A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada escrita por EvansPotter


Capítulo 3
Intenções Ocultas


Notas iniciais do capítulo

FELIZ ANO NOVO AMORES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
FAÇAM ESSE 2014 SER OTIMO!!!
E BTW OBRIGADA POR ACOMPRANHAREM AHSSR *---------------*
MTOOOOOOOO OBRIGADA MESMO!!!!!!!! EU JÁ AMO ESCREVER ESSA FIC E VOCÊS FAZEM EU AMAR AINDA MAIS!! SÉRIO VCS NÃO TEM NOÇÃO DE COMO FICO ANSIOSA PRA POSTAR OS CAPS!!!
OBRIGADA!!!!!!



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P.O.V. Scorpius

– Idiota, imbecil!

Acordei com Rose resmungando audivelmente. Tinha dormido no sofá. Claire estava deitada dormindo de bruços sobre minha barriga. Eu tinha uma mão nas costas e outra na pequena cabecinha dela.

Rose jogou a bolsa e umas pastas numa poltrona e tirou os sapatos os jogando para o lado.

– Teve um bom dia no trabalho, meu amor? – Disse tentando não rir.

– Ótimo! Perfeito! Uma reunião inútil e o que mais? Ah! É mesmo! Sua amiguinha vai trabalhar comigo?

– Que? Que amiguinha? – Perguntei ainda meio sonolento. Claire resmungou um pouco no meu colo.

– Não adivinhou? Deixa que eu te conto! Emily Parkinson! – Ela quase gritou, acordando Claire com um sobressalto, que começou a chorar.

– Ah, meu amor! Desculpa! – Rose pegou minha ruivinha no colo. – A mamãe não queria te acordar, nem te assustar. Pronto, pronto. – Ela balançava Claire acariciando a cabeça dela, fazendo-a gradativamente parar de chorar.

– O que aconteceu, Rose?

– Emily vai trabalhar no mesmo Departamento que eu!

– Sério? – Perguntei arregalando os olhos.

– Serio. Achei que tinha me livrado dela quando terminamos Hogwarts, mas não! Ela tinha que surgir do nada!
– Talvez... talvez ela fique por pouco tempo, ruiva.

– É! Por que eu vou acabar matando ela! Eu não suporto aquele ser, Scorpius!

– Eu sei.

– E não só pelos motivos óbvios. Ela é irritante, mimada, metida, prepotente, arrogante e...

– Rose, fica calma.

– Como?

– Simplesmente se acalmando.

– Como? Pense. Como se sentiria se a pessoa que você mais detesta nesse mundo sumisse por um tempo e depois voltasse para sua vida?

Pensei em um John Green surgindo do nada. Com certeza não iria ficar feliz.

– Tudo bem, te entendo, Rose, mas você mesma disse que não pretendia passar a vida inteira no Departamento de Cooperação Internacional, você vai acabar saindo de lá.

– Mas não vou sair em breve. – Ela suspirou enquanto Claire brincava com os cachos dos cabelos de Rose. – Ok. Não vou pensar nisso agora. Não vou deixar ela me deixar assim nervosa.

– Viu? Bem melhor. – Sorri para ela que sorriu de volta.

– Você deu mamadeira para a Claire?

– Não. Acabamos dormindo no sofá.

Ela foi com minha filha até a cozinha, colocou-a no cadeirão e foi até a pia pegar uma mamadeira no instante em que alguém bateu na porta da frente.

– Eu atendo. – Eu disse saindo da cozinha.

Abri a porta e dei de cara com uma Emily Parkinson sorrindo cinicamente para mim.

– O que está fazendo aqui? Como conseguiu o endereço?

– Ah, Scorp! Faz tanto tempo que não nos vemos! Vai gastar tempo com perguntas assim? – Ela disse fazendo menção de entrar. Coloquei a mão no batente da porta a impedindo.

– Vou.

– Peguei o endereço no Ministério. Eu e Rose infelizmente trabalhamos juntas agora.

– E o que quer?

– Matar as saudades, é claro!

– Você realmente é louca.

