Hello, Goodbye escrita por Vitor Matheus


Capítulo 18
1x18 - Telephone


Notas iniciais do capítulo

A história está chegando ao fim. Ainda não é hoje, mas teremos uma sensação nostálgica. Santana bancando a Snixx e seu Lima Heights presente na veia, meus caros! Todos os casais serão citados/apresentados hoje, então eu garanto que vocês vão adorar.

Música do dia: "Telephone", de Lea Michele e Charice em 'Glee'.



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POV Finn

Sabe quando você se sente a pessoa mais feliz do mundo? Pois é, eu me sinto assim desde que voltei com a Rachel. E com o fim das gravações, tento ver como pode ser o nosso futuro sem nos vermos todos os dias durante quase 10 horas de filmagens. Até passou pela minha cabeça pedi-la em casamento, mas rapidamente descartei, pois ainda é muito cedo para tomar uma decisão precipitada.

Meus pensamentos futuristas foram interrompidos por uma ligação da Kitty.

– Alô? Finn, é você?

– Imagina, Kitty.

– Tá, agora não é hora de brincadeiras, criaturinha. - Suas respirações estavam bem aceleradas, dava para ouvir. - Eu tô na delegacia.

– OI? - Perguntei, incrédulo. - Como assim, VOCÊ está na delegacia?

– Tá, deixa eu explicar melhor: eu tô na delegacia por causa de um certo ser humano chamado Santana Lopez.

– O que aquela pirada fez agora pra merecer uma cadeia?

– Digamos que ela espancou Jesse St. James até o cara ficar ensanguentado.

– Me conte como tudo aconteceu. AGORA.

E então Kitty começou a contar como o espancamento começou.

POV Kitty

– Por que temos contas a acertar? Explique-me . - Jesse confrontou Santana.

– Querido, por algum acaso eu te pedi para se intrometer num assunto que não tem nada a ver contigo?

– Do que você está falando?

– De 'Finchel', criatura. Destruiu o relacionamento deles por uma simples paixão de adolescência que daqui a pouco vira uma obsessão igual à de Brody Weston em “Para Sempre”.*

– Hã? - O cara perguntou, sem saber do que ela estava falando. Pessoas que não leem fanfics..., pensei.

– Vai ficar sem saber o que é isso. Enfim, eu localizei seu doce lar e vim aqui pra te dar o que vilões merecem: um castigo.

– Duvido que você seja capaz de me enfrentar, Lopez. Treinei karatê e judô durante toda a minha vida depois da formatura do colegial. - Jesse retrucou, com uma cara de convencido daquelas.

– É porque você ainda não viu minha ira chamada Lima Heights.

– Ih, lá vem... - Sussurrei, mais pra mim mesma.

A princípio, Jesse ergueu as sobrancelhas, duvidando do que Santana era capaz. E vou te contar uma coisa: foi a pior atitude que ele poderia ter tomado, pois em uma fração de segundos a latina já havia dado um tapa em cada um dos lados do rosto do cara, partindo para um soco no tórax, depois abaixo do estômago e terminando a primeira parte do UFC com um chute lindo e maravilhoso naquela região onde os homens costumam produzir os filhos com as mulheres.

Na segunda parte, St. James ainda tentou revidar, empurrando Santie rumo à parede; mas como quem mexe com os Lopez nunca sai ileso, ela deu uma cabeçada nele, que caiu em cima da mesinha da sala de estar - e quebrando a mesma, para piorar.

Naquela altura do campeonato eu já não conseguia distinguir quem era a pessoa má da história: Jesse, que destruiu o relacionamento de Finn e Rachel, ou Santana Lopez, que estava prestes a cometer um homicídio triplamente qualificado e doloso (quando HÁ a intenção de matar).

POV Rachel

– Santana, sua MALUCA! Passou pela sua cabeça ser presa depois do que fez? - Gritei ao ver Santana sendo solta da delegacia, depois que eu paguei a fiança dela. Garanti ao delegado Figgins que a controlaria de alguma maneira, e só então ela foi solta.

– Eu precisava fazer aquilo, Berry. Jesse não merecia ficar impune depois de machucar os sentimentos da minha melhor amiga.

– Claro que ele merecia, mas... Opa, você disse “melhor amiga”? Nos conhecemos há menos de quatro meses e já me chama assim?

– Rachel... ninguém aguenta manter laços comigo por mais de duas semanas. Você é a única que me entende e ainda consegue me controlar.

– Tudo bem, vem cá. - Puxei-a para um abraço e sussurrei em seu ouvido: - Estou orgulhosa do que você fez, mas não conta pra ninguém. Jesse merecia uma bela surra mesmo.

– Eu sei, Hobbit. - Santie retribuiu, e logo nos soltamos.

Antes de sairmos, dei uma breve olhada pela janela e centenas de fotógrafos e jornalistas se esgueiravam apertados, em busca de uma informação da latina, então obtivemos autorização para sair pelos fundos. Lá, demos de cara com Finn, Kitty e... Sebastian.

– OK, o que VOCÊ faz aqui? - Santana interrogou.

– Vi a notícia na televisão e resolvi vir pra ver como você está. Sabe que me importo contigo, mesmo não sendo “namorados”.

