Don't be fear of the darkness escrita por ABNiterói


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Para aqueles que gostam de carnaval: boa festa! Para os outros - como eu: boa leitura! Kkkk



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No último capitulo...

Contaram-me então que o herdeiro de Slytherin estava usando Gina para abrir a câmera secreta, e estava sugando sua energia, fazendo com que ela quase morresse. Harry e Ron, milagrosamente, conseguiram resolver o mistério, com ajuda de Hagrid e foram até a câmera, onde Harry derrotou o basilisco coma espada de Griffindor.

Por Merlin, Minerva conseguiu convencer os outros professores que eu não precisava repetir o ano por causa dos meses que passei desacordada. Apenas fiz algumas provas para provar que sabia tudo que os alunos aprendem durante o segundo ano, e o ano escolar terminou novamente, mais rápido do que da última vez.

Capítulo 6

POV Hermione Granger

Aquela viagem ao Beco Diagonal acabou se provando mais lucrativa do que eu esperava. Desde meu primeiro dia em Hogwarts eu queria um animal de estimação para me fazer companhia, mas até então não tinha achado nada que me agradasse. Mas quando fui com Harry e Ron comprar um tônico para Perebas, o rato de treze anos dos Weasley, conheci um enorme e belo e peludo gato laranja, que me escolheu imediatamente. A dona da loja foi muito gentil em nem cobrar por Crookshanks.

O mundo bruxo estava em completo desespero, pois Sirius Black havia fugido da prisão mais segura existente: Azkaban. O pior era que ele estava atrás de Harry para mata-lo.

Para mim o terceiro ano foi muito melhor que os dois últimos. Em primeiro lugar, eu estava muito orgulhosa de mim mesma por ter conseguido um vira-tempo. Apesar dos riscos, era muito divertido usa-lo e poder assistir todas as aulas que eu queria.

Era muito ruim ter dementadores por todo o canto, vasculhando o castelo, mas eles normalmente te deixavam em paz, ao menos que você fosse Harry Potter. Por sorte o professor Lupin ensinou a Harry como se defender dos dementadores.

Eu gostei muito das aulas opcionais que começamos há ter esse ano. Eu amava Runas antigas, Astronomia e Aritimância. Era interessante ver a visão dos bruxos sobre a vida dos trouxas em Estudo dos trouxas, e divertido aprender sobre todos aqueles animais mágicos com Hagrid em Trato das criaturas mágicas. A única matéria que eu não conseguia acreditar era Adivinhação. Se tudo aquilo que Trelawney falava fosse verdade, os professores Dumbledore e McGonagall não seriam contra a disciplina.

Amei conhecer o vilarejo de Hogsmead, e as aulas do professor Lupin eram as melhores – depois das do professor Snape, é claro – e foi uma pena ele ter sido demitido pelo simples fato de ser um lobisomem. Eu realmente não entendo o preconceito que os bruxos têm por coisas tão bobas como ser meio lobo, ou não ter sangue puro. Mas antes dele ser demitido, conseguimos aprender muito com ele. Muito mais que com os dois últimos professores de defesa contra a arte das trevas.

Ficamos todos assustados quando Sirius Black conseguiu invadir o castelo e entrar na torre da grifinória. A Mulher Gorda ficou extremamente medrosa depois disso.

Os gêmeos Weasley deram a Harry um mapa do castelo, que o permitia ver onde todas as pessoas estavam, e as passagens secretas do castelo, sendo que uma delas levava a Hogsmead, permitindo que Harry fosse ao vilarejo escondido por sua capa de invisibilidade. Em uma dessas visitas, Harry descobriu que Black é seu padrinho, e que ele havia entregado os Potter a Voldemort. Isso o abalou profundamente.

Novamente o final do ano letivo foi conturbado. Estávamos voltando da cabana de Hagrid pouco antes de matarem Bicuço, o hipogrifo, quando Perebas fugiu de Ron e nós fomos atrás dele. Acabamos passando por uma passagem em baixo do Salgueiro Lutador que nos levou até a Casa dos Gritos, onde encontramos Sirius Black querendo matar Perebas. O professor Lupin apareceu, mas ao invés de nos ajudar, ele abraçou Black como velhos amigos. No fim descobrimos que Perebas era na verdade Pedro Pettigrew em sua forma animaga, e ele que entregou os Potter a Voldemort, não Sirius. Eu realmente devia ter deixado Crookshanks comer aquele rato!

