Hello, Goodbye escrita por Vitor Matheus


Capítulo 17
1x17 - Love You Like a Love Song


Notas iniciais do capítulo

Antes de falar sobre o capítulo, vou contar a aventura que foi escrevê-lo: no dia em que o capítulo surgiu (09/04, longe assim) a inspiração chegou nos meus nervos cerebrais e comecei a escrever às 22h15. 30 minutos depois, houve uma queda de energia que durou até as 3h da manhã! A grande sorte foi que tudo estava salvo no computador e a bateria estava carregada, então só fiz terminar, salvar e dormir no calor [sofrido, mas consegui].

Todos os capítulos são programados, então ninguém vai reclamar por demora nenhuma. O problema principal é o que eu vou falar nas notas finais, então leiam com orgulho e fiquem ligados :D



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POV Rachel

As coisas começaram a voltar aos eixos. Depois de finalmente me entender com Finn, reatamos o relacionamento. Na verdade, acredito que as coisas estão melhores agora do que antes. Não sei se é porque estamos nos encontrando menos na semana devido ao final das gravações que se aproxima, ou se é pela confiança que temos um ao outro. Eu o amo, e isso é tudo o que importa numa relação assim. O fato é que a minha vida não poderia ser melhor do que já é.

Enquanto isso, a relação de Artie e Kitty está avançando tão rápido que nem tive tempo de acompanhar as novidades. Semana passada eles viajaram juntos, e agora Kitty aceitou ir morar com ele. Ou será que é o contrário? Pra mim, tanto faz. Falando em Artie Abrams, ele já começou a divulgar o filme para a imprensa, e infelizmente foi uma má ideia. O motivo? O ser humano simplesmente botou a boca no trombone e falou que eu e Finn estávamos juntos, assim como Ryder e Marley. Resultado: estou começando a ficar cega e surda, de tantos flashes e perguntas que me fazem nos poucos minutos em que apareço nas ruas. Estou sempre respondendo com um “Minha vida vai bem, obrigado por perguntar” e até assumo nosso relacionamento, mas falando de uma forma breve – pouco, quase nada.

Mas eu realmente tenho pena do casal 'Ryley', como Santana costuma apelidá-los. De alguma forma, a doença dele vazou para a imprensa, e agora o assunto não é outro quando vão entrevistar Marley. Ela não gosta de falar disso, principalmente porque foi a tal doença o motivo dele se afastar cada vez mais de todos – e ele continua se afastando. Noite passada perguntei ao Finn quando ele tinha conversado com Ryder, e a resposta me surpreendeu: “Há umas três semanas atrás”. Que tipo de melhor amigo fica três semanas sem conversar com o confidente?

POV Marley

– Ryder, abre a porta. Por favor.

Já era a quinta vez que eu pedia para ele abrir a porta de seu apartamento. Não o via desde o dia anterior, então alguma coisa tinha acontecido. Minha intuição estava apontando para a pior das tragédias, mas meu coração acalmava todo o meu estado de nervosismo. Somente depois de uns três minutos, ouvi a porta ser destrancada.

– Oi, Marley.

– Ryder, o que aconteceu com você? - Adentrei a sala de estar e me sentei no sofá. - Não quer mais falar com o Finn, só aparece no estúdio para gravar e logo vai embora... Aconteceu alguma coisa?

– Não sei se você notou, mas eu estou doente! Vou morrer e não posso fazer NADA para evitar! - Num ato de impulso, ele arremessou um copo que estava em cima da mesa diretamente no chão, e este se quebrou em vários pedaços. - Não posso fazer nada...

– Tenha calma e senta aqui. - Me levantei e puxei sua mão rumo ao sofá, e então nos sentamos. Logo veio uma cena incomum: ele começou a chorar.

Para começo de conversa, Ryder Lynn nunca foi uma pessoa de chorar nessas horas. Ele sempre se controlava e só em casa ele tinha a vontade de descontar nas coisas. No momento em que o vi baixar a guarda e finalmente revelar sua fraqueza, peguei suas mãos e as segurei com força.

– Desculpa, Marley. Desculpa...

