Hello, Goodbye escrita por Vitor Matheus


Capítulo 13
1x13 - We Are Young


Notas iniciais do capítulo

Lembram que o Jesse apareceu pela primeira vez? E que Ryder sumiu do nada? Estes mistérios vocês vão descobrir hoje, e não vai ser da melhor forma.
De qualquer modo, tenham raiva, abram um sorriso e chorem depois do capítulo :(

Escutem "We Are Young" na versão de Glee enquanto leem. Boa leitura :D



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POV Jesse

Reencontrar Rachel Berry em plena loja de roupas lotada é uma raridade. Não nos víamos desde a formatura, então iria levar um bom tempo para colocarmos o papo em dia. Ela me contou sobre sua ascensão como atriz, o novo filme dirigido pelo tal Artie Abrams e sobre a sua anormal história de amor com seu colega Finn Hudson. Eles pareciam muito apaixonados, o que estragou completamente meus pensamentos formados no momento em que pus os olhos na Rachel. É uma longa história.

Quando fomos os protagonistas de um musical no ensino médio do nosso colégio, o McKinley High School, acabamos tendo que interpretar uma cena de beijo bem no final. Ela parecia estar tranquila quanto a isso, mas quando a coisa aconteceu, me senti nas nuvens. Tanto é que não queria me separar dela, e fomos interrompidos pelas cortinas do palco. E foi assim que convivemos juntos durante toda a época do ginásio: apenas amigos. Claro que depois da formatura me envolvi em vários relacionamentos, inclusive por internet com uma tal de Brittany Pierce, que não deu certo porque ela “decidiu jogar no outro time”. Só depois disso eu resolvi voltar pra Los Angeles e iniciar uma carreira como ator de teatro. Mas no fundo, eu sabia o motivo da minha própria volta: Rach.

– Jesse, nós precisamos ir. Deixei uma amiga num encontro surpresa e agora quero ver como as coisas estão rolando. - Ela já estava se despedindo, e eu apenas sorri. - Mas toma aqui meu número. Podemos sair um dia desses! - Anotou o número numa folhinha de papel e me entregou.

– Então até a próxima ligação, Berry! - Exclamei, dando um breve “tchau” com a mão, e ela sumiu das minhas vistas.

Eu realmente não estava disposto a fazer Rachel e Finn Hudson terminarem, mas eu precisava contar pra ela sobre minha paixão secreta ou então eu teria um ataque do coração e morreria de vez.

POV Rachel

– Gente fina esse Jesse, né? - Finn disse, enquanto procurávamos Santana e Sebastian no meio do povo.

– É, com certeza. Ele foi a única pessoa que não deixou de falar comigo depois do ensino médio. - Falei, mas ele não parecia prestar atenção no que eu estava dizendo.

De repente o telefone dele tocou.

– É o Ryder. Espera um pouquinho. - Afirmou, atendendo a ligação.

Não sei por que, mas algo me diz que ele não foi muito com a cara do St. James. Falando nisso, o próprio me ligou segundos depois.

– Alô? Rainha do drama?

– Jesse, eu já passei dessa fase. Dá pra falar como uma pessoa normal?

– Impossível, criatura de baixa estatura.

– Uma representação menos ofensiva de “baixinha” não vai mudar meu humor.

– Foi mal aí. - Ele respirou fundo, deu pra ouvir. - Só queria saber se você não queria sair comigo amanhã. Sabe, ir no parque de diversão, no cinema, algo assim...

– Com certeza! Pode ser depois do almoço?

– Marcado então! Nos vemos amanhã, cantora. Não pense que eu não esqueci da sua performance de “Don't Rain on My Parade” na apresentação da escola!

– Até mais! - Desliguei o telefone, e logo Finn veio até mim, com cara de desespero.

– Rach, precisamos ir embora agora.

– O que foi? - Ele estava suando, agora mais do que o normal.

– Agora eu sei porque não encontrei Ryder em lugar algum. Ele passou mal quando foi ao banheiro do shopping e agora ele foi levado pela ambulância para o hospital mais próximo.

– Mas e a Santana? - Perguntei, já correndo com Finn em direção ao carro.

– Até que enfim! Pensei que estavam se atracando em algum canto. - Do nada, Santie apareceu e rapidamente entramos no carro rumo ao hospital.

– Como foi seu encontro? - Eu disse, só pra descontrair a tensão.

– Já marcamos o segundo, apesar de todo mundo já saber o final dessa história.

