A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada escrita por EvansPotter


Capítulo 10
Jantar


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeey amores!!!!
Não tenho nada para falar aqui a não ser... COMENTEM!!!
Amo vcs!
2bj!



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P.O.V. Scorpius

– Eu já vou indo, Rose.

– Uhum... – Ela respondeu sentada na cama com a cara enfiada em um livro.

– Tchau.

– Ok.

– Você me ouviu, Rose?

– Tudo bem.

– Ruiva, você está me ouvindo? – Disse tentando não rir. Os olhos dela se moviam rapidamente ao longo do papel. Nenhum sinal de que ela sabe que estou falando.

Me aproximei bastante dela e gritei em seu ouvido:

– Ruiva!

Rose deu um pulo na cama e começou a me bater enquanto eu ria.

– Por que você fez isso, seu projeto de doninha? Tem algum problema? – Ela ficou em pé na cama e pulou nas minhas costas. – Seu imbecil, babaca, idiota!

– Você não estava me ouvindo!
– Estava sim!

– Então o que foi que eu disse?

– Que eu sou linda, perfeita e maravilhosa e que você me ama mais que tudo na vida!

– Não devo contar mentiras, Rose.

Tirei ela das minhas costas e a joguei na poltrona no canto do quarto.

– E eu estava dizendo que já estou indo.

– Ah... Tudo bem. Não esquece de passar no Beco Diagonal quando estiver voltando. Pegou a lista do que precisa comprar?

– Rose, de tantas vezes que você falou eu acho que não preciso mais da lista.

– Se você esquecer de alguma coisa eu te mato.

– É. Por que seria impossível voltar lá e comprar o que estivesse faltando.

– Preciso logo dos ingredientes, doninha! – Ela disse revirando os olhos. – Tenho que treinar o preparo de algumas poções.

– Ruiva, você sempre foi boa em poções, por que está tão preocupada?

– Não me enche, Scopius. Vai logo. Ah, antes pega o carrinho da Claire para mim lá embaixo.

Larguei a mochila que tinha acabado de pegar no chão e desci para pegar o carrinho. Quando voltei Rose estava com a minha ruivinha no colo e logo a colocou no carrinho e o arrastou até o lado da cama.

– Porque você não deixa ela no quarto dela enquanto estuda.

– Não. – Rose disse endurecendo as feições. – Quero ela aqui perto.

– Ninguém vai entrar aqui em casa, Rose.

– Não posso confiar nisso.

Desde o encontro com Emily depois do jogo, cerca de um mês atrás, Rose tem mantido firme sua decisão de manter a Claire sob vigilância o tempo inteiro. Ela quase nunca se afasta da ruivinha.

– Isso não deve ser muito bom para a Claire, sabia? Ela vai acabar ficando dependente demais das pessoas.

– Prefiro ela dependente demais a não ter ela aqui, Scorpius.

– Eu também, ruiva. Só estou dizendo que não tem problema nenhum ela ficar um pouco...

– Eu não vou deixar ela longe de mim, Scorpius! – Ela disse se sentando na cama de pernas cruzadas e voltando a atenção para os livros, encerrando essa “conversa”.

– Estou indo para o campo então, Rose.

– Tchau. – Ela falou meio emburrada e mal levantou a cabeça quando eu sai.

Eu sei que Rose está com medo. Com mais medo do que ela quer admitir, mas isso não está fazendo nenhum bem para ninguém. Ás vezes tenho a impressão de que ela tem medo até de sair de casa, mas talvez ela não saia só porquê realmente não tem tido muito tempo com tudo aquilo para estudar.

Na verdade a única coisa que parece estar animando um pouco minha ruiva é a festa de aniversário da Claire daqui a duas semanas. Acho que Rose só para de estudar para arrumar as coisas para a festa. Depois eu digo que ela é louca e ela fica brava.

O dia de treino foi um pouco mais duro que o normal. O próximo jogo está se aproximando. Depois de um banho sai do campo e fui até o Beco Diagonal comprar o que Rose tinha me pedido. Ainda bem que trouxe a lista. Não lembrava de nada que precisava comprar.

– Senhor Malfoy! – Ouvi uma voz que parecia alegre dizer enquanto eu pegava algumas coisas na prateleira.

Me virei e dei de cara com um velho com cara de leão marinho.

– Professor Slughorn! Tudo bem?

– Sim, sim! Tudo bem. E você?

Ah. Perfeito. Com uma louca em casa com medo que a qualquer momento Emily Parkinson entre pela porta da frente e leve minha filha embora.

– Tudo bem.

– Acho que não o vejo desde que se formou em Hogwarts.

– É.

– Tudo o que sei é que se tornou um jogador de quadribol. Eu digo, meu jovem! Eu nunca erro um palpite sobre um aluno.

Não lembro de Slughorn ter dito uma única vez que eu seria jogador de quadribol, mas sorri e concordei com a cabeça.

