A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada escrita por EvansPotter


Capítulo 34
Conflitos


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeey amores...
Ainda em choque pelo capitulo da semana passada?
Já deu tempo de se acalmarem né? nosso recebi tantos reviews surtados que só por Merlin kkkkk
Acho que já comentei com vcs que estou em duvida entre dois finais para essa hsitória né? Bom, eu já escrevi as duas versões, ou seja já terminei de escrever a fic :'( (vai acabar no cap 41... 40 capitulos + epilogo), mas enfim EU AIND NÃO SEI O QUE FAZER!!!!! NÃO SEI QUAL DAS DUAS VERSÕES EU POSTO E AAAAAAAAH TA "CHEGANDO" A CAPITULO QUE PRECISO DECIDIR QUAL DAS DUAS USO E NÃO SEI O QUE FAZER ME AJUDEM!!!
ok momento surto passou (OU NÃO!!!), mas serio... to mto em duvida
Bom, comentem por favor e até semana que vem!!



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P.O.V. Rose

Entrei na sala de casa e encontrei Scorpius sentado no sofá de casa chorando. Ele não percebeu que eu estava ali até que eu falasse:

– Eu não vou falar com você até você estar sóbrio. Então vai tomar uma poção do sono e dormir, depois toma um banho e a gente conversa.

– Rose.

– Vai!

– Cadê a Clar e o Matt?

– Na casa dos meus pais. Agora vai dormir.

Ele levantou lentamente, subiu devagar as escadas e sumiu no andar de cima. Me larguei no sofá, conjurei pergaminho, tinta e uma pena e mandei uma carta para o hospital dizendo que eu não ia poder trabalhar hoje.

Já era meio da tarde quando Scorpius finalmente desceu as escadas com os cabelos molhados e com olheiras mais profundas do que antes.

– Nós precisamos conversar, Rose.

– É. Eu sei. Por onde começamos? Seu ataque de ciúmes, você saindo de casa ou...?

– Podemos falar disso depois, ruiva, tem uma coisa mais importante.

– Mais importante que...?

– É, mais importante que isso. Rose, eu estava falando sério quando falei da Emily.

– Scorpius, por favor, não... – Comecei sentindo minhas orelhas ficarem vermelhas.

– Não, Rose, é sério. Ela está viva. Eu a vi. Bom, não ela, eu vi você.

– O que? – Franzi a testa confusa.

– Ok, eu vou começar do começo. Rose, eu sai daqui e fui para O Caldeirão Furado, fiquei lá o tempo todo, no domingo à tarde a Roxanne apareceu lá e...

– A Roxanne o que? – Exclamei. – Ela foi até lá? Ela...?

– Rose, por favor deixa eu terminar. A Roxanne foi até lá e nós conversamos, na verdade ela mais gritou do que qualquer outra coisa, enfim, ela saiu de lá e eu fiquei pensando a noite inteira no que ela tinha dito e... bem... bebendo....

– Jura? Nem percebi! – Falei impaciente.

– Certo. Hoje bem de manhã, eu ainda não tinha dormido, alguém bateu na porta e quando eu abri era você, Rose.

– Eu não fui atrás de você. – Disse secamente. – Eu estava aqui com a Claire e o Matthew.

– Eu sei! Mas era você na porta, eu achei que era, então te puxei para dentro e comecei a te beijar, mas...

– Você beijou outra pessoa? – Exclamei em voz alta. – Mais essa agora, Scorpius! Você...

– Rose, eu achei que era você! Poção Polissuco, Rose! Como você queria que eu soubesse que não era você só olhando?

– Então com chegou a brilhante conclusão de que eu estava em casa cuidando dos nossos filhos? – Perguntei irritada.

– Porque não era nada como você. No momento que... que a beijei eu percebi que não era você. Rose... era a Emily.

– Então suponho que você se lembra muito bem de como eram os beijos dela e... ela está morta, Scorpius!

– Não. Era ela, Rose. Ela...

– Scorpius, você estava bêbado, você só deve ter pensado que era ela. – Disse brava.

– Rose, eu me separei logo dela e eu sabia que era ela, Rose. Me separei dela, a olhei e só perguntei “Emily?” e...

– E ela achou que você era louco e ai você descobriu que era só a camareira e...

– Rose, ela respondeu sorrindo “Senti sua falta, Scorp”.

Prendi a respiração por um momento olhando para ele que me encarava fixamente de volta.

– Scorpius, não... não é possível. Ela morreu em Azkaban.

– Eu também achava que sim.

– Você disse que ela estava como eu. Poção Polissuco.

– Aham.

– Scorpius, como ela arranjaria um fio de cabelo meu?

– Não sei. Mas é verdade, Rose! Eu sei que eu estava... que não estava sóbrio, mas eu tenho certeza de que isso foi verdade, Rose.

– Eu não sei... isso é...

– Rose, eu estou falando a verdade.

O observei por vários segundos sem falar nada, quase sem piscar na verdade. Ele também me encarava em silêncio absoluto, torcendo nervosamente os dedos da mão ou passando as mãos pelo cabelo ainda molhado.

– Scorpius, você sabe que isso não é possível.

– É sim, Rose! Olha, eu tenho certeza do que aconteceu. Eu tenho certeza de que era ela, Rose.

– Ok. Ok. Podemos discutir agora as outras coisas que temos para discutir? Não são poucas coisas.

– Mas a Parkinson...

– Temos muito o que conversar, Scorpius! E ela não está na minha lista!

Ele ficou quieto me olhando com a cabeça meio baixa.

– Você sabe que eu não estou te traindo com o Green, não sabe?

