A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada escrita por EvansPotter


Capítulo 11
Passado


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey amores!!!
Desculpa por postar tarde hj... realmente não tive tempo...
E falta de tempo tb explica pq não respondi os reviews de vcs... desculpa gente.... não deu mesmo mas prometo que vou responder todos! Carnaval ta ai para isso kkkk
(Pra vcs verem como to realmente sem tempo as notas dessa fic e da outra foram estilo Ctrl c Ctrl v uma coisa que eu nunca faço)
anyway... COMENTEM POR FAVOR EU AMO VCS!!



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P.O.V. Rose

Logo que Scorpius saiu para o treino tomei um banho e fui para a casa dos meus pais. É sábado, eles devem estar lá.

– Oi! Tem alguém aqui? – Disse quando cheguei pela lareira com Claire no colo. – Mãe? Pai?

– Na biblioteca, Rose! – Ouvi a voz de mamãe.

Para minha surpresa papai também estava lá. Achei que ele nem sabia que tinha uma biblioteca na casa. Deve ter descoberto hoje.

– Oi! – Falei entrando. – Tudo bem?

– Tudo, Rosinha.

– Elise! – Hugo entrou na biblioteca e pegou Claire do meu colo.

– Oi para você também, Hugo!

– Oi, Rose! Eu sei que você não sobrevive se eu não te der oi! Você precisa parar de me amar tanto assim, sabia? – Meu irmão disse se aproximando e me sufocando sob um abraço exagerado.

– Me solta, moleque! Sai de perto de mim!

– Tudo bem. Vem, Elise. Vamos lá para o quintal.

Ele saiu com Claire e me sentei no pequeno sofá ao lado do meu pai.

– Onde o Scorpius está, Rose? – Mamãe perguntou.

– No treino. Ele...

– Ótimo! Bom saber que o Chudley Cannons está treinando. – Papai me interrompeu.

Mamãe rolou os olhos e disse para que eu continuasse a falar.

– Bom... ele não estava com muita vontade de ir, mas foi.

– Por quê?

– Acho que aquele tal McLaggen vai estar lá hoje.

– Cormac McLaggen? – Meu pai disse arregalando os olhos.

– É. Ele substituiu a Gwenog Jones como treinador quando ela não pôde ir.

– É. Parece que só chamam ele quando alguém precisa ser substituído. – Papai disse rindo.

– O que? – Perguntei confusa.

– Ele substituiu seu pai uma vez em Hogwarts como goleiro. – Mamãe explicou.

– Ah. Tinha esquecido que vocês estudaram juntos. Ele te reconheceu aquele dia no campo mãe!

– É.

– Obvio que ele te reconheceu, não é, Hermione? – Papai resmungou cruzando os braços.

– Como assim?

– Ah... não é nada, Rose...

– Espera... Mamãe, você namorou com o McLaggen?

– Não! Nós só saímos uma vez. Na festa de natal do Clube do Slug.

– É. Para namorar ele preferia búlgaros. – As orelhas de papai estavam ficando vermelhas.

– Cala a boca, Ronald. De qualquer forma, Rose. Só sai com ele para irritar seu pai. Ele estava namorando uma menina super irritante na época.

– Lavender não era tão irritante assim.

– Não, Won Won. Ela era tão legal que te deu um colar escrito “meu namorado”.

– Quem é ela? – Perguntei rindo imaginando meu pai com um colar assim.

– Lavender Brown.

– E pelo que me lembro, Hermione, foi você quem salvou ela na Batalha de Hogwarts.

– Eu não ia deixar um lobisomem matá-la só porque ela era irritante.

– Ela foi mordida por um lobisomem?

– Sim. Mas não se transformou. Praticamente a mesma coisa que seu tio, Rosinha.

– Está sabendo demais da história da Lavender, Ron. – Mamãe falou erguendo uma sobrancelha.

– Pelo menos não chamei ela para nosso casamento como você fez com o Krum.

– Mãe! Você namorou o Viktor Krum? Por que eu nunca soube disso?

– Não namoramos, Rose... Foi mais...

– Vocês se pegando na biblioteca.

– Ah, Ron. Já fazem décadas.

– Sempre achei que vocês gostavam um do outro desde o primeiro ano em Hogwarts.

– Como eu ia gostar de uma irritante sabe-tudo que apareceu me criticando já no trem? – Papai disse. – Não. No começo do ano letivo eu acho que realmente não gostava da sua mãe. Não posso dizer a mesma coisa sobre o final do ano.

– Mais ou menos isso mesmo. E eu não podia gostar do menino que disse “Ela é um pesadelo, é sério. É por isso que ela não tem amigos.”. Ai eu quase fui morta por um trasgo.

Bom, essa história eu conheço. Foi ai que se formou o trio que derrotou Lorde Voldemort.

– Mas éramos muito pequenos para perceber realmente qualquer coisa além de amizade no primeiro ano. E no segundo, bom, eu passei um bom tempo petrificada.

– Quando a Câmara Secreta foi aberta. – Completei.

– Exatamente.

– No terceiro ano... – Papai disse estreitando os olhos. – Bom no terceiro ano eu lembro de você batendo no Malfoy.

– Como é que é? – Disse espantada e rindo ao mesmo tempo.

– É. Eu dei um soco na cara do Draco Malfoy.

Merlin como eu queria ter visto essa cena! Preciso lembrar de contar isso para o Scorpius. Minha mãe socando o pai dele!

– Por quê?

– Hum... basicamente por que ele estava tentando fazer o Bicuço ser morto.