– Quem é, Scorpius? – Ouvi a voz de Rose se aproximando. – Não é a chata da Roxanne de novo, é?

Rose apareceu sorrindo no hall de entrada com a minha ruivinha nos braços, mas o sorriso logo quebrou. Percebi que ela apertou um pouco mais Claire no seu colo quando viu Emily.

– Então essa é a Claire?

– Isso não é da sua conta. Já pode ir embora daqui agora. – Rose disse nervosa, veio até a porta e a fechou.

– Merlin, como você é educada, tomatinho. – A voz de Emily disse do outro lado da porta.

Rose colocou Claire no meu colo e pegou a varinha de dentro dos bolsos das vestes e abriu violentamente a porta apontando a varinha para Emily.

– Rose, não! Para. – Disse a segurando pelo braço.

– Sai da minha casa agora, Parkinson. – A ruiva disse entre os dentes, me ignorando.

– Você não é a única que tem uma varinha aqui, Weasley. - Parkinson disse também tirando a varinha do bolso.

As duas estavam paradas se encarando, com as varinhas apontadas uma para a outra.

– Eu já disse para você sair daqui, Parkinson.

– E se eu não quiser?

– Rose, para. Vem, entra. É só deixar ela parada ai fora. – Eu disse puxando-a para dentro.

– Como se ela não fosse entrar. – Rose não parava de encarar Emily. – Por que foi que você voltou?

– Bem, esse é meu país também, Weasley. Por quê? Com medo?

– Ah! Claro! Não sabe o medo que tenho de você. Uma bruxa sem talento ou habilidade magica alguma.

– Pelo que eu me lembre eu te deixei um tempo na enfermaria, tomatinho.

– É. Atacando pelas costas. Quanta coragem e talento.

Emily virou o rosto para Claire, uma expressão estranha surgiu nela. A ruivinha já estava quieta, observando a cena, e pareceu se assustar mais. As orelhas de Rose ficaram ainda mais vermelhas nessa hora.

– Some daqui agora, Parkinson! Já!

– Não. Eu...

– Estupefaça!

Com um estampido e um clarão vermelho, Emily foi atirada para longe. Rose, com um aceno da varinha a colocou além do portãozinho do jardim e lançou feitiços de proteção em torno de casa. Fechou a porta e pegou Claire do meu colo.

– Está tudo bem, meu amor. Aquela... ela não vai mais aparecer aqui. – A ruiva levantou os olhos, me olhando. – O que ela queria, Scorpius?

– Disse que não nos víamos há muito tempo. – Revirei os olhos. – Rose, você não devia ter feito isso.

– Devia ter convidado ela para o jantar então?

– Não é isso o que estou dizendo.

– Ela passou aqui para ver a Claire.

– O que?

– Sim. Tenho certeza disso.

– Por que você acha que ela queria ver a Claire?

– Não sei, mas tenho certeza de que era isso que ela queria.

– Como pode saber, ruiva?

– Eu... não sei. – Disse suspirando. – Mas sei que foi por isso que ela veio aqui.

Claire estava mais uma vez brincando com os cachos ruivos de Rose, resmungando palavras que só ela entende. Fiquei observando minha filha por um tempo. Talvez Rose esteja certa. Emily tinha uma expressão estranha no rosto quando olhou para a minha ruivinha.

– Não importa o que ela quer. – Rose disse acariciando a cabeça de Claire. – Não vou deixar ela encostar um dedo na minha filha.

– Calma, Rose. Não vai acontecer nada, ok? É só uma louca. Uma hora ela para com essa mania de perseguição.

– Ela teve bastante tempo para parar com isso e até hoje não parou.

– Mas agora as coisas mudaram, ruiva. E bastante. Estamos casados, temos a Claire.

– É. E se ela quiser se vingar de tudo isso? Hum... talvez seja isso que ela queira.

– Rose, ela não voltaria só para isso.

– Como você disse, ela é louca. – Rose disse e subiu com Claire para o segundo andar.

Calma, ruiva. Não vou deixar ela machucar nenhuma de vocês.


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