– Você não tem motivos para se desculpar. Não é culpa sua que tudo isso aconteceu.

– É minha sim, porque agora não tenho tantos motivos para viver.

Foi logo após essas palavras serem ditas que a coragem apareceu dentro de mim como uma bomba-relógio prestes a explodir. Eu precisava me abrir, ou então perderia a melhor pessoa que eu já conheci na minha vida.

– Você tem a mim, Ryder. Sempre me amou e eu rejeitei por muito tempo, mas agora estou aqui com você para enfrentarmos tudo o que vier pela frente. - Me aproximei mais. - E... Bem, durante todo esse tempo eu aprendi a amar você. E posso dizer com a maior das certezas: Eu te amo, Ryder.

Poucos segundos depois suas lágrimas começaram a cessar, e ele olhou fixamente nos meus olhos. Abriu um leve sorriso que me fez sentir a melhor das emoções, e só então disse alguma coisa.

– Sério?

– Sim. Eu te amo.

– De todas as coisas que já me aconteceram, essa foi a melhor.

Depois de toda aquela emoção, ele se levantou, me puxou pela mão e me levantei, terminando toda aquela conversa com um simples e perfeito beijo apaixonado. E então todos aqueles sentimentos que até então eu nunca havia demonstrado foram saindo espontaneamente, como uma canção de amor que vai sendo escrita à medida que o autor vai desenvolvendo o que sente no coração.

Meu amor por Ryder Lynn é como uma canção de amor.

POV Kitty

– Santana, eu ainda acho que isso é uma má ideia. - Adverti Santie mais uma vez, enquanto subíamos o elevador que daria ao 9º andar do Edifício Saint Valentine. Ou simplesmente “o prédio onde Jesse St. James mora”.

– Não foi isso que aconteceu quando decidiu ir morar com Artie Abrams em poucas semanas de relacionamento.

– Odeio quando você usa meus próprios argumentos contra mim mesma.

– Relaxe, loira desoxigenada. Vamos apenas acertar as contas com o ser humano que destruiu a relação 'Finchel'.

– Mas eles já voltaram, Santana. Não tem pra quê fazer isso.

– Ele pode querer tirar o Frankenteen da Hobbit de novo, criatura lesada. - Finalmente o elevador parou no destino, e nos encaminhamos até o apartamento 904. - Deve ser aqui.

– Então toque a campainha.

– Eu sei, animal.

– Interessante... eu sou mesmo um animal. Porque seres humanos são animais, idiota. - Retruquei, no momento em que Santana tocou a campainha.

– Falaremos sobre isso depois, mocinha.

Rapidamente a porta se abriu, e demos de cara com o próprio Jesse só de pijama.

– Com licença, acho que você deve me conhecer. - A latina começou.

– Claro, você é Santana Lopez.

– E obviamente você deve conhecer Rachel Berry. - Interferi.

– Ah, com certeza.

Eu ia responder, mas Santana deu um passo à frente e jogou:

– Ótimo. Caro Jesse St. James, temos contas a acertar.


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Notas finais do capítulo

Jesse vai pagar caro pelo que fez. Destruir o relacionamento 'Finchel' não é coisa que se faça quando Santana Lopez está no meio! No próximo capítulo, que deve sair logo após o feriado de 1 de maio, veremos como essa história vai acabar.

E aqui vai a grande bomba: "Hello, Goodbye" deve terminar daqui a três capítulos.
POR QUÊ, SEU ANIMAL? Tenha calma, ou então paro por aqui. Não é a inspiração que está acabando, mas porque eu não vejo a história se prolongar por mais 20 capítulos. Não mesmo.
Sei que disse anteriormente que a fic teria 40 capítulos, mas não tem como prolongar. Mas como nem todas as histórias tem um final feliz (nem mesmo os próprios contos de fadas originais têm finais felizes, basta procurar no YouTube!), garanto que o último capítulo vai deixar muitos aqui chocados. E se depois todos os 28 leitores que acompanham a fanfic se manifestarem contra o fim, talvez eu escreva uma segunda temporada. Mas só se 90% dos leitores comentarem, pois eu já estou de saco cheio dos fantasmas :)



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