Scorpius balançou a cabeça confirmando, mas sem emitir nenhum som.

– Mesmo? Ou só está falando isso para “ficarmos bem” e você continuar achando que eu estou saindo com ele?

– Não. Os gritos da Roxanne me fizeram perceber que eu estava enxergando tudo errado. Eu sei que você não está saindo com ele e sei que não é sua culpa que encontrou ele tantas vezes nos últimos dias. Eu só... Eu não gosto dele, Rose! E eu definitivamente não confio nele!

– Mas confia em mim?

– Se eu não confiasse em você não estaríamos há mais de dez anos juntos, ruiva.

– E você não pretende acabar com esses dez anos por ciúmes do John?

– Não! É claro que não! Rose, eu sei que fiquei muito ciumento com isso tudo e sei que estamos brigando bastante desde que ele voltou por causa desse ciúmes, mas... eu não quero isso, ruiva. Eu só quero ficar com você e com os nossos filhos. Só quero continuar nossa vida normalmente.

– Porque você foi embora, Scorpius? – Perguntei com a voz ligeiramente embargada. - Você realmente planejava não voltar?

– Eu... eu não sei, Rose. Eu estava bravo e com muita raiva. Você sabe que eu só faço merda quando estou assim.

– É. Eu sei. Sei bem. – Falei emburrada cruzando os braços.

– Ruiva – Ele falou se levantando da poltrona e vindo se sentar ao meu lado no sofá. – Eu voltei.

– É.

– Roxy disse que você ia fazer um jantar. – Ele falou com um pequeno sorriso depois de um tempo de silencio. – Ainda planeja fazer esse jantar? – Completou passando o braço pelo meu ombro e me puxando para mais perto dele.

– Scorpius, para. – Me levantei. – Não é tão simples assim.

– Rose...

– Não! Você vai embora, volta no estado em que voltou e espera que tudo fique bem assim de repente?

Ele abriu a boca para falar, mas foi prontamente interrompido por uma voz fina vinda da lareira.

– Papai! A mamãe não matou você! – Matt exclamou e pulou no colo de Scorpius.

Claire saiu alguns segundos depois da lareira junto com meu pai, que olhava feio para Scorpius. A ruivinha também olhava para ele, ela deu alguns passos mais para dentro da sala e ficou parada olhando para o pai com uma expressão preocupada, os olhos meio arregalados.

– Vem cá, Claire. – Scorpius disse abrindo o braço com que não segurava Matt. Ela andou meio hesitante até ele e se sentou do seu lado quieta.

– Ainda estava falando com ele? – Meu pai perguntou em voz baixa balançando a cabeça em direção a Scorpius que conversava baixo com Matt e Clar.

– Sim.

– Desculpe, Rosinha, eles estavam pedindo para vir para cá desde que você saiu de manhã. Matt estava bem nervoso na verdade, ele realmente estava achando que você tinha matado o Scorpius.

– Estou com vontade. – Respondi olhando para meu pai e sorrindo um pouco. – Mas acho que está começando a passar.

– Eu vou voltar para casa agora, mas se precisar de qualquer coisa, inclusive esconder um corpo – Ele falou olhando para Scorpius. – pode ir para lá.

– Ok, papai. Obrigada.

Ele deu um beijo na minha testa e se virou para sair.

– Ah, e não conte para a sua mãe que eu te dei permissão para matar ele. – Papai sorriu e depois pegou um punhado de pó de flu na caixinha em cima da lareira e jogou nas chamas que logo ficaram verdes.

– Pai! – Chamei quando ele estava prestes a entrar na lareira.

– Oi?

Me aproximei mais dele e abaixei ainda mais o tom de voz.

– Não... não tem nenhuma possibilidade de a Parkinson ter saído de Azkaban, não é?

– Não, Rosinha, claro que não. - Ele sorriu mais uma vez e se entrou na lareira.

Claire se levantou do sofá e caminhou até mim em silêncio, sem dizer nada ela estendeu os braços como quando era menor e pediu que eu a pegasse no colo. A segurei apertado nos meus braços e beijei a cabeça dela, que continuou quieta e me abraçou forte.

O resto do dia se passou bem mais silencioso que o normal em casa. Bem mais silencioso. As crianças foram dormir cedo e sem reclamar muito por isso.

– Ela está triste. – Scorpius disse encostado na parede do corredor enquanto eu fechava a porta do quarto de Claire depois de fazê-la dormir.

– Ela está assustada. – Falei e desci até a sala onde me larguei no sofá e fechei os olhos.

– Ruiva, você ainda quer conversar?

– Eu só quero dormir agora, Scorpius. – Respondi no mesmo instante em que ouvia uma batida na porta. - Merlin! – Exclamei abrindo os olhos.

– Eu abro. – Scorpius disse e se levantou vagarosamente.

– Quem é? – Perguntei depois de ouvir ele abrindo a porta, mas ele não me respondeu. – Scorpius?

Me levantei rápido e fui até o hall de entrada, ele estava parado na porta olhando para baixo, mas não parecia ter ninguém do lado de fora.

– Quem é, Scorpius? – Perguntei outra vez me aproximando. Olhei para baixo também, seguindo o olhar dele e me deparei com algo que me fez prender a respiração.

Um grande bolo de chocolate em cima de uma forma grande e com um glacê vermelho bem vivo que formava em letras pequenas as palavras:

Com muito amor para

A minha querida tomatinho,

Sua amiga de sempre Emily P.


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Notas finais do capítulo

ps. só eu que lembrei de "Seu amigo de sempre, homem aranha"? não lembrei disso quando escrevi, mas estava revisando agr e foi a primeira coisa que me veio na cabeça kkkk