– Isso é o que eu chamo de paixão avassaladora... Mas o que sentiu quando conversou com o tal Sebastian? - Finn perguntou, ainda concentrado na direção e arrancando o carro pra fora do shopping.

– Apesar de eu achar que ele provavelmente não sente o mesmo, eu sinto um ar de mistério que me convida a me aprofundar nesse novo mundo chamado “Cérebro de Sebastian Smythe”. Nunca senti isso com o Jake, então...

– Eu estava certa e você errada. - Joguei na cara dela, me lembrando da primeira vez que a latina falou sobre Jake. - Você só gostava dos músculos do cara, não do próprio cara em si!

– Tá, você está certa. Mas da próxima vez, vai ter que concordar comigo ou então você será a convidada de honra do seu próprio enterro. Entendeu, Berry? - Santana esbravejou, com um tom de ameaça séria. Rapidamente saí do assunto.

– Chegamos, meninas. - Finn disse, desligando o carro e saindo do mesmo em seguida.

Acompanhamos ele até a recepção, onde a atendente nos disse que Ryder estava no quarto 503 (P.S.: 503 é uma referência ao episódio “The Quarterback”. O porquê? Simples: 5 é o número da temporada, e 03 é o número do episódio; juntos, formam 503!) Pegamos o elevador e assim que o mesmo parou no andar correto, fomos até o quarto onde ele estava. Encontramos Marley, Artie e Kitty, que já estavam no quarto.

– Oi, gente. - Ryder estava com a voz fraca.

POV Ryder

Foi tudo muito rápido. Eu havia ido ao banheiro depois que Finn havia encontado “o tesouro da Santana”, e aí começou a sair sangue pela minha boca e rapidamente vomitei isso e outras coisas no vaso sanitário. Achei que pudesse voltar ao normal, mas continuei tendo hemorragia e só então uma outra pessoa que estava no banheiro chamou a ambulância, que logo me levou para o hospital. Alguns minutos depois, a enfermeira ligou pra Marley, e poucos minutos depois ela já estava comigo. Artie e Kitty tinham vindo com ela. Pouco tempo depois, Finn chegou com Rachel e Santana.

– Oi, gente. - Falei, ainda com a voz meio fraca.

– Cara, você queria matar a gente do coração? O que aconteceu? - Finn reclamou quase gritando e se sentando ao meu lado.

– Seu amigo teve uma hemorragia digestiva e perdeu sangue pela boca.

– Não sabia que você tinha esse alto nível de nojeira, Ryder. - Santana ironizou, recebendo um beliscão de Rachel em seguida.

– Você não consegue ser educada, né? - Kitty confrontou-a.

– Diz a fofoqueira. - Santie retrucou. Já previa o resto da história, então tive que intervir:

– Hey, eu estou aqui e isso é um hospital. Não sei se perceberam, mas eu não sou o único doente daqui. - Esbravejei. Assim que terminei de falar, a médica entrou na sala com papéis na mão, e entegou-os a Marley.

– Olá, gente. Sou a Dra. Holly Holiday, e estou cuidando do caso de Ryder Lynn agora. Bom, fizemos alguns exames para averiguar qual o motivo da hemorragia, e a sua situação não é das melhores, Ryder. - Ela começou a falar, e eu fiquei aterrorizado.

– Eu tenho alguma coisa, doutora? - Perguntei, em estado de choque.

– Sim. E eu quero que apenas duas pessoas fiquem aqui. A notícia não é muito boa.

– Eu fico. - Marley se prontificou, pegando a minha mão e apertando-a forte.

– Eu também. - Finn pôs a mão no meu ombro.

Todos os outros saíram do quarto. Só ficamos nós três e a Holly. Ela respirou fundo, contou até três e só então jogou aquela que se tornou a pior notícia da minha vida.

– Ryder, está pronto?

– A-acho que s-sim. - Falei, gaguejando.


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Notas finais do capítulo

Comentem à vontade. Hoje eu deixo vocês me chamarem de tudo quanto é nome (mas só hoje!).

A propósito, vocês já devem ter percebido [ou não] que Santana não está obtendo tanto destaque como antes, apesar do Sebastian ter aparecido e tal. Motivo: talvez venha um spin-off da história por aí! Sintetizando, spin-off é uma derivação da história original que não vai alterar nada por aqui. Ou seja, Santana vai ter sua própria história :) Comentem e digam o que acharam dessa ideia.



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