– O hipogrifo do tio Harry?

– É.

– E porque ele queria matar o hipogrifo do tio Harry? – Claro isso realmente faz muito sentido. Como posso não estar entendendo nada? Oi, ironia.

– Não era do Harry ainda. Era de Hogwarts. Hagrid cuidava do rebanho dele. Até o Sirius fugir com o Bicuço. – Continua sem fazer sentido nenhum.

– Vocês tiveram algum ano normal em Hogwarts?

– Não. – Os dois responderam juntos.

– Mas voltando. Quarto ano. Eu tive certeza que gostava do seu pai no quarto ano. Depois do baile de inverno.

– Que você foi com o Krum.

– Esquece o Viktor!

– Ai seu pai estragou tudo por que ele estava com ciúmes.

– Eu não estava com ciúmes. – Ele protestou, mas mamãe olhou para ele descrente. – Tudo bem eu estava com ciúmes.

– E como disso você passou para “eu sei que gosto dele”?

– Por que percebi que era com ele que eu queria ir ao baile. Queria que ele tivesse me chamado. Na verdade já tinha percebido isso antes, mas estava com tanta raiva depois do baile que praticamente disse isso para ele na hora.

– Não que eu tenha entendido.

– Por Merlin, Ron! Até o Harry entendeu!
– E por que vocês só ficaram juntos um bom tempo depois?

– Ah, Rosinha, não é como se tivesse uma guerra acontecendo, não é.

– Exatamente. - Mamãe completou. – No quinto ano nós estávamos ocupados demais tentando aprender alguma coisa de Defesa Contra as Artes das Trevas na AD. E estudando para os N.O.M.s.

– E invadindo o Ministério. – Papai falou sorrindo.

– Isso também.

– No sexto ano poderia ter acontecido alguma coisa. Se não tivesse surgido Lavender Brown no meio do caminho. – Minha mãe disse.

– E Cormac McLaggen.

– Eu nunca suportei o McLaggen, Ron.

– Ninguém nunca suportou o McLaggen, Hermione. – Papai falou sorrindo prazerosamente.

– Bom... resumindo... no meio da guerra, literalmente, nós finalmente ficamos juntos.

– É. Sua mãe ficou toda feliz quando falei em salvar os elfos. Ela ainda tinha aquela coisa do FALE na cabeça.

– Não é FALE, Ronald. É F.A.L.E.

– É LeviOsa, e não LeviosA. – Papai falou rindo fazendo mamãe rir também. Cada vez entendo menos partes dessa conversa.

– Mas se eu não me importasse tanto com os Elfos eu não teria te beijado aquela hora. E como você pode ser mais devagar que o Harry, pode ser que não estivéssemos juntos. – Mamãe disse no seu tom mais pomposo.

– Então devo minha existência aos Elfos Domésticos? – Perguntei rindo.

– Não. Com certeza depois da guerra nós teríamos nos acertado. –Papai disse.

– Oi! O tio mais legal do mundo voltou. – Hugo disse entrando na biblioteca.

– Cadê a Claire? – Perguntei nervosa e já me desesperando ao ver que ela não estava com Hugo.

– Ah. Perdi no quintal, Rose. Não tem problema, tem?

– Cadê ela, Hugo?

– Calma, neurótica! Está parecendo a mamãe! Ah... desculpe. – Ele disse olhando para minha mãe. – Enfim... Ela está lá embaixo...

– Com quem?

– Sozinha, Rose! Deixei ela em cima do fogão! Merlin me deixa terminar de falar! A tia Gina está ai.

Sai da biblioteca e encontrei minha tia brincando com Claire na sala.

– Hermione, depois de todo esse tempo eu ainda acho que você poderia morar na biblioteca. – Minha tia disse.

– Tia Gina, como você aguentou passar tanto em tempo em Hogwarts com esses dois. – Disse apontando para meus pais. – Eles levaram séculos para se resolver!

– Falou a menina que passou anos fugindo do menino que é seu marido agora. – Hugo disse baixinho. Olhei feio para ele. Acho que realmente estou parecendo minha mãe.

– Cala a boca, Hugo.

– Verdade. Não sei como aguentei tanto tempo! – Tia Gina disse rindo.

– Eles estavam me contando cada ano deles em Hogwarts. E cada namorado no meio do caminho. – Não que tenham sido muitos.

– Dê graças a Deus que você não é filha da Gina, Rosinha. – Papai disse. – Se ela fosse te contar dos namorados dela levaria no mínimo dois dias para fazer a lista.

– Ah, mas pelo menos nenhum dos meus namorados me deu uma verdadeira coleira escrito “minha namorada”, Roniquinho. Ou devo dizer Won Won? – Ok. Que merda é essa de Won Won?

– Como você sabe disso?

– Harry me contou anos atrás. – Ela deu de ombros.

– Eu disse para ele não contar!

– Sei como fazer o Harry me contar as coisas. – Ela disse sorrindo.

As orelhas de meu pai ficaram instantaneamente vermelhas.

Ás vezes tenho vontade de voltar no tempo e ver como eram meus pais e meus tios em Hogwarts. Conhece-los naquela época. Conhecer meu tio Fred, dizem que ele era igualzinho tio George, só que mais alegre. Tio George também era mais alegre. Queria ver as histórias que eles tanto falam. Queria ver minha mãe dando um soco em Draco Malfoy.

Mas graças aos meus pais, Neville, Luna, tio Harry e tia Gina, que destruíram todos os vira-tempos do Ministério, eu nunca vou poder ver tudo isso. Um tempo que não volta mais.


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