entrou, chamei a atenção de todos para comunicar algo.

– É o seguinte, pessoal: eu venho pensando em uma coisa nos últimos dias e queria saber o que vocês acham do que eu quero fazer. Principalmente a Shelby.

– O que eu tenho a ver com o que você quer fazer? - Ela perguntou, arqueando as sobrancelhas. Interessante, a Rach faz o mesmo. Tal mãe, tal filha.

– É que... Eu estava querendo pedir a Rachel em casamento.

– Cara, é um caminho sem volta. - Artie alertou.

– Artie! Não devia desestimular o ser humano. - Kitty praticamente puxou a orelha do cara.

– Como mãe legítima de Rachel Berry e sabendo como minha filha é até o último fio de cabelo, vou te dar uma dica: FAÇA isso. - Shelby instruiu. Não pude conter um largo sorriso se formando.

– Vocês se amam e foram feitos um para o outro. Pensei que isso não aconteceria nunca, sinceramente. - Marley disse com um leve sorriso, que se desfez em um segundo. - O único problema é que ela já está voltando para a mesa!

– Operação Risada e Disfarce, meus caros. - Falei, antes de fingir uma risada alta, como um sinal para que os outros fizessem o mesmo.

– Nossa, estão rindo do quê? - Ela disse, puxando uma mecha de seu cabelo para trás da sua orelha.

– Nada, querida. Só mais uma coisinha da sua infância. - Shelby se adiantou, encobrindo tudo o que havíamos falado até o momento.

Poucos segundos depois, o pedido chegou junto com o vinho e as taças correspondentes ao número de pessoas na mesa. Sebastian não havia chegado ainda, e era notável a preocupação de Santie com o fato. Assim que enchemos nossas taças, Ryder chamou a atenção de todos ali.

– Com licença, meus amigos. Eu gostaria que todos nós fizéssemos um brinde. A tudo de bom que aconteceu em nossas vidas, e a tudo de ruim. Por que se não fossem as tempestades da vida, não teríamos aprendido a errar, aprender e erguer a cabeça novamente para seguir em frente. Enfim, esse brinde é por nós e para nós.

– Por nós e para nós! - Parecíamos um coro dizendo a mesma coisa.

De repente, começou a música ao vivo do restaurante, que deu início à uma de minhas músicas favoritas e que combinava com a ocasião.

We could just go home right now
Or maybe we could stick around
For just one more drink, oh yeah
Get another bottle out
Lets shoot the breeze
Sit back down
For just one more drink, oh yeah

Here's to us
Here's to love
All the times
That we messed up
Here's to you
Fill the glass
Cause the last few days
Have gone too fast
So lets give in hell
Wish everybody well
Here's to us
Here's to us

Here's to all that we kissed
And to all that we missed
To the biggest mistakes
That we just wouldn't trade
To us breaking up
Without us breaking down
To whatever's come our way

Here's to us
Here's to love
All the times
That we messed up
Here's to you
Fill the glass
Cause the last few days
Have gone too fast
So let's give in hell
Wish everybody will

Here's to us
Here's to love
All the times
That we messed up
Here's to you
Fill the glass
Cause the last few nights
Have gone too fast
If they give you hell
Tell em to forget themselves

Here's to us

–------–--//----------

POV Sebastian

Eu realmente estava trancado no trânsito e não tinha como chegar mais rápido ao jantar, então tive de esperar os carros fluirem novamente para só então dirigir de vez ao restaurante. O problema todo estava em Santana, então mandei uma mensagem avisando que havia chegado e que me encontrasse na entrada. Assim que a vi se aproximando, pude perceber que ela estava bufando de raiva só pelo olhar.

– Santana, eu realmente peço desculpas pelo meu atraso.

– Ah, então você chama isso de atraso? Todos nós já pedimos e a comida acabou de chegar, por sinal. O que você vai fazer agora? Dizer que estava preso no trânsito? - Ainda tentei argumentar, mas ela foi mais rápida e voltou a falar. - Se você falar isso, vai perder todos os seus dentes assim como eu fiz a perna de Jesse St. James ser amputada. Está me entendendo?

– Mas se foi realmente isso que aconteceu, o que você quer que eu diga?

– O que você, de fato, estava fazendo durante todo esse tempo. Posso obter essa resposta?


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Notas finais do capítulo

Comentem, caros leitores. Se não abandonaram a história, quero ver o que vocês acharam. Porque, afinal, estamos na reta final de "Hello, Goodbye". :(



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