Infelizmente era lua cheia, e o professor Lupin se transformou em lobisomem e Pettigrew fugiu. Conseguimos sair vivos – Ron com uma perna quebrada –, mas os dementadores acharam Sirius e Harry, e prenderam Sirius novamente.

Felizmente professor Dumbledore acreditou na inocência de Sirius, e permitiu que eu e Harry usássemos o vira-tempo para salvá-lo. Voltamos tempo suficiente para salvar Bicuço, Harry usou o feitiço do Patrono para proteger o outro ele e Sirius dos dementadores, e nós fomos até onde Sirius estava preso, e ele fugiu com Bicuço. Os dois finalmente livres da morte.

Gostei muito de ter conhecido Sirius, que acabou sendo uma pessoa muito legal – talvez um pouco doido por conta do tempo em Azkaban, mas ainda sim legal.

Mas sem duvida o melhor acontecimento do ano foi quando Severus Snape se arriscou para salvar eu, Harry e Ron do lobisomem Lupin. Como não tive nenhuma chance de tentar impressiona-lo esse ano, foi bom saber que ele se importava o suficiente para se arriscar por nós.

Falando nele, eu precisava descobrir um meio de agradecê-lo propriamente pelas poções diárias de sono sem sonhos que chegavam misteriosamente em meu quarto. Era realmente reconfortante poder dormir por toda a noite sem temer o pesadelo, apenas temendo as lembranças que o escuro trazia. Mas o agradecimento teria que ficar para mais tarde já que agora eu atravessava a barreira que me levaria a mais umas férias no mundo trouxa.

Mais uma vez eu estava no Beco Diagonal comprando os materiais que precisaria para o quarto ano. Jean estava desolada por não poder me fazer uma festa de 15 anos já que eu estaria no castelo, mas sinceramente eu não me importava já que nunca fui muito fã de festas.

Falando em festa, a lista de materiais desse ano incluía vestes a rigor. Não sei por que, mas eu desisti de compra-las depois de ir com Gina e a Sra. Weasley em três lojas e não achar nada.

Depois das compras, fui com os Weasley e Harry assistir a Copa Mundial de Quadribol. Apesar de não gostar do esporte, não perderia a chance de viajar com meus amigos. Foi muito estranho usar a chave de portal, e humilhante ter caído de cara no chão.

Fomos até as nossas barracas e aproveitamos o dia, já que os jogos só aconteceriam durante a noite. O Sr Weasley havia conseguido ótimos lugares para nós, e eu me surpreendi com o quanto me diverti naquela noite. E tenho que admitir, mesmo que apenas a mim mesma, que Krum era bonito. Gina dizia isso a qualquer um que quisesse ouvir – chegava a ser irritante – e mesmo Ron estava fanático pelo jogador.

Mas toda a diversão que sentíamos foi embora em um piscar de olhos quando Comensais da Morte atacaram o acampamento após o jogo, colocando fogo nas barracas, torturando os trouxas e invocando a Marca Negra no céu.

Ao chegarmos a Hogwarts, dias mais tarde, Dumbledore nos apresentou o novo professor de DCAT, Alastor Moody, um ex-auror com uma perna de pau e um olho mágico que era conhecido por ser paranoico e o melhor no que fazia. Dumbledore disse também que esse ano a nossa escola sediaria o Torneio Tribruxo, e que as outras escolas chegariam na véspera do Halloween, quando os três campeões – necessariamente maiores que 17 anos – seriam escolhidos.

As aulas seguiram normalmente. Menos, é claro, a de DCAT. Moody era bom, mas completamente doido. Ele chegou a executar as três maldiçoes imperdoáveis em frente a toda sala, e isso sendo que só as estudaríamos no sexto ano na aula de feitiços.

