A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada escrita por EvansPotter
Notas iniciais do capítulo
Heeeeeeeeeeeeeeeeey amores!!!
Não tenho nada pra falar aqui (não não tenho... não esperem que eu me pronuncie sobre essa polemica romione) então boa leitura :)
Continuem comentando!!!!!!!!!!
bjos até semana que vem!!
P.O.V. Rose
– Por Merlin, Draco, será que você pode calar a boca?
– Mas eu só estou dizendo que se o Chudley Cannos ganhar agora o meu time vai perder algumas posições.
– Mas o Puddlemere United nem está jogando!
– Não, mas se o Chudley Cannons ganhar vai ficar com mais pontos que o Puddlemere, Astoria!
– Grande coisa.
– Eu não torço para o Chudley Cannons! Não quero que eles ganhem!
– Mas seu filho joga pelo Chudley Cannons então você quer que eles ganhem sim. Agora cala a boca.
Ah! Discussões de casais. Como são divertidas.
– Mas por que é que tenho que assistir o jogo com ele perto?
– Pelo amor de Deus, Ronald! Fica quieto pelo menos um minuto!
Como se não bastasse uma eu estou no meio de duas discussões. Nada melhor.
– E ele ainda dizendo que não quer que o Chudley Cannons vença. – Papai disse bufando pelo nariz.
– Tanto faz, Ron.
– Hermione!
– É só um jogo!
– Não é não! Esse jogo pode fazer toda a diferença no campeonato.
– Ron! É o primeiro jogo que o Chudley Cannos joga no campeonato!
– E se ganhar já pode passar na frente de três times. – Papai disse revirando os olhos. – Espero que esse apanhador faça um bom trabalho. – Ele disse olhando para mim.
Ótimo agora a culpa vai ser minha se Scorpius não pegar o pomo.
– Entendeu, Rosinha?
– Pai, o que é que eu tenho a ver com isso?
– Não sei. Por que esse jogo não começa logo?
– Talvez por que tenhamos chegado há cinco minutos apenas e duas horas antes do jogo, pai. – Respondi. De quem foi a brilhante ideia de vir para o campo tanto tempo antes? Isso mesmo! Da genial e perfeita Rose Weasley Malfoy. Palmas. – Na verdade acho que vou dar uma passada no vestiário. – Disse me levantando do camarote completamente vazio exceto por nós cinco.
– Ah! Eu vou com você, Rose. – a Senhora Malfoy disse.
– Vou junto também. – Mamãe se levantou. – Eu é que não fico naquele lugar como os dois. – Ela disse rindo quando saímos do camarote.
– Eu já disse para você sair logo daqui! Você não é mais capitão desse time, será que pode nos deixar em paz? – Ouvi a voz de Gwenog Jones gritando antes de chegar nos vestiários.
Cormac McLaggen saiu de lá espumando de raiva e parou quando viu minha mãe.
– Hermione! Quanto tempo!
– Olá, Cormac. – Mamãe disse com um tom de voz impaciente.
– Como anda?
– Ótima. Preciso ir agora. – Ela me segurou pelo braço me forçando a andar.
– O que foi isso, mãe?
– Não suporto o McLaggen.
– Nem sabia que vocês se conheciam.
– É... estudamos juntos em Hogwarts.
Ela e Astoria se olharam e trocaram um sorriso. Ok, então.
– Podemos entrar? – Perguntei para Gwenog quando chegamos à porta do vestiário.
– Ah. Tudo bem. – Ela disse sorrindo, mas olhando irritada para as costas de McLaggen. – Só não demorem muito, por favor, Rose.
– Sem problemas.
Scorpius tinha saído de casa bem cedo para vir para cá. Nem estava acordada ainda, tinha ido dormir bem tarde estudando e ele não me acordou. Normalmente ele fica nervoso em dias de jogos.