– Ah! Aposto que ainda está com a senhorita Weasley.

– Uhum... nos casamos na verdade!

Ele soltou uma exclamação de prazer que me fez querer rir.

– E como está, Rose?

Como eu disse: louca com medo que a qualquer momento Emily Parkinson entre pela porta da frente e leve minha filha embora.

– Ah. Tudo bem com ela também. – Disse sorrindo. – Se o senhor quiser pode ir jantar lá em casa hoje!

Espera. O que eu disse?

– Ah, claro! Por que não? Aposto que será bem melhor que a sopa de ervilha d’O Caldeirão Furado.

Pensa antes de falar, Scorpius! Não é que eu não goste dele. Slughorn foi um dos meus professores preferidos, mas não pretendia chama-lo para jantar em casa.

– Hum... eu só vou pagar essas coisas então e podemos ir.

Chegamos em casa e pedi para Slughorn esperar na sala enquanto eu ia chamar Rose.

Ela estava no quarto brincando com Claire em cima do tapete.

– Oi, Rose! Te amo tanto, meu amor. Sabia disso?

– O que foi que você fez? – Ela perguntou virando a cabeça para mim. Claire estendeu os braços para mim e a peguei do chão.

– Hum... é... o Slughorn está lá embaixo.

– Que? – Ela exclamou.

– Encontrei ele na farmácia e chamei-o para jantar aqui.

– Mas a casa está uma bagunça! Eu ainda não fiz nada para o jantar! Nem sei o que tem nos armários!

– Comprei varias coisas na farmácia.

– Ah, claro! Podemos servir uma poção do sono para ele, o que acha?

– Eu vou ver o que tem lá na cozinha e começo a fazer alguma coisa.

– Ótimo. Vou me trocar. Desce logo.

O professor estava sentado no sofá analisando a sala.

– A Rose já vai descer, professor. – Falei. – Hum... vamos até a cozinha. Vou fazer alguma coisa.

Conversávamos sobre quadribol quando Rose desceu vestida com um vestido preto e com Claire no colo, com uma roupa rosa e um laço branco no cabelo.

– Olá, professor! – Rose disse. Ah. Com ele ela é agradável.

– Senhorita Weasley! Ou devo dizer senhora Malfoy? – Ele disse se virando e viu a Claire. – Ora! Não sabia que vocês tinham uma filha!

– É a Claire.

Ele sorriu para a ruivinha que sorriu de volta.

– Ela se parece muito com você, Rose, exceto os olhos. Tem os olhos do pai.

Slughorn estava tão contente que parecia que tinha acabado de ganhar um premio enorme em galões. Cara estranho.

– Ah! Sempre achei que vocês iam acabar juntos! – Ele disse lá para o meio do jantar. Consegui transformar um pedaço de carne e algumas batatas uma torta descente.

– É. Me lembro que o senhor dizia bastante isso durante todos meus anos em Hogwarts.

Slughorn soltou uma gargalhada ao ouvir Rose dizendo isso. De novo: cara estranho.

Ainda ficamos conversando por um bom tempo depois do jantar, até que Slughorn disse que precisava ir embora pouco depois de Rose chama-lo para a festa de Claire, quando ele ficou extremamente entusiasmado. Mais uma vez: cara estranho.

– Desculpe pela bagunça, professor. – Rose disse quando ele já estava na porta. – Eu estou estudando bastante esses dias.

– Para que, Rose?

– Quero tentar ser curandeira.

– Ah! Tenho certeza de que vai se dar muito bem, Senhora Malfoy!

– Obrigada!

Nós o observamos se afastar e aparatar um pouco mais adiante. Fechei a porta e peguei Claire que dormia no carrinho e a levei até seu quarto.

Rose já estava com uma camisola quando fui até nosso quarto e pus os pijamas.

– Nunca vi Slughorn tão feliz. Cara estranho.

– Ah, Scorpius, é o OTP dele acontecendo. – Ela disse rindo. – Lembra como era em Hogwarts? Ele mal podia nos ver a cinco metros de distancia que dizia que iriamos acabar nos casando.

– Bom, pelo menos ele acertou.

– É. Será que ele me deu alguma poção para eu começar a gostar de você?

– Não. Isso foi apenas graças ao meu charme e corpo gostoso.

Rose começou a rir e só parou um bom tempo depois quando se deitou na cama, se cobriu com o lençol e deitou a cabeça sobre o meu peito.

– Como você é convencido, Malfoy.

Pelo menos a visita de Slughorn serviu para alguma coisa. Rose está bem mais leve e alegre.


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Notas finais do capítulo

então né... achei que seria mta mancada não deixar Slughorn nem ao menos ver o OTP dele dps que eles finalmente estavam juntos kkkkkk
bom... COMENTEM POR FAVOR!!
e até semana que vem!



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