Logo Durmstrang e Beauxbatons haviam chego, e o Cálice de Fogo foi aceso. Os campeões escolhidos foram Viktor Krum, Fleur Delacour, Cedrico Digory, e para surpresa total, Harry Potter. Eu acreditei em Harry quando ele disse que não havia colocado seu nome no cálice, pelo simples fato de ele não ser inteligente ou poderoso o suficiente para enganar o cálice. E eu concordava com Moody quando ele dizia que quem fez isso queria Harry morto.

Como Ron estava cego de ciúmes, ele não podia ver que o Harry não o havia enganado, então os dois estavam sem se falar.

Eu passava meu tempo ajudando Harry a treinar para a primeira competição – que ele descobriu por Hagrid ser dragões – e tentando estudar. Digo tentando, pois Krum frequentava a biblioteca, e seu fã clube o seguia até lá, mesmo estando claro que ele não dava a mínima para aquelas garotas e garotos. Na verdade, nos raros momentos em que não tinha uma penca de pessoas atrás dele, ele vinha falar comigo. Nem tanto falar, já que na maior parte do tempo ele ficava apenas me vendo estudar. De todo modo, Krum era legal, e era uma daquelas poucas pessoas que a fama não subiu pela cabeça.

Passamos a andar pelo castelo para fugir das garotas que o seguiam, e era ótimo poder passar algum tempo com uma pessoa inteligente e não totalmente fútil; passar um tempo sem pensar em Voldemort, o que se tornava constante quando se estava perto de Harry.

Na noite anterior a primeira tarefa, eu deixei um Harry super nervoso treinando o feitiço convocatório, Accio, e fui me encontrar com Viktor na orla da Floresta Proibida para lhe desejar boa sorte. Ficamos conversando tranquilamente durante todo o jantar, e mais tarde quando fomos nos despedir, ele me beijou.

Primeiramente foi apenas um roçar de lábios, ao qual ele se separou rapidamente e olhando em meus olhos disse,

– Desculpe Hermione, mas não posso dizer que foi sem querer – e em seguida ele me beijou novamente, agora moendo seus lábios contra os meus fortemente, e pedindo passagem com a língua.

Esse foi nosso primeiro beijo – o meu primeiro beijo – e quando nos separamos, eu estava ofegante e totalmente vermelha.

A primeira tarefa se foi, e todos os participantes conseguiram completa-la, sendo que Harry foi o melhor. Depois que ele abriu o ovo de ouro, deixando toda a grifinória praticamente surda, Ron voltou a falar com ele, e nosso trio estava completo novamente.

Os dias voltaram temporariamente ao normal. As aulas estavam tranquilas, Harry e Ron se falavam normalmente e deixavam todas as lições para o último segundo, e eu estudava na biblioteca. O que meus amigos não sabiam, era que às vezes, quando eles pensavam que eu estava estudando, eu estava na verdade com Viktor.

Eu não gostava de deixar meus estudos de lado, mas Viktor conseguiu me convencer de que eu era inteligente o suficiente para passear pelo castelo por um tempo. Então eu ficava estudando na biblioteca até que ele conseguisse se livrar dos seus fãs, e quando ele ia me encontrar nós saiamos escondidos pelo castelo, ou com nossos dedos entrelaçados ou com meu braço preso ao seu. Às vezes nos beijávamos, não sempre, mas a cada vez que o fazíamos os beijos tornavam-se mais quentes.

Um fato estranho ocorreu antes do natal... dois fatos estranhos na verdade.

O primeiro foi Ron ter pedido Lilá Brown em namoro. Eu nunca soube que ele gostava dela, e fiquei um tanto surpresa quando os vi se beijando no meio do salão comunal.

O segundo foi que anunciaram um baile de inverno que ocorreria na véspera do Natal.

Foi completamente cômico ver Ron ser obrigado a dançar com Minerva, principalmente pelo fato de que ele não sabia dançar nem um pouco, então toda a grifinória morreu de rir.

No mesmo dia, quando me encontrei com Viktor rapidamente após o jantar, ele me pediu para ser seu par no baile. Eu não queria aceitar imediatamente e parecer desesperada, mas também não queria negar e dar oportunidade para ele convidar outra pessoa, então acabei por dizer um simples “Pode ser”, como se aquilo não fosse grande coisa, e então arrumei uma desculpa super tola, e corri para o corujal depois de pegar um pedaço de pergaminho e uma pena no meu quarto.

