A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada escrita por EvansPotter


Capítulo 21
Julgamento


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeey amores!!!
Oq estou fazendo aqui numa segunda feira?
Bom vim falar da minha fic original... acabei de postar :)
Eu sei que falei que ia mandar a sinopse por MP para quem pediu mas o Nyah não deixou :( Então decidi postar a fic hj!!
Olhem no meu perfil então e leiam por favor :)
A fic se chama McGorys
Sobre esse capitulo... EMILY SE FUFU!!!
comentem por favor!!



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P.O.V. Rose

Ouvi risadas vindo do jardim, olhei pela janela da cozinha e a Scorpius estava com Claire sentado na grama. Fui até lá fora e me sentei do lado dele.

– É engraçado ver ela aprendendo a andar. Ela consegue dar dois passos e cai sentada.

– E você está rindo da sua filha? Que pai desnaturado! – Disse rindo.

Claire conseguiu levantar desajeitada da grama e ficar em pé, ela deu alguns passos tortos, caiu sentada outra vez e começou a resmungar. Comecei a rir com Scorpius.

– Tem razão é engraçado. – Falei observando ela fazer outra tentativa.

– Que horas são? – Scorpius perguntou depois de algum tempo.

– Três. Já está na hora de ir.

Finalmente a Parkinson vai ser julgada. Eu não perderia esse julgamento de jeito nenhum, preciso ver isso. Finalmente vou ficar livre dela.

Peguei a Claire no colo e demos a volta em casa para sair no jardim da frente e pegar o carro. Deixamos a ruivinha na casa da minha vó e o carro também e aparatamos na rua com a entrada de visitantes para o Ministério.

Encontrei minha mãe no elevador descendo para o tribunal também.

– Ah! Já chegaram! Mas ainda vai demorar um pouco.

– Não tem problema, eu espero. – Respondi.

Eu e Scorpius ficamos um bom tempo do lado de fora do tribunal sem poder entrar.

– Por que está demorando tanto?

– Por que a gente chegou quase duas horas antes, talvez. – Scorpius disse virando para mim com a sobrancelha levantada.

– Detalhes.

Já fazia mais de meia hora que estávamos ali quando a querida Emily Parkinson chegou acompanhada de dois aurores. Ela parecia péssima. Ótimo.

– Aposto que está feliz, tomatinho. – Ela disse se sentando na cadeira em frente a minha.

– Não imagina o quanto. - Senti minhas orelhas começarem a esquentar. – Mas prometo fazer umas visitinhas para você em Azkaban.

– Eu não vou para lá!
– Veremos.

– Sabe o que eu ainda não entendi? – Scorpius falou franzindo a testa depois de um bom tempo em que eu e a Parkinson apenas nos encaramos com caras fechadas.

– O que é? – Disse meio grossa.

– Por que A Casa dos Gritos?

– Sua preciosa ruiva não te falou? Aposto que foi ela que descobriu, Scorp. – Emily falou com aquela linda voz que ela tem.

– Já te disse, Scorpius. – Respondi como se não tivesse um ser nojento no mesmo corredor que eu. – Foi lá que tudo começou.

– Seja mais especifica, ruiva.

Abri a boca para falar, mas aquela vadia insuportável me interrompeu.

– Por que foi lá a primeira vez que vocês se beijaram!

– E daí? – Ele perguntou sem realmente entender nada.

– Foi lá que esse tomatinho começou a roubar o que eu queria! Foi lá que ela começou a perceber que queria te tirar de mim!
– É... muda um pouco a escolha de palavras que fica um pouco mais certo, Parkinson. – Disse me controlando cada vez mais para não mata-la.

– Foi lá que ela começou a tirar de mim tudo que eu queria, então no final decidi que era lá que eu deveria começar a tirar o que ela queria também.

– Começar?

– Sim, começar! Por que depois de pegar a Elise o Scorp ia vir para mim também! - O loiro a olhou com uma careta que misturava incredulidade e raiva. – E ai, Weasley, eu é que ia tirar de você tudo o que você quer!
– Qual é o seu problema?

– Meu problema, Scorp, o meu maior problema é essa Weasley! – Ela gritou. – Ela ainda vai pagar por tudo isso! – Ela se levantou bruscamente da cadeira. - Essa... essa puta!

Me levantei bruscamente, com a varinha na mão apontando para ela, que ao que parece estava sem a dela. Claro que estava, ela teve que deixar lá no saguão de entrada antes de descer para cá.

Scorpius, do meu lado, também se levantou e me segurou pelo braço.

– Vai mesmo atacar alguém sem varinha, Weasleyzinha? – Ela disse com os olhos faiscando. – Cadê sua ética?

– Depois de você fugir com a minha filha por duas semanas eu não vou me preocupar muito em agir com ética com você! – Falei, na verdade gritei, me soltando de Scorpius e dando mais um passo em direção à ela.

Nessa hora a porta do tribunal se abriu e um bruxo moreno e alto nos encarou. Continuei com a varinha apontada para Emily, respirando ofegante e com as orelhas mais quentes que do que o normal.

– Ah... algum problema aqui?

Não. Nenhum. Tudo ótimo. Agora vai embora e me deixa matar essa vadia.

Como ninguém respondeu ele apenas disse:

– Ótimo, então. O julgamento já vai começar. Vocês podem entrar.

Emily se encaminhou lentamente e me encarando até a porta e entrou.

– Vem ruiva. – Scorpius disse me puxando levemente. – Vamos.

Eu ainda estava em pé com a varinha apontado para o lugar em que Parkinson estava. Abaixei a mão lentamente e acompanhei Scorpius para dentro da sala. O bruxo moreno fechou a porta quando entramos. Emily estava sentada em uma cadeira no centro da sala, ela parecia espumando de raiva. Mas não mais que eu.

Merlin! Ainda bem que não fiquei no Ministério. Principalmente no Departamento de Execução das Leis da Magia, não suportaria vir a mais de um julgamento na minha vida. Quanta burocracia! Pelo meião florido de Merlin!

Foram mais de duas horas de interrogatório e depoimentos de Emily. O que é que ela tem tanto para falar? Depois eu tive que falar, e Scorpius, papai, mamãe, tio Harry, Ted, os dois aurores que foram conosco até A Casa dos Gritos, Pansy Parkinson e até James! Só por que ele deu o endereço daquela amiga da Parkinson!

Parece que passamos uma eternidade naquele tribunal. Não aguentava mais nem ficar sentada naqueles bancos duros e desconfortáveis. Ok, Rose, para de reclamar um pouco!
Mas é impossível não reclamar! Esse negocio que... Ok, Rose, chega!

Merlin! Preciso parar de discutir comigo mesma.

Olhei no meu relógio e já eram mais de nove horas quando finalmente ouvi o que eu mais esperava:

– Emily Parkinson, condenada a sete anos em Azkaban.


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