– Na verdade, ela terminou com o Jake. - Soltei sem querer. Sabia das consequências, então tratei de me afastar dela e fui para os braços de Finn.

– Será que podem nos deixar sozinhos por aqui mesmo? Eu a levo para casa. - O moreno sugeriu. Dei de ombros, dando a permissão para que eles fossem andando.

– É impressão minha ou esses dois estão mesmo apaixonados? - Kitty falou, chegando a me dar um susto pelo simples fato de ninguém ter dito nada até aquele momento.

– Eu nem sabia que ela tinha terminado com o Jake. - Finn afirmou.

– É que as coisas aconteceram tão rápido, sabe... A doença do Ryder, o nosso término, o relacionamento “Fórmula 1” de Artie e Kitty, o Jesse, tudo isso contribuiu para o meu esquecimento. Mas eles terminaram sim. - Expliquei, enquanto voltávamos para o carro.

– Porque você acha que eu e Artie vivemos uma Fórmula 1? - A loira me perguntou, assim que entramos no carro simultaneamente.

– Dessa vez, até eu tenho que concordar com a Berry aí. - Finn retirou a chave do bolso. - Não dá pra acompanhar o estado da relação de vocês. Semana passada vocês viajaram juntos, e agora você vai morar com ele... Está indo muito rápido, se me permite opinar.

– Na verdade, foi o contrário. Fui morar com o Artie na semana passada.

– Viu, Kitty? Não dá pra ir no mesmo ritmo de vocês! - Reclamei, gesticulando com as mãos. Finn já estava na estrada, seguindo para o lugar onde ela agora morava com Artie.

– Tá bem, me desculpem. Mas o amor é assim mesmo, rápido e voador como uma bala de canhão...

– Outra consequência do amor: a pessoa apaixonada não fala coisa com coisa. - Finn descontraiu a conversa, me fazendo rir em seguida.

– Agora eu concordo contigo, Finny. Algumas pessoas não tem noção do que falam.

– Ai, agora vão reclamar de mim? Eu não sou a única apaixonada neste carro. - Ela retrucou.

– Claro que não é, mas eu e a Rach não somos desse tipo. Somos um casal apaixonado, mas com os pés no chão e... - Ele ia terminar a frase, mas foi interrompido por seu celular que começou a tocar. - Querida, atende pra mim? É o Artie.

– Tá bem, me passa o telefone. - Depois de receber o celular em mãos, atendi a ligação. - Fala, Artie.

– Rachel Berry? Então você já tem o controle de atender as ligações do Hudson?

– Não, criatura débil e apaixonada. Ele está dirigindo e a Kitty está aqui também.

– Ah, que alívio. Ela estava demorando muito! Pensei até em sequestro ou algo assim... - Naquele momento, pus a chamada em viva-voz.

– Eu ouvi isso, Artie. - A loira se intrometeu.

– Mil desculpas, querida. Está no viva-voz, não é?

– Sim, por quê?

– KITTY WILDE, EU TE AMO E NÃO QUERO QUE SAIA DE CASA SEM ME AVISAR, TÁ?

– Artie, se controla. Vai tomar seu remédio que é o melhor que você faz. - Ela sugeriu. Arregalei os olhos na hora.

POV Marley

– Uau, essa noite foi... incrível, com certeza. - Ryder passou o braço direito em volta da minha cintura. Havíamos tido nossa primeira vez cinco minutos depois de nos reconciliarmos, e tenho que admitir foi mais incrível do que eu imaginava até aquele momento.

– Nunca pensei que faríamos isso no dia da reconciliação. Mas foi perfeito, de todas as maneiras possíveis. - Respondi.

– Foi mesmo. Agora... pode ser que nunca mais façamos isso.

– Ryder, se você está se referindo ao hepatocarcinoma... - Ele me interrompeu.

– Não precisa especificar o que eu tenho. Você sabe que é um mero câncer no fígado que está me matando a cada dia mais.

– Eu não te entendo. - Me sentei na cama. - Por que não faz o tratamento?

– Pra quê fazer tratamento, Marley? De um jeito ou de outro, eu morrerei mesmo... Só vai adiar o inevitável.

– Então adie mesmo assim. Porque pelo menos eu terei mais tempo com você. - Implorei.

– Eu também quero ter mais momentos felizes com você, amor. Mas... - Arqueei as sobrancelhas, fazendo com que ele mudasse de ideia rapidinho. - Tá bem, eu posso começar a quimioterapia... - Pulei em cima dele, o enchendo de selinhos por seu rosto.

– Muito obrigada, Ryder! Eu te amo!

– Tipo, eu sei disso, tá? - Ele ironizou, me fazendo rir como antigamente. Agora sim posso ver o verdadeiro Ryder sendo... bem, sendo Ryder.


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Notas finais do capítulo

O amor é uma Fórmula 1, com certeza :D

A cena onde Santana espancou Jesse com todas as forças foi um pedido feito por uma das leitoras da fic, GabiAndrade0905. :)

Comentem, quero saber o que acharam do capítulo de hoje! Lembrando que só teremos mais dois e aí "FIM". Mas ainda vai ter o spin-off com Santana e Sebastian, fiquem ligados!



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