Aproveitei a única luz que havia lá para escrever uma pequena carta:

Olá Jean,

Como você e o pai estão? Aqui está tudo bem, ótimo na verdade.

Eu gostaria de te pedir um enorme favor: lembra que quando recebi a lista de material desse ano estavam pedindo vestes a rigor, mas eu não consegui achar nada? Então, descobri hoje que teremos um baile de Natal – por esse motivo já estou avisando que não voltarei para casa durante o feriado esse ano – e o Viktor, aquele amigo de Durmstrang que já te falei sobre em outra carta, me convidou para ir com ele. Moral da história, eu preciso URGENTEMENTE de um vestido.

Sei que normalmente não gosto de me arrumar, e que você ficou decepcionada por não poder me fazer uma festa de 15 anos, então estou te dando carta branca para você escolher um vestido para mim. Confio em você mãe, e sei que qualquer coisa que você escolha ficará lindo.

Muito obrigada!

Estou esperando ansiosamente. Mande um beijo ao pai.

Com amor,

Hermione Granger.”

Chamei uma das corujas do castelo, e pedi-lhe para entregar a carta à minha mãe o mais breve possível. Ela atendeu bem meu pedido, já que na manha seguinte, quando o correio coruja chegou, recebi uma resposta de Jean dizendo que estava “orgulhosa de sua querida filha estar sendo uma verdadeira moça” e começando a se arrumar para impressionar o garoto pelo qual eu supostamente estaria apaixonada. Palavras dela.

Os dias até o baile passaram muito rápido. Amei o vestido e os sapatos que Jean me mandou, e ela até enviou uma revista ensinando a fazer alguns penteados diferentes e maquiagens para festa, o que eu com certeza usaria no o baile. Constrangedoramente junto ao vestido havia um conjunto de lingerie de renda branca com um bilhete “Use bem e me conte tudo depois!”. Não sei se eu deveria amaldiçoar ou agradecer minha mãe pelo “acessório”.

Para estragar minha onda de felicidade, Ron fez a burrada de tentar me convidar para o baile como última opção. Ele tinha que ser muito burro mesmo para chegar e dizer “Hermione, você é uma garota...”. Não, sério? Ele achava que eu era o que? Um ser assexuado? O pior, para ele e não para mim, foi que o idiota nem pensou em convidar a própria namorada para acompanha-lo ao baile! Lilá fez certo em ir com um garoto da Corvinal e deixar que uma das gêmeas Patil acompanhasse Ron, mas mesmo depois dessa gafe eles continuaram juntos.

Finalmente o dia do baile chegou sem mais problemas. Fomos dispensados das aulas da tarde para nos arrumarmos. Acabei me atrasando um pouco por não estar acostumada a fazer maquiagem, então depois de um pequeno desastre, passei apenas um lápis no olho, e um batom bem clarinho e fui me encontrar com Viktor.

Admito que foi ótimo ver a cara de descrença de todos quando me viram entrando magnificamente ao lado de Krum e dançando a primeira valsa dos campeões. Dançamos muito, e nos divertimos a noite inteira, aproveitando cada minuto da festa.

POV Severus Snape

Sentado junto aos outros professores, vi o exato momento em que ela entrou nos braços daquele búlgaro.

Ela estava muito mais linda do que já é normalmente, e o Bakant dentro de mim – não só ele, tenho que admitir – estava morrendo de ciúmes. Era difícil me controlar para que ninguém percebesse minha situação, e também para que eu não invadisse a pista de dança e tomasse Hermione dos braços daquele jogadorzinho de quadribol e a fizesse finalmente minha.

Para não me auto-torturar mais, assim que todos estavam distraídos e sem se importarem comigo, deixei a festa.

POV Hermione Granger

Viktor havia ido pegar uma bebida para nós quando eu finalmente vi Harry e Ron largados em uma mesa. Fui falar com eles quando Ron deu mais um de seus ataques – estou começando a achar que é ciúmes – dizendo que eu estava confraternizando com o inimigo e mais um monte de bobagens que me deixaram muito irritada.