– Oi. – Disse baixo no ouvido dele. O loiro estava sentado num banco de costas para mim. Virou a cabeça sorrindo quando me ouviu.
– Oi, ruiva. – Falou me dando um rápido beijo. – Oi, mãe. Oi, senhora Weasley.
Passamos alguns minutos conversando, até que Gwenog disse que eles precisavam por logo os uniformes e se preparar para o jogo e praticamente nos expulsou de lá.
– Bom jogo, Scorpius! – Astoria disse o abraçando.
– Boa sorte. – Falei sorrindo e o beijei.
Quando voltamos para o camarote papai e o senhor Malfoy estavam quietos e olhando fixamente para cantos opostos do lugar. Hugo já tinha chegado e estava sentado entre os dois com uma cara de quem se esforça para não rir.
– Sabe, já se passaram alguns anos e ainda acho engraçado quando papai e o senhor Malfoy são obrigados a ficar juntos na mesma sala. Parece que eles têm cinco anos. – Hugo falou baixinho para que só eu ouvisse.
– Exatamente! Acho que você não é o único que acha isso. – Respondi rindo.
Depois de muitos olhares feios entre meu pai e Draco o jogo finalmente começou.
Duas horas e meia de jogo. Trezentos e quarenta a cento e sessenta era o placar quando para felicidade geral da nação meu pai perdeu toda a vontade de matar Scorpius. Ele pegou o pomo. Chudley Cannons ganhou de quatrocentos e noventa a cento e sessenta. Nada mal.
Nós esperamos Scorpius quase na saída do vestiário depois do jogo. Assim que ele saiu corri até ele e o beijei pulando em seu pescoço.
– Nada mal, filhote de doninha. – Disse sorrindo. – Parabéns!
– O que você vai me dar de presente por isso, ruiva? – Ele perguntou com um sorriso torto e um olhar malicioso.
– Te mostro em casa. – Falei encostando meus lábios nos dele. - Agora se comporta porque meus pais e seus pais estão ali.
– Parabéns, Scorpius. – O senhor Malfoy disse dando um rápido abraço no filho. – Só não fico mais feliz por que vocês passaram o Pudlemere.
Astoria revirou os olhos e empurrando o marido para o lado abraçou Scorpius.
– Bom, mas era só uma questão de tempo para o Chudley Cannons sair na frente do Pudlemere. – Papai disse.
Ótimo. Vai começar.
– Em que universo, Weasley?
– Em todos! Pudlemere não tem a mínima chance!
– Os Cannons não vão ganhar do Pudlemere nunca!
– Hum... pai, não é por nada não, mas você está no campo do Chudley Cannos e... sabe... eu jogo nesse time...
– Tudo bem. Tudo bem! Foi um ótimo jogo, Scorpius.
– Claro que foi, o jogo do Chudley Cannos é sempre ótimo. – Ouvi papai resmungando e mamãe olhando feio para ele, apesar de ter um ar de riso no rosto.
– Ah... eu preciso pegar minha mochila lá dentro. – Scorpius disse.
– Nós já vamos indo então, filho. – A senhora Malfoy disse.
– Ok.
Eles se despediram de todos nós e saíram.
– Vamos também, Mione?
– Vamos. Tenho uns projetos de lei para analisar em casa. Você vem também, Hugo?
– Sim.
– Então, Tchau. – Mamãe disse me abraçando. – Não se esqueçam do almoço lá em casa amanhã.
– Pode deixar, mãe.
Papai passou a mão pela cintura da minha mãe e eles e Hugo foram embora.
– Espera um pouco, ruiva. Vou pegar minhas coisas e já vamos.
– Tudo bem.
Menos de cinco minutos depois Scorpius voltou colocando a mochila nas costas.
– Pronto? – Perguntei. – Vamos logo. Ainda temos que pegar a Claire.
O loiro tinha acabado de colocar o braço sobre meus ombros e começamos a andar quando ouvi uma voz.
– Scorp! Que ótimo jogo!
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