Acabamos discutindo por um tempo até que eu me irritei de verdade. Estava tudo perfeito e aquele cabeça de gengibre havia estragado tudo! Mandei que ele fosse embora e Harry acabou levando uma broca também, só por estar do lado.

Quando eles saíram, caí na escada chorando. Eu não podia acreditar que ele tinha destruído minha noite por causa de um motivo bobo. Algum tempo depois Viktor me achou, e me puxou para longe do baile, em direção ao jardim onde ficamos sentados até eu parar de chorar.

– O que aconteceu para você estar tão triste? – Viktor perguntou mexendo em uma mecha que havia soltado do meu penteado.

– Eu não estou triste.

– Então porque você está chorando?

– Porque eu estou com raiva! – exclamei enxugando uma maldita lágrima que caiu naquele momento – Estou morrendo de raiva do Ron por ele ter estragado minha noite.

– Esqueça a doninha – ele levantou meu rosto delicadamente – Ele não estragou nada. A noite não acabou ainda.

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, ele me beijou invadindo imediatamente minha boca com sua língua. Quando o fôlego acabou, ele sussurrou em meu ouvido com a voz rouca – Venha. Vamos fazer a noite valer.

Acenei e deixei que ele me guiasse até o barco de Durmstrang. Não trocamos nenhuma palavra no caminho, e por sorte também não encontramos ninguém. Quando entramos em seu quarto e ele trancou a porta, eu sabia exatamente o que aconteceria ali, e apesar de toda inexperiência, eu não estava hesitante. Eu desejava aquilo.

Ele sorriu me tranquilizando e veio lentamente em minha direção. Com um comando de sua varinha, algumas velas se acenderam ao redor do quarto, permitindo que eu visse a minha volta. Viktor me abraçou e começou um beijo ardente, muito melhor que todos os anteriores. Ele deslizava as mãos por minhas costas e cintura. Sem quebrar o beijo, soltei meus cabelos, e pouco depois suas mãos foram até o zíper do meu vestido, abrindo-o e deixando-o cair aos meus pés.

Impedindo-me de sentir vergonha, e nesse momento agradecendo por ter decidido de última hora usar a lingerie que Jean me deu, soltei a capa de Viktor e a lancei para longe de nós. Quando me dei conta, ele já havia tirado meu sutiã, e eu havia aberto completamente sua camisa.

Seus lábios desceram fazendo uma trilha molhada por meu pescoço, até um de meus seios, que ele rapidamente começou a chupar. Não pude impedir o gemido de prazer que saiu de meus lábios com a nova sensação. Uma de suas mãos segurava fortemente a minha cintura, enquanto a outra torturava o seio livre. Eu estava totalmente entregue, e pela primeira vez sem saber o que fazer.

Gemi em protesto quando ele soltou o meu seio e voltou a beijar minha boca, me levando para trás, até que caí em sua grande cama. Ele me empurrou levemente fazendo com que eu me deitasse completamente sobre a colcha. Viktor terminou de tirar sua blusa e arrancou os sapatos, enquanto eu me embebedava com cada movimento seu.

Vestido apenas com a calça preta, ele subiu na cama, ficando em cima de mim, e trilhou um caminho de beijos desde minha orelha, passando por entre meus peitos, minha barriga, e até finalmente chegar a minha virilha, onde ele deslizou lentamente minha calcinha até eu conseguir chuta-la para o chão, e como eu não conseguia vê-lo, me surpreendi imensamente com o contato de sua língua em minha parte mais intima, lambendo e chupando aquele lugar intocado. Agarrei a colcha fortemente, arqueando minhas costas e gemendo de prazer. Precisando de mais daquele prazer incrível.

Então sua língua não estava mais apenas acariciando a superfície, eu podia senti-la praticamente dentro de mim, e passei a me contorcer inconscientemente, procurando por mais contato. Sem que eu pudesse controlar, uma onda de prazer começou a tomar meu corpo, forte o suficiente para fazer com que meus olhos virassem. E tão rápido como começou, acabou; deixando-me completamente ofegante e querendo mais.

Senti sua boca na minha, e pude sentir meu gosto em sua língua durante o beijo, me fazendo gemer, aumentando ainda mais meu desejo. Viktor saiu de cima de mim e eu senti falta de seu calor contra meu corpo. Levantei-me o suficiente para vê-lo em pé, na frente da cama, tirando sem pressa alguma sua calça, e depois a boxer, presenteando-me com a visão de seu pênis completamente ereto.

Quando ele novamente deitou-se sobre mim, deslizei minha mão por seu peito, descobrindo a textura daquela área, até chegar a seu quadril, querendo devolver o prazer que ele havia acabado de me dar. Antes que eu pudesse chegar onde eu queria, ele puxou a minha mão para cima, prendendo-a levemente ao lado da minha cabeça com um sorriso brincalhão no rosto.

– Você quer continuar com isso?

– Eu não vim até aqui para desistir agora – sussurrei.

Uma de suas mãos deslizou até minha barriga, e voltou torturando um de meus mamilos, que há essa hora estavam extremamente sensíveis. Em seguida ele segurou minha cintura, puxando-a levemente para cima. Eu gemia de antecipação, e desejava que ele não fosse tão tranquilo.

Senti a ponta de seu membro em minha entrada, e tentei impulsionar meu quadril para cima para ganhar mais contato, mas a mão que me segurava impediu que eu realizasse o movimento. Ele beijou minha testa e sussurrou em meu ouvido,

– Vou fazer isso de uma vez. Vai doer, mas prometo que farei toda a dor passar.

Apenas assenti, e soltei um grito agudo quando ele entrou completamente dentro de mim. Viktor ficou parado, até que meu corpo começou a se acostumar com a invasão. A dor não havia passado, mas quando senti que tinha me recuperado o suficiente, deslizei minhas mãos por suas costas, e fiz um sinal para que ele continuasse.

Senti-o deslizar ritmicamente para dentro e fora de mim, no começo devagar, mas conforme a dor foi substituída por prazer e eu não pude me impedir de gemer, ele aumentou a velocidade. Aos poucos começai a acompanhar seu movimento, levando meu corpo de encontro ao seu, aumentando ainda mais o impacto.

Beijei seu pescoço, e agarrei sua cabeça, levando seus lábios de encontro aos meus, beijando-o descontroladamente.

Quando nossas bocas se separaram, ele me surpreendeu dizendo “Venha Herms, goze para mim.”. E como se essas palavras ligassem um botão em mim, senti novamente aquela onda de prazer tomando meu corpo, e fazendo-me gritar de prazer, arqueando as costas mais uma vez, e então caindo languidamente na cama. Senti-o empurrando mais algumas vezes dentro de mim, até que Viktor gruiu roucamente em meu ouvido, e se derramou em mim.

Ainda ofegantes, ele se deitou ao meu lado, e puxou meu corpo de encontro ao seu, acariciando-me lentamente, até que ambos dormimos.

Acordei na manha seguinte sendo torturada por beijos molhados em minha nuca. Com um sorriso malicioso vir-me-ei para Viktor e beijei seus lábios.

– Temos tempos para repedir a noite passada? – perguntei em um sussurro.

– Quantas vezes você quiser.

Já era muito mais tarde quando eu roubei uma camisa de Viktor, e ele me levou de vassoura até a janela de meu quarto. Despedimos-nos rapidamente e eu corri tomar um banho e trocar de roupa enquanto ele voltava para o barco.

Como era final de semana, coloquei uma roupa trouxa e desci me encontrar com Harry e Ron que jogavam xadrez de bruxo no salão comunal.

– Bom dia Mione! – disse Harry quando sentei perto deles. Já disse que odeio quando me chamam assim? – Onde você estava?

– Como assim? Estava no dormitório!

– Claro que sim. Onde mais ela poderia estar Harry? – disse Ron, mas nem me importei com ele, estava muito satisfeita e feliz para manter a raiva de ontem.

Com o passar dos dias, a segunda prova do torneio estava cada vez mais perto. Eu tinha quase certeza que Harry não fazia ideia nenhuma de como desvendar a pista do ovo, mas como ele me dizia que estava tudo sob controle, não me dei ao trabalho de dizer-lhe que ele tinha que submergir o ovo para entender o que as sereias cantavam.

Viktor havia desvendado a charada algumas semanas depois do baile de inverno, e me mostrou a canção em uma das noites que dormi em seu quarto. Depois da primeira noite, havíamos transado de novo, e às vezes eu passava a noite com ele.

Um dia antes da segunda tarefa, Harry chegou desesperado a mim e Ron dizendo que precisava respirar de baixo da água por uma hora. Ele finalmente havia entendido, então passamos o dia na biblioteca procurando algum feitiço que pudesse ajuda-lo. Já era noite quando o professor Moody chamou eu e Ron para irmos a sala do diretor.

Chegando lá, professor Dumbledore explicou a nós dois, Cho e Gabrielle – a irmã de Fleur – o que aconteceria na segunda tarefa, e nos colocou um feitiço.

Minha próxima lembrança depois de apagar no escritório do diretor, foi ser puxada para fora do lago negro por Viktor. Fleur havia sido desclassificada, e depois de um tempo Cedrico chegou com Cho. Uma hora já havia se passado, e nada de Harry e Ron. Estávamos todos preocupados quando Ron saiu para a superfície junto de Gabrielle, e ajudou-a a chegar a plataforma. Depois de mais alguns minutos, finalmente Harry saiu da água.

Dias depois da segunda prova nos encontramos com Sirius que estava escondido em uma caverna. Ele estava muito preocupado com Harry, e também concordava com Moody que quem inscreveu Harry no torneio estava tentando mata-lo.

O tempo pareceu passar mais rápido do que nunca e junho chegou, trazendo consigo a terceira e última tarefa.

Observei da arquibancada os quatro campeões entrarem no labirinto.

Primeiro Fleur foi trazida, depois de vermos as luzes vermelhas serem lançadas para o céu. Não muito depois, Viktor apareceu, e os professores identificaram imediatamente que ele estava sob a maldição imperio, o que deixou todos nós preocupados com os campeões de Hogwarts. Felizmente a maldição foi desfeita, e Viktor voltou ao normal, infelizmente não lembrando quem havia feito aquilo a ele.

Quando ouvimos um estalo, e o Taça Tribruxo apareceu, todos começamos a comemora, afinal, Hogwarts havia ganhado o torneio, mas a grifinória era a casa mais feliz, já que podíamos ver o nome de Harry estampado nas costas do bruxo que estava agachado no chão.

Uma sensação ruim estava me cercando. Porque Harry estava no chão? Porque ele não comemorava?

Então alguém gritou, e foi quando vi que Harry estava em cima do corpo morto de Cedrico Diggory.

Fomos todos levados de volta ao castelo, e mais tarde Harry contou a mim e aos Weasley o que havia acontecido no cemitério, sobre o falso Moody e a volta de Você-sabe-quem.

Harry ganhou o premio em galeões, e as coisas voltaram ao normal na medida do possível. Nosso último dia em Hogwarts chegou, e estávamos todos esperando para embarcarmos no expresso. A delegação de Beauxbatons foi a primeira a ir embora depois de terem se despedido. Eu, Harry e Ron estávamos quase indo para uma carruagem quando vi Viktor se aproximando, e ele pediu para falar comigo.

Despedimos-nos em um canto mais isolado, e ele me convidou para visitá-lo durante as férias, o que aceitei prontamente e combinamos como nos encontraríamos. Rocei levemente meus lábios nos seus e sem mais nenhuma palavra voltei para onde os meninos esperavam.

Mais uma vez fizemos a viagem até Londres, imersos em pensamentos sobre o ano que passou, e secretamente desejando que o próximo fosse pelo menos mais tranquilo que esse.


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Notas finais do capítulo

Então! O que acharam?
Essa foi minha primeira vez escrevendo uma cena mas "quente", então sejam sinceros: ficou bom? Aceito dicas para as próximas... Kkkk
Esse lance da Hermione e do Viktor não vai durar muito - não se preocupem, ela será completamente de Severus em breve - mas eu sempre imaginei qual foi o relacionamento deles durante o 4* ano, e também achei que seria muito mais realista se ela tivesse outro relacionamento antes de Sev, afinal, não é muito comum passarmos toda a vida ao lado da primeira pessoa que beijamos. xD
Enfim! Boas festas a todos e até o